ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>Anais :: Intercom :: Congresso Intercom</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span class="quatro"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00132</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;CA</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;CA03</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;História da Amazônia</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Tatiana Martins Pereira (Universidade Federal do Amazonas); Allan Soljenítsin Barreto Rodrigues (Universidade Federal do Amazonas); Nathalie Chaves Torres (Universidade Federal do Amazonas); Natascha Almeida Dantas (Universidade Federal do Amazonas); George Severo Oliveira Dantas Junior (Universidade Federal do Amazonas)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;Animação, Amazônia, História, Desenho, Livro</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A animação História da Amazônia, conta a história de como tudo começou na Amazônia, baseada no livro de Márcio Souza e contada no estilo "Draw My life" ela retrata os acontecimentos mais importantes desde a vivência dos índios até a sua época de colonização. Com a duração de dois minutos e dez segundos, seu contexto é simples e de fácil entendimento, explicando em desenhos, todo o período da região para chegar ao que se encontra atualmente. Essa é uma produção dos alunos de Jornalismo da Universidade Federal do Amazonas referente ao período 2016/2.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A animação é uma história contada através de desenhos, bem interativos. Com uma linguagem curta, simples e de fácil compreensão. Animação significa dar vida a objetos estáticos, são realizadas desde muito tempo, quando o homem ainda fazia desenhos nas paredes, atualmente já se existe bastante tecnologia a favor desse estilo. O estilo em que a mesma foi feita retrata a simplicidade e traz de volta algo que já foi tão renomado que são os desenhos à mão, onde neste trabalho é utilizado o estilo "Draw My life". A animação retrata muito dos conflitos que ocorreram para a Amazônia chegar a ser o que é hoje, conflitos esses de poder político e social, que ficaram marcados assim como a Cabanagem. Com uma duração curta de apenas um minuto e trinta e nove segundos, ela consegue transmitir de forma simples, a História da Amazônia, que em muitos outros casos e descrita de uma forma complexa, este trabalho é um produto da disciplina de Comunicação no Amazonas e na Amazônia, ministrada pelo professor Allan Soljenitsin Barreto Rodrigues do curso de Jornalismo da Universidade Federal do Amazonas.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A Amazônia possui milhares de habitantes, muitos infelizmente, não conhecem a história da Região, escolas que não oferecem o ensino e outras que não dão a importância necessária para que todos tenham conhecimento sobre a formação da identidade cultural, social e econômica. Por muita das vezes a história ser contada de uma forma densa e cansativa, o objetivo do filme de animação é apresentar de forma representativa e cronológica os fatores históricos essenciais que compuseram a formação da identidade cultural da Amazônia Além de abordar esses fatores de forma interessante que possa chamar atenção de diversos públicos alvo, fazendo com que essa bela história seja compreendida de uma maneira simples mas eficaz. A animação também retrata alguns dos conflitos de poder político que transformaram a Amazônia no que é hoje, sabemos que são vários, porém escolhemos um que demonstra essa época da história, que foi a revolta da Cabanagem, onde o objetivo da revolta era a independência da província do Grão-Pará.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A História da Amazônia é composta por diversos processos de formação sejam sociais, econômicos e culturais. Para a valorização dessa identidade é necessária à compreensão de como ocorreu essa complexa formação. Porém a história é fragmentada e pouco explorada, resultando em pouco conhecimento sobre a Amazônia, inicialmente habitada por indígenas, colonizada pelos europeus e com forte influência dos africanos e nordestinos, principalmente durante o Ciclo da Borracha, durante a primeira década do século XX. Com a necessidade de enfatizar o conhecimento cultural da Amazônia para a compreensão do atual modelo econômico e social, o trabalho atinge a comunidade em geral, que procura o primeiro contato com a história da Amazônia, como uma educação básica semelhante ao que já ocorre com o acesso da história do Brasil. A história da região tem sido, da chegada dos primeiros europeus à Amazônia até os dias atuais, uma trajetória de perdas e danos. E nela, a Amazônia tem sido, e isso paradoxalmente, vítima daquilo que ela tem de mais especial que é sua magia, sua exuberância e sua riqueza, que foi o que provocou as revoltas e conquistas na região. A Amazônia foi "um lugar com um bom armazenamento de índios" para servirem de escravos, uma fonte de lucros no período das "drogas do sertão", enriquecendo a Metrópole; ou ainda a maior produtora e exportadora de borracha, tornando-se uma das regiões mais rentáveis do mundo, em certa fase. A história dos homens na Amazônia tem sido construída a partir de dois eixos norteadores, mas conflitantes: de um lado, a visão paradisíaca criada pela magia dos mitos da região e sobre a região; de outro, a violência cotidiana gestada pela permanente exploração da natureza e desencadeada pelos preconceitos em relação a ambos  homem e natureza. Atualmente, o homem da Amazônia procura reconstruir, sem cessar, um nova identidade e uma nova forma de vida que lhe possibilitem harmonizar uma nova cultura com a conservação da natureza, os benefícios e o usufruto do progresso técnico e científico do mundo moderno, que podemos observar no trecho final da animação, referente a chegada da "Zona Franca de Manaus". Em consequência dos séculos de exploração que sofremos na Amazônia, existe um determinado momento em que sentimos que estamos passando por uma crise "existencial ou de identidade", pela falta de conhecimento da nossa própria história, faz com que nos sentimos estrangeiros em nossa própria região, por conta desse esmagamento da nossa identidade cultural. Os filmes de animação buscam com uma linguagem e estética própria mexer com o imaginário do público, fazer com que ele se transporte para aquela época de uma maneira simples, como se estivesse dentro de um universo "infantil", onde as situações são de compreensão simples devido a isso, facilita o desenvolvimento de um assunto complexo, infelizmente, muitas vezes visto como não importante, porém que no atual contexto social e econômico de identidade da própria região é de extrema importância.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Para o desenvolvimento do trabalho foi realizada a leitura do livro "História da Amazônia" do autor amazonense Márcio Souza, do qual construímos o roteiro e enredo do filme de animação, que de forma simples e cronológica busca explicar a formação da identidade cultural e social amazônica. O desenvolvimento do roteiro de animação não se difere do processo de criação do roteiro de filmes diversos gêneros audiovisuais. Para a construção do roteiro é necessária uma ideia principal para que seja a iniciada a segunda parte, a criação da história. (COMPARATO,2010) A diferença entre o filme de animação e os demais gêneros está em suas características, iniciando pela construção dos desenhos a serem projetados e os métodos que são utilizados para darem vidas a estes desenhos. No desenho animado, não há etapa de captura do movimento de corpos, sendo a imagem configurada a partir da imaginação do artista. E a figura dessa imagem pode ser mais realista ou mais fantasiada, por ser semelhante ao real ou diferente, dependendo do autor que a cria. É gravado por meio de um fluxo de geração automático de imagens, quadro  a quadro, imagem por imagem, inventando a ilusão do movimento, sintetizando onde o movimento não existe. Para Sébastien Denis: Sendo a animação só raramente hiper  realista (ou seja, confundindo  se com elementos captados na realidade0, existem diferentes degraus de realismo (entendido como relação entre o real e a sua representação) nos filmes de animação, que definem a relação mais ou menos longínqua do animador com o "real". [...] Com efeito, a animação constrói com todas as peças um mundo gráfico ou material com uma realidade própria. (DENNIS, 2010, p.29). Os objetos, cenários e personagens em filmes de animação são inspirados na realidade, porém ao invés de manterem  se fieis a realidade, a animação busca não segui- lá e está submetida com a intenção expressiva, educativa e narrativa do autor e devido isso, um dos principais estudiosos de filme de animação, Paul Wells, considera a animação como a "mais importante forma criativa do século XXI" (WELLS, 2002) Continuando com as teorias de Wells que caracteriza o filme de animação como um filme feito à mão, quadro a quadro, que dê a ilusão de movimento, que não seja capturado por meios fotográficos. A partir disso, podemos elencar que o filme de animação possui essa essência e várias formas de ser produzido. "Sendo assim, o filme de animação A História da Amazônia é produzido no formato "Draw my life", técnica semelhante à animação tradicional que é conhecida como animação por célula", por ser desenhada a mão cada quadro. Na técnica tradicional os desenhos são produzidos a mão e sem seguida copiados em um plástico transparente que é colocado em fundo colorido e os movimentos são fotografados quadro a quadro. O "Draw my life" é uma modalidade nova de vídeos que invadiu o YouTube. O método "Draw my life" propõe que as pessoas descrevam sua vida ou um aspecto dela como trabalho ou relacionamento, através de desenhos em um quadro branco ou folhas de papel. A filmagem desse processo de desenhos é passada para um vídeo, onde geralmente o protagonista narra à história. É bastante semelhante ao modelo "Draw your life", esses vídeos muitas vezes retratam como uma pessoa cresceu e mudou toda a sua vida. O primeiro "Draw my life" foi publicado pelo YouTuber e ex-Big Brother inglês Sam Pepper, no dia 08 de janeiro de 2013. Em cinco minutos de vídeo, Pepper utilizou um quadro branco para desenhar a história de sua vida, desde quando ele nasceu até o momento em que ele se mudou da Inglaterra para Los Angeles, em dezembro de 2012. Em abril de 2013, o vídeo acumulou cerca de 800 mil visualizações. No final do vídeo, ele marcou os YouTubers Louis Cole e Caspar Lee para fazerem seus vídeos também, esses vídeos ficaram prontos em janeiro de 2013. Desde abril de 2013, existem mais de 850 mil resultados de pesquisa para "Draw My Life" no YouTube. Muitos usuários do conhecido site. Fazendo sucesso nos Estados Unidos, chegou no Brasil. O Cauê Moura comprou a ideia e fez o primeiro "Draw My Life" brasileiro, foi ele quem praticamente trouxe esse estilo para trouxe esse estilo para o Brasil. Seguindo veio Marcos Castro, usando inclusive computação gráfica, Guilherme Toledo, narrando com a música "Eduardo e Mônica" da Legião Urbana, Paulo Cezar Siqueira(PC Siqueira). As descrições começavam a aparecer em partes diferentes do quadro, os personagens ganhando elementos, cores, ações, planos de fundo, entre muitas outras coisas. Inclusive personagens fictícios ou famosos ganharam os deles. Quem quisesse estender mais na história criava um gibi ou um pequeno livro sobre a sua própria vida. Por ser fácil de fazer e criar infinitas possibilidades, acabou virando uma "febre". Cada um fazia a sua historinha do seu jeito e as variações que foram surgindo com o tempo e deixando a brincadeira mais interessante. Esse é o sentido de uma animação ou desenho animado, Para Antônio Manoel Rodrigues Ricardo Batista: A Animação Sociocultural constitui uma atividade imprecisa, ambígua e incerta. Imprecisa, por ser difícil delimitar os seus contornos. Ambígua, pelos múltiplos sentidos atribuídos ao conceito e que resultam, por um lado, de posicionamentos ideológicos diferentes e, por outro lado, da grande diversidade de âmbitos, de contextos e de públicos a quem a atividade se dirige, bem como da grande variedade de instrumentos que utiliza e de atividades que desenvolve. Incerta, pelo caráter transitório de muitos dos seus trabalhos. (ANTÔNIO, 2014, p.23). A animação, enquanto "processo de dar vida, de infundir alma a alguém ou alguma coisa; ato ou efeito de animar ou de se animar"3, é um fenómeno de todos os tempos.(ANTÔNIO, 2014, p.24). Já para Mario Mancuso, existem dois tipos de métodos para se fazer uma animação, sendo eles: Existem dois métodos para animar uma cena, o "direto" ( straight ahead ) e o "pose a pose".  No método "direto" o animador desenha um movimento após o outro até o final da cena. Neste caso a animação sai mais espontânea e a cena parece menos mecânica. Desta forma o animador não planeja exatamente como vai ser o decorrer da cena e vai inventando à medida que progride. Este método é geralmente usado em cenas de ação onde muitas vezes ocorrem movimentos rápidos e inesperados, embora é preciso cuidado para que o personagem não fique fora da perspectiva ou checagem do cenário. No segundo método "pose a pose", o animador planeja os extremos cuidadosamente, bem como a quantidade e intervalos entre os extremos para conseguir o timing desejado. Neste caso os intervalos entre os extremos são passados para um assistente (intervalador) que preenche os desenhos que faltam. &#61591; No método "pose a pose" existe mais controle e clareza, no método "direto" mais espontaneidade. (MÁRIO, 2005. Princípios Fundamentais de Animação).</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span class="quatro"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Para o desenvolvimento do trabalho, foi realizada a leitura do livro "História da Amazônia" de Márcio Souza, que tivemos como referência para a produção do filme e o qual optamos por sintetizar, extraindo a sua ideia principal, dessa forma procuramos manter o foco apenas na história do processo de formação da identidade cultural, social e econômica na Amazônia brasileira, não dando ênfase a história da Amazônia hispânica. A escolha da técnica deve-se ao fato de querermos transmitir a história contada de forma rápida e dinâmica, sem que o assunto ficasse cansativo para que tivéssemos o primeiro contato, seja um jovem ou adulto. Portanto, escolhemos a técnica "Draw my life" que está sendo bastante utilizada nos principais meios digitais e redes sociais. Para produzir "Draw my life", a melhor forma de começar foi fazendo o roteiro antes com as descrições do que íamos desenhar e em que momento. Fizemos um texto para a narração, gravamos por primeiro o áudio, pois a partir disso podemos desenhar acompanhando a narração. Realizamos a roteirização da história, organizando o roteiro em forma de narrativa, pois seguindo a técnica escolhida, os desenhos vão sendo criados conforme o texto que é lido pelo narrador. Dessa forma, não optamos em criar personagens e diálogos entre eles, visto que todos os personagens presentes, como índios, europeus e nordestinos exerceram papeis principais na formação da identidade cultural da Amazônia brasileira. Roteiro: Cena 1: Abertura Um filme baseado na obra "História da Amazônia" de Márcio Souza. (Fundo preto e instrumental Cantos da floresta  raízes caboclas). - Escrever o nome do filme em uma lousa branca e começar a desenhar coisas indígenas quando iniciar a fala do narrador: Narrador: "A história da Amazônia é um processo de relações sociais e de poder político de centenas de etnias, não esquecendo os diversos grupos de todas as nacionalidade /E essa história vou te contar agora// Cena 2: - Desenhar índios em tribos, pescando, caçando... Narrador: Muito tempo atrás/os habitantes da Amazônia viviam da pesca, caça, agricultura e criação de animais/ possuíam uma cultura de rituais e ideologias baseada na cultura da Mandioca, conhecida como Selva tropical// Cena 3: "Com a chegada dos europeus tudo mudou.../ Eles vieram em busca de riquezas e terras gerando muitos conflitos com os índios. E assim continuou durante muito tempo/ começando pelo período de colonização pelos holandeses, franceses, espanhóis e portugueses" - Desenhar navios chegando no rio, europeus invadindo terras.... Cena 4: Após o período de colonização, o Brasil tornou- se independente de Portugal e a Amazônia passou a ser um território alvo para os espanhóis. Que acabou sendo palco de grandes revoltas populares/ sendo a Cabanagem o maior dos conflitos// - Desenhar índios em confronto com os europeus Cena 5: Após todos esses conflitos/a Amazônia voltou a chamar atenção no final do século XIX e nas primeiras décadas do século XX/ durante o período do Ciclo da Borracha/ que foi o principal ciclo econômico da região, responsável pela chegada de vários nordestinos para trabalhar na região que possuía uma riqueza nunca vista antes// Cena 6: O fim do ciclo da borracha trouxe para a região um novo isolamento econômico, mas durante o período de 1965 até 2000, a região teve novos caminhos econômicos, teve expansão ao capitalismo, com um modelo de desenvolvimento moderno com grandes projetos como a transamazônica e a Zona Franca de Manaus. Desenhar o pássaro da zona franca subindo e finalizar com um fundo preto e subindo os créditos: ( Música porto de lenha) A narração do filme foi realizada com um gravador no celular, dividido por cenas e em seguida editado no programa Adobe Audition CC para que as cenas fossem interligadas e o texto fluísse naturalmente. Com o material sonoro produzido, iniciamos o processo para o desenho das cenas, que já estavam escolhidos no roteiro, porém a dificuldade esteve em desenhar sob um uma lousa branca identificada. Foi necessário um quadro branco para os desenhos poderem ser feitos a mão, ajustamos a câmera com um tripé para que ela pudesse ficar estática enquanto o desenho era realizado. Para a gravação do desenho, foi utilizado uma câmera semi - profissional Canon G12 e as gravações foram realizadas cena por cena e em seguida editadas juntamente com os áudios gravados, no programa de edição de filme do Abobe. Não foi preciso fazer em velocidade, pois depois com a edição, pudemos aumentar o ritmo da animação. Acompanhamos o roteiro e com a narração, que faz conta à história do filme, a sequência de imagens. Decidimos optar por um desenho só em preto e branco, por conta da temática que ele envolve a respeito de conflitos sociais e de poder econômico e político. Para a realização do filme, pensamos na forma de deixar uma história densa e complicada, que para muitos é de difícil entendimento, de uma forma simples e objetiva, como se estivesse sendo contada para uma criança, para que todos que tivessem a oportunidade de assistir essa animação tenham uma base concreta de como foi construída a identidade cultural e social da Amazônia, que passou por processos não somente sociais e culturais, mas também de cunho econômico, que fez com que a região se tornasse palco de grandes revoltas como as que citamos na animação. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">Ao criarmos esse produto de animação, obtivemos um fácil entendimento sobre algo que muitas das vezes parece ser bem complexo. Conseguimos realmente entender como se foi dada a colonização feita em um território ao qual hoje habitamos, obtivemos a certeza de que nossas raízes estão bem vivas em nossa região, isso não podemos esquecer. O papel dos índios, tanto como dos trabalhadores que vieram para a Amazônia em busca de uma vida melhor, são tão justos quanto qualquer outro, pois por conta de muitos a Amazônia iniciou sua independência e vem crescendo até o momento. Através desse produto pode-se alcançar cultura, entendimento e riqueza de valores, não somente os valores agregados pelas riquezas culturais da região, mas o valor sociocultural que está implantado em sua criação. A história da Amazônia como diz na animação: É um processo de relações sociais e de poder político de centenas de etnias, não esquecendo os diversos grupos de todas as nacionalidades, e é essa história que queremos contar e demonstrar através do nosso produto. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">SOUZA, Márcio História da Amazônia Manaus: Ed. Valer, 2009.<br><br>DENNIS, Sébastien. O Cinema de Animação. Lisboa: Edições Texto e Grafia. 2010.<br><br>COMPARATO, Doc. Da Criação ao roteiro. Editora Rocco, 1995<br><br>MANOEL, Antônio. Animação Sociocultural: imprecisões, ambiguidades, incertezas. Artigo, 2014.<br><br> </td></tr></table></body></html>