ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>Anais :: Intercom :: Congresso Intercom</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span class="quatro"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00289</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;PP</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;PP12</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;#STOPOSELFIEPLEASE</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Lucas Matheus Silva dos Santos (Instituto Federal do Amazonas); Valcilane Medeiros Gomes (Instituto Federal do Amazonas); Amarinildo Ozório de Souza (Instituto Federal do Amazonas); Hugo Bueno Badaró (Instituto Federal do Amazonas)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;campanha publicitária, redes sociais, selfie, , </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Este trabalho dedica-se a relatar o processo criativo da campanha publicitária  #StopSelfiePlease , elaborada por alunos do primeiro período do curso de Tecnologia em Produção Publicitária do Instituto Federal do Amazonas, para divulgação em mídias online. A elaboração da mesma se deu durante o trabalho de conclusão da disciplina de Informática Aplicada à Comunicação, tendo como objetivo conscientizar as pessoas para o exagero e obsessão por tirar selfies, e como essa exposição excessiva a autorretratos pode levar a consequências perigosas, por meio da criação de peças gráficas confeccionadas a partir de pesquisas online acerca do assunto abordado. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A disciplina de Informática Aplicada à Comunicação é, desde o início, marcada por diversas atividades práticas que buscam inserir o aluno no contexto profissional, ensinando técnicas e conhecimentos sobre os softwares mais comuns usados pelos profissionais da área publicitária. Dessa forma, como um trabalho de conclusão da disciplina, os alunos tiveram como desafio desenvolver uma campanha publicitária. Para isso, formaram-se equipes como temas variados. O desafio desta equipe era produzir uma campanha  anti-selfie . Esta consistiria em várias peças gráficas voltadas para mídias sociais, como Facebook e Instagram, locais de fácil proliferação desse tipo de fotografia, e teriam como cliente a  Geração Anti-Selfie , uma espécie de organização fictícia criada para dar mais veracidade ao processo. Para fundamentar o processo criativo, optou-se por uma abordagem séria, de forma a impactar, utilizando tons de preto e vermelho para atingir a sensação desejada, bem como a inspiração em movimentos sociais, evidenciado no punho fechado que estampa as peças gráficas. Além disso, o texto de divulgação da campanha exalta o caráter de conscientização que pautou todo processo do trabalho. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O trabalho tinha como objetivo dar a oportunidade aos alunos de aplicar os conhecimentos aprendidos na disciplina, de forma a vivenciar o processo de criação de uma campanha com um verdadeiro profissional da área. O tema proposto pelo professor foi uma campanha  anti-selfie , com objetivo de conscientizar o público para os perigos da obsessão por estes autorretratos. Durante a pesquisa para a realização do trabalho, buscamos dados de casos de mortes e acidentes causados pela busca da selfie perfeita. Logo, focamos em alertar para o perigo deste comportamento obsessivo, procurando mostrar que não é necessária uma selfie para eternizar um momento e que na busca por tirar uma foto, as pessoas estavam deixando passar momentos verdadeiramente especiais. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">De acordo com o Dicionário Oxford, uma selfie é uma fotografia que alguém tira de si mesmo, em geral com smartphone ou webcam, e carrega em uma rede social. A decisão dos responsáveis pelo Oxford em incluir a palavra no dicionário se dá, especialmente, pela relevância que esse tipo de fotografia tem ganhado, principalmente em redes sociais como o Instagram, surgido há cerca de quatro anos. No entanto, como bem verificou Henkel (2014), as fotografias deixaram de ser lembranças preciosas para se tornarem mercadorias. A busca por exposição e a necessidade de receber atenção faz com que muitas pessoas se tornem viciadas em tirar selfies. Para ela, nós terceirizamos nossa habilidade de manter as memórias duradouras, deixando para as câmeras e smartphones as lembranças que serão esquecidas no meio de tantas outras depositadas minuto a minuto nas plataformas digitais. E também há o lado mais perigoso relacionado às selfies: as que causam mortes. Segundo dados do site Priceonomics, desde 2014, 49 pessoas morreram ao tentar fazer autorretratos, sendo 16 por queda de penhascos ou prédios e 14 por afogamento, por exemplo. No entanto, importante ressaltar que as mortes não necessariamente foram causadas pelas próprias selfies, ninguém morreu empalado por um pau de selfie, por exemplo, mas elas acabam agindo como agentes inoportunos, servindo como foco de atenção em situações em que a segurança deveria estar em primeiro lugar. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A produção da campanha publicitária se deu, inicialmente, em sala de aula, onde houve a proposta do trabalho e a divisão das equipes e dos temas. Para esta equipe foi proposta uma campanha  anti-selfie com foco em mídias digitais, de forma que o conteúdo produzido fosse divulgado em Facebook, Instagram e Twitter. Ao receber o briefing, iniciou-se um processo de identificação sobre o que os membros da equipe já conheciam acerca do assunto a ser desenvolvido, buscando acumular ideias e informações sobre o universo das selfies. Para melhor abordar o tema pedido, foram necessárias diversas pesquisas com objetivo de entender mais sobre esse fenômeno das selfies: como elas surgiram; fatores que as ajudaram a se tornar tão populares; os possíveis problemas causados por elas. Nessa última etapa, identificou-se casos de mortes relacionadas às selfies, o que logo se tornou o foco de conscientização da campanha a ser desenvolvida pela equipe. O grupo também buscou focar nos riscos da obsessão por selfies e em como as pessoas estavam deixando de aproveitar os momentos bons da vida na busca pela foto perfeita. Sampaio (1999) define o tema de campanha como um slogan, frase, conceito visual, gráfico ou sonoro que resume a essência do posicionamento de um produto, marca ou empresa. A partir disso, deu-se início ao planejamento estratégico e o conceito criativo da campanha que se resumiu em:  #StopSelfiePlease . O uso da hashtag se dá pela popularidade dessa expressão na internet e pela facilidade de se encontrar uma determinada postagem com temática parecida a partir dela, permitindo curtir, comentar ou compartilhar o conteúdo acessado. Optou-se por utilizar a língua inglesa no tema, principalmente pela chance de atingir um público maior, considerando o mundo globalizado em que vivemos, onde pessoas de diferentes países podem acessar um conteúdo e compartilhá-lo. Movimentos sociais e políticos foram a inspiração e base para a construção visual das peças, onde o gesto do braço levantado com punho fechado, muito comum em manifestações e passeatas, foi referenciado, utilizando uma mão estilizada segurando um smartphone, num gesto de clara abdicação e, ao mesmo tempo, de empoderamento daquele aparelho, sendo esse o recurso artístico principal das peças. O cliente da campanha  Geração Anti-Selfie  é uma organização fictícia, criada para dar mais veracidade ao processo e para isso foi composto, também, um logotipo para ela. As cores também foram de suma importância para o resultado final. O tom de preto em destaque no fundo da peça, que de acordo com a psicologia das cores, simboliza a seriedade, medo e pessimismo, mas que é altamente estimulante para outras cores, como o vermelho, que aqui simboliza o sangue e as mortes causadas pelas selfies e o branco, que surge com bastante destaque também e é usado na figura da mão, especialmente, pra criar um sentimento de paz, como uma forma de representar a possibilidade de libertação da obsessão pelas selfies. O software utilizado para a criação foi o Adobe Illustrator. A fonte principal foi a Helvetica, altamente versátil e bastante utilizada na área, tem um acabamento discreto e simples, com boa legibilidade, apesar de ser usada em tamanho grande e em caixa alta nas peças. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span class="quatro"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A campanha publicitária teve como objetivo conscientizar o público a respeito do uso desenfreado das selfies, e é composta de três peças gráficas produzidas para Facebook, Instagram e Twitter. A comunicação buscou focar na ideia de que é possível curtir um momento, sem necessariamente ter que tirar uma foto disso. As peças utilizam os mesmos elementos ilustrativos, estilo de texto e cores, de forma a criar uma unidade entre todas, apenas alterando a frase de divulgação em cada rede social utilizada. A repetição do material ilustrativo se dá, principalmente, pela intenção de criar uma rápida relação entre a campanha e o receptor; apesar disso algumas mudanças estruturais fizeram-se necessárias para adaptar arte e texto nos layouts de cada rede social. Da parte textual, manteve-se o slogan #StopSelfiePlease , mas cada peça contou com uma frase de divulgação diferente: No Facebook, utilizou-se a frase  Ela já causa mais mortes que os ataques de tubarões ; No Instagram, com a indagação  Ela sobrevive de curtidas, e você? , e no Twitter com  O momento é agora, você não precisa dela para eternizá-lo . </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">A campanha descrita neste paper surgiu a partir de um trabalho proposto pelo professor na disciplina de Informática Aplicada à Comunicação e não chegou a ser veiculada em nenhuma rede social, de fato. Mas obteve resultado positivo a partir das análises do professor e dos jurados convidados para apresentar contribuições ao trabalho. O objetivo de compor um trabalho focado em alertar sobre os riscos e inconveniências desse comportamento obsessivo causado pelas selfies foi atingido, proporcionando aos alunos uma experiência para a criação de uma campanha publicitária que trata de um problema real e que merece maior atenção da sociedade. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">HENKEL, Linda. How our photo obsession is threatening our memories. Portal Quartz, 25 de Dezembro de 2014. Disponível em: <http://qz.com/317428/how-our-photo-obsession-is-threatening-our-memories/> Acesso em Abril de 2017.<br><br>SAMPAIO, Rafael. Propaganda de A a Z: como usar a propaganda para construir marcas e empresas de sucesso. Rio de Janeiro. Ed. Campus, 1999.<br><br>CROCKETT, Zachary. The Tragic Data Behind Selfie Fatalities. Disponível em: < http://priceonomics.com/the-tragic-data-behind-selfie-fatalities/>. Acesso em Abril de 2017.<br><br>SELFIE. Dicionário Online Oxford, 17 de Abr. 2017. Disponível em: < https://en.oxforddictionaries.com/definition/selfie>. Acesso em Abril de 2017.<br><br>SBARAI, Rafael.  Selfie é nova maneira de expressão. E autopromoção. Disponível em: < http://veja.abril.com.br/tecnologia/selfie-e-nova-maneira-de-expressao-e-autopromocao/>. Acesso em Abril de 2017. <br><br> </td></tr></table></body></html>