ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>Anais :: Intercom :: Congresso Intercom</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span class="quatro"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00467</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;PT</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;PT10</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;COMUNICAÇÃO LIVRE NA PERIFERIA DE BELÉM: PLANO DE COMUNICAÇÃO PARA O ESPAÇO CULTURAL NOSSA BIBLIOTECA</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Andreza Tayná Alves Cardoso (Andreza Tayná Alves); Vivianne Menna Barreto (Andreza Tayná Alves)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;Espaço Cultural Nossa Biblioteca, Comunicação Comunitária, Comunicação Livre, Educomunicação, Comunicação Integrada</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A proposta deste trabalho é apresentar o desenvolvimento de um Plano de Comunicação Integrada para o ambiente comunitário e educacional, Espaço Cultural Nossa Biblioteca, localizado na periferia de Belém do Pará, no bairro do Guamá. O projeto é vinculado ao Trabalho de Conclusão do Curso (TCC) da graduanda de Jornalismo, Andreza Alves. As atividades pretendem proporcionar a comunidade beneficiária uma maior compreensão sobre os processos educomunicativos; noções básicas da comunicação e a execução de produtos e conteúdos comunicativos. As práticas serão validadas principalmente, por meio de oficinas.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O Espaço Cultural Nossa Biblioteca (ECNB) existe há 40 anos. Localizado no bairro do Guamá, lugar que é midiaticamente vinculado à violência, a biblioteca resiste e combate ao preconceito sociocultural, desse modo, o espaço comunitário é mantido como um espaço cultural que reune mediações de leitura; aulas de música, dança, cinegrafia, entre outras manifestações artísticas. O público-alvo é formado crianças, jovens e adultos. O foco principal do trabalho dessa Organização não-governamental (ONG) é proporcionar o hábito da leitura e da escrita, dessa maneira, proporcionando o senso crítico e o conhecimento de mundo para a comunidade beneficiária. Embora o local esteja presente na capital paraense há quarto décadas e possua diversas conquistas para a comunidade, como por exemplo, a incrementação de asfaltos, a criação de hospitais, entre outras práticas benéficas para os habitantes do bairro, no entanto, a instituição não consegue exercer e alcançar uma comunicação eficaz com os moradores do bairro e da cidade de Belém.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Atrelado ao trabalho de Conclusão de Curso (TCC) da graduanda em Jornalismo, Andreza Alves, o produto descrito neste trabalho é o plano de Comunicação Integrada necessário para esse espaço comunitário, com o objetivo de tornar as ações desse local visível para os moradores do bairro e de Belém. O objetivo geral desse produto é criar, participar e compreender as necessidades comunicativas dessa comunidade, construindo, sobretudo, uma Comunicação Comunitária e Educomunicativa que enxergue o ambiente popular e comunitária. Para tanto, foi necessário obtermos o conhecimento dos conceitos e das vivências de Comunicação Comunitária, Comunicação Popular e Educomunicação presentes na Nossa Biblioteca, pois embora pareçam áreas distintas, as mesmas podem ser semelhantes e interdisciplinares. Segundo a autora Cicilia Perruzo (2002, p.3), os movimentos de Comunicação Popular/Alternativa são criados a partir de práticas e vivências no campo da Educomunicação, portanto, essas experiências configuram-se além dos espaços escolares e familiares, assim, na América Latina e principalmente, no Brasil, esses eventos aconteceram, em sua maioria, no ambiente da educação informal por meio das ONGs e demais organizações de terceiro setor. Além disso, estabelecemos como objetivo: a reflexão da comunidade beneficiária sobre quais são os elementos, os agentes e os recursos que podem ser utilizados para alcançar uma Mídia Livre, uma voz que fale mais alto do que os meios de comunicação (TV, Rádio, entre outros).</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A ideia da produção desse trabalho surgiu com o interesse da pesquisadora Andreza Alves, graduanda em Jornalismo, pela Educomunicação e a Comunicação Comunitária. A partir desses interesses, estão sendo realizadas ações que exploram a Comunicação no espaço, desse modo, produzimos oficinas que validam as propostas neste projeto experimental. Além disso, trabalhamos na produção de materiais que compõe um plano de Comunicação para uma instituição, é possível determinarmos a identidade cultural e visual de uma comunidade, assim como, potencializar a promoção e valorização de um espaço, dessa maneira, colaboramos para que a organização divulgue o seu papel como agente de defesa e garantia dos Direitos Humanos. O Espaço Cultural Nossa Biblioteca contém a ausência da atualização e produção de informações constantes, ocasionando conflitos de informações e também, a falta de reconhecimento de parte da sociedade belenense. A problemática norteadora do objeto de é que o Espaço Cultural "Nossa Biblioteca" não encontra uma maneira de comunicar-se com a comunidade guamaense e com os demais bairros da cidade de Belém, logo, a ausência de comunicação resulta em uma série de "dores" para os envolvidos no Espaço Cultural Nossa Bilbioteca, visto que, essa iniciativa não engaja o número de participantes esperado, o reconhecimento da sociedade, entre outros fatores. O espaço não possui uma cultura de comunicação e também não tem a experiência de ter profissionais da área trabalhando em suas atividades, desse modo, não possuem o apoio para a divulgação e planejamento de materiais de divulgação, de acordo com as entrevistas, não existe aquele profissional para fazer um banner, cartaz de eventos, eles geralmente, precisam recorrer a profissionais externos. Cabe a nós, comunicólogos, produzir e orientar a comunidade beneficiária sobre a constância da divulgação da Nossa Biblioteca e massificar textos e peças publicitárias para pressionar as políticas públicas visadas para o Plano Municipal do Livro, Leitura, Literatura e Biblioteca de Belém (PMLLB), uma das metas para a Biblioteca, seria a obrigatoriedade de diversas bibliotecas comunitárias na capital paraense. Diante disso, o Espaço Cultural vai além da necessidade de pressionar em relação a PMLLB, posto que, os colaboradores, voluntários e usuários do local, possuem problemas na comunicação interna e externa. Ao percebermos que a comunicação off-line atinge uma quantidade maior e mais efetiva de pessoas que frequentam o ambiente, trabalhamos para desenvolver oficinas que sejam aplicáveis no contexto analógico, de modo que, beneficie locais que possuam caráter Popular e Comunitário. Desenvolver um trabalho junto à comunidade, não somente proporciona experiências de caráter popular e comunitário, também contribui para a emancipação e evolução dos indivíduos inseridos em determinado contexto social. Conforme afirma a autora Cicilia Peruzzo (2009, p.4): "Nas experiências de caráter popular-comunitário, a finalidade, em última instância, é favorecer a auto emancipação humana e contribuir para a melhoria das condições de existência das populações empobrecidas, de modo a reduzir a pobreza, a discriminação, a violência etc., bem como avançar na equidade social e no respeito à diversidade cultural". Pensar na Comunicação em ambientes educativos, especialmente no terceiro setor, remete à execução de planejamento e gestão de projetos de intervenção popular, assim, destaca o autor Ismar Soares (2011, p. 48): "volta-se para o planejamento e a execução de planos, programas e projetos referentes às demais áreas de intervenção, apontando, inclusive, indicadores para a avaliação de ecossistemas comunicacionais".</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O produto trabalha com a análise de conteúdo e observações empíricas, portanto, ele é trabalhado de forma coletiva. A ideia inicial, de acordo com o briefing, imaginávamos que uma das maiores necessidades do espaço cultural era o gerenciamento nas mídias sociais, no entanto, após realizarmos entrevistas e bate-papo com os usuários da biblioteca, concluímos que a maioria ainda não possui um recurso eletrônico, por isso, costumam ir à biblioteca para acessar a internet e caso não possam acessar no espaço cultural, optam pelos cybercafés, ambiente ainda marcante no bairro do Guamá. As ações principais desse planejamento de Comunicação são as oficinas realizadas pela autora desse trabalho e por estudantes e graduados da área da Comunicação Social. Para exemplificar e validar essas vivências educomunicativas, exemplificamos com um bate-papo que ocorreu sobre Mídia Alternativa. Contextualizando o conceito de Mídia Alternativa: "As práticas de mídia alternativa são, costumeiramente, entendidas como ações que visam pluralizar as vozes do debate público, ao oferecer temas, ângulos e até mesmo fatos que são obscurecidos, silenciados quando não distorcidos pelos veículos de comunicação hegemônicos, orientados pelo interesse comercial. Assim, as práticas de mídia alternativa são majoritariamente articuladas ao modelo da contrainformação, que tem como função desobstruir o acesso à opinião pública para os mais diferentes grupos sociais, políticos, étnicos, religiosos, de gênero e indicação sexual" (MAZETTI, 2007, p.1). Para o desenvolvimento cognitivo e coletivo desse produto, executamos um bate-papo com os voluntários do Espaço Cultural. Neste encontro, apresentamos conceitos e exemplos de Mídia Livre, como por exemplo, as mídias alternativas: Jornalistas Livres e Mídia Ninja. A conversa durou aproximadamente 1h e teve a presença de cinco pré-adolescentes. Dialogamos e debatemos com cinco pré-adolescentes sobre as razões de algumas notícias não serem reproduzidas em meios de comunicação de instituições tradicionais, como a Rede Globo, a Folha de São Paulo, Jornal O Liberal, entre outros veículos de comunicação. A partir das opiniões e das discussões sobre o que é Mídia Alternativa, analisamos que os voluntários percebem que a mídia, hoje, pode ser praticada por várias pessoas, tendo a formação de jornalista ou não, portanto, os participantes concluem que eles mesmos podem criar "redes" e mecanismos para a propagação de informação que não são noticiadas pelos veículos tradicionais. Analisamos que a compreensão dos voluntários ficou mais perceptível quando apresentamos exemplos. Para exemplificar o que é a mídia alternativa, mostramos alguns vídeos com discursos morais e imorais de figuras políticas e representativas no Brasil, que não são divulgadas pela grande mídia, desse modo, conversamos sobre as possíveis os motivos disso acontecer, em como fazer uma mídia alternativa, ainda que com poucos recursos tecnológicos. Os usuários discutiram sobre os motivos de determinados assuntos não serem reproduzidos pela grande mídia, eles acreditam que os principais motivos estão vinculados aos interesses políticos e econômicos das empresas de comunicação do país. Acreditam também, que alguns assuntos estejam ligados a aspectos especificamente lucrativos, por isso, certas temáticas, ao ver das instituições, não rendem lucro para elas. Os jovens reconhecem o celular e as mídias sociais como principais agentes para que a informação chegue ao maior número de usuários possíveis, assim, eles destacam a importância da utilização de recursos midiáticos como: o vídeo e o áudio, posto que, esses dois são elementos de personalidade comprovatória. Embora os voluntários compreendam o papel fundamental das mídias sociais (Facebook, Twitter e Whatsapp), eles destacam o valor dos movimentos populares, desse modo, reforçam que os movimentos como os protestos de rua, intensificaram-se ainda mais com o apoio das mídias sociais, um exemplo notório dessa intensificação é a manifestação #VempraRua de junho de 2013. É possível enfatizar que na sociedade contemporânea, muitas tensões se iniciam nos ambientes virtuais. De acordo com Peruzzo (2009, p.9), a resistência dos jovens de periferia e frequentadores do terceiro setor podem ser explicados devido ao descontentamento com o exibicionismo, desse modo, as manifestações de comunicação popular, alternativa ou comunitária por meio de websites colaborativos, jornais de circulação regional ou nacional, expressam a sua voz por meio dos segmentos populares. Para reforçarmos a comprovação do efeito das vivências educomunicativas e do impacto causado pela Comunicação Comunitária, convidamos a jornalista Laura Capriglole, uma das fundadoras da Rede Jornalistas Livre para ministrar uma Oficina sobre "Como ser um Jornalista Livre". Na ocasião, a comunicóloga apresentou as ferramentas que podem ser utilizadas para fazer uma Comunicação Livre e Participativa, além disso, exemplificou com ações praticadas no Jornalistas Livres. O objetivo das oficinas realizadas no Espaço Cultural Nossa Biblioteca é perceber quais são os produtos e linguagens que serão utilizados para o Plano de Comunicação, desse modo, analisando quais são os produtos necessários no presente momento, quais são os orçamentos financeiros viáveis para o espaço, quais são os materiais urgentes de divulgação, desse modo, por meio das oficinas, propiciamos a orientação dos recursos tecnológicos, as ferramentas de comunicação impressa e digital, além de estendermos o olhar da comunidade beneficiária para novas práticas e estratégias de Comunicação. Segundo Batan (2004), os materiais de divulgação e propaganda nas organizações não-governamentais são excelentes instrumentos para alcançar a doação de verbas e parceiras, para conquistar mais voluntários e usuários para o espaço e para ser possível conquistar a aprovação de novas ideias para as problemáticas presentes na organização, dessa maneira, a produção das oficinas colabora não somente para a divulgação de uma instituição, mas também, para a inovação, a capacitação de voluntários, entre outros objetivos.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span class="quatro"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O objetivo geral para a solução dessas problemáticas que encontramos é a execução de um Plano de Comunicação eficaz e funcional para a realidade atual da Nossa Biblioteca, com o planejamento de obter a repercussão social e efetiva do trabalho desenvolvido. As análises da pesquisa serão visualizadas de acordo com a colaboração dos colaboradores e dos voluntários. É essencial analisar quais são as mídias trabalhadas pelos profissionais desse ambiente e se elas são adequadas para o seu público alvo, a partir disso, orientá-los a praticar por meio de ações educomunicativas, a comunicação, assim, incentivando a aprender e ensinar ainda mais a educomunicação. Planejar faz parte da ação de uma Comunicação Integrada e efetiva, desse modo, orientamos e planejamos os acontecimentos que tendem a render os resultados desejados, desse modo, auxiliamos a comunidade beneficiária a definir quais são os veículos e ferramentas de comunicação que devem ser utilizados em cada momento. De acordo com a voluntária e estudante de Ciências Sociais, Sabrina Sousa, o plano de Comunicação possui desafios na comunicação interna e externa, posto que, ela acredita que se a comunicação interna não funciona em muitas circunstâncias, consequentemente, a externa não será executada da maneira adequada e completa: as mídias de divulgação do Espaço Cultural Nossa Biblioteca são utilizadas por diversas pessoas e sem o gerenciamento ideal de publicações para uma instituição. Ao perguntarmos sobre "quais atividades deveriam ser divulgadas? ", a voluntária Sabrina Sousa e a funcionária Vanessa Ideth, responderam que, não são todas as atividades que precisam ser divulgadas, visto que, algumas ações ocorrem de maneira rotineira e já são de conhecimento da maioria das pessoas, no entanto, eventos extraordinários, como por exemplo, a Rua de Leitura, a realização de palestras, entre outras ocasiões, merecem uma atenção especial para a divulgação dos acontecimentos. É importante ressaltar que as ações comunicativas serão direcionadas de maneira distinta para cada ambiente, desse modo, a linguagem das mídias sociais, por exemplo, diferencia-se do modo de comunicação presente nas mídias impressas. Estamos tratando de uma organização não-governamental, por isso, não é disposto um orçamento financeiro fixo para a comunicação, desse modo, as atividades são aplicadas de acordo com os recursos disponíveis por meio de instituições parceiras, tais como o Criança Esperança. No contexto atual, podemos destacar a efetivação das oficinas que auxiliem a comunicação da comunidade, a criação de um Jornal Mural, Manual de Comunicação, a divulgação do espaço por meio do grafite e também, o auxílio nas mídias sociais e impressas, além de trabalharmos para que os colaboradores e voluntários do Espaço Cultural Nossa Biblioteca exerçam uma comunicação eficaz no âmbito interno e externo da organização. Utilizaremos uma tabela abaixo para descrever e explicitar quais são os pontos principais do planejamento. A partir de um plano estratégico, trabalharemos a Comunicação Integrada, alinhando-se aos eixos comunitários e educomunicativos. Interações (oficinas, bate-papos, rodas de conversas): Este item é fundamental para validar a execução de práticas educacionais e comunitárias, parte essencial do projeto de comunicação. Ação 1: Bate-papo sobre Mídia Alternativa com a graduanda Andreza Alves. Ação 2: Oficina "Como ser um Jornalista Livre" com a jornalista Laura Caprigliole. Manual de Comunicação: Os manuais de Comunicação serão instrumentos de orientação para o gerenciamento de mídias sociais, o contato com os meios de comunicação tradicionais e alternativos, a produção textual impressa, entre outras ações comunicacionais. Ação 1: Estruturar quais são as mídias impressas e digitais que devem ser utilizadas. Ação 2: Capacitação sobre as ferramentas e programações para todas as atividades futuras das mídias da ECNB. Jornal-Mural: Um mural informativo, em formato de jornal que mostre para os voluntários e usuários da biblioteca quais são as atividades do dia, da semana e do mês. Ação 1: Coleta de informações sobre a agenda mensal da Nossa Biblioteca. Ação 2: Desenvolvimento de materiais informacionais, focados no modelo de Design Thinking, por meio de infográficos e ilustrações. Ação 3: Desenvolvimento de cartazes para serem utilizados em eventos que a Biblioteca participe. Divulgação grafite: Em busca de um modo criativo e diferenciado de divulgação, pensamos na divulgação por meio da arte pelo grafite. O ideal será que as artes façam referência à leitura. Ação 1: Mapear quais são os muros que podem ser grafitados no bairro do Guamá, preferencialmente, próximo a pontos culturais da comunidade. Ação 2: Divulgar a biblioteca por meio do grafite, em média, quatro muros. O Plano de Comunicação, ao ser aplicado, capte o maior número possível de leitores e usuários para o Espaço Cultural "Nossa Biblioteca", dessa maneira, será ampliada a formação de crianças e jovens leitores-voluntários, assim como, a propagação e orientação comunicacional para os colaboradores-voluntários da instituição, de maneira que, por meio dessa qualificação, eles possam executar a comunicação de forma independente. A partir de uma pesquisa de ação-participante, analisaremos e determinaremos quais são os caminhos prioritários, quais são os destinatários, públicos que estão sendo englobados na comunicação dessa organização. Ao aplicarmos esse Plano, trazemos como objetivos a promoção de: - Contextualização e experiência em práticas educomunicativas nos usos dos meios de comunicação, atentando na possibilidade de produzir conteúdo que proporcionem o processo de ensino-aprendizagem. - Investigação das apropriações das atividades e dos processos educomunicativos desenvolvidos pelos sujeitos participantes da pesquisa por meio de entrevistas, validação de oficinas, questionários, entre outros instrumentos metodológicos. - Experimentação na utilização dos recursos tecnológicos que fazem parte do processo de educomunicação, assim, promovendo a aprendizagem dos cidadãos envolvidos nas ações. - Reflexão sobre a área do conhecimento da Comunicação Social, com o objetivo de esclarecer essa ciência para as demais camadas da sociedade. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">O produto apresentado oferece ao Espaço Cultural Nossa Biblioteca uma maneira de se comunicar com a comunidade beneficiária, assim, estabelecendo e valorizando a informação, para isso, levamos em consideração o olhar e a participação dos voluntários do espaço comunitário, se baseando as suas perspectivas e valores, e também, as suas ausências no processo comunicativo. Para a criação do material, nos embasamos na identidade visual da instituição, assim, marcando a memória cultural do local. Pudemos perceber que os voluntários e a comunidade reconhecem a transformação ocasionada pela Mídia Livre; Alternativa, conforme afirma Káplum (1985, p.17) sobre a comunicação popular e alternativa: "uma comunicação libertadora, transformada, que tem o povo como gerador e protagonista". Observamos que apesar da mídia impressa ter sofrido decadência nas últimas décadas, ela é, prioritariamente, o meio de comunicação mais adequado para o Espaço Cultural Nossa Biblioteca, posto que, muitos dos colaboradores e usuários não possuem recursos eletrônicos e tecnológicos, como celulares, notebook, entre outros objetos. É importante destacar que as metodologias aplicadas pelos comunicólogos são visualizadas a partir de definições que se relacionam com a Comunicação Popular/Alternativa, a Educomunicação e a Comunicação Comunitária, deste modo, podemos perceber que várias correntes da Comunicação contribuem para o processo de concepção e recepção dos agentes participantes.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">BATAN, M.A. Propaganda no Terceiro Setor. Santos: Universitária Leopoldianum, 2004.<br><br>KÁPLUM, Mário. Processos educativos e canais de comunicação. Revista Comunicação & Educação, São Paulo, Moderna/Eca-Usp, jan.abr de 1999, p. 17. <br><br>MAZETTI, Henrique. Mídia alternativa para além da contrainformação.<br><br>SOARES, Ismar de Oliveira. Educomunicação: o conceito, o profissional, a aplicação: contribuições para a reforma do Ensino Médio. São Paulo: Paulinas, p.48, 2011a. <br><br>STRUNCK, Gilberto Luiz. Como criar identidades visuais para marcas de sucesso. Rio de Janeiro: Rio Books, 2003.<br><br>PERUZZO, Cicilia M. K. Comunicação comunitária e educação para a cidadania. Revista PCLA  Pensamento Comunicacional latino Americano. São Bernardo do Campo: Cátedra Unesco-Umesp, v. 4, n.1, p. 3, 2002. Disponível em: www2.metodista.br/unesco/PCLA/revista13/artigos %2013-3.htm>. <br><br>PERUZZO, Cicilia, M.K. Aproximações entre a comunicação popular e comunitária e a imprensa alternativa no Brasil na era do ciberespaço. Revista Galáxia, São Paulo, n. 17, p. 9, jun. 2009.<br><br> </td></tr></table></body></html>