INSCRIÇÃO: 01108
 
CATEGORIA: JO
 
MODALIDADE: JO11
 
TÍTULO: A VIDA PELAS RUAS: cães de São Borja, percursos e sociabilidades਀䰀椀瘀爀漀ⴀ爀攀瀀漀爀琀愀最攀洀 猀漀戀爀攀 漀猀 挀攀猀 搀愀猀 爀甀愀猀 搀攀 匀漀 䈀漀爀樀愀⼀刀匀
 
AUTORES: Larissa Batista de Vargas (Universidade Federal do Pampa); Adriana Ruschel Duval (Universidade Federal do Pampa)
 
PALAVRAS-CHAVE: Fotojornalismo, Cães, Relacionamento cão-humano, São Borja,
 
RESUMO
O livro-reportagem "A Vida Pelas Ruas: cães de São Borja, percursos e sociabilidades" foi desenvolvido para a disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso II do Curso de Jornalismo da Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA). O livro apresenta narrativas sobre doze cães das ruas de São Borja. O objetivo foi investigar e reportar a vida dos cães que circulam pelo Centro da cidade de São Borja. Foi executado processo de coleta de dados por meio de observação, pesquisa e entrevista com fontes humanas, igualmente prospectadas para viabilizar a descoberta das histórias caninas, com o uso de ferramentas etnográficas, exaltando a importância da aproximação do objeto de estudo e da leitura de sua realidade com base não apenas no que foi ouvido, mas no que foi visto e percebido no decorrer da investigação.
 
INTRODUÇÃO
Este paper é resultado do Trabalho de Conclusão de Curso II em que foi elaborado um livro-reportagem sobre os cães que circulam, cotidianamente, pelo Centro da cidade de São Borja/RS - seus hábitos, características, curiosidades, percursos e sociabilidades. Além da pesquisa bibliográfica, foi feita uma investigação qualitativa, que mesclou momentos de observação participante com coleta de dados envolvendo os três âmbitos da reportagem (entrevista, observação e pesquisa). Para cada personagem foram várias saídas a campo, cada qual em busca de algum aspecto a ser contemplado para o estudo. O desenvolvimento da obra conta com 14 segmentos. A introdução, dez histórias de cães das ruas, um capítulo sobre os bastidores do trabalho, outro que apresenta reflexões e considerações a respeito do tema e, por fim, a indicação das referências que contribuíram para a produção. Os autores Jorge Pedro Sousa, Cremilda Medina, Eduardo Belo, Luiz Eduardo Robinson Achutti, Michael Angrosino, Martim W. Bauer e George Gaskell compuseram um referencial teórico capaz de contribuir para o entendimento do que está posto a ser trabalhado: reportagem, entrevista, livro-reportagem, fotoetnografia, etnografia, observação participante e pesquisa qualitativa.
 
OBJETIVO
O objetivo principal foi investigar e reportar a vida dos cães que circulam pelo Centro de São Borja. Para tanto, objetivos associados foram atendidos, como executar um processo de coleta de dados por meio de observação, pesquisa e entrevista com fontes humanas igualmente prospectadas para viabilizar a descoberta das histórias caninas. Empreender essa tarefa com o uso de ferramentas etnográficas, exaltando a importância da aproximação do objeto de estudo e da leitura de sua realidade com base não apenas no que foi ouvido, mas no que foi visto e percebido no decorrer da investigação. Outro objetivo associado, fundamental para a concretização da obra na natureza pretendida, foi a captura de imagens que pudessem levar ao leitor aspectos do comportamento e da rotina dos animais abordados. Assim, conhecimentos próprios do fotojornalismo, sob o viés fotoetnográfico, foram aplicados para as escolhas inerentes a essa parte, atendendo a princípios de composição, luz, sequência e edição. Em paralelo, no momento da construção do livro, igualmente foi importante o entendimento do papel da imagem – no caso, da fotografia – e do formato para a produção de memória e a condução de narrativas jornalísticas na atualidade.
 
JUSTIFICATIVA
Essa escolha pode ser justificada de várias formas. Existe uma lacuna no tocante à informação da população são-borjense quanto aos animais que se fazem presentes nas ruas. Há muitas pessoas que reconhecem os cães das ruas como frequentadores de vários locais, mas não sabem se são abandonados, se são cuidados, se oferecem riscos, dentre outras questões. Existe também a possibilidade desses cães, que se tornaram populares e estabeleceram vínculos com diversas pessoas, falecerem, e sua história acabaria ali, sem nenhuma referência para a posteridade. Além da informação como elemento para a produção de memória da sociedade, tem-se o entendimento de que ela também pode contribuir à conscientização e mudança de comportamento quanto ao relacionamento da população com os animais. Isso se torna algo urgente diante da incidência de maus-tratos e de abandono, não só pelos habitantes da cidade, mas pela sociedade em geral. Ao mostrar que existem cães que circulam pelas ruas, que muitos desses foram abandonados pelos antigos donos, e que existem humanos que transformaram suas vidas, se proporciona uma reflexão sobre de que modo estamos tratando o "melhor amigo do homem" e se evidencia que existem ações capazes de transformar realidades. A situação do canil municipal atesta a gravidade do problema. A população canina, em 2016, foi estimada em 700 animais, sendo que a associação que administra o local alerta que o número corresponde ao triplo de sua capacidade de fornecer abrigo, tratamento e alimentação. Outro aspecto preocupante é a proliferação de doenças como leishmaniose e cinomose na cidade, uma das principais causas do abandono. Vários personagens do livro tiveram pelo menos uma dessas doenças. Com esse estudo pretende-se, ainda, contribuir para a superação do preconceito com relação aos cães que sobreviveram a essas enfermidades.
 
MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS
O primeiro procedimento que se garantiu após a decisão de fazer um livroreportagem foi registrar todas as imagens e entrevistas com os humanos com os quais os cães estabelecem sociabilidade. Fizemos o acompanhamento desses animais por pelo menos dois anos. Assim, houve tempo para assegurar a melhor imagem, com o melhor ângulo, tudo para contar a história da forma mais completa possível. Foram frequentados lugares em horários inusitados, como a praça central da cidade às 7h de um domingo, assim como missas e pontos da cidade à noite, para o acompanhamento de um cãozinho indo embora junto com o dono de bicicleta. Ficamos "de guarda na Prefeitura", acompanhando rotinas. Postamo-nos em frente ao restaurante lotado para esperar o cãozinho aparecer. Passamos dias perambulando nos arredores de uma praça tentando achar duas cadelinhas. Permanecemos um bom tempo diante de um açougue esperando a hora do lanche de um cachorrinho. Tudo para que a investigação acerca desses personagens fosse o mais completa possível e digna de traduzir o cotidiano deles. Em pesquisa pela internet em produções que abordam o mesmo tema, não foram encontrados trabalhos com foco similar. Isso indica que a presente proposta possa ser pioneira na abordagem em questão. De outra parte, pode-se localizar produções que focam somente no abandono, como o artigo "Abandono de cães na América Latina", de 2003, escrito por Ana Julia Silva e Alves e outros autores. Na primeira página desse texto há menção ao abandono animal e suas causas centrais: [...] os problemas comportamentais dos animais, problemas relacionados à falta de espaço nas moradias, bem como o estilo de vida dos proprietários, a falta de informação sobre as responsabilidades e custos gerados pela guarda de animais". Também é referido nessa produção que os animais abandonados são de responsabilidade da sociedade e que a redução do abandono, pois, é "[...] um desafio público e cultural de solução de longo prazo, que necessita do olhar atento de toda a sociedade". (ALVES et al, 2003, p.1) O artigo "Sistema social humano-cão a partir da autopoiese em Maturana", de Ceres Berger Faraco e Nedio Seminotti (2010), traz a interação homem-animal como um "novo domínio de realidade". Articulamos às propriedades desta relação que constituem um novo domínio de realidade: a legitimação do outro na relação e o acoplamento a partir de história de coordenações consensuais recorrentes entre o humano e o cão, produzindo um novo domínio social (FARACO; SEMINOTTI, 2010, p. 1). Essas produções contribuem para o conhecimento prévio necessário à inserção nesse campo de estudos. Através delas foi possível identificar e transmitir o fato de que o cão é mais que um simples companheiro: também é um aliado na cura de doenças, melhora a autoestima e pode ser reafirmado como o melhor amigo do homem. A escolha por fazer um livro-reportagem se deu a partir da definição de Belo (2006, p.41): "é o veículo no qual se pode reunir a maior massa de informação organizada e contextualizada sobre um assunto e representa, também, a mídia mais rica". Ou seja, em um documento radiofônico ou televisivo se tem um limite de tempo. No livro-reportagem não, pode-se reunir muito conteúdo, desde, é claro, que se saiba organizá-lo para não ficar uma leitura cansativa. O desafio se aplica à conjugação foto-texto, tendo o trabalho em questão um total de 81 fotografias. Do ponto de vista técnico, o livro revela-se como o instrumento mais rico para o exercício da profissão. Tirando o fator temporal, já que em geral o veículo não comporta temas de caráter efêmero, todos os demais princípios do ofício podem ser aplicados e explorados intensamente. Forma, conteúdo e, em especial, dimensão consistem no conjunto de características que diferencia o jornalismo em livro do praticado em outros meios (BELO, 2006, p. 41). A reportagem, elemento condutor do livro realizado, é definida por SOUSA (2001) como o produto jornalístico cujo "principal objectivo é informar com profundidade e exaustividade, contando uma história". Por isso, buscou-se riqueza de informação e detalhes. Para as entrevistas feitas com os humanos que cuidam e interagem com os animais foi considerado o conteúdo sobre entrevista "perfil-humanizado", na concepção de Cremilda Medina, presente no livro "Entrevista: o diálogo possível". Trata-se de uma "entrevista aberta que mergulha no outro para compreender seus conceitos, valores, comportamentos, histórico de vida" (MEDINA, 1990, p. 19). Os animais não falam, mas seus tutores responderam as mais diversas e curiosas perguntam a respeito deles. Para entender o cotidiano e a rotina dos cães que circulam pelo Centro de São Borja foram utilizadas técnicas de investigação segundo o livro "Reportagem: a arte de investigação", de Maria Cecília Guirado. De acordo com a autora, a investigação existe em todo trabalho de reportagem. "Todos os repórteres são investigativos, porque todos estão, ou deveriam estar, em busca de informações surpreendentes (matéria-prima do jornalismo)". (GUIRADO, 2004, p. 23). Dentro do universo de representações, a reportagem tem como objetivo traduzir, de modo mais enfático, os fenômenos que preocupam, escandalizam ou enobrecem a sociedade". (…) "É da natureza da reportagem revelar a origem e o desenrolar da questão que ela retrata. Assim, de alguma forma, a reportagem responde, ou busca responder – em tese – aos interesses sociais. (GUIRADO, 2004, p. 21-22). O jornalista deve ir além do usual, como propõe Carrato (1998) apud Vicchiatti (2005): Ser um profissional preparado para dar respostas aos novos desafios e não um mero executor de tarefas pré-pautadas. Afinal, por mais futuristas que sejam os cenários que se desenham para o mundo nas próximas décadas, estou convencida de que a realidade irá superar em muito a imaginação. Sobretudo aí, precisaremos cada vez mais de jornalistas capazes de perceber, documentar e debater estas novas realidades (CARRATO, 1998, p. 26 apud VICCHIATTI, 2005, p. 51). Para o desenvolvimento desse projeto, utilizou-se a pesquisa qualitativa, cuja definição de Bauer e Gaskell (2008, p. 23) esclarece que "lida com interpretações das realidades sociais, e é considerada pesquisa soft". O trabalho foi baseado em elementos da etnografia, definida por Angrosino (2009, p. 30) como "a arte e a ciência de descrever um grupo humano – suas instituições, seus comportamentos interpessoais, suas produções materiais e suas crenças". Aplicando esses conhecimentos à investigação sobre os animais, a etnografia incidiu sobre a observação do cotidiano dos cães e suas inter-relações. A observação participante foi aplicada para o entendimento de como se dá a rotina desses animais, o desfecho de seus dias, onde comem, dormem, com quem se relacionam. Angrosino (2009, p. 34) assim define: "a observação participante não é propriamente um método, mas sim um estilo pessoal adotado por pesquisadores em campo de pesquisa que, depois de aceitos pela comunidade estudada, são capazes de usar uma variedade de técnicas de coleta de dados para saber sobre as pessoas e seu modo de vida". A fotoetnografia foi adotada como forma mais apropriada de captar o ambiente e a cultura dos cães. Segundo Biazus (2006): [...] Esse trabalho também foi publicado no formato de livro, onde se encontram duas entradas de leitura, uma pelo texto e outra diretamente pelas imagens, afirmando, assim, a possibilidade de uma "escrita fotográfica", enfatizando a capacidade narrativa da fotografia. Apesar de entrarmos pelo "mesmo caminho" para lermos o texto ou as fotografias na presente obra, o autor deixa claro, ao explicitar os métodos da fotoetnografia, que as duas linguagens devem ter uma autonomia entre si para que se aproveite ao máximo seus potenciais narrativos, sendo que, para compor a narrativa fotográfica, não devemos incluir nenhum texto juntamente com as imagens (Biazus (2006), apud Achutti (2004), p. 302).
 
DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO
O visual do livro é clean, pois o objetivo maior é chamar a atenção para as imagens dos cães. O branco é um dos elementos predominantes. Para os textos foram utilizadas margens horizontais e, como alguns textos são maiores que os outros, as margens superior e inferior da página podem variar segundo a quantidade de caracteres. Já quanto às imagens, algumas aparecem sangradas, as verticais são dispostas no centro da página ou alinhadas à esquerda ou direita, com texto correspondente ao lado. As imagens de plano geral são para dar ideia do ambiente do cãozinho. E as de plano fechado, as de detalhes, ajudam a identificar a singularidade de cada personagem. As cores de cada entrada de perfil, junto com sua foto em preto e branco, dão significado especial a cada animal. E estas páginas ficam em página ímpar, porque estudos comprovam que nosso olhar é condicionado a observar melhor da esquerda para a direita, por isso os elementos estão nesta posição. Amarelo foi a cor escolhida para o caso de Abi, por conta da cor de sua pelagem e da casa de chaves. Ambos em tons de amarelo. Já em Buja o azul é uma cor que passa tranquilidade, e é só olhar para o rosto do cãozinho que se tem essa impressão. Para Cabeça Preta, a cor também é definida pela cor da pelagem, a cabeça é preta com detalhes em branco no meio, como se usasse uma máscara. Halogênio seguiu a cor que o elemento de mesmo nome leva na tabela periódica: verde. A cor laranja do início de capítulo de Preta é inspirada na identificação do seu alimento favorito: pastel. Rabito, como é um cão fiel, tem seu capítulo aberto com a cor roxa, cuja representação remete a recolhimento e esperança, na igreja católica. O vermelho de Sujeirinha deve-se a seu alimento favorito: a carne; e porque no inverno de 2016 ele chamou atenção com uma roupa vermelha florida. Já o cinza de Tião combina com as placas e bustos que ele "guarda" na Prefeitura. Xuxa e Xuxinha, meninas e delicadas, receberam a cor rosa. Já em Zorro e Formiga, a cor se justifica pelos tons marrons na pelagem de Zorro e porque as formigas são desta cor também. A capa do livro é uma foto de perfil de Abi, que mostra elementos da rua. Já a contracapa é ilustrada com as patinhas de Rabito, também com elementos que identificam rua, calçada, ambiente externo.
 
CONSIDERAÇÕES
A interação homem-animal existe há pelo menos 13 mil anos. Essa relação ganha destaque nos dias de hoje, ocupando matéria de capa da Revista Superinteressante no mês de agosto de 2016. Nos primórdios, a espécie canina ancestral começou a se aproximar do homem por conta dos restos de alimentos, e o homem, buscando algo em troca, viu nos caninos proteção. Selecionando os caninos mais ferozes dos mais domesticados "surgiu" o cachorro. Assim começou a interação com os primeiros cães utilizados para proteção humana. Desde então eles se aplicam às mais diversas atividades: policiais, terapêuticas, descobertas de doenças, dentre outras tantas. A interação homem-animal também é retratada pelo cinema. O primeiro vira-latas a aparecer nas telas foi "Mutt", que significa vira-lata em português. O cãozinho ficou mundialmente conhecido por estrelar o lado de Charles Chaplin, no filme "Dog's Life" (em português "Vida de cão"), exibido pela primeira vez em 1918. O filme retrata as desventuras de um homem semteto (personagem de Chaplin) e um cãozinho que vive pelas ruas. Os dois lutam para sobreviver na cidade grande e se tornam amigos, assim começam a se ajudar mutuamente para terem uma vida melhor. A fidelidade do cão também é exemplificada no filme "Sempre ao seu lado", baseado em fatos reais, que foi exibido no Brasil pela primeira vez em 2009. O personagem de Richard Gere, um professor música, ao sair da aula avista um filhote de Akita e resolve levar o pequeno cãozinho para casa. O cão fica conhecido por sua lealdade, pois leva e espera o dono na estação de trem todos os dias. Com a elaboração do livro-reportagem em questão, foi revelada e desvendada a rotina dos cães que circulam pelas ruas do Centro de São Borja. Dessa forma, a sociedade pode identificá-los com mais propriedade, percebendo-os como animais saudáveis e bem cuidados. Para que nenhum cão seja envenenado por ignorância alheia ou desinformação. Para que nenhum cão seja jogado fora por estar com alguma doença.
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS
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