ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>Anais :: Intercom :: Congresso Intercom</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span class="quatro"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00248</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;CA</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;CA04</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Videoclipe - Vitruvian Man</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Caio Eduardo Almeida Santos Sousa (Universidade Católica de Brasília); Alessandro Paolo Souza Resende (Universidade Católica de Brasília); Iago Martinho Kieling (Universidade Católica de Brasília); Letícia Marques Tiveron (Universidade Católica de Brasília); Mariane Cunha Barbosa Lima (Universidade Católica de Brasília); Matheus de Souza Oliveira (Universidade Católica de Brasília); Nathalia Barros de Melo (Universidade Católica de Brasília); Alex Vidigal Rodrigues de Sousa (Universidade Católica de Brasília)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;Videoclipe, Música, Existencialismo, Experimental, Audiovisual </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O videoclipe da música  Vitruvian Man , da banda brasiliense We Are The Resistance, foi uma realização de alunos que cursaram a disciplina Teoria, Crítica e Estética do Audiovisual em um projeto do curso de Comunicação Social da UCB. Com caráter experimental, a obra visa gerar empatia do público com a banda através das suas abordagens, por exemplo do existencialismo, criticando diversos problemas pessoais da atual sociedade. O produto contou com uma equipe de mais de 10 pessoas, visando a excelência em todas as etapas: pré- produção, produção e a pós-produção. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Apesar de surgir de forma experimental, na década de 70, foi na década de 80 que este formato audiovisual, videoclipe, se consolidou. Ao usar do vídeo para divulgar grandes bandas, a MTV, surgida nessa época, virou um fenômeno mundial. Assim, além de criar novas técnicas, formatos e narrativas, a MTV fez com que até os dias de hoje, artistas e bandas usassem do audiovisual como principal ferramenta para se promover. Bueno descreve  inicialmente concebidos como produtos promocionais da indústria fonográfica, caráter jamais abandonado, os videoclipes mobilizaram principalmente os produtores e diretores do meio publicitário, os quais lhes imprimiram um padrão estético (2005, p.188). Nesse sentido, consolidou-se uma indústria própria, apoiada por técnicas, profissionais e formatos do cinema, mas fomentada principalmente pela publicidade. Com isso, convenções e formatos cinematográficos puderam ser quebrados a partir do momento que os videoclipes já possuíam um potencial de desconstrução e experimentação da linguagem audiovisual. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">1.1 Objetivo geral Permitir a experimentação da técnica audiovisual e do gênero videoclipe por parte de toda sua equipe. O produto também se propôs a apresentar ao público sua visão de mundo, opinião e estética, inspirando-se na letra para criar uma história. 1,2 Objetivos específicos 1.2.1 Colocar em prática conhecimento adquirido em sala de aula. 1.2.2 Construir um roteiro para um videoclipe utilizando os conhecimentos e conceitos audiovisuais. 1.2.3 Aprender as etapas de produção na prática: pré-produção, produção e pós-produção. 1.2.4 Divulgar a banda compositora da música. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A realização do produto permitiu desenvolver técnicas e estéticas estudadas e adquiridas na disciplina de Teoria, Crítica e Estética do audiovisual. Levando em consideração que um videoclipe pode reunir a linguagem utilizada no cinema, na TV, na publicidade e na internet, buscou-se nesse produto potencializar essa questão em uma construção que usasse o melhor de cada mídia citada. Dessa forma, Vitruvian Man possui referências cinematográficas em seu roteiro e direção, além de técnicas de TV e publicidade em sua montagem, influenciada pelo estilo MTV. A união desses e outros elementos, fez com que o videoclipe usasse da publicidade e propaganda para transmitir o estilo da banda, criando assim seu vínculo com o público. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A equipe de realização do produto contou com mais de 10 pessoas trabalhando desde a pré-produção, na escrita do roteiro, até a pós-produção, em sua montagem e colorização. Ao todo, os profissionais foram: roteirista, diretor, assistente de direção, diretora de produção, dois assistentes de produção, diretora de arte, assistente de arte, diretor de fotografia e colorista, dois atores e montador. A gravação se deu em três diárias, em dois diferentes sets de filmagem. Com isso, a primeira etapa realizada foi a organização do cronograma de produção - desde a escrita do roteiro. As datas escolhidas como deadline foram dia 18 de agosto para a entrega do roteiro, dia 22 de agosto a entrega da decupagem de produção (análise técnica), 09 de agosto o roteiro decupado, dia 02 de setembro e dia 07 de setembro a entrega das ordens do dia, de acordo com a necessidade da disciplina o trabalho foi realizado no segundo semestre de 2016. O clipe utilizou técnicas e elementos da linguagem audiovisual em sua construção. Desde o roteiro, até a finalização, buscou-se criar um filme uniforme, que conversasse todas as áreas da produção, unindo assim o conceito e proposta estética da obra. A decupagem do vídeo utilizou de diferentes ritmos e movimentos de câmera, como câmera e tripé, na mão e até mesmo em travelling. O roteiro, fortemente inspirado na filosofia existencialista, proposta já na letra da música, buscou referências em filmes como O Sétimo Selo, Ingmar Bergman, (Det sjunde inseglet, 1959, SWE) na construção do arco do protagonista. Trazendo reflexões sobre vida e morte, verdade e mentira e a estrutura cíclica do tempo, dentre outros contrastes, o videoclipe conta a história de um homem em luta contra a morte e a si mesmo. Para que fosse possível a produção do videoclipe o período de pré-produção parte de agosto e começo do mês de setembro totalizando um mês. A produção do produto ocorreu no dia 03 de setembro e 04 de setembro no cômodo da casa e no dia 10 de setembro no teatro. A pós-produção começou já apartir do dia 11 de setembro e foi até o final do segundo semestre do ano letivo da universidade. Para a escolha das locações foi realizada uma pesquisa e depois da aprovação prévia a visita com o diretor, diretor de fotografia e produção para ver a viabilidade dos espaços para a gravação. No caso, do cômodo que se transformava em dois ambientes, foi necessária o aval da equipe de arte, responsável pela cenografia. A produção estabeleceu os sets de gravação em duas diferentes locações internas: uma em um teatro, onde a banda foi gravada tocando a música em uma única diária, e a outra em um cômodo de uma casa - transformado pela arte em dois sets distintos, onde se traduziriam a história paralela contada no vídeo, gravado em duas diárias. Ambos sets traziam características próximas para unir ambos núcleos narrativos .A exemplo disso está a fotografia, apostando em uma temperatura mais fria em ambos momentos, marcados por luzes mais características, como amarela e roxa. Além disso, ambas locações contaram com a difusão de fumaça durante as gravações, passando o clima de breu em todo o vídeo. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span class="quatro"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O videoclipe  Vitruvian Man , música título do CD, da banda  We are the resistance , da cidade satélite do Guará, Distrito Federal, banda que faz parte do cenário do Hardcore brasiliense. A música aborda a temática do que você está construindo para sua vida e o que você tem feito por ela. Desta forma, o videoclipe foi dividido em três núcleos, o da vida, o da morte e o da banda. Eles vão se intercalar gerando o produto final. A letra da música possui uma abordagem existencialista e a história criada para o videoclipe buscou traduzir essa vertente filosófica. Dessa forma, o roteiro apresenta um personagem protagonista, em constante conflito durante a narrativa, hora com o seu passado, hora com a morte e, até consigo mesmo. Conforme a trama se desenvolve, temos novas informações sobre o passado do personagem, através de elementos que o fazem se perder em memórias. Começa então a sua luta contra a morte, simbolizada por uma partida de xadrez contra a própria morte personificada, influência direta ao aclamado filme O Sétimo Selo, do grande cineasta sueco, Ingmar Bergman. Apesar de possuir uma narrativa bem marcada, o clipe se propõe a despertar a criação do público, possibilitando diferentes interpretações para a história.   Quem é você?  Sou a morte.  Veio me buscar?  Ando com você há muito tempo.  Eu sei.  Está preparado?  Meu corpo está, mas eu, não. (O SÉTIMO SELO, 1957) O produto final une portanto a narrativa paralela de decupagem e montagem, intercalando cenas da banda em performance da música e a história ficcional criada para a mesma. O videoclipe foi publicado nas redes sociais da banda, como o Youtube e Facebook, gerando maior visualização e alcance da banda no público não apenas brasiliense, mas de todo o Brasil. O videoclipe foi filmado por uma câmera Canon 6D, utilizando as lentes Sigma Art 50mm e 18mm - 200. Usaram-se na produção também uma mala Arri (com fresnéis), refletores, claquete e a montagem e finalização se deu no programa Premiere Pro CC, do pacote Adobe Creative Cloud. O videoclipe possui 3 minutos e 43 segundos. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">A realização do videoclipe permitiu a integração de toda a equipe em uma construção mais madura de construção audiovisual. Além de aprimorar as técnicas da produção, o produto cumpriu seu objetivo de divulgar de forma profissional a banda We Are The Resistance. O clipe foi publicado nas redes sociais da banda, como Facebook e Youtube e, assim, se difundiu não apenas para Brasília, mas para todo o Brasil, que pôde acessá-lo pela internet. Dessa forma, não apenas o gosto musical pelo estilo de hardcore foi promovido e disponibilizado ao seu público, mas também o estilo, conceito e estética audiovisual propostos na peça. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">CALDAS, Carlos. O videoclipe na era digital: história, linguagem e experiências interativas, Intercom, 2013. <br><br>MOURA, Edgar Peixoto de. 50 anos luz, câmera e ação. 2. ed. São Paulo: Editora Senac, 2001. <br><br>CHION, Michel. A audiovisão: som, imagem no cinema. Lisboa, PO: Texto & Grafia, 2011. <br><br>MODRO, Nielson. Cineducação: usando o cinema na sala de aula. Joinville, SC: Univille, 2006. <br><br>ALMEIDA, Paulo Sérgio; BUTCHER, Pedro. Cinema: Desenvolvimento e mercado. Rio de Janeiro: Aeroplano Editora e Consultoria Ltda., 2003. <br><br>BRAG, Melvyn. O Sétimo Selo. Rio de Janeiro : Rocco, 1995. <br><br>BERGMAN, Ingmar. Imagens: 2ª ed., São Paulo, Martins Fontes, 1996. <br><br>BILHARINHO, Guido. O cinema de Bergman, Fellini e Hitchcock. Uberaba: Inst. Triangulino de Cultura, 1999. <br><br>O SÉTIMO selo. Direção de Ingmar Bergman. Suécia: SVENSK FILMINDUSTRI, 1957. <br><br>LUZ de inverno. Direção e roteiro de Ingmar Bergman. Suécia: SVENSK FILMINDUSTRI, 1963. <br><br>BUENO, Zuleika de Paula. Leia o livro, veja o filme, compre o disco: a formação do cinema juvenil brasileiro. Campinas, Sp: Editora da Universidade Estadual de Maringá - Eduem, 2005. <br><br> </td></tr></table></body></html>