ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>Anais :: Intercom :: Congresso Intercom</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span class="quatro"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00324</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;RT</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;RT02</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Cobertura da XV SeComunica</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;LUCAS SENA E SILVA LÉLIS (UNIVERSIDADE CATOLICA.EDU.BR); Marianne Paim Pereira (UNIVERSIDADE CATOLICA.EDU.BR); Alexandre Schirmer Kieling (UNIVERSIDADE CATOLICA.EDU.BR); Iago Martinho Kieling (UNIVERSIDADE CATOLICA.EDU.BR); Lorena Braga de Siqueira (UNIVERSIDADE CATOLICA.EDU.BR)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;audiovisual, cobertura, online, televisão, transmissão</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O produto e objeto deste paper foi uma cobertura jornalística das discussões, apresentações, oficinas e trocas de conhecimento da XV Semana de Comunicação - Secomunica, da Universidade Católica de Brasília. Este trabalho descreve a experiência de uma transmissão ao vivo pela rede YouTube que teve o objetivo de levar para o maior número de pessoas o conteúdo da semana. O produto foi resultado da parceria dos alunos de jornalismo das disciplinas de Telejornalismo e Produção e Edição em TV. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A proposta de criação do produto partiu do plano de aula da disciplina de Produção e Edição em TV, ministrada pelo Prof. Dr. Alexandre Kieling, que busca aprofundar conhecimentos sobre a linguagem audiovisual, particularmente do jornalismo televisivo. Propõe-se um percurso de processo criativo a partir da elaboração de projetos e suas fases subsequentes; a ideia, o recorte temático, o orçamento inicial e refinado, a pré-produção (pesquisa de conteúdo, de acervo e de campo), o processo de produção (identificação, escolha e marcação com fontes, roteirização e decupagem de captação  câmera única ou multicâmera, decupagem de material gravado, copião e montagem off line e on line  finalização) e veiculação (estratégia, público, grade, plataformas). Noções e práticas de formatação, gravação, apresentação e direção de programas de TV com conteúdo jornalístico. O programa da transmissão ao vivo recebeu o nome de Horizonte Candango: Especial XV Secomunica. Horizonte Candango é o produto elaborado todos os semestres pelos alunos da disciplina de Produção e Edição em TV, o projeto é um espaço de experiência e aprendizado para os alunos do curso de Jornalismo da Universidade Católica de Brasília. A proposta inicial era fazer uma cobertura apenas com reportagens sobre os principais acontecimentos do evento.Mas foi identificado que algo maior pudesse ser feito com a nova estrutura oferecida pela universidade. Ficou decidido então, que a turma de produção e edição em TV do segundo semestre de 2016 realizaria a produção e transmissão de uma cobertura televisionada, ao vivo e online, durante dois turnos, nos cinco dias de duração do evento ocorrido entre os dias 19 à 23 de setembro. O congresso foi organizado pela direção do curso de Comunicação Social com habilitação em Jornalismo e Publicidade e Propaganda em parceria com as agências juniores Matriz, Olfato e Espaço Bagagem. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Este trabalho busca apresentar a cobertura da XV Secomunica que foi transmitida, ao vivo, no canal do curso de comunicação social da UCB no YouTube. O produto, objeto deste trabalho, apresenta a íntegra de todas as principais palestras do evento que teve como tema: Comunicadores e Mutações: Cenários e Oportunidades. Tudo isso utilizando os critérios jornalísticos ministrados nas disciplinas ofertadas pela Universidade. Foram 10 programas produzidos, sendo dois por dia, um no turno matutino e outro no noturno, todos pré-produzidos de acordo com a programação de cada dia de evento. A partir da proposta apresentada em sala de aula pelo professor Alexandre Kieling os alunos buscaram, junto ao Centro de Rádio e Televisão (CRTV), acertar os detalhes técnicos da transmissão, desde o posicionamento das câmeras do estúdio até as câmeras de onde eram transmitidas as palestras e entrevistas ao vivo. O conteúdo das matérias exibidas e dos conteúdos narrados ao vivo também passaram por uma pré-edição, bem como acontece em programas e telejornais de TV como o Jornal Nacional, por exemplo. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Esse paper se justifica pela relevância de um trabalho que uniu a teoria e a prática das disciplinas de audiovisual ministradas na universidade. E pela dificuldade que a cobertura da XV Secomunica foi para os estudantes de Jornalismo. A cobertura jornalística, em módulo de transmissão ao vivo do programa Horizonte Candango, foi um momento em que os alunos puderam experimentar, na prática, como é produzir um programa ao vivo por dia, como acontece no mercado televisivo. Essa experiência reforçou até mesmo o eixo da semana que visava a empregabilidade do comunicador social no cenário contemporâneo. A intenção de todo o trabalho foi poder fazer com que os alunos e a comunidade acadêmica pudessem acompanhar todo o evento e as discussões que foram apresentadas. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Para a elaboração desta cobertura foi necessário aplicar os métodos e as técnicas jornalísticas que foram ministradas em sala de aula. Com o auxílio do professor responsável foi possível compreender em pouco tempo como funciona a transmissão de um evento e realizar a cobertura jornalística do mesmo. Foi formulado um esquema de programa para as transmissões, foram gravadas matérias jornalísticas com os acontecimentos do evento que eram exibidos durante as lacunas de tempo das transmissões ao vivo. Também apresentamos as biografias dos principais palestrantes para que a audiência pudesse saber um pouco mais dos convidados antes das palestras e bate papo. As pessoas que acompanhavam a transmissão tiveram a experiência de receber mais conteúdo com uma abordagem de todos os ângulos possíveis,desde organizadores aos visitantes, ampliando assim a experiência de acompanhar um congresso universitário. A turma foi dividida entre vários cargos, todos de extrema importância e que colocavam em prática desde as funções técnicas como: operador de VT, câmera, operador de caracteres e operador de teleprompter. As funções de coordenação e cargos das rotinas jornalísticas, como: coordenação geral, editores de texto e imagem, repórteres (voluntário das turmas da disciplina de Telejornalismo) e apresentadores. Todos os cargos faziam parte de uma estrutura que deve estar sempre em sintonia, cada função foi exercida por alunos que se disponibilizaram a aprender as técnicas com o apoio do CRTV e do professor Alexandre Kieling previamente. Durante a semana de transmissões passamos por diversas situações de pressão, que acontecem diariamente em grandes veículos, houve caso de uma aluna que optou por se desligar da função pela qual foi designada por não se adequar ao trabalho que foi designada, mas como a estrutura foi bem planejada foi possível a correta substituição sem problemas para as transmissões seguintes. Em Jornal Nacional: Modo de Fazer, William Bonner diz  Só mesmo o melhor planejamento pode ser vencido pelos imprevistos, pelo imponderável, pelas coincidências felizes ou não. (BONNER, 2009) Os apresentadores tinham a disponibilidade de um teleprompter para auxiliar no decorrer do programa, as informações disponíveis eram escritas previamente pelos próprios apresentadores e editados pelo professor responsável, com este recurso os apresentadores sabiam o momento exato de chamar um repórter ao vivo ou uma matéria e até mesmo a palestra. A equipe do CRTV deu todo o suporte necessário para a transmissão, desde o cabeamento das câmeras do auditório onde acontecem as palestras até o switcher até as orientações de como funcionam os equipamentos e como operar corretamente. Por ser um produto de grande complexidade a turma responsável não tinha alunos suficientes para ocupar todas as funções, foram convidados alunos das disciplinas de Telejornalismo e Produção e Edição em TV do turno noturno para auxiliar o trabalho em troca de horas complementares e da experiência em si. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span class="quatro"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"> A cobertura jornalística da XV Secomunica da Universidade Católica de Brasília foi realizada pelos alunos de Telejornalismo e Produção e Edição em TV, com o apoio dos técnico e cinegrafistas do CRTV e direção do professor Alexandre Kieling. Os alunos de telejornalismo eram responsáveis pela produção das pautas, das entradas de link e da gravação, como cinegrafistas, de passagens e produção de matérias. Os estudantes da disciplina de Produção e Edição em TV ficaram com a parte de finalização, ancoragem do programa ao vivo, da operação de câmeras dos estúdios, teleprompter e edição das matérias gravadas pelos repórteres e cinegrafistas. A definição de uma hierarquização foi fundamental para o processo do programa. Influenciam no processo de produção e rotina de redação: o pessoal, pois as notícias dependem dos agentes  que atuam como editores, coordenadores, repórteres  e suas interações; o meio organizacional, representado pela forma de organização interna de cada agência; o meio físico em que são fabricadas; e os dispositivos tecnológicos utilizados pelas redações nos processos de coleta, seleção e apresentação das notícias (MARQUES, 2005). O grupo responsável pelo turno da manhã produzia conteúdos para a transmissão do programa noturno e para a transmissão da manhã realizavam os links. Durante esses links era necessário um repórter, um cinegrafista e um produtor que ficava em contato com a redação. Nesses links era falado sobre a programação ao longo do dia, entrevistas com os palestrantes e alunos participantes, além de informativos sobre as oficinas e resumos das atividades do dia anterior ou que estavam acontecendo no momento do link. Sempre pautados pelo espelho montado pela coordenadora geral e pelo professor responsável. Cada lauda do espelho era construída pela coordenação juntamente com os apresentadores para que facilitasse a chamada das matérias, dos links e das próprias palestras. Os alunos responsáveis pela edição das matérias gravadas tinham aproximadamente, 3 horas para editar e deixar finalizado para o próximo dia, muitas vezes esse tempo era reduzido, pois essas matérias precisavam entrar no jornal ainda naquele horário, matutino ou noturno. Foi um trabalho intenso que exigiu habilidades desses editores e capacidade de trabalharem em tempo curto e sobre forte pressão. Para esse trabalho de edição foi utilizado o programa Adobe Premiere Pro, mesmo programa utilizado nas disciplinas de audiovisual da universidade. Os operadores tinham várias funções como operar o som, o VT e o TP durante a transmissão. Esses tinham o compromisso de deixar todos os equipamentos preparados e em funcionamento para a qualidade do vídeo. Para que o programa Horizonte Candango fosse ao vivo, foi necessária a ajuda e um especialista em informática da instituição que acompanhava a transmissão e colocava o vídeo no ar, assegurando que o conteúdo fosse passado sem interferências de sinal ou de queda da internet. O apoio dos funcionários do CRTV foi essencial para a produção do produto. Eles ajudaram na manutenção dos equipamentos, dicas de posição das câmeras e auxiliaram nas edições das matérias gravadas. Nesta edição da Secomunica, foram também produzidas crônicas audiovisuais por alunos voluntários do curso de jornalismo, publicidade e propaganda da instituição. Esses produtos, por sua vez, procuraram retratar a vivência dos participantes do evento em busca de uma representação daquele universo, com sínteses de um cotidiano acadêmico. O esforço desenvolveu-se pela difícil e empolgante missão de captar e traduzir todas as informações e ações de maneira jornalística e poética, como acontece em transmissões de grandes eventos como a Olimpíada, por exemplo. No total, foram produzidas 4 crônicas, exibidas nos intervalos da transmissão ao vivo no Youtube e, posteriormente, postadas em redes sociais . O objetivo do conteúdo foi, além de exercitar a atividade do jornalismo televisivo, gerar produtos de caráter experimental, com qualidade. Assim, os vídeos atingiram diversas propostas estéticas e de conteúdo, diferentes de outros padrões recorrentes no telejornalismo. Dessa forma, os vídeos puderam ampliar o interesse de outros alunos no evento e ajudaram na repercussão das atividades, além de informar e mostrar ao público muito do que aconteceu na programação. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">Este trabalho foi fruto da confiança de um professor em seus alunos e apoio técnico, surpreendendo os coordenadores dos cursos, representantes da reitoria da universidade e outras instituições de ensino além de surpreender também os próprios alunos envolvidos. Este foi um momento onde talentos foram revelados e vocações descobertas. A empolgação dos alunos fez com que o trabalho fosse concluído com êxito e satisfação de todas as partes, um desafio que ampliou o universo de possibilidades dentro da universidade. Força de vontade e incentivo foi o que guiou o projeto que está descrito neste paper. Em entrevista para o site  Os Melhores Passatempos o jornalista luso americano Pedro Mendonça Pinto esclarece que ser jornalista não é simplesmente ter uma boa aparência e ser âncora de telejornal. Para ele Ser um bom jornalista é ser sobretudo ser curioso e procurar a verdade que está para além da aparência mais imediata. Isso exige determinação, exige teimosia, mas sobretudo exige curiosidade e se não se tem curiosidade sobre o mundo que nos rodeia, se não se tem curiosidade pelos acontecimentos que vão moldando o mundo, vão moldando a nossa sociedade e vão moldando o nosso comportamento. (PINTO, 2013) </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">BONNER, William. Jornal Nacional: modo de fazer. São Paulo: Editora Globo, 2009 página 173.<br><br>MARQUES, Márcia. As mudanças nas rotinas de produção das agências de notícias com a consolidação da internet no Brasil. Disponível em: <http://www.bocc.ubi.pt/pag/marques-marcia-mudancas-nas-rotinas-deproducao.pdf>. Acesso: 16 de maio de 2017. <br><br>PINTO, Pedro Mendonça. Fazer jornalismo não é apresentar jornais. Entrevistadora: Bruna Pereira, 2013. Entrevista concedida ao site Os Melhores Passatempos. Disponível em:<http://www.maiseducativa.com/2012/03/06/fazer-jornalismo-nao-e-apresentar-jornais/>. Acesso em: 12 abr. 2017.<br><br> </td></tr></table></body></html>