ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>Anais :: Intercom :: Congresso Intercom</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span class="quatro"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00265</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;RP</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;RP07</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Guia Prático de Eventos Internos da Universidade Federal do Maranhão</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Daniel Augusto da Silva Santos (Universidade Federal do Maranhão); Kleomarlisson da Silva de Souza (Universidade Federal do Maranhão); Larissa Regina Viveiros Pereira (Universidade Federal do Maranhão); Maria do Carmo Prazeres Silva (Universidade Federal do Maranhão)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;Comunicação Institucional, Eventos, Guia de Eventos, Relações Públicas, Ritos e protocolos</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Este trabalho tem por objetivo apresentar o desenvolvimento do Guia de Eventos Interno da UFMA, desenvolvido por alunos do curso de Comunicação Social - Relações Públicas da Universidade Federal do Maranhão, que explica, através de um conteúdo claro e objetivo, as regras protocolares empregadas para os eventos realizados dentro da instituição, O guia tem como base o Manual de Redação da Presidência da República e o Decreto nº 70.274, como forma de adequar os eventos internos, além de explicar o procedimento adotado para produção do Guia. Este trabalho teve como resultado a institucionalização do Guia pela Universidade.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Os ritos e protocolos fazem parte de toda sociedade, todo grupo e toda organização. Eles são parte da identidade de um povo ou um grupo, sendo elemento fundamental da cultura. Cada rito e protocolo tem um apanhado simbólico que busca dar sentido às práticas comunicativas. Por meio deles se pode comunicar, difundir valores e conceitos que compõem uma organização. Através deles se pode dar sentido às relações interpessoais, incentivando o sentimento de pertencimento. No âmbito organizacional não é diferente. Por isso, muitas instituições buscam unificar os seus ritos através de guias de eventos, como documentos que podem ser acessados por qualquer um. Na Universidade Federal do Maranhão (UFMA), o Núcleo de Relações Públicas e Cerimonial (NRPC) é o responsável pelas atividades de cerimonial e protocolo da Universidade, e dá assessoria à Reitora e aos Pró-Reitores em cerimônias solenes internas e externas. Além disso, planeja, executa e avalia os principais eventos internos da Universidade. Nesse sentido, estabelece ritos próprios da UFMA nas cerimônias acadêmicas, como nas Colações de Grau. Após uma pesquisa documental acerca dos protocolos da UFMA, realizada para um trabalho acadêmico da disciplina de Pesquisa em Relações Públicas, verificou-se que não haviam documentos que institucionalizassem as práticas necessárias para a realização de eventos internos, ou que possibilitasse a consulta sobre os seus ritos. Assim surgiu a ideia de produzir o Guia Prático de Eventos Internos da UFMA. A ideia inicial foi apresentada à coordenadora do NRPC, Haphisa Kashemyra Costa Souza Mugnaini, onde realizamos a pesquisa e a qual consultamos diversas vezes. Esta ideia foi levada à sala de aula, para ser desenvolvida dentro da disciplina, sob a orientação acadêmica da professora Maria do Carmo Prazeres Silva e a orientação institucional da coordenadora de NRPC. O objetivo era produzir um manual simples e prático com a base para se realizar um evento na Universidade.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">OBJETIVO GERAL " Produzir o Guia Prático de Eventos Internos da UFMA, evidenciando de forma clara e sistematizada os protocolos e procedimentos necessários para a realização de eventos na Universidade; OBJETIVOS ESPECÍFICOS " Unificar os ritos cerimoniais da Universidade através da sua institucionalização por documento oficial; " Adequar os protocolos internos aos protocolos oficias de cerimonial regulamentados pelo Congresso Nacional. " Esclarecer quaisquer dúvidas acerca dos procedimentos necessários para a realização de eventos internos dentro da instituição </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">As diversas formas de celebração, por meio dos ritos, são imprescindíveis para a formação e a transmissão de uma cultura, sejam de um povo ou organização produzindo sentido dentro da vivência sociocultural. Os ritos e seus respectivos protocolos são repletos de signos que visam comunicar uma identidade, sendo necessário, manter um padrão nas execuções. Eles, junto com outros elementos da cultura organizacional, como identidade institucional, símbolos e memória (entre outros) gerem a noção de pertencimento. "Baldissera (2000) define cultura organizacional como um conjunto das crenças e valores específicos de uma determinada organização, traduzida por hábitos, mitos, ritos, tabus, mentalidade da organização, estilo de direção, comportamentos, criações, rompimentos e recodificação. Para o autor a cultura organizacional representa os aspectos identitários que tornam uma organização única, diferenciando-a das demais." (CRUZ, 2006, P. 2) Os ritos e protocolos universitários se baseiam nos procedimentos legalmente firmados em consonância com a instância do governo a que responde, o Ministério da Educação (MEC). Os protocolos oficias devem ser seguidos de acordo com as leis que regulamentam esses processos. No entanto, como uma instituição pública dotada de autonomia administrativa, como consta na Lei n° 5.152, de 21 de outubro de 1966 que cria a Universidade Federal do Maranhão (UFMA), assim como é descrito em seu estatuto, a instituição possui poder de regulamentar protocolos internos próprios da instituição. Portanto, a Universidade possui cultura e ritos próprios, que correspondem a sua identidade institucional, " O Protocolo consiste num conjunto de normas, algumas das quais universais e, outras, nacionais ou mesmo só locais, cuja aplicação e cumprimento tem como propósito favorecer a transmissão de mensagens, ideias, posições, decisões, visando sempre atingir objetivos de natureza diplomática e/ou comercial." (FERNANDES, 2015, s/p) Visando unificar e estabelecer os ritos próprios da Universidade nas cerimônias acadêmica, trabalhando para a manutenção da cultura institucional, nós, com o apoio do Núcleo de Relações Públicas e Cerimonial (NRPC) da UFMA, Sob a orientação acadêmica da professora Maria do Carmo Prazeres e a orientação institucional da coordenadora de NRPC, Haphisa Kashemyra Costa Souza Mugnaini, realizamos a produção do O Guia Prático de Eventos Internos da Universidade Federal do Maranhão. O Guia Prático de Eventos Internos da UFMA tem por objetivo esclarecer os protocolos internos que regulamentam os eventos acadêmicos oficiais da Universidade, além de detalhar os processos necessários para a realização de eventos dentro da UFMA. Este Guia é voltado ao público interno da universidade, principalmente seus servidores, professores e técnicos e seus usuários, como alunos e bolsistas interessados a realizar eventos acadêmicos dentro da Instituição. A importância do referido documento está no seu papel para a manutenção da identidade institucional desta universidade, tendo em vista o seu papel no cenário educacional do Maranhão. Ressaltamos inclusive, que esta é a única universidade do estado que contempla o curso de Relações Públicas. O guia possibilita, deste modo, a unificação dos rituais e a um ordenamento adequado das ações constitutivas dos eventos da Universidade. Por exemplo, os ritos de colação de grau, devem ser iguais para todos, independentemente dos campi ou da sua modalidade de ensino. Como uma instituição pública de caráter educacional, é importante que a UFMA mantenha contato com os seus usuários e se apresente de forma coerente a sociedade civil. Sendo os eventos um instrumento de comunicação a onde o público tem contato direto com a instituição, é importante que estes eventos ocorram da melhor forma possível e é este o objetivo deste Guia.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Para a construção deste objeto, foram adotados procedimentos metodológicos necessários para que pudéssemos obter informações que dessem corpo ao então Guia Prático de Eventos Internos da UFMA. Dada a pesquisa e do propósito no qual apontamos a necessidade de ordenar as práticas de cerimonial em um produto de comunicação institucional, levamos o assunto para discussão na disciplina de Pesquisa em Relações Públicas, onde pudemos ter uma melhor orientação sobre os métodos de pesquisa a serem adotados. Pesquisa documental - análise de conteúdo A primeira parte do processo de pesquisa constou em uma busca documental que nos fornecesse uma base sobre os procedimentos já adotados em termos de cerimonial pela Universidade. "A pesquisa documental é realizada em fontes como tabelas estatísticas, cartas, pareceres, fotografias, atas, relatórios, obras originais de qualquer natureza  pintura, escultura, desenho, etc), notas, diários, projetos de lei, ofícios, discursos, mapas, testamentos, inventários, informativos, depoimentos orais e escritos, certidões, correspondência pessoal ou comercial, documentos informativos arquivados em repartições públicas, associações, igrejas, hospitais, sindicatos."(Santos, 2000) A principal fonte de pesquisa foram documentos antigos do Núcleo de Relações Públicas e Cerimonial e da Assessoria de Comunicação da UFMA. Foi feito em seguida uma busca em atas de cerimônias, ofícios e outros documentos a acerca da prática de eventos na Universidade. Nessa pesquisa chegamos a projetos de manuais de cerimonial que foram propostos por administrações passadas (ex-reitores), mas que não chegaram a ser desenvolvidos. Constatamos ainda que os projetos anteriores eram de caráter administrativo, sem vinculação habilitacional a disciplinas do curso de comunicação social, mormente às de Relações Públicas. No levantamento que foi feito chegamos a modelos de scripts de diferentes formas de eventos, sendo as principais: cerimônia de outorga de grau, palmas universitárias, entrega da comenda Honoris Causa, semanas acadêmicas, encontros e abertura de palestras. Um dos eventos que exemplificam a necessidade de unificar os protocolos de cerimonial da UFMA foi a cerimônia de posse da reitora Nair Portela em novembro de 2015. Na ocasião, a coordenadora do Núcleo de Relações Públicas E Cerimonial, Haphisa Mugnaini, nos relatou que não havia qualquer tipo de documento que determinasse o protocolo de posse de reitor na Universidade, sendo necessário a pesquisa em outras universidades de um modelo que melhor se adequasse à UFMA. Esta verificação nos levou à conclusão de que, com a alta demanda de eventos também há uma grande busca por documentos que regimentassem estas cerimônias e que servissem de parâmetro para os interessados em organizar um evento dentro da Universidade. Entendemos que estes dados reiteram a importância do guia apresentado neste estudo. A Pesquisa Bibliográfica. A partir dos documentos obtidos e da conclusão de que seria cabível a elaboração do guia, procuramos buscar formatos de manuais já publicados oficialmente por outras universidades e também de autores que são referência e base de publicações e pesquisas no que se refere à eventos e cerimonial. Segundo Gil (2002, p.44),  [...] a pesquisa bibliográfica é desenvolvida com base em material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos O contato direto com publicações oficiais foi uma forma de nos direcionar aos diferentes formatos que poderíamos utilizar. Nessas publicações observamos a tipo de linguagem utilizada, leis que regulamentam os tipos de eventos e formas oficiais de tratamento (como no caso do Manual de organização de eventos do Senado Federal) e até mesmo o tipo de diagramação que foi utilizada. Um cuidado especial foi tomado com a linguagem e os temos que seriam utilizados durante a redação. Desde o princípio buscamos redigir o texto de forma clara e de fácil entendimento para qualquer um que se dispusesse a ler o guia. Consequentemente, alunos, professores e servidores de qualquer área teriam fácil entendimento dos termos ali utilizados. Dessa forma, como referencial teórico buscamos autores renomados, referência na didática sobre cerimonial e eventos, mas que fossem de linguagem adequada aos que nos propomos a redigir e chegamos ao livro  Organização de eventos: manual para planejamento e execução de Cleuza G. Gimenes Cesca (2008). No livro, a autora exemplifica todos os tipos de eventos universitários, governamentais e sociais - este último fora do tema que delimitamos. Tanto ele quanto o manual de organização de eventos do senado foram encontrados na biblioteca central da UFMA. Outra fonte bibliográfica foi o Guia de Eventos do Instituto Federal Do Rio De Janeiro, este em formato digital, o que nos possibilitou a bons parâmetros de diagramação, imagens e croquis de palcos e auditórios. Vale ressaltar ainda que buscamos uma linguagem de fácil entendimento e que tornasse o guia o mais prático possível, tendo em vista o público a qual o guia é direcionado. Entretanto, não poderíamos deixar de lado o caráter legal que deveríamos seguir sobre os decretos-lei federais de organização de eventos. Dessa forma, tivemos como fonte de consulta o Manual de Redação da Presidência da República, e, como dito anteriormente, o Manual de organização de eventos do Senado Federal. Observação e entrevistas Com todos os documentos e material bibliográfico recolhido, chegamos aos pontos finais da pesquisa que aprofundaram o conteúdo a ser redigido: a observação e a entrevista com a coordenadora do Núcleo de Relações Públicas e Cerimonial. O primeiro ponto se deu com a observação prática durante os eventos, no qual participamos como observadores ao lado dos estagiários e da coordenadora do Núcleo de Relações Públicas e Cerimonial, com o objetivo de conhecer de fato o objeto do qual trata o nosso trabalho. Nesse período tivemos contato com todos os tipos de eventos como inaugurações, colações de grau, palestras e seminários, inclusive um inédito na instituição, a Entrega da Medalha Sousândrade, onde tivemos a mesma dificuldade relatada com a cerimônia de posse da reitora. Nas duas ocasiões não existiam protocolos específicos da Universidade, cabendo à coordenadora do NRPC a pesquisa de procedimentos que melhor se adequassem à solenidade. Também foi observado que constantemente ocorrem imprevistos quanto ao espaço físico onde aconteceriam os eventos. Os organizadores geralmente não tinham noção do material necessário, como bandeiras, mesas, equipamentos de som, decoração e acessibilidade. No segundo ponto, passando aos relatos da coordenadora do NRPC, verificamos coisas cotidianas que passariam despercebidas a qualquer pessoa desacostumada com a organização de eventos. Uma das questões levantadas e que nos chamou a atenção foi o tipo de roupa habitual a cada tipo de evento, levando em consideração desde as autoridades presente até o horário em que a cerimônia ocorreria. Além das questões de etiqueta, foram apontadas também questões como ordem de falas e montagem da mesa diretora, ordem de execução dos hinos, sempre de acordo com a forma que habitualmente é utilizada dentro da Universidade. Todos esses dados foram discutidos entre os responsáveis pela redação do guia com os orientadores e coordenadores para que chegássemos a delimitação dos tópicos que iriam ser tratados. A compilação dos dados definiu a conceituação da forma de escrita do produto e formas de diagramação, com a orientação acadêmica da professora e a coordenação institucional da coordenadora do NRPC. O produto final foi apresentado a assessoria de comunicação e a reitora da universidade para aprovação final. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span class="quatro"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O Processo O processo de elaboração do Guia de Eventos para a Universidade Federal do Maranhão se deu a partir de uma pesquisa realizada por três alunos do curso de Comunicação Social - Relações Públicas, durante a disciplina de Pesquisa em Relações Públicas, sob orientação da professora Maria do Carmo Prazeres Silva. Essa disciplina volta-se para o ensinamento das técnicas de pesquisa e coleta de dados para realização de um estudo, processo ou projeto fim. Desta forma, nosso trabalho teve em seu âmbito, a realização de pesquisas documental, exploratória, bibliográfica e a realização de entrevistas abertas com o intuito de uma coleta de dados que fosse útil à nossa finalidade. Sendo assim, exploraremos nos parágrafos seguintes a descrição do processo utilizado para criação do Guia de Eventos e a apresentação deste produto. De início, fizemos uma pesquisa sobre os eventos realizados na Universidade, como eram os ritos e protocolos utilizados nas cerimônias e como os servidores e discentes, que utilizam do serviço de cerimonial, relacionavam este a estrutura do evento. Logo, entramos em contato com a coordenadora do Núcleo de Relações Públicas e Cerimonial - NRPC, ligado a Assessoria de Comunicação da UFMA, Haphisa Mugnaini, no sentido de buscar informações que mostrassem a realidade desenvolvida por esse setor durante as cerimônias acadêmicas. Após alguns minutos de conversa, Haphisa Mugnaini nos informou que até o momento não havia um documento no qual oficializasse os ritos da Universidade, nos propondo então a ideia para elaborarmos um guia de eventos para a UFMA. Sendo assim, levamos a ideia à professora Maria do Carmo, que de pronto nos apoiou nessa empreitada. Com base nas informações recebidas pela coordenadora do NRPC, Haphisa Mugnaini, demos início, com autorização da Assessoria de Comunicação, ao levantamento das informações disponibilizadas pelo próprio Núcleo de Relações Públicas e Cerimonial. Essas informações serviriam, então, de base para toda parte escrita do Guia de Eventos. Pesquisamos, portanto, nos scripts disponibilizados pelo NRPC, quais os principais eventos que possuíam um frequência de realização maior, o que nos fez chegar à criação de uma lista com o nomes de solenidades específicas da instituição (eventos realizados de responsabilidade direta da reitoria) e categorias em que outros eventos de menor porte se adequassem (evento realizados por coordenações, departamentos, centros acadêmicos, entre outros). Desta forma, ficou assim definido: Solenidades específicas: Comenda Palmas Universitárias; Colação de Grau; Título Doutor Honoris Causa; Medalha Sousândrade e Mérito Acadêmico. Categorias: Conferências; Palestras; Colóquios; Workshops; Seminários; Simpósios; Congressos; Convenções; Semanas  Acadêmica e Empresarial; Debates; Mesas-Redondas; Painéis; Fóruns; Jornadas e Mostras. Com essa categorização definida pudemos potencializar nosso direcionamento, quanto à coleta de referencial bibliográfico, para que servisse de arcabouço teórico durante a redação do Guia de Eventos de acordo com as categorias listadas acima, de modo que toda e qualquer leitura fosse única e de fácil entendimento. Definimos então textos como o de Cesca (2008), grande teórica na área de eventos, para que não houvesse dúvidas quanto a qualidade do material produzido, além de seguir o Manual de Redação da Presidência da República (disponível em www.planalto.gov.br), e Decreto nº 70.274, que trata sobre as normas do cerimonial público e a ordem de precedência. Em vista disso, demos início à produção da redação do Guia de Eventos que contaria, com informações de cunho relevantes para os coordenadores ou produtores de eventos dentro da Universidade; qual a categoria o evento se encaixaria; quais as informações básicas acerca do apoio que a Universidade se compromete; a precedência, entre outros. Assim, ficou definido a seguinte estrutura para o Guia de Eventos: Mesa diretora; Falas e Discursos; Sobre precedências; Hino Nacional; Hino da UFMA; Bandeiras; Tipos de eventos; Trajes; Estrutura do evento; Convite e envio; Horário e por fim os Pronomes de Tratamento. O Produto O Guia de Eventos conta com uma leitura clara de objetiva sobre os principais eventos ocorrentes na Universidade Federal do Maranhão, informações que tratam desde a escolha do tipo de evento que irá ser realizado até a vestimenta que utilizada adequada para eles. Além disso, explica sobre a precedência que deverá ser adotada, com ilustrações que identificam o grau de importância do cargo e as falas que deverão ser realizadas durante as mesas de abertura do evento. Com a finalização da redação do Guia de Eventos, partimos para a próxima etapa: a diagramação. Durante esse processo, definimos que a estética da obra que produziríamos estaria voltada para as cores da instituição. Possuiria ainda, um aspecto moderno e diferenciado em relação aos últimos produtos produzido pela Assessoria de Comunicação. Percebemos então, durante essa fase, que a reitora da UFMA adotara as mesmas cores da gestão anterior, vermelho e ouro, logo, como nossa intenção era produzir algo que estive ligado não somente à gestão, mas acima de tudo, ao alicerce da instituição, usamos as cores que estão estampadas em sua bandeira: azul e branco. Ao longo do processo de diagramação, consultamos a orientadora institucional, Haphisa Mugnaini, sobre a posição da Assessoria de Comunicação no que diz respeito a identidade visual da obra. Esta, que já havia levado ao conhecimento dos seus superiores, levou o trabalho para que eles pudessem avalizar de fato a consistência da obra, os quais, o Assessor de Comunicação, Fernando Oliveira, da Chefe de Gabinete Ira Nunes e a própria Reitora da Universidade, Nair Portela, leram e observaram a estética do Guia e aprovaram o trabalho sem ressalvas. Por fim, com a obra finalizada, entregamos a cópia digital para avaliação da instituição, a qual fez leves alterações no texto base e a adotou como produto institucional, realizando a impressão de 500 exemplares na primeira tiragem para distribuição nas coordenações e departamentos de cursos e os campus no interior do estado onde a UFMA se encontra. Hoje, o Guia Prático de Eventos Internos da Universidade Federal do Maranhão é um produto institucional lançado e conhecido pela administração, coordenações, departamentos e colegiado, que serve de instrumento norteador para a produção e realização dos mais diversos eventos na instituição. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">Durante todo o processo de pesquisa e análise dos documentos obtidos, e a partir da verificação dos dados, ficou clara a necessidade de normatizar as práticas de organização de eventos e protocolos de cerimonial já praticados dentro da Universidade. A observação e a experiência com a organização de eventos adquiridos no Núcleo De Relações Públicas E Cerimonial nos levaram a identificar dificuldades dos organizadores de eventos que vão desde a escolha do auditório, questões como etiqueta, trajes e mesmo a denominação dos eventos a que eles se propõem a organizar. Além disso, a dificuldade passa também pela administração interna, pois quando se necessita de documentos que protocolem as práticas de cerimonial da universidade, não encontramos documentos oficiais que regulamentassem os mesmos. Dessa forma, o Guia Práticos de Eventos Internos da UFMA foi criado justamente para preencher essa lacuna documental e será um referencial a ser seguido por alunos, professores e a todos os interessados em organizar eventos dentro da UFMA. Essa padronização seguirá normas estabelecidas de organização e normalização da informação quanto a sua forma, estrutura, e linguagem. O Guia de Prático de Eventos Internos da UFMA também é mais um instrumento que reforça a comunicação interna da Universidade. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">BRASIL. Decreto no 70.274, de 9 de março de 1972. Aprova as normas do cerimonial público e a ordem geral de precedência. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D70274.htm.>. Acesso em: 18 dez. 2016.<br><br>BRASIL. Manual de Redação da Presidência da República. 2a ed. rev. e atual.  Brasília: Presidência da República, 2002. Disponível em: <https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/manual/manual.htm>. Acesso em: 05 jan. 2017.<br><br>CESCA, Cleuza G. Gimenes. Organização de eventos: manual para planejamento e execução (2008).<br><br>CRUZ, Cassiana Maris Lima. Comunicação Organizacional e pressupostos da Comunicação Integrada - a experiência em uma universidade na implementação/reestruturação do jornal institucional. Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, Brasília/DF  UnB  6 a 9 de setembro de 2006. Disponível em: <http://www.intercom.org.br/papers/nacionais/2006/resumos/R1230-2.pdf>. Acesso em: 30 nov. 2016.<br><br>FERNANDES, Cristina. A função do Protocolo na Comunicação Institucional. Disponível em: <http://cristinafernandes.com/2015/06/a-funcao-do-protocolo-na-comunicacao-institucional>. Acesso em: 04 jan. 2017.<br><br>GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas 2002.<br><br>SANTOS, Antonio Raimundo dos. Metodologia Científica: a construção do conhecimento. 3. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2000.<br><br> </td></tr></table></body></html>