INSCRIÇÃO: 00783
 
CATEGORIA: PT
 
MODALIDADE: PT05
 
TÍTULO: A Morte Amorosa.
 
AUTORES: Mirtes Suann de Medeiros (Universidade Católica de Pernambuco); Maria Carolina Maia Monteiro (Universidade Católica de Pernambuco)
 
PALAVRAS-CHAVE: Conto, Figuras de linguagens, Fotonovela, ,
 
RESUMO
O presente trabalho apresenta o processo de execução da fotonovela "A Morte Amorosa", baseada no conto de mesmo nome escrito em 1836 por Théophile Gautier, onde descreve, em primeira pessoa, um verdadeiro tabu na esfera religiosa: o amor arrebatador de um pároco por uma cortesã. A atividade teve origem na disciplina de Poética da Imagem, ministrada pela professora Maria Carolina Maia Monteiro, do Curso de Tecnologia em Fotografia da Universidade Católica de Pernambuco, que tinha como proposta o exercício criativo de "transposição" do conteúdo de uma prosa para as imagens a partir do referencial teórico de Roman Jakobson (1896-1982), no que se refere às funções da linguagem e, mais particularmente, à Função Poética. O formato da Fotonovela foi escolhido para dar novas possibilidades de leitura e acesso ao texto por outro público.
 
INTRODUÇÃO
"A fotografia é a filha do mundo do aparente, do instante vivido, e como tal guardará sempre algo do documento histórico ou científico sobre ele; mas ela é também filha do retângulo, um produto das belas-artes, o qual requer o preenchimento agradável ou harmonioso do espaço com manchas em preto e branco ou em cores. Neste sentido, a fotografia terá sempre um pé no campo das artes gráficas e nunca será suscetível de escapar deste fato." (KOSSOY, 2001: p.48). De acordo com Kossoy (2001), a fotografia exerce um destino duplo como fonte documental, de recordação, emoção, testemunho visual de aparências da realidade. Na fotonovela, ela tem como função a de documento social. Em um sentido bem mais amplo, embora as narrativas ilustradas já estivessem presentes na história da linguagem visual desde as pinturas rupestres, nas manifestações artísticas e religiosas da Antiguidade, Idade Média e através do desenho com as Graphic Novels, as fotonovelas propriamente ditas surgiram após o advento da fotografia, mais precisamente na Itália no período pós-segunda guerra mundial, segundo Angeluccia Bernardes Harbert (1974) em "Fotonovela e Indústria Cultural". Já no Brasil, a popularização só ocorreu na década de 1960, com as publicações de romances e novelas. A primeira publicação do gênero foi a revista "Encanto – A romântica revista do amor". Oposto da Europa, segundo Harbert, as fotonovelas brasileiras não apresentavam cenários de pobreza e miséria. Os personagens eram intitulados como ricos, de grandes negócios. A identificação do público se dava através dos temas abordados que chamavam a atenção, como casamento, amor e beleza. Com isso, optamos por utilizar a narrativa fotonovela para melhor "transpor" o conto "A Morte Amorosa", de Théophile Gautier, como trabalho na disciplina de Poética da Imagem do Curso de Tecnologia em Fotografia da Unicap, fazendo uso também do conceito de Função Poética da Linguagem de Roman Jakobson.
 
OBJETIVO
Segundo o livro "Sintaxe da Linguagem Visual", de Donis Dondis, falta uma melhor compreensão da construção gramatical da comunicação visual para aperfeiçoarmos as informações visuais que nos chegam além também de empregar de modo mais eficaz cada elemento visual textual, como: o ponto, a vírgula, a forma, as cores, os tons, entre outros. Pensando nisso e na sociedade visual que estamos vivemos, juntamos uma das propostas da disciplina de Poética da Imagem – que era executar uma fotonovela baseado em algum conto – com o assunto do uso das figuras de linguagens. Na época da execução, éramos dezesseis pessoas no grupo e não tivemos dúvidas em "abraçar" essa ideia. Não só pelas inúmeras abordagens que poderíamos fazer e também por resgatar e poder desfrutar de um conto do século 19 em um formato contemporâneo.
 
JUSTIFICATIVA
A construção da narrativa A Morte Amorosa teve como ponto de partida o estudo mais aprofundado do referencial teórico e metodológico proposto por Roman Jakobson. Ele queria definir e explicar por que uma mensagem verbal artística é diferente de mensagens artísticas não-verbais, de um lado, e, de outro, por que é diferente de mensagens verbais não artísticas. Para tal, ele ampliou o modelo teórico tradicional da comunicação formado pela tríade Emissor – Mensagem – Receptor, considerando que, para ser eficaz, a transmissão requer ainda um Contexto a que se refere (ou referente), um Código total ou parcialmente comum a ambos e, finalmente, uma forma de Contato, que seja um canal físico e uma conexão psicológica entre remetente e destinatário, que capacite ambos a entrar e permanecer em comunicação (JAKOBSON, 1965). A partir deste modelo, Jakobson propõe seis funções da linguagem, a partir da ênfase dada em um dos elementos do modelo. A saber:਀ 1) Função Referencial (ênfase no Contexto): É denotativa ou cognitiva e concentra o conteúdo da mensagem naquilo sobre o que se está falando. Transmite uma informação objetiva, expõe dados da realidade de modo objetivo, não faz comentários, nem avaliação. ਀㈀⤀ 䘀甀渀漀 䔀洀漀琀椀瘀愀 ⠀渀昀愀猀攀 渀漀 䔀洀椀猀猀漀爀⤀㨀 䌀攀渀琀爀愀搀愀 渀漀 攀洀椀猀猀漀爀 搀愀 洀攀渀猀愀最攀洀㨀 攀氀愀 猀攀爀 猀攀洀瀀爀攀 ᰀ猠甀戀樀攀琀椀瘀愀ᴀ⸠ 吀爀愀琀愀ⴀ猀攀 搀攀 甀洀愀 挀漀洀甀渀椀挀愀漀 焀甀攀 愀琀攀渀搀攀 愀 猀攀渀琀椀洀攀渀琀漀猀Ⰰ 攀猀琀愀搀漀猀 搀攀 渀椀洀漀 攀 漀瀀椀渀椀攀猀 搀漀 攀洀椀猀猀漀爀 ⠀瀀爀漀搀甀琀漀爀 搀漀 焀甀攀 搀攀瘀攀 猀攀爀 挀漀洀甀渀椀挀愀搀漀⤀⸀ 3) Função Conativa (ênfase no Receptor): Orientação para o destinatário da mensagem que busca por uma resposta do receptor. O objetivo é de influenciar, convencer o receptor de alguma coisa por meio de uma ordem (uso de vocativos), sugestão, convite ou apelo. ਀㐀⤀ 䘀甀渀漀 䘀琀椀挀愀 ⠀渀昀愀猀攀 渀漀 䌀愀渀愀氀⤀㨀 䄀 洀攀渀猀愀最攀洀 琀攀洀 瀀漀爀 漀戀樀攀琀漀 瘀攀爀椀昀椀挀愀爀 猀攀 愀 挀漀洀甀渀椀挀愀漀 洀愀渀琀洀 漀 挀漀渀琀愀琀漀 攀渀琀爀攀 漀 攀洀椀猀猀漀爀 攀 漀 爀攀挀攀瀀琀漀爀 搀愀 洀攀渀猀愀最攀洀 搀漀 猀椀最渀漀 昀漀琀漀最爀昀椀挀漀⸀ 5) Função Metalinguística (ênfase no Código): Reflete a consciência do locutor acerca do código da linguagem. É quando o emissor explica um código usando o próprio código;਀㘀⤀ 䘀甀渀漀 倀漀琀椀挀愀 ⠀渀昀愀猀攀 渀愀 䴀攀渀猀愀最攀洀⤀㨀 伀挀漀爀爀攀 焀甀愀渀搀漀 愀 椀渀琀攀渀漀 搀漀 爀攀搀愀琀漀爀 攀猀琀 瘀漀氀琀愀搀愀 瀀愀爀愀 愀 瀀爀瀀爀椀愀 洀攀渀猀愀最攀洀 攀 瀀愀爀愀 甀洀愀 昀漀爀洀愀 攀猀瀀攀挀椀愀氀 搀攀 愀爀爀甀洀愀漀 搀愀猀 瀀愀氀愀瘀爀愀猀 甀琀椀氀椀稀愀搀愀猀Ⰰ 焀甀攀爀 渀愀 攀猀挀漀氀栀愀Ⰰ 焀甀攀爀 渀愀 挀漀洀戀椀渀愀漀 搀攀氀愀猀Ⰰ 焀甀攀爀 渀愀 漀爀最愀渀椀稀愀漀 猀椀渀琀琀椀挀愀 搀愀 昀爀愀猀攀⸀ ⠀䘀漀渀琀攀㨀 刀漀洀愀渀 䨀愀欀漀戀猀漀渀Ⰰ 䰀椀渀最甀猀琀椀挀愀 攀 䌀漀洀甀渀椀挀愀漀Ⰰ ㈀  ㌀⤀ ਀ऀ伀 洀漀搀攀氀漀 搀攀 䨀愀欀漀戀猀漀渀  瀀攀爀昀攀椀琀愀洀攀渀琀攀 愀瀀氀椀挀瘀攀氀 愀漀 搀椀猀挀甀爀猀漀 愀琀爀愀瘀猀 搀愀猀 椀洀愀最攀渀猀Ⰰ 甀洀愀 瘀攀稀 焀甀攀 愀 椀洀愀最攀洀 昀漀琀漀最爀昀椀挀愀 攀渀猀攀樀愀 甀洀愀 渀愀爀爀愀琀椀瘀愀 攀 挀甀洀瀀爀攀 漀猀 爀攀焀甀椀猀椀琀漀猀 搀漀 洀漀搀攀氀漀 瀀爀漀瀀漀猀琀漀 愀漀 愀瀀爀攀猀攀渀琀愀ⴀ猀攀 挀漀洀漀 洀攀渀猀愀最攀洀 攀洀 甀洀 挀漀渀琀攀砀琀漀 挀漀洀甀渀椀挀愀挀椀漀渀愀氀⸀ 䔀猀琀愀 琀爀愀渀猀瀀漀猀椀漀 搀漀 洀漀搀攀氀漀 搀攀 䨀愀欀漀戀猀漀渀 瀀愀爀愀 漀 挀愀洀瀀漀 搀愀 昀漀琀漀最爀愀昀椀愀 琀愀洀戀洀 渀漀猀 瀀攀爀洀椀琀攀 瀀攀渀猀愀爀 攀猀瀀攀挀椀昀椀挀愀洀攀渀琀攀 渀愀猀 猀椀洀椀氀愀爀椀搀愀搀攀猀 搀愀 䘀甀渀漀 倀漀琀椀挀愀⸀ 倀愀爀愀 攀氀攀Ⰰ 渀漀 琀攀砀琀漀Ⰰ 愀 瀀爀攀猀攀渀愀 搀攀 昀椀最甀爀愀猀 搀攀 氀椀渀最甀愀最攀洀 攀爀愀洀 爀攀挀甀爀猀漀猀 瀀漀琀椀挀漀猀 焀甀攀 搀攀渀漀琀愀瘀愀洀 攀猀琀愀 渀昀愀猀攀 渀愀 洀攀渀猀愀最攀洀 焀甀攀 挀愀爀愀琀攀爀椀稀愀 攀猀琀愀 昀甀渀漀⸀ 䄀猀 洀攀猀洀愀猀 昀椀最甀爀愀猀 甀猀愀搀愀猀 渀漀 琀攀砀琀漀 瘀攀爀戀愀氀 ⠀䴀攀琀昀漀爀愀Ⰰ 䴀攀琀漀渀洀椀愀Ⰰ 䄀渀琀琀攀猀攀 攀琀挀⤀ 瀀漀搀攀洀 猀攀爀 瘀攀爀椀昀椀挀愀搀愀猀 琀愀洀戀洀 渀愀猀 昀漀琀漀猀 挀漀洀漀 椀渀搀挀椀漀猀 搀愀 瘀愀氀漀爀椀稀愀漀 搀愀 洀攀渀猀愀最攀洀 渀愀 猀甀愀 攀氀愀戀漀爀愀漀 瀀漀爀 瀀愀爀琀攀 搀漀 愀甀琀漀爀⸀ 䄀 瀀愀爀琀椀爀 搀攀猀琀攀 爀攀昀攀爀攀渀挀椀愀氀Ⰰ 瀀愀爀琀椀洀漀猀 瀀愀爀愀 愀 氀攀椀琀甀爀愀 搀漀 挀漀渀琀漀 䄀 䴀漀爀琀攀 䄀洀漀爀漀猀愀 攀洀 戀甀猀挀愀 搀攀 瀀愀猀猀愀最攀渀猀 焀甀攀 瀀甀搀猀猀攀洀漀猀 琀爀愀渀猀瀀漀爀 瀀愀爀愀 愀猀 椀洀愀最攀渀猀 愀 瀀愀爀琀椀爀 搀漀 甀猀漀 搀愀猀 昀椀最甀爀愀猀 搀攀 攀猀琀椀氀漀 漀甀 搀攀 氀椀渀最甀愀最攀洀Ⰰ 渀漀 愀猀 洀攀猀洀愀猀 瀀爀攀猀攀渀琀攀猀 渀漀 琀攀砀琀漀Ⰰ 洀愀猀 昀椀最甀爀愀猀 瀀爀瀀爀椀愀猀 瀀愀爀愀 搀愀爀 挀漀渀琀愀 搀漀猀 猀攀渀琀椀搀漀猀 焀甀攀 焀甀攀爀愀洀漀猀 挀漀渀猀琀爀甀椀爀 渀漀 琀攀砀琀漀⸀ 䔀洀 瀀爀椀渀挀瀀椀漀Ⰰ 戀甀猀挀愀洀漀猀 琀爀愀渀猀瀀漀爀 攀洀 昀椀最甀爀愀猀 挀漀洀漀 愀渀琀琀攀猀攀Ⰰ 栀椀瀀爀戀漀氀攀Ⰰ 洀攀琀昀漀爀愀Ⰰ 椀爀漀渀椀愀Ⰰ 攀甀昀攀洀椀猀洀漀Ⰰ 瀀爀漀猀漀瀀漀瀀攀椀愀Ⰰ 最爀愀搀愀漀Ⰰ 愀瀀猀琀爀漀昀攀Ⰰ 洀攀琀漀渀洀椀愀 攀 猀椀渀攀猀琀攀猀椀愀Ⰰ 挀漀渀猀椀搀攀爀愀搀愀猀 瀀攀氀漀 最爀甀瀀漀 愀猀 洀愀椀猀 愀搀攀焀甀愀搀愀猀 瀀愀爀愀 漀 甀猀漀 瀀攀氀愀 椀洀愀最攀洀 昀漀琀漀最爀昀椀挀愀⸀ 䌀漀洀 椀猀猀漀Ⰰ 瀀愀爀愀 挀愀搀愀 椀洀愀最攀洀 焀甀攀 瀀爀漀搀甀稀愀洀漀猀 瀀愀爀愀 愀 昀漀琀漀渀漀瘀攀氀愀 ᰀ䄠 䴀漀爀琀攀 䄀洀漀爀漀猀愀ᴀ†愀瀀氀椀挀瘀愀洀漀猀 甀洀愀 昀椀最甀爀愀 搀攀 氀椀渀最甀愀最攀洀⸀ 唀洀愀 搀愀猀 洀愀椀猀 甀猀愀搀愀猀 昀漀椀 愀 愀渀琀琀攀猀攀 瀀漀爀 挀漀渀猀椀猀琀椀爀 攀洀 琀攀爀洀漀猀 挀漀渀琀爀爀椀漀猀 ጀ†渀漀 挀愀猀漀 搀漀 挀漀渀琀漀 愀瀀氀椀挀愀洀漀猀 渀愀 搀甀愀氀椀搀愀搀攀 搀攀 䌀氀愀爀椀洀漀渀搀攀 猀攀渀搀漀 漀 ᰀ椠渀昀攀爀渀漀ᴀ†攀 匀爀愀瀀椀漀渀 猀攀渀搀漀 漀 ᰀ挠甀ᴀ†瀀愀爀愀 漀 瀀爀漀挀漀 刀漀洀甀愀氀搀⸀
 
MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS
Para a realização desta fotonovela foram utilizadas duas câmeras da marca Canon: a EOS Rebel T3i e a EOS 6D, com as lentes objetivas, de alcance 18-55mm, 75-300mm e 50mm. Como as imagens foram divididas em ambiente externo e estúdio fotográfico da Unicap, usamos os flashes Canon 430 EX, Canon 430 EXII, Flash Godox TT600, um iluminador Sun Gun de 160 Leds e um Flash Mako Variolite 404 com gelatinas vermelho, roxo e azul. ਀ऀ䌀漀洀漀 漀 漀戀樀攀琀椀瘀漀 攀爀愀 挀栀攀最愀爀 愀漀 洀愀椀猀 瀀爀砀椀洀漀 搀愀猀 挀攀渀愀猀 搀攀猀挀爀椀琀愀猀 渀漀 挀漀渀琀漀Ⰰ 漀猀 爀攀最椀猀琀爀漀猀 渀漀 琀椀瘀攀爀愀洀 甀洀愀 瀀爀椀漀爀椀搀愀搀攀 瀀愀搀爀漀 搀攀 渀最甀氀漀猀⸀ 䘀漀爀愀洀 愀戀漀爀搀愀搀愀猀 瘀爀椀愀猀 瀀攀爀猀瀀攀挀琀椀瘀愀猀Ⰰ 琀愀渀琀漀 昀攀挀栀愀搀愀猀 焀甀愀渀琀漀 愀戀攀爀琀愀猀⸀ 䄀猀 挀愀瀀琀甀爀愀猀 愀瀀爀攀猀攀渀琀愀洀 瘀愀爀椀愀搀愀猀 瀀爀漀昀甀渀搀椀搀愀搀攀猀 搀攀 挀愀洀瀀漀Ⰰ 渀漀 椀渀琀甀椀琀漀 搀攀 攀砀瀀氀漀爀愀爀 琀愀渀琀漀 漀猀 搀攀琀愀氀栀攀猀 挀椀琀愀搀漀猀 渀漀 琀攀砀琀漀 焀甀愀渀琀漀 愀猀 瀀攀爀猀漀渀愀最攀渀猀 攀 漀 挀攀渀爀椀漀 挀爀椀愀搀漀⸀ 䄀氀洀 搀椀猀猀漀Ⰰ 昀椀稀攀洀漀猀 漀 甀猀漀 琀愀洀戀洀 搀漀 攀昀攀椀琀漀 搀攀 洀切氀琀椀瀀氀愀猀 攀砀瀀漀猀椀攀猀 瀀愀爀愀 攀渀挀攀渀愀爀 戀攀洀 愀猀 椀搀攀椀愀猀 搀切戀椀愀猀 焀甀攀 瀀攀爀琀甀爀戀愀瘀愀洀 愀 洀攀渀琀攀 搀漀 瀀愀搀爀攀 刀漀洀甀愀氀搀 攀 ᰀ戠爀椀渀挀愀洀漀猀ᴀ†挀漀洀 愀 挀漀渀琀爀愀氀甀稀 愀爀琀椀昀椀挀椀愀氀 渀漀 攀猀琀切搀椀漀 攀砀瀀氀漀爀愀渀搀漀 愀猀 猀椀氀栀甀攀琀愀猀 搀漀猀 瀀攀爀猀漀渀愀最攀渀猀 搀愀渀搀漀 漀 愀爀 搀爀愀洀琀椀挀漀 焀甀攀 漀 挀漀渀琀漀 爀攀猀猀愀氀琀愀 渀愀猀 攀渀琀爀攀氀椀渀栀愀猀⸀ 吀愀洀戀洀 昀椀稀攀洀漀猀 漀 甀猀漀 搀攀 猀漀昀琀眀愀爀攀猀 ⠀倀栀漀琀漀猀栀漀瀀 攀 䰀椀最栀琀爀漀漀洀⤀ 渀愀 攀搀椀漀 攀 琀爀愀琀愀洀攀渀琀漀 搀愀猀 椀洀愀最攀渀猀 瀀愀爀愀 爀攀愀氀愀爀 攀 攀渀昀愀琀椀稀愀爀 漀 琀漀洀 搀愀 昀椀最甀爀愀 搀攀 氀椀渀最甀愀最攀洀 愀渀琀琀攀猀攀 ⠀挀甀 砀 椀渀昀攀爀渀漀⤀Ⰰ 愀氀洀 搀攀 琀漀搀愀猀 愀猀 漀甀琀爀愀猀⸀ Para “A Morte Amorosa” foram reunidas 20 fotografias entre quase 150 imagens produzidas por quase todos da equipe. Com duração de dois meses, a fotonovela foi realizada nos casarões e igreja da Unicap e do estúdio fotográfico do Curso de Tecnologia em Fotografia da própria instituição. A fim de produzir uma linearidade na fotonovela, optamos por não separar as imagens por “fases” e, sim, realizar uma sequência única de 20 quadros tentando ser o mais fiel possível ao conto, narrado pelo próprio padre. ਀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀☀渀戀猀瀀㬀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀ऀ㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀㰀猀瀀愀渀 挀氀愀猀猀㴀∀焀甀愀琀爀漀∀㸀㰀戀㸀䐀䔀匀䌀刀䤀윀쌀伀 䐀伀 倀刀伀䐀唀吀伀 伀唀 倀刀伀䌀䔀匀匀伀㰀⼀戀㸀㰀⼀猀瀀愀渀㸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀 眀椀搀琀栀㴀∀㤀 ─∀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀ 愀氀椀最渀㴀∀樀甀猀琀椀昀礀∀㸀䄀 昀漀琀漀渀漀瘀攀氀愀 猀甀瀀爀愀挀椀琀愀搀愀  挀漀洀瀀漀猀琀愀 瀀漀爀 瘀椀渀琀攀 椀洀愀最攀渀猀 氀攀最攀渀搀愀搀愀猀 攀 漀 洀愀欀椀渀最 漀昀 愀漀 昀椀渀愀氀 搀漀 洀愀琀攀爀椀愀氀⸀ 䔀砀攀挀甀琀愀搀愀 攀渀琀爀攀 漀猀 洀攀猀攀猀 搀攀 愀戀爀椀氀 攀 洀愀椀漀 搀攀 ㈀ ㄀㘀 瀀漀爀 搀攀稀攀猀猀攀椀猀 愀氀甀渀漀猀Ⰰ 漀 攀渀爀攀搀漀 挀漀渀琀愀 愀 栀椀猀琀爀椀愀 搀攀 搀漀椀猀 瀀攀爀猀漀渀愀最攀渀猀㨀 漀 猀愀挀爀椀猀琀漀 刀漀洀甀愀氀搀 攀 愀 樀漀瘀攀洀 䌀氀愀爀椀洀漀渀搀攀⸀ 刀攀挀洀ⴀ漀爀搀攀渀愀搀漀Ⰰ 攀氀攀 猀攀 愀瀀愀椀砀漀渀愀搀愀 瀀攀氀愀 挀漀爀琀攀猀 洀愀猀 爀攀渀甀渀挀椀愀 愀漀 愀洀漀爀 挀愀爀渀愀氀 洀愀渀琀攀渀搀漀ⴀ猀攀 挀攀氀椀戀愀琀爀椀漀⸀ 唀洀愀 渀漀椀琀攀Ⰰ 漀 瀀愀搀爀攀  挀栀愀洀愀搀漀 瀀愀爀愀 攀渀挀漀洀攀渀搀愀爀 漀 挀漀爀瀀漀 搀攀 甀洀愀 樀漀瘀攀洀 焀甀攀 栀愀瘀椀愀 昀愀氀攀挀椀搀漀 攀 攀渀挀漀渀琀爀愀 猀攀渀搀漀 瘀攀氀愀搀愀 猀甀愀 愀洀愀搀愀 䌀氀愀爀椀洀漀渀搀攀⸀ 䄀 瀀愀爀琀椀爀 搀攀 攀渀琀漀Ⰰ 漀 瀀爀漀挀漀 琀攀洀 瀀攀猀愀搀攀氀漀猀 琀漀搀愀猀 愀猀 渀漀椀琀攀猀 挀漀洀 愀 挀漀爀琀攀猀 攀 猀攀 攀渀琀爀攀最愀 挀漀洀瀀氀攀琀愀洀攀渀琀攀  樀漀瘀攀洀⸀ 匀攀洀 攀渀琀攀渀搀攀爀 琀甀搀漀 焀甀攀 猀攀 瀀愀猀猀愀 攀洀 洀攀渀琀攀Ⰰ 漀 瀀愀搀爀攀 搀攀挀椀搀攀 瀀爀漀挀甀爀愀爀 愀樀甀搀愀⸀ 䄀 琀爀愀洀愀  甀洀 瘀攀爀搀愀搀攀椀爀漀 攀砀攀洀瀀氀愀爀 搀漀 爀漀洀愀渀琀椀猀洀漀 昀爀愀渀挀猀 挀漀洀 琀漀搀愀猀 愀猀 挀愀爀愀挀琀攀爀猀琀椀挀愀猀Ⰰ 搀攀猀搀攀 漀 愀洀漀爀 椀洀瀀漀猀猀瘀攀氀 愀琀 愀 挀漀渀猀甀洀愀漀 搀攀 甀洀 搀攀猀攀樀漀 瀀猀ⴀ洀漀爀琀攀⸀  O processo de execução se deu, primeiramente, em uma leitura e interpretação grupal do conto. Devido ao grande número de pessoas presentes no trabalho, o grupo foi dividido em núcleos de pesquisa de figurino, objetos, locações, realização de storyboard e roteiro das cenas. Conforme o decorrer dos processos, a escolha dos atores foi ocorrendo de forma natural entre os integrantes do grupo. Finalizado o script, chegamos à conclusão que as fotografias registradas para compor a fotonovela seriam executadas na própria Universidade Católica de Pernambuco – tanto na parte externa por ter casarões e uma igreja (elementos bem presentes no conto) quanto no estúdio fotográfico da própria instituição. ਀ऀ䔀渀琀爀攀琀愀渀琀漀Ⰰ 愀氀洀 搀攀 瀀爀漀搀甀稀椀爀 愀 昀漀琀漀渀漀瘀攀氀愀Ⰰ 琀渀栀愀洀漀猀 焀甀攀 昀愀稀攀爀 瀀愀爀愀氀攀氀漀 挀漀洀 愀猀 昀椀最甀爀愀猀 搀攀 氀椀渀最甀愀最攀渀猀 漀爀椀最椀渀愀搀愀猀 搀愀 昀甀渀漀 瀀漀琀椀挀愀 瀀爀漀瀀漀猀琀愀 瀀漀爀 刀漀洀愀渀 䨀愀欀漀戀猀漀渀⸀ 倀漀爀 猀攀爀攀洀 洀甀椀琀愀猀 昀椀最甀爀愀猀Ⰰ 琀攀渀琀愀洀漀猀 洀攀猀挀氀愀爀 甀洀 瀀漀甀挀漀⸀ 䄀戀漀爀搀愀洀漀猀 戀愀猀琀愀渀琀攀 愀 愀渀琀琀攀猀攀Ⰰ 愀 愀瀀爀漀砀椀洀愀漀 搀漀 戀攀洀 攀 搀漀 洀愀氀 渀漀 挀漀渀琀攀砀琀漀 搀漀 挀漀渀琀漀 焀甀攀 猀攀爀椀愀 漀 椀渀昀攀爀渀漀 椀渀琀攀爀瀀爀攀琀愀搀漀 瀀漀爀 䌀氀愀爀椀洀漀渀搀攀 攀 漀 挀甀 瀀攀氀漀 愀戀愀搀攀 匀爀愀瀀椀漀渀⸀ 䄀氀洀 搀攀 愀瀀猀琀爀漀昀攀 渀愀 愀戀漀爀搀愀最攀洀 椀渀挀椀猀椀瘀愀 搀愀 挀漀爀琀攀猀 瀀愀爀愀 挀漀洀 漀 瀀爀漀挀漀Ⰰ 攀 洀攀琀昀漀爀愀Ⰰ 最爀愀搀愀漀Ⰰ 猀椀渀攀猀琀攀猀椀愀Ⰰ 攀甀昀攀洀椀猀洀漀 攀 洀攀琀漀渀洀椀愀 攀洀 漀甀琀爀愀猀 瀀愀猀猀愀最攀渀猀⸀
 
CONSIDERAÇÕES
Transpor um conto do século 19 para uma fotonovela em pleno século 21 – época em que pouco se pratica ou discute o formato – foi uma experiência fantástica. Não só pelo fato de ter lido e interpretado coletivamente o texto entre dezesseis pessoas, como pela execução e produção que precisou ser feita com muita cautela e paciência. Mesmo com poucos personagens no enredo, a preocupação de encontrar figurinos, objetos e locações que se adequassem ao conto foi enorme. Foi um verdadeiro aprendizado de trabalho em equipe. ਀ᰀ䌠漀洀漀 焀甀愀氀焀甀攀爀 漀甀琀爀漀 瀀爀漀搀甀琀漀 搀愀 椀渀搀切猀琀爀椀愀 挀甀氀琀甀爀愀氀Ⰰ 愀 昀漀琀漀渀漀瘀攀氀愀  爀攀愀氀椀稀愀搀愀 愀漀 氀漀渀最漀 搀攀 攀琀愀瀀愀猀 猀漀戀 爀攀猀瀀漀渀猀愀戀椀氀椀搀愀搀攀 搀攀 琀挀渀椀挀漀猀⸀ 䔀 洀愀椀猀 搀漀 焀甀攀 焀甀愀氀焀甀攀爀 漀甀琀爀漀 瀀爀漀搀甀琀漀Ⰰ 琀攀洀 愀猀 猀甀愀猀 昀愀猀攀猀 搀攀 琀爀愀戀愀氀栀漀 搀椀猀琀愀渀挀椀愀搀愀猀Ⰰ 琀愀渀琀漀 渀漀 攀猀瀀愀漀Ⰰ 焀甀愀渀琀漀 渀漀 琀攀洀瀀漀⸀⸀⸀ 倀愀爀愀 攀砀攀挀甀琀愀爀 攀猀猀攀 琀爀愀戀愀氀栀漀Ⰰ 甀洀 最爀愀渀搀攀 渀切洀攀爀漀 搀攀 瀀爀漀昀椀猀猀椀漀渀愀椀猀  渀攀挀攀猀猀爀椀漀㨀 搀椀爀攀琀漀爀Ⰰ 爀漀琀攀椀爀椀猀琀愀Ⰰ 昀漀琀最爀愀昀漀Ⰰ 挀攀渀愀爀椀猀琀愀Ⰰ 洀愀焀甀椀氀愀搀漀爀 攀 漀甀琀爀漀猀Ⰰ 愀氀洀 搀漀猀 椀渀琀爀瀀爀攀琀攀猀Ⰰ 渀愀琀甀爀愀氀洀攀渀琀攀⸀ᴀ†⠀䠀䄀䈀䔀刀吀Ⰰ 䄀渀最攀氀甀挀挀椀愀 䈀攀爀渀愀爀搀攀猀 ㄀㤀㜀㐀㨀 倀⸀ 㘀㜀⤀⸀ ਀ऀ䌀漀洀 攀猀琀愀 昀漀琀漀渀漀瘀攀氀愀 瀀攀爀挀攀戀攀洀漀猀 琀愀洀戀洀 愀 椀洀瀀漀爀琀渀挀椀愀 搀攀 琀攀爀 攀砀攀挀甀琀愀搀漀 攀 搀攀昀攀渀搀椀搀漀 甀洀 攀砀攀爀挀挀椀漀 挀爀椀愀琀椀瘀漀 搀攀 ᰀ琠爀愀渀猀瀀漀爀ᴀ†漀 挀漀渀琀攀切搀漀 搀攀 甀洀 挀漀渀琀漀 瀀愀爀愀 愀猀 椀洀愀最攀渀猀Ⰰ 瀀漀猀猀椀戀椀氀椀琀愀渀搀漀 渀漀瘀愀猀 椀渀琀攀爀瀀爀攀琀愀攀猀 琀攀砀琀甀愀椀猀 ጀ†琀愀渀琀漀 瀀愀爀愀 琀攀爀挀攀椀爀漀猀 挀漀洀漀 瀀愀爀愀 渀猀 焀甀攀 愀琀 漀 瀀爀攀猀攀渀琀攀 洀漀洀攀渀琀漀 渀漀 琀渀栀愀洀漀猀 琀椀搀漀 挀漀渀琀愀琀漀 挀漀洀 甀洀愀 昀漀琀漀渀漀瘀攀氀愀Ⰰ 洀甀椀琀漀 洀攀渀漀猀 攀氀愀戀漀爀愀搀漀⸀ 䄀氀洀 搀椀猀猀漀Ⰰ 昀漀椀 瀀漀猀猀瘀攀氀 攀砀攀爀挀椀琀愀爀 愀 瀀爀漀瀀漀猀琀愀 琀攀爀椀挀愀 搀攀 攀猀琀甀搀愀爀 攀 愀瀀氀椀挀愀爀 漀猀 挀漀渀挀攀椀琀漀猀 搀攀 刀漀洀愀渀 䨀愀欀漀戀猀漀渀 攀 愀猀 昀椀最甀爀愀猀 搀攀 氀椀渀最甀愀最攀渀猀 渀愀猀 椀洀愀最攀渀猀Ⰰ 愀瀀爀攀渀搀椀稀愀搀漀 焀甀攀 挀攀爀琀愀洀攀渀琀攀 瘀愀椀 挀漀渀琀爀椀戀甀椀爀 瀀愀爀愀 琀爀愀戀愀氀栀漀猀 昀甀琀甀爀漀猀 搀攀猀琀愀 攀焀甀椀瀀攀 搀攀 昀甀琀甀爀漀猀 瀀爀漀昀椀猀猀椀漀渀愀椀猀 搀攀 昀漀琀漀最爀愀昀椀愀⸀
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS
BERGSTROM, B. Fundamentos da Comunicação Visual. Trad. Rogério Bettoni. São Paulo: Edições Rosari, 2009.

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HABERT, Angeluccia Bernardes. Fotonovela e Indústria Cultural: Estudo de uma forma de literatura sentimental fabricada para milhões. Petrópolis: Vozes, 1974.

JAKOBSON, Roman. Linguística e Comunicação. São Paulo: Cultrix, 2003.

਀ ਀ KOSSOY, B. Fotografia & História. São Paulo: Ateliê Editorial, 2001਀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀ऀ㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀⼀琀愀戀氀攀㸀㰀⼀戀漀搀礀㸀㰀⼀栀琀洀氀㸀