ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>Anais :: Intercom :: Congresso Intercom</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span class="quatro"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00069</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;JO</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;JO01</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Centro Experimental de Jornalismo</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Julia Ciriaco Cattaneo (Escola Superior de Propaganda e Marketing); Daniel Ladeira de Araújo (Escola Superior de Propaganda e Marketing)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;jornalismo, agência de jornalismo, prática, mercado de trabalho, portfólio</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O Centro Experimental de Jornalismo da ESPM-SP criado em 2016 para unir quatro laboratórios experimentais a Agência de Jornalismo, Agência ComCorp, o EmpreendaJor e LabFor. Este espaço proporciona ao aluno de Jornalismo a oportunidade de exercer e entender na prática o que foi aprendido em aula. Nele, os alunos experimentam diversos formatos e suportes jornalísticos, sempre sob orientação docente, além de saírem, a cada semestre com o portfólio renovado e o contato com o mercado de trabalho cada vez maior. São doze produtos divididos entre quatro agências. Dentro desses pilares os alunos são responsáveis desde a escolha da pauta, até o cumprimento do deadline proposto, passando pelas entrevistas, produções de textos, vídeos e fotografias. Ali o aluno passa pela experiência de ser pauteiro, repórter, fotógrafo, cinegrafista, redator e até mesmo editor.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Diuturnamente é importante debater sobre a missão do jornalista na sociedade. Pensando nesses aspectos o Centro Experimental de Jornalismo  CEJor - proporciona não só um ambiente favorável à prática jornalística, mas um ambiente propício ao debate sobre a missão da profissão. Para Sandano (2014) é essencial que o jornalista assuma as responsabilidades da profissão e também reconheça as consequências sociais desse trabalho. Dessa forma, a missão do CEJor é proporcionar ao aluno um pouco da experiência que ele terá no mercado de trabalho. Além de prepará-lo para qualquer que seja o veículo que quiser trabalhar. Desde rádio, revistas, blogs, canais online, televisão ou empreender uma nova atividade jornalística. Em 2016 participaram das atividades mais de 92% dos alunos de jornalismo do primeiro ao quarto semestre do curso. Os alunos podem se inscrever no CEJor a cada semestre, em mais de 11 oficinas diferentes. Elas acontecem de segunda a sexta-feira, no período da tarde e as atividades estão organizadas da seguinte forma: 1. Agência de Jornalismo 2. Laboratório de Formatos Híbridos em Jornalismo 3. ComCorp  Agência de Comunicação Corporativa 4. EmpreendaJor  Oficina de Empreendedorismo no Jornalismo A estrutura física proporciona todo ferramental às produções jornalísticas. O aluno tem acesso a todo e qualquer equipamento necessário para realizar suas produções. Dentro do CEJor o aluno encontra, no professor responsável por cada produto, uma representação do que ele terá como chefe no mercado de trabalho. Além disso, construirá também uma enorme capacidade de relacionamento interpessoal - tanto com os colegas das oficinas, quanto com os professores parceiros, entrevistados e fontes. Esse é um grande espaço de prática e reflexão. Os resultado são publicados no Portal de Jornalismo da ESPM e no YouTube, compartilhados em tempo real nas redes sociais, veiculados em rádios e emissoras de TV parceiras da faculdade ou impressos.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O objetivo do CEJor é trazer o aluno para o dia a dia da profissão que escolheu seguir. O intuito é deixá-lo apto e preparado para colocar em prática todo seu aprendizado teório e ajudá-lo a trabalhar em qualquer formato jornalístico e sobre qualquer tema. Além disso, o CEJor prepara o aluno para a pressão diária dos deadlines e relacionamentos interpessoais, seja com o editor, colegas, fontes e público receptor. Nessa teia de relações interpessoais, própria da atuação jornalística, que o CEJor pretende estimular o aluno a mergulhar. Para Cremilda Medina (2014, p.77) [...] o jornalista é um leitor cultural. Cada encontro com o Outro é um aprendizado, uma leitura surpreendente do mundo que nos cerca. Mas também quem depara com esse leitor cultural que sente, observa e escuta se abre à autodescoberta, porque se entrega por inteiro, sem a máscara declaratória da tradicional fonte de informação. Realiza-se o ato dialógico. A experiência de vida substitui a encenação jornalística e o caos da condição humana se organiza numa narrativa de coautoria No CEJor o exercício da prática jornalística acontece tanto nas reuniões de pauta, quanto na preparação final das matérias  sejam elas produzidas em rádio, TV, sites, blogs ou revistas. As oficinas buscam seguir um fluxo contínuo de publicações, sempre em sintonia com os assunto da atualidade e temas de interesse público. Apoiado sempre por um professor responsável, o aluno tem inteira liberdade para escolher em quais e quantos produtos deseja atuar. Dentro de cada um, o professor orientador busca trabalhar o job rotation, onde os alunos participantes passam por todas as áreas, a fim de conhecer os processos, atividades e especificidades de cada uma. A experiência diária que os alunos tem a finalidade de prepará-los para o mercado de trabalho, além de conduzi-los à novas experiências, ajudando inclusive a saírem, a cada semestre com o portfólio renovado e experimentando novas linguagens e narrativas.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Devido à grande competitividade do mercado, as empresas passam a ser mais criteriosas e buscar profissionais cada vez mais preparados e qualificados. Nesse contexto o CEJor introduz aos alunos de jornalismo novas experiências para que se sobressaiam no processo de seleção e estejam aptos a agregar e colaborar com a empresa. No entanto, o enfoque das atividades não é apenas mercadológico. Essencialmente o CEJor é um espaço de reflexão sobre a atividade jornalística. Durante a experiência que têm nas oficinas, os alunos são orientados pelos professores responsáveis a observarem suas próprias produções. A análise de uma simples entrevista pode revelar a profundidade que o futuro repórter conseguiu atingir ou não. Para Vicchiatti (2005, p.24), uma entrevista pode demonstrar que o repórter não conseguiu estabelecer o diálogo com a fonte. Sabe-se, no meio jornalístico, que às vezes a entrevista  essa forma primordial de captação de informações  é organizada de tal modo a forçar o entrevistado a dizer o que previamente se deseja, não o que poderia nascer de um diálogo verdadeiramente interativo entre fonte e repórter. Sabe-se o quanto a entrevista pode ser construída como um relato espetaculoso, calcado em estratégias que beiram o pitoresco, camuflado a compreensão mais ampla do significado dos fatos e de seu entorno, quando não são distorcidas as respostas dos entrevistados. Para utilizar um termo em voga nas fronteiras de vanguarda da filosofia da ciência, a mentalidade gestora da ação jornalística convencional continua aderindo ao pensamento simples para explicar a realidade contemporânea, que é profundamente complexa (2005, p.24). Dessa forma, o feedback do professor é essencial para a formação do jornalista. Essa análise da própria produção do aluno estimula a autocrítica, além gerar um interesse e uma reflexão aprofundada sobre o seu papel na sociedade. Para Sandano (2014, p.65)  a autonomia de produção jornalística dentro da redação, é o que garante a subjetividade plural e torna tanto a atividade quanto a reflexão crítica sobre sua prática um espaço dialógico . Além de ser uma grande oportunidade para que o aluno desenvolva, na prática, aquilo que aprende na teoria, em sala de aula. Ele exerce todos os papéis de um jornalista e vivencia as experiências de trabalhar em qualquer que seja o formato jornalístico. O CEJor não busca apenas ressaltar as técnicas jornalísticas. A missão do Centro Experimental é estimular o aluno a unir as técnicas à sua sensibilidade, seu repertório cultural, sua capacidade de ler o mundo como um autor sensível. Para Medina (2003, p. 36), há diversos riscos em colocar o foco, no ambiente acadêmico, apenas na técnica: As técnicas de trabalho  as que informam o aprendiz de jornalismo  pecam por esquematismo tanto no que se refere às decisões éticas quanto à inventividade estética. Aplica-se o modelo mental quem, o quê, quando, onde, como e por quê, equaciona-se a notícia por um lead sumário (abertura da matéria jornalística) e narra-se um fragmento da história por meio da pirâmide invertida. Aparentemente esta técnica (e suas variantes próximas), já impregnada na memória profissional, é um sucesso histórico a partir do século XIX. Estão aí as agências de notícias internacionais que consagraram as fórmulas. A participação da aluno no Centro Experimental é de extrema importância. É nesse espaço acadêmico que o aluno consegue, ou pelo menos deveria conseguir, dar espaço a sua sensibilidade aliada à prática. Assim, a formação acadêmica deixa de ser apenas técnica e passa a ser a formação de um autor, um leitor cultural da sociedade. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A coordenação do Centro Experimental de Jornalismo disponibiliza todo semestre uma grade horária com as oficinas oferecidas naquele período. Todas as atividades acontecem no período da tarde, das 14h até 18h. A participação em algumas oficinas é obrigatoriamente duas vezes por semana, como é o caso do programa de entrevistas Linkados na Área e da oficina de Vídeo. Nas demais oficinas o aluno participa apenas uma vez por semana. A partir da grade horário, no início de cada semestre, o aluno interessado se inscreve via e-mail indicando três oficinas por ordem de preferência. Os critérios para seleção dos alunos por oficina são: Ordem das escolhas; No entanto sempre que possível há o direcionamento do aluno à primeira escolha feita por ele. Adequação do produto ao semestre; Não é possível um aluno de primeiro semestre participar da Revista Plural, por exemplo. O objetivo das oficinas não é antecipar o conteúdo que será estudado em sala de aula. Por esse motivo, cada atividade é direcionada a partir de um determinado semestre letivo. Participação em outros produtos com histórico favorável; Há a ressalva de que os desistentes ficam um semestre impedidos de concorrer novamente. Variação; O CEJor estimula a rotatividade: que um aluno não participe dois semestres seguidos do mesmo produto/oficina. Ordem de inscrições; As primeiras inscrições feitas têm preferência sobre as últimas. Conflito de Horários; Conflitos entre os dias da semana dos produtos escolhidos e outras atividades (como estágios, oficinas e cursos de extensão). No final de cada semestre os professores responsáveis por cada oficina estabelecem um momento formal e individual com os alunos. Além das devolutivas de cada produção/pauta, esse momento formal é importante para debater com o professor aspectos comportamentais que podem ajudar no mercado de trabalho e na atividade jornalística. O produto final do jornalista passa por uma série de processos. Para Ladeira de Araújo (2015, p.65) é ainda nos bastidores, na relação entre o repórter o editor, que alguns aspectos são abordados e debatidos: A chancela autoral do jornalista é atravessada por diversos percalços na instância de produção. Um exemplo disso é a linha tênue que separa a intencionalidade de gerar credibilidade à instância de produção e a de fazer com que a audiência tenha interesse, sinta, consuma o produto midiático. Tudo isso, em diferentes níveis, impactam o modo de fazer jornalístico. Somente com a reflexão do fazer jornalístico que é possível imprimir as marcas autorais do jornalista autor, sem perder a credibilidade do veículo e buscando gerar o interesse da audiência. Assim, toda produção no CEJor passa por esses momentos de debate. Dessa forma, a partir da seleção, cada oficina apresenta suas especificidades de processos, métodos e técnicas, como veremos abaixo. ComCorp A agência de comunicação corporativa  ComCorp  atende clientes reais. Dessa forma as atividades são organizadas da seguinte forma: A partir da seleção das empresas atendidas a primeira fase é a análise detalhada da comunicação do cliente. São observadas as redes sociais, a imprensa, o site e todo histórico de comunicação das empresas com seus stakeholders; Agendamento de reunião presencial do cliente para fechamento de diagnóstico de comunicação; Criação do plano de comunicação às empresas atendidas; Apresentação e validação do plano com o empresa em reunião presencial; Implementação do plano proposto. Media Training, Assessoria de Imprensa e demais ações planejadas a partir da necessidade de cada empresa. LabFor O professor responsável pelo Laboratório de Formatos Híbridos em Jornalismo estabelece logo no primeiro encontro com os alunos os formatos e narrativas que serão tratos naquele período. Dessa forma o trabalho passa por algumas fases: Curadoria e observatório nacional e internacional de linguagens similares e inovações no jornalismo; Reunião de pauta; Produção; Veiculação no Portal de Jornalismo da ESPM-SP. Dependendo da linguagem e formato diferentes equipamentos são utilizados, como por exemplo: Câmera de filmagem 360 graus; Óculos para visualização de realidade virtual; Aplicativos para criação de realidade aumentada; Câmeras goPro, entre outros. EmpreendaJor Essa é a única oficina que funciona em horários diferenciados. São consultorias semanais de 01 hora com o(s) empreendedor(es). Durante o processo o aluno ou grupo deverá produzir os seguintes tópicos a respeito do negócio jornalístico: Conceito do negócio (breve texto explicando sobre o modelo de negócio jornalístico); Business Model Canvas - São 9 etapas. É desenvolvida 01 etapa por semana de consultoria: Atividades Chave; Parceiros Chave; Recursos Chave; Preposições de valor; Relacionamento com clientes; Canais de distribuição; Segmentos de clientes; Custos; Receitas; Fluxograma de Operações. No final do semestre: Apresentação (3') do projeto na Incubadora. Todos os alunos/empreendedores participantes do EmpreendaJor, que finalizarem os tópicos acima, estarão automaticamente selecionados na Incubadora de Negócios da ESPM, com a possibilidade de incubar fisicamente a empresa jornalística com apoio da infraestrutura da escola. Agência de Jornalismo Na Agência de Jornalismo está contida uma série de oficinas, que serão descritas detalhadamente no próximo item desse paper. Em todas as oficinas há um processo estabelecido: Reunião de pauta semanal com colegas e professor responsável; Validação e estabelecimento de deadlines das pautas com o professor editor; Fase de produção. Entrevistas, captação de imagens, vídeos e fotos; Fase de edição de texto com o professor editor; Fase de publicação  O aluno acompanha o processo com o professor; Acompanhamento da publicação e debate do processo de produção com o professor editor. A oficina Linkados na Área  programa de entrevistas em vídeo  oferece além das fases acima as seguintes especificidades: Rotação da função entre os alunos; Apresentador Repórter Produtor Editor Preparação do roteiro do programa Interação com o público do programa nas redes sociais; Acompanhamento da fase de decupagem e edição do programa em conjunto com a equipe técnica e professores responsáveis. O Centro Experimental de Jornalismo também conta com o apoio técnico do Núcleo de Imagem e Som da ESPM-SP e de 5 técnicos de audiovisual exclusivos para as atividades do curso de Jornalismo da escola.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span class="quatro"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Como vimos anteriormente, o Centro Experimental de Jornalismo da ESPM-SP contempla 4 agências. A Agência de Jornalismo, a Agência de Comunicação Corporativa - ComCorp, o Laboratório de Formatos Híbridos - LabFor, e o EmpreendaJor, agência que estimula a criação de novos negócios jornalísticos. ComCorp Criada em 2014, a ComCorp é uma agência experimental de Comunicação Corporativa voltada para os alunos de jornalismo da ESPM-SP. Antes estava sob a Agência de Jornalismo, mas eSte ano ganhou um novo status e agora é uma agência independente. Ela está voltada para o atendimento na área de comunicação corporativa de startups indicadas pela Incubadora ESPM-SP. Os alunos que participam são divididos em grupos, de acordo com os clientes que serão atendidos. Eles têm a oportunidade de criar planos de comunicação, produzir conteúdo e projetos de relacionamento com a mídia para clientes reais, ganhando experiência e entendendo o funcionamento de uma assessoria corporativa. Seu objetivo é proporcionar um espaço de práticas em jornalismo corporativo aos alunos, criando a oportunidade de se relacionar com o mercado de trabalho, bem como adquirir portfólio na área empresarial. O LabFor O Laboratório de Linguagens Híbridas propõem aos alunos fazer um jornalismo mescle as ferramentas tecnológicas que temos hoje às narrativas tradicionais do jornalismo. Drones, realidade virtual, grafites, instalações urbanas, exposições transmídia e outras atividades são parte das experiências que os alunos vivenciam nesta agência. Agência de Jornalismo Revista Plural A Revista Plural, publicada semestralmente, possui um tema único, definido a cada edição. Sua proposta é explorar o jornalismo longform, trazendo grandes reportagens que se aprofundam na narrativa, nas fontes e nos elementos multimídia - reforçando a importância jornalismo interpretativo na atualidade. Portal de Jornalismo O Portal de Jornalismo é um local onde os alunos do curso vivenciam o ambiente de uma redação. Ele realiza coberturas de acontecimentos do campus - como palestras, congressos, campanhas - além de entrevistas e desenvolvimento de pautas externas. Ele exerce todos os papéis de um jornalista. Desde pauteiro até redator, passando pela apuração, pesquisa de fontes, entrevistas e até mesmo fotografia. Trata-se de uma grande oportunidade para que o futuro jornalista desenvolva, na prática, aquilo que aprende na teoria, em sala de aula. Além disso, o Portal incentiva a produção de novas narrativas, como reportagens em formato de História em Quadrinhos, Infografias, Games e narrativas crossmedia, em parceria com a TV interna da ESPM. Linkados na Área O Linkados na área é um programa de entrevistas online que traz, a cada episódio, um novo convidado para falar de sua carreira, seja ela jornalística ou não. O principal objetivo é de propiciar experimentos em diferentes plataformas telejornalísticas, com ênfase ao formato entrevista. Os alunos que participam do programa participam da escolha dos convidados, da produção, pesquisa, produção de roteiro, e apresentação. Além das coberturas nas redes sociais. Eles também são responsáveis pela criação dos teasers, chamadas e aberturas. O programa é dividido em três blocos de cerca de dez minutos e publicado no canal do Linkados do Youtube, além da divulgação no Portal de Jornalismo da ESPM-SP. Vídeo A oficina de vídeo busca capacitar o aluno a produzir matérias para o Portal de Jornalismo da ESPM -SP e atendendo à parcerias de reportagens para o Canal Futura. Para isso, os alunos desenvolvem reportagens sobre os mais diversos assuntos e experienciam todo o processo real de construção da notícia televisiva, desde a reunião de pauta à edição. E são capacitados para produzir textos em televisão, operação de equipamentos, decupagem e edição. Radiojornalismo A Oficina de Radiojornalismo acontece desde 2012. A partir de agosto de 2013, passou a ter parceria com a Rádio CBN, no projeto Universidade no Ar, em que alunos participantes produzem mensalmente reportagens para serem transmitidas pela rádio CBN, uma das principais emissoras jornalísticas do país. Já foram levadas ao ar mais de 35 reportagens produzidas por alunos de Jornalismo da ESPM-SP. Durante o ano de 2015, a Oficina de Rádio, contou com mais uma parceria, desta vez com o Instituto Palavra Aberta, desenvolvendo o programa de entrevistas  Solte a Palavra , com participação de convidados especialistas, abordando assuntos referentes aos Direitos Humanos. Foram produzidos três programas de 1 hora de duração, nos seguintes temas: Direito ao Esquecimento, Discurso do Ódio, Violência contra Jornalistas Fotojornalismo Na oficina de Fotojornalismo os alunos desenvolvem trabalhos práticos, capturando imagens jornalísticas e realizando entrevistas com os principais fotojornalistas brasileiros - com o intuito de resgatar e documentar suas histórias nas coberturas jornalísticas e as histórias embutidas na captura das imagens. O material coletado serve como ferramenta de pesquisa aos estudantes e profissionais, proporcionando a oportunidade em exercitar os ensinamentos adquiridos nas disciplinas Fotojornalismo e Fotografia, além da produção de produtos multimídia que enriquecerão seus conhecimentos específicos. Blog de Carreira - De Olho na Carreira - DONC O blog De Olho na Carreira é um espaço onde os alunos de Jornalismo produzem reportagens focadas no mercado de trabalho e na carreira dos profissionais de comunicação. A oficina busca produzir entrevistas e matérias com diretores de RH, profissionais consagrados na comunicação, professores e especialistas em coaching e carreiras. Em 2015 o blog recebeu, em Uberlândia, o prêmio de melhor trabalho prático da região Sudeste do Brasil, na categoria Comunicação e Inovação pelo Intercom/Expocom. Blog de Moda - Pesponto em Pauta Pesponto em Pauta é o nome do blog e do Instagram dessa oficina. O objetivo é a produção e veiculação de conteúdo jornalístico referente ao mundo da moda. Tendências Looks Desfiles Bastidores Marcas Mídias Sociais A oficina de Mídias Sociais traz como proposta a produção de conteúdo jornalístico em mídias digitais sociais como Facebook, Twitter, Instagram e Snapchat. Ela busca atuar num espaço que permita aos alunos compreenderem que as redes sociais, além de sua colaboração em relação ao jornalismo online, também estabelecem critérios de noticiabilidade. Assim, os alunos utilizam as mídias sociais como ferramentas para a prática do jornalismo, a partir do uso de multimídia, jornalismo de dados, SEO e web semântica.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">O Centro Experimental de Jornalismo possui uma cultura resiliente e, portanto, como o próprio nome diz, experimental. É muito comum a entrada e saída de novos produtos e o incentivo às novas experimentações dentro das próprias oficinas - como o co-working que estão começando a realizar entre as agências. Isso porque o Centro procura estar de acordo com o mercado de trabalho atual, atuando sempre com o propósito de introduzir os alunos a novas experiências e moldando suas atividades às novas tecnologias, formatos jornalísticos e temas diversificados. Sua missão ultrapassa a formação acadêmica do aluno. Ele busca, por meio da prática jornalística, estimular as habilidades de cada um e auxiliá-los na auto descoberta dentro da profissão, além de mostrar aos alunos o papel social do jornalismo na sociedade.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">LADEIRA DE ARAÚJO, Daniel. Diálogos do Simbólico: análises de matérias jornalísticas no Brasil e na Argentina. Orientador: Renato Seixas. Tese (Doutorado em Ciências da Comunicação). São Paulo: PROLAM/USP, 2015. MEDINA, Cremilda. A arte de tecer o presente: narrativa e cotidiano. São Paulo: Summus, 2003 ________________. Atravessagem: reflexos e reflexões na memória de repórter. São Paulo: Summus, 2014. ________________. Ciência e jornalismo: da herança positivista ao diálogo dos afetos. São Paulo: Summus, 2008. SANDANO, Carlos Eduardo Santos. Para além do código digital: discussões epistemológicas para a prática jornalística na contemporaneidade. Orientadora: Cremilda Celeste de Araújoa Medina. Tese (Doutorado em Ciências da Comunicação). São Paulo: ECA/USP, 2014.<br><br> </td></tr></table></body></html>