ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>Anais :: Intercom :: Congresso Intercom</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span class="quatro"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00468</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;PT</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;PT08</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;(D)Elas: Realmente como são - Larissa Youssef, perfil jornalístico em quadrinhos</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Ingridy Nayara Dias Moreira (Pontifícia Universidade Católica do Paraná); Criselli Maria Montipó (Pontifícia Universidade Católica do Paraná)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;Quadrinhos, Identidade Feminina, Perfis, Representatividade, Jornalismo em HQ</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A história de Larissa Youssef faz parte do projeto (D)Elas: realmente como são, uma HQ online que tem como objetivo compreender como a exposição da mulher na mídia afeta a construção da identidade feminina. Recorremos à narrativa sequencial, uma mídia que consegue unir imagem e texto, para uma melhor aproximação do leitor com o personagem. Tendo em mente que as personagens descritas personificam a realidade compartilhada por muitas mulheres. As histórias são reais, captadas por meio de entrevistas na cidade de Curitiba.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Produzido como trabalho de conclusão de curso de Jornalismo da Pontifícia Universidade Católica do Paraná. A história de Larissa Youssef apresenta uma narrativa sobre o sofrimento com o seu peso. A personagem narra como esse detalhe a excluiu por estar fora dos padrões de beleza. A partir de relatos do seu cotidiano tentamos entender como a exposição da figura feminina na mídia afetou na construção de sua identidade. Para o desenvolvimento do projeto fizemos uma contextualização teórica sobre a mulher na sociedade e seus avanços na história por meio de lutas, descritas por Duby e Perrot (1990). Também mostramos o tratamento midiático com a figura feminina por meio de análise de discurso de alguns meios de comunicação, constatando como geralmente as mulheres são associadas a valores estéticos e padrões sociais, como afirma Carvalho (2006). Abordamos o jornalismo literário e especificamente o gênero perfil, pois segundo Lima (2009) o estilo perfil é uma obra que procura evidenciar o lado humano. Assim como também proporciona a compreensão de conceitos, valores, comportamentos e histórico de vida do protagonista (MEDINA, 2002). Além de pesquisas bibliográficas sobre as histórias em quadrinhos e sua aplicação no jornalismo. Narrar em formato de HQ, foi a forma que encontramos de nos reinventar, utilizando-se do experimentalismo próprio das artes, sem perder o foco jornalístico. Dessa forma, a informação torna-se entretenimento, e a linguagem visual agrega um valor significativo e estético maior ao conteúdo verbal. Para Silva (2012) uma das características do JHQ é o poder de condensar notícias áridas em uma forma visualmente atraente e fácil de compreender. Esse estudo serviu de repertório e embasamento para o desenvolvimento do produto. Que tem como pretensão tirar da invisibilidade mulheres anônimas que não se sentem representadas pela mídia, e como esta as influenciaram na construção de sua identidade. Tal objetivo e demais tópicos serão detalhados nas próximas seções.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Partindo da afirmação de que a identidade é construída de uma forma social e o resultado de um processo contínuo (HALL, 2005), esse trabalho busca compreender como a exposição da mulher na mídia afeta a construção da identidade feminina. Para a compreensão deste tema foram levantadas as seguintes questões: compreender a trajetória feminina na sociedade; identificar as características do jornalismo literário; caracterizar o jornalismo em HQ por meio de pesquisas bibliográficas e, por fim; identificar como a mulher é retratada na mídia impressa brasileira por intermédio de análise de discurso. Para atingir tais propósitos buscou-se narrar, por meio de HQs, histórias reais de personagens femininas para mostrar a diversidade, como o caso de Larissa Youssef. A narrativa se utiliza do jornalismo literário, em especial o gênero perfil, para mostrar o papel da personagem na sociedade, as dificuldades e conquistas que ela teve em sua vida que implicam na questão de gênero. Os dados foram tomados por meio de entrevista sobre atividades profissionais, pessoais e sociais. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Ao longo da história, com lutas e busca pela igualdade de gênero, a mulher conseguiu conquistar direitos e maior autonomia. Apesar disso, ela ainda se vê refém de padrões de beleza e de condutas que são impostos pela indústria cultural e difundidos pela mídia. Quando esses formatos de como a mulher deve agir, pensar e comportar são espalhados incessantemente, passam a permear o imaginário social da população, que por sua vez absorve tais regras e as transformam em comportamentos sociais, algo descrito por Silva (2000), como a normalização de uma identidade única, convertendo-a como paramento em relação as outras. Com a competição e a necessidade de audiência é comum que a figura da mulher seja usada como mera ferramenta para causar reações e garantir espectadores. Isso acontece inclusive na publicidade, mesmo que muitas vezes o produto seja direcionado a elas. Segundo Biroli (2011), os estereótipos criados institucionalizam padrões valorativos. Eles geram assim, rótulos que são socialmente criados. Com esse padrão sendo constantemente transmitido nos veículos de comunicação, a mulher "real" passa a se tornar oprimida. Isso faz com que muitas vezes precise enfrentar situações em que tem que repudiar aquilo que lhe é natural ou que para ela é agradável para se encaixar no que a mídia define como aceitável. Com o crescimento das discussões sobre empoderamento feminino, vimos uma oportunidade de debater sobre o papel social da mulher e sua construção. A HQ foi uma assertiva forma de comunicar essa realidade de forma lúdica e humanizada, que agrega valor estético ao gênero perfil que por sua vez, faz do perfilado um representante de um grupo social. Em nossa análise de concorrência encontramos alguns concorrentes indiretos como a reportagem Meninas em Jogo, da Agência Pública, que fala sobre a exploração sexual de meninas pra a Copa. O Mundo de Aisha, de Ugo Bertotti é uma junção de reportagem com ficção, o livro em HQ retrata a viagem da fotojornalista Agnes Montanari pelo Iêmen e conta a história de sete mulheres diferentes, o único fato que as une é a repressão masculina. Como produto não jornalístico há o Topografias, que são seis histórias em quadrinhos que relatam o ser mulher e a relação entre mulheres. Não foi identificado nenhum tipo de material que tratasse, especificamente, sobre o tema identidade feminina, nem com o formato HQ com junção do literário, feito com entrevistas perfis de forma online assim como (D)elas:realmente como são. Com isso, conclui-se que não há uma concorrência direta para o produto proposto. O fato de não haver publicações em HQ que problematizem papeis atribuídos socialmente ao gênero se deve principalmente pela razão de que a maioria dos roteiristas e desenhistas de HQ foi e continua sendo do sexo masculino. Isso faz com que a mulher nas HQs seja retratada sob o viés masculino, seja em suas formas, lugar na sociedade, e comportamento. O feminino nos quadrinhos alia idealizações ou caricaturas do que roteiristas e desenhistas, na maioria homens, imaginam das mulheres aos conceitos tradicionais do que é o feminino (BARCELLOS, 2009). Em um trabalho realizado por alunos da Escola Superior de Administração, Marketing e Comunicação (Esamc) em 2014, mostra que o público masculino é o maior consumidor de HQ (85%). Em agosto de 2017 fizemos uma sondagem com um formulário do Google que foi compartilhado no Facebook em grupos sobre feminismo, clube de livros, beleza e sobre quadrinhos. Em nossa sondagem de público-alvo, em uma semana obtivemos respostas de 760 pessoas, 90% dessas eram mulheres. 65% das mulheres que responderam não consumiam HQ, porém dessas, 61,6% disseram ter interesse pelo formato, e 85,7% leriam uma HQ sobre mulheres. O que demonstra que o baixo número de leitoras de HQs pode ter relação ao fato de que mulheres são negligenciadas como público alvo. Elas não leem por não se identificarem com os personagens femininos descritos por homens no universo dos quadrinhos. O que torna um produto como o (D)Elas:realmente como são necessário. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Após realizar pesquisas bibliográficas sobre temáticas que envolvem a mulher em sociedade e histórias em quadrinhos, análise de discurso da representação da mulher nas mídias, foi feito uma sondagem de público-alvo nas redes sociais, na qual constatamos que há um interesse das mulheres em HQ. Porém, elas não se sentem atraídas pelas obras já existentes, devido à temática masculina dominar essa mídia. A partir dos resultados obtidos iniciamos a produção de (D)Elas: realmente como são. A primeira etapa se consistia nas entrevistas. O primeiro contato com as personagens foi feito por telefone ou rede social, eram-lhes explicado o projeto, o objetivo, e a forma que seria conduzido. Depois de o convite ser feito, as entrevistas presenciais eram agendadas. Todas as entrevistas foram gravadas em vídeo para o desenho passar as expressões e traços da entrevistada. Depois de cada entrevista realizada, as próximas etapas foram a decupagem e a escrita do roteiro. Este possuía a narração, fala de personagens, descrição de cena, exemplo de imagens, e até a disposição dos quadrinhos na página. A escolha do formato perfil foi escolhido, pois segundo Lima (2009) este procura evidenciar o lado humano da pessoa. O gênero permite um maior aprofundamento do personagem compreendendo seu comportamento, valores e conceitos (MEDINA, 2002). Por fim, as ilustrações foram feitas da maneira tradicional com papel, lápis e nanquim. Enquanto que para o processo de coloração e edição das páginas foram utilizados softwares como, Photoshop CS6 e o InDesign 6. Seguindo o intuito de colocar o leitor mais próximo do entrevistado, escolhemos o HQ como suporte aos perfis, pois de acordo com Archer (2015), ele coloca o leitor dentro do personagem, faz com que veja os acontecimentos sob sua perspectiva. E também pelo o caráter lúdico, que tornam as notícias visualmente atrativas, o que segundo Silva (2012) agrega valor estético ao conteúdo verbal. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span class="quatro"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O título (D)Elas: realmente como são, foi escolhido após algumas reuniões da equipe. A letra D entre parênteses é um jogo que faz alusão à preposição de, de alguém, como em um remetente de carta, escrita por elas; quanto ao pronome possessivo, o de pertencer, feito para elas. Mulheres falando de si mesmas para outras mulheres. Já o subtítulo realmente como são, foi escolhido como um complemento que entregasse direto a mensagem. Buscando enfatizar que o livro mostra mulheres reais, exatamente como são. Sem o intuito de firmar uma verdade única, mas sim mostrar a diversidade dentro da comunidade feminina. Cada perfil recebe o nome da própria personagem, reafirmando o protagonismo de cada uma, não colocando-as sob rótulos nos títulos, ou resumindo-as a alguma característica. O próprio nome denota a diversidade das mulheres, assim como a sua singularidade. A história de Larissa, disponível em hqdelas.wixsite.com/realmentecomosao/Larissa-youssef, é escrita em primeira pessoa do singular, em linguagem coloquial. As falas que estão dispostas em retângulos, não representam necessariamente o pensamento dos personagens naquele momento, e sim a opinião que ela tem sobre algumas coisas, ou contando algo do passado. Como é o caso dos primeiros seis quadrinhos da narrativa, em que Larissa descreve o que é ser mulher para ela, ao mesmo tempo em que as imagens mostram várias mulheres diferentes em diversas situações. Já os balões de fala são diálogos do momento representado no quadrinho. Os balões mudam de formato de acordo com a situação ou sentimento do personagem. A fonte utilizada a fonte utilizada é a SF Wonder Comic. Para as onomatopeias, presentes para destacar algumas emoções ou ruídos, a fonte escolhida é a BadaBoom BB. A paleta de cores também separa o passado do presente. As lembranças da infância da Larissa estão apresentadas dentro de quadros em cores desbotadas, como em uma velha fotografia. Eles narram que desde a tenra idade, a protagonista achava que seus sonhos eram impossíveis de serem conquistados devido ao seu peso. Ela cresce, e nesse ponto não colocamos por escrito passagem do tempo, mudamos a paleta de cores e apresentamos a personagem já adulta, indicando passagem de tempo. Já na fase adulta, Larissa se depara com uma série de mensagens que a sociedade e a mídia lhe indicam que há algo de errado com ela, seja em roupas que disfarçam seu físico, programas de televisão, revistas de moda, ou redes sociais em que só corpos magros são exibidos. Nota-se uma necessidade da protagonista em se encaixar, seja mudando constantemente a cor do cabelo, ou dietas rígidas para emagrecer em pouco tempo. Ainda assim, os quadros são coloridos, mostrando que a personagem é uma pessoa alegre e divertida apesar de tudo. Não há padrões para o número ou a maneira em que os quadros estão dispostos na página, podendo um único quadro até mesmo ocupar uma página inteira. Quando Larissa vê uma mulher com o corpo parecido com o seu atuando como modelo, ela percebe que seu sonho não é inalcançável. Ela finalmente encontrou alguém em quem pode se identificar. A partir daí vemos a personagem em público, no meio de outras pessoas, e sem aquelas camisetas largas de antes. Com confiança o suficiente para ir de biquíni à praia e de ir atrás de seu sonho, que é ser modelo. Nos últimos quadros Larissa tem uma nova reflexão do que é ser mulher. Essa, e as demais histórias estão hospedadas em uma plataforma online, disponíveis no endereço hqdelas.wixsite.com/realmentecomosao. A escolha de uma plataforma online foi escolhida pelo princípio de que aquele material, por tratar de um assunto social tão relevante, deveria ser de fácil acesso a todos. No próprio site há uma aba com o contato das autoras para que quem desejar possa enviar a sua história, e ela pode posteriormente acabar sendo desenhada também. Esse contato entre leitor e autoras cria uma maior interatividade e permite que outras pessoas também participem, mesmo que indiretamente, do produto. Como um dos focos do produto é fazer com que as mulheres ganhem voz e possam contar suas ideias, o intuito dessa página é permitir que todas tenham o mesmo direito de fala. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">A publicação de uma HQ que se propõe mostrar mulheres reais, com seus problemas, medos e anseios, por vezes, comuns àquele grupo social gera identificação por parte das leitoras. Mulheres que não se sentem representadas pela figura feminina caricata da mídia. Um projeto que agrega valor social além do simples entretenimento. O feminino sempre esteve relacionado ao clichê imutável das virtudes clássicas da mulher. Um chavão que corresponde bem ao senso comum de procurar qualidades quase abstratas: maternidade, beleza, suavidade e doçura (BUITONI, 1981). Sendo assim, que se pretende enquanto produto jornalístico, dar voz a mulheres fora dos padrões e impulsionar outras mulheres a se aceitarem e se afirmarem como parte da sociedade, é de fato um projeto inovador e de valor social. Conseguimos compreender a trajetória feminina na sociedade, colocando-a como protagonista da história, visto que normalmente as contribuições femininas para a sociedade são dadas como nulas ou irrelevantes (DUBY, PIERROT, 1990). Identificamos as características do jornalismo literário e caracterizamos o jornalismo em HQ e suas contribuições para inovar a maneira de se fazer jornalismo. Em nossa análise de discurso em duas revistas brasileiras (Veja e IstoÉ), identificamos a maneira em que a mulher é retratada nos meios de comunicação, tendo suas competências resumidas a estética e comportamentos geralmente submissos, de "boa moça", e demais estereótipos em que a mulher carrega durante a sua vida (BOHN, 2004). A história de Larissa mostra a importância da identificação que o público pode ter com a figura retratada nos meios de comunicação, que resultam em exclusão das pessoas fora dos padrões e a propagação de estereótipos e preconceitos. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">BARCELLOS, Janice Primo. O Feminino nas histórias em quadrinhos. Parte I: A mulher pelos olhos dos homens. Disponível em: <http://www.eca.usp.br/agaque/agaque/ano2/numero4/artigosn4_1v2.htm>. Acesso em: 3 out. 2017<br><br>BIROLI, Flávia. É assim, que assim seja: mídia, estereótipos e exercício de poder. In: Encontro da Associação Brasileira de Pesquisadores em Comunicação e Política (Compolítica), 4., 2011, Rio de Janeiro, RJ, 25 p.<br><br>BUITONI, Dulcília Schroeder. Mulher de papel: a representação da mulher pela imprensa feminina brasileira. São Paulo: Loyola, 1981. <br><br>CARVALHO, Cristiane Portela de. A construção da identidade feminina na Revista Veja.<br><br>DUBY,Georges&#894;PERROT,Michelle. História das mulheres no Ocidente. Porto: Afrontamento, 1990. 5 v.<br><br>HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. 10. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2005.<br><br>LIMA, Edvaldo Pereira. Páginas Ampliadas: o Livro-Reportagem como Extensão do Jornalismo e da Literatura, 4 ª Ed.Taboré: Manole, 2009.<br><br>MEDINA, Cremilda. Entrevista: o diálogo possível. São Paulo: Ática, 2002<br><br>SILVA, Tomaz Tadeu. A produção social da identidade e da diferença. In: SILVA, Tomaz Tadeu (org. e trad.). Identidade e diferença: a perspectiva dos estudos culturais. Petrópolis: Vozes, 2000. p. 73-102. <br><br>SILVA, Vinícius Pedreira Barbosa Da. As Histórias em Quadrinhos como Gênero Jornalístico Híbrido: o Jornalismo em Quadrinho. Intercom  Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação, Fortaleza, set. 2012. Disponível em: <http://www.intercom.org.br/papers/nacionais/2012/resumos/R7-1834-1.pdf>. Acesso em: 15 mar. 2017.<br><br> </td></tr></table></body></html>