ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>Anais :: Intercom :: Congresso Intercom</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span class="quatro"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00707</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;RP</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;RP03</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Encontro Changemaker - Conexões para o impacto social com movimentos sociais em rede</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Gilyard Matheus dos Santos Farias (Pontíficia Universidade Católica do Paraná); Marcos José Zablonsky (Pontíficia Universidade Católica do Paraná); Francieli Mognon (Pontíficia Universidade Católica do Paraná); Carolina de Miranda Pineli Alves (Pontíficia Universidade Católica do Paraná); André Schlemmer (Pontíficia Universidade Católica do Paraná); Cicero Antônio Lira da Silva (Pontíficia Universidade Católica do Paraná)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;Empreendedorismo Social, Eventos, Redes de Relacionamento, , </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O encontro Changemaker  Conexões para o impacto social foi realizado de 21 a 23 de setembro de 2017 na PUCPR, teve apoio na organização do evento e planejamento de comunicação do Curso de Relações Públicas e de várias entidades que atuam no empreendedorismo social, como o Instituto Legado, a Agência Nossa Causa e o Observatório de Educação para Solidariedade. Seu principal objetivo foi reunir empreendedores sociais, empresas parceiras de movimentos sociais, Institutos e Fundações ligadas às causas sociais e, principalmente, empreendedores e universitários interessados na capacitação para o empreendedorismo social. O evento teve uma boa repercussão nas mídias e atendeu os objetivos propostos pela organização. De acordo com a avaliação dos participantes, os pontos positivos mais relevantes foram com relação às temáticas abordadas, seleção dos palestrantes e conexões estabelecidas.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A comunicação no processo de interação face a face exige um contexto de co-presença e um caráter dialógico, onde os indivíduos necessitam partilhar do mesmo espaço-tempo para que ela se concretize e as relações públicas comunitárias podem contribuir para esse processo comunicacional. A temática dos movimentos sociais foi bastante explorada pelas ciências humanas ao longo do século XX, principalmente em sua segunda metade. De início, esteve muito atrelada aos conflitos derivados da relação capital-trabalho, com destaque para a mobilização operária em organizações sindicais. Com a intensificação da globalização, a maior parte das grandes empresas operam atualmente no contexto econômico internacional e buscam promover junto aos trabalhadores a lealdade, o orgulho no seu trabalho, por meio de eventos e tradições próprias como atividades culturais e sociais de modo a envolver e agregar todos os membros da empresa, criando assim, uma solidariedade no grupo. A oportunidade de trabalhadores de compartilharem seus conhecimentos e acolher outros de outras áreas, cria um ambiente de pertencimento e uma cultura empresarial de discutir problemas e soluções que de outra forma não seria percebido com tanta celeridade. O empreendedorismo social passa a ter um papel importante nesse século, pois o modo das relações de trabalho está passando por grandes transformações e, os grupos sociais estão trabalhando em redes e essas podem ajudar, orientar e servir de apoio para ampliar as oportunidades de contato de trabalho, relacionamento, desenvolvimento social e profissional. O Encontro Changemaker- Conexões para Impacto Social com várias instituições e organizações buscou compreender e gerir a complexidade de informações, na tentativa de reduzir os custos enfrentados pelos atores para obtê-las, o que poderia ajudar os indivíduos a desenvolver competências que lhes possibilitasse o desenvolvimento de vários campos da vida social.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A socialização das informações seria a orientação no sentido de reforçar os laços e redes sociais de forma que fosse possível moldar as estruturas organizacionais da própria sociedade mediante a interação com diferentes níveis de governo e outras organizações sociais, o que é também uma maneira de criar capital social. Os movimentos sociais são tão característicos do mundo contemporâneo quanto as organizações formais e burocráticas, às quais se opõem frequentemente. Alguns pesquisadores sugerem que talvez estejamos caminhando para uma sociedade do movimento social global. Na perspectiva de Herbert Blumer (1969), qualquer tipo de movimento social é motivado pela insatisfação e pela procura de mudança de alguns aspectos da sociedade contemporânea, na tentativa de construir uma nova ordem da vida. A teoria de Blumer sobre os movimentos sociais enquanto expressão da insatisfação social destaca alguns aspectos importantes, como por exemplo, os movimentos podem ser ativos, orientados para o exterior, tendo em vista a transformação da sociedade ou expressivos, voltados para o seu interior, procurando a transformação dos seus participantes. Hoje, as organizações sociais se estruturam em forma de redes sociais, ou seja, união entre diversas entidades com os mesmos valores, com a intenção de uma cooperação auto-organização, com novas formas de colaboração social e novos modos de interação. O objetivo do ChangeMaker  Conexões para Impacto Social foi ampliar as conexões entre os diversos atores e dar a conhecer quem é quem, quem forma, quem é formador de opinião, quem coopera em rede, quem colabora, quem já atua e quem quer atuar como agente de impacto social, econômico e ambiental. Organizado colaborativamente por instituições do ecossistema de impacto socioambiental de Curitiba, o evento ofertou 16 atividades durante os três dias do encontro entre palestras, workshops, laboratórios, oficinas, mesas redondas e rodas de conversa sobre impacto socioambiental.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Os movimentos sociais buscam parcerias horizontais em prol da mesma causa a fim de conectar e articular suas ações com as de outros movimentos. Isso significa dizer que, quanto mais contato houver nessa rede, maiores serão a representação e o nível de engajamento das ONGs perante a sociedade civil. Ao unir-se com outras ONGs, institutos ou fundações, não encaram a outra organização como uma possível concorrente, mas sim como parceiro que pode agregar conhecimento, expertise e conseguir mais força e adesão para a causa que defendem. O desenvolvimento de novos movimentos sociais e modelos de atuação é também um reflexo de alguns dos riscos em mudanças próprias das sociedades atuais. As condições são propícias aos movimentos sociais e novas formas de atuação, como o empreendedorismo social, pois as instituições políticas tradicionais encontram dificuldades crescentes em enfrentar os desafios antes dos próprios movimentos. Estas não conseguem responder de forma criativa aos riscos da falta de emprego, habitação, relações humanas, mobilidade, migração e diversidade. Estes são alguns dos novos problemas e desafios que as instituições políticas democráticas tradicionais não podem esperar resolver. Na atual era da informação, os movimentos sociais podem associar-se em redes internacionais, nacionais e regionais que envolvem organizações não governamentais, grupos religiosos e humanitários, associações de direitos humanos, defensores da proteção dos consumidores, ativistas ambientais, empreendedores sociais, bem como outras entidades que promovam campanhas de interesses públicos. Como exemplo dessa mobilização foi a organização do Fórum Social Mundial em Porto Alegre, em 2001, como uma demonstração de um movimento social como o propósito de criar um espaço global para debater o significado real de uma política progressista e seu contributo no século XXI. Até os dias de hoje o Fórum Social Mundial discute questões globais fazendo um contraponto com outros Fóruns e organizações econômicas como Banco Mundial, FMI, OMC. Os movimentos sociais surgem com novas questões e novos métodos de campanhas. Questões como estas são aparentemente transversais às velhas distinções políticas. As questões ambientais, em particular, assumem maior relevância para as gerações mais jovens do que a velha política materialista enraizada no local de trabalho. As abordagens interdisciplinares assumem um papel importante para uma melhor compreensão aonde nos leva a nova política e forma de atuação da sociedade. Para Moura, Aguiar Barros (2011), as organizações sociais têm a tarefa de socializar informações complexas para as comunidades e públicos de interesse, contribuindo para a formação de capital humano e capital social. Elas também têm a função de ampliar as relações de confiança e de solidariedade entre alguns grupos ou comunidades, visando à formulação de estruturas sociais e à interação com outros atores sociais e níveis de governo. Nesse sentido, movimentos que lutam pelo direito ao território, pela soberania alimentar, pela agroecologia, pela valorização do trabalho feminino, por direitos sociais, entre muitos outros, compartilham em diferentes modulações de valores e diretrizes que compõem seus quadros interpretativos. A partir desses elementos em comum, abre-se a possibilidade de processos de tradução intercultural para a formação de coletividades mais complexas, mobilizados em diferentes repertórios organizacionais, tais como as redes de movimentos sociais, os fóruns, os encontros, e outros tipos de articulações que são fundamentais para a dinâmica dos movimentos sociais, tanto para sua sobrevivência quanto para seu êxito. E como em um ambiente democrático há um adensamento das relações interativas entre sociedade civil e aparatos de Estado, as estruturas de oportunidade política são variáveis contextuais de grande poder explicativo na análise das estratégias de ação de movimentos sociais em rede.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">No texto "O capital social  Notas provisórias" (2000), Pierre Bordieu advoga que o capital social, a princípio, é inerente aos atores da vida social, que dependem das redes de relações para alcançar bens que de outro modo, não poderiam ser obtidos. Essas redes, ademais, são o espaço em que o capital social se reproduzirá. Todas as atividades do evento, foram feitas de forma colegiada e distribuída tarefas dentro da expertise de cada organização ou representante. As atividades colaborativas e o comprometimento de todos, suavizaram as etapas de um evento de três dias em três turnos  manhã, tarde e noite que aconteceu nos dias 21, 22 e 23 de setembro de 2017 no Campus da PUCPR nos espaços de sala de aula e lounge da Escola Politécnica e no auditório da biblioteca com espaço para 270 pessoas. Foi realizada uma reunião de briefing com os responsáveis pelas instituições parceiras que colaboraram na realização do evento. Este processo foi organizado e facilitado pela Agencia Nossa Causa. Nessa reunião, o objetivo foi gerar sugestões de nomes e conceito para o evento do ecossistema de impacto social de Curitiba, além de propor um nome que seja atrativo para o público "externo" ao ecossistema. Um nome que gere curiosidade e interesse, que seja forte. A partir da reunião de briefing e das propostas realizadas pela Agencia Nossa Causa, a Diretoria de Relacionamento Interno da PUCPR, desenvolveu a proposta das artes para o evento. Foi escolhido o nome "Changemaker", por ser uma expressão que está sendo popularizada no meio das organizações de impacto social. O Laboratório de Aprendizagem Bureau de RP prepara os acadêmicos para o ambiente de trabalho, propiciando a eles a primeira experiência de mercado. Além de todo contato com as atividades práticas, os integrantes têm a possibilidade de trocar conhecimento com os discentes da Universidade, que expõem suas experiências, técnicas e ideias, proporcionando assim uma potencialização de competências. Os alunos vivenciam um clima de agência em que possuem Jobs que estimulam criatividade, autonomia e responsabilidade. Por possuir uma multidisciplinaridade entre as áreas, o trabalho em equipe também é estimulado, o que acarreta aos estudantes um preparo para várias outras atividades tanto em sala de aula como de mercado e que acaba desenvolvendo competências de maneira múltipla em todas as áreas envolvidas na Agência. Com todas as atividades desenvolvidas observa  se o desenvolvimento também da interdisciplinaridade entre as disciplinas e também entre as áreas, que garante a maior interação entre os acadêmicos e docentes desenvolvendo uma experiência de convívio em grupo. Sendo assim é importante desenvolver nos acadêmicos a união de competências em torno de um mesmo objetivo, formando assim profissionais sociais mais competentes. A Escola de Arquitetura e Design da PUCPR, em sua infraestrutura mantém o Escritório Modelo Integrado, com o qual a organização do evento firmou parceria para a elaboração e construção do mobiliário e ambientação dos espaços onde as atividades do evento aconteceram.Dentre as demandas para o evento, o escritório modelo desenvolveu a ambientação para o palco das palestras e mesas redondas, com 6 poltronas e 2 mesinhas de centro para apoio dos palestrantes.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span class="quatro"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A primeira reunião com membros interessados pelo evento ocorreu na primeira semana de maio, na sede da Agência de Comunicação Nossa Causa, que foi organizado pela Professora Mari Regina Anastacio, representando o Observatório da Educação para Juventude da PUCPR, Instituto Legado, representado pelo professor James Marins e Bureau de RP da PUCPR, representado pelo professor Marcos José Zablonsky. Nesse primeiro encontro, buscou promover a interação entre os membros do grupo, definir os objetivos iniciais, decidir as melhores estratégias de comunicação, articulação e atuação de seus membros e nas seguintes questões: 1. Qual(is) a(s) melhor(es) forma(s) de estabelecermos uma via rápida e eficaz de comunicação entre os membros do grupo?, 2. Qual(is) poderiam ser nosso(s) objetivo(s) iniciais? E secundários? 3. Qual(is) a(s) melhor(es) estratégia(s) para começarmos a buscar esses objetivos e dar visibilidade ao evento? 4. De que (ais) maneira(s) cada membro pode contribuir com o grupo? 5. Qual tipo de contribuição espero ter do grupo? No segundo encontro, na terceira semana de maio, ocorreram alguns avanços com relação a definição de atividades, datas e responsáveis. Também foram determinadas divisões em grupos menores de trabalho para entregas específicas com algumas tarefas entre os vários membros envolvidos. A definição de programação passou ser um ponto importante em razão da reserva de espaços, auditórios na PUCPR, convite de personalidades e atores sociais. Na primeira semana de junho foi discutido o status das tarefas e atividades que tinham sido distribuídas entre todos os participantes e definição dos apoiadores do evento para o envio das logos para iniciar a composição dos materiais de comunicação nas redes sociais, digitais e nos materiais de mídia off. No encontro na última semana do mês de junho foi discutido os nomes e o briefing para a logo do evento. Coube a Agência Nossa Causa a execução da arte a partir das sugestões dos vários representantes. As Instituições participantes da organização e apoio do evento foram: PUCPR, Instituto Legado, Agência Nossa Causa, Sociedade Global, Irmandade Betânia, Faculdade FAE, Impact Hub, Aceleradora Libria, Instituto GRPCOM, Social Good Brasil e Bureau de RP/PUCPR. Nos intervalos entre os encontros foi disponibilizado um e-mail que geria toda as atividades e dúvidas. Esse e-mail ficou na responsabilidade da equipe do Observatório da Educação para a Juventude que fazia a mediação e ajustava as demandas. No encontro no final do mês de julho foram discutidos os detalhes da programação e a campanha de divulgação do evento. Na oportunidade foi apresentado o layout dos espaços comuns, auditórios e lounge das Torres de apresentação institucional dos participantes. Para alinhar aspectos de sustentabilidade do evento, todo o material de divulgação ficou no âmbito das mídias digitais, e a ambientação do palco, da área de concepção dos convidados e participantes teve o design, layout e execução dos móveis feitos com materiais de madeiras e tecidos recicláveis, pelos alunos do Escritório Modelo Integrado de Arquitetura e Design da PUCPR. No mês de agosto foi definido as escalas dos participantes para o cerimonial, apoio para áreas comuns, treinamento e locação dos alunos de Relações Públicas para cuidar da secretaria do evento, distribuição dos crachás, lista de presença, receptivo de convidados, orientação e sinalização para convidados e participantes, suporte e apoio de palco, equipe para ficar no lounge das Torres, receptivo de participantes das oficinas e apoio para os oficineiros convidados. Foi definido também as estratégias de divulgação das inscrições via mídias sociais, postagens na mídia digital de cada instituição participante, divulgação na rádio CBN de Curitiba, jornal Gazeta do Povo, e-mail marketing para os alunos da PUCPR, FAE, UNIBRASIL, UNICURITIBA e UNIPOSITIVO. A partir de setembro houve uma intensa participação de todas as Instituições envolvidas na divulgação das inscrições, engajamento de colaboradores e voluntários, e principalmente, a participação de empreendedores sociais e alunos interessados no segmento social. Banners e painéis foram distribuídos no câmpus da PUCPR e FAE para dar visibilidade ao evento e, particularmente, inscrição para as palestras e oficinas. Ao todo 53 alunos do terceiro período e do Bureau de Relações Públicas, com apoio dos professores das disciplinas de Gestão de Eventos, Opinião Pública e RP Comunitária, participaram das atividades de treinamento, reuniões de alinhamentos e de suporte ao evento nas duas semanas que antecederam, durante o evento e uma semana pós-evento. A equipe do Bureau ficou responsável pela divulgação nas mídias sociais junto com o Instituto legado e a Agência de Comunicação Nossa Causa. A cobertura fotográfica, filmagem do evento, entrevistas, e conteúdo para postagem no facebook do evento foi de responsabilidade, também, dos alunos do Bureau de RP com a supervisão dos professores. Os certificados foram distribuídos pós-evento para os participantes via e-mail e para os palestrantes e oficinieiros, logo após as atividades, com um brinde patrocinado pelo Instituto Legado e PUCPR. A Plataforma de inscrição sympla (sistema digital) foi organizada pelo marketing da PUCPR e monitorada pela equipe do Observatório da Educação para a Juventude. As camisetas foram criação da Agência Nossa Causa e distribuídas para todos os alunos de Relações Públicas, professores e apoiadores do evento. As camisetas na cor amarela e com a logo do evento permitiram dar um bom destaque a equipe de apoio e foram referências para quem buscava alguma informação. A pesquisa de avaliação do Evento ficou a cargo da equipe de alunos de Relações Públicas que distribuíram os questionários, tabularam e entregaram os resultados para a equipe do Observatório da Juventude. Os resultados do evento mobilizaram a comunidade acadêmica e o cenário local da cidade de Curitiba com repercussão na mídia e junto os entes envolvidos. Ao todo foram ofertados 6 palestras, 4 mesas redondas, 6 oficinas, 2 painéis e 1 atividade cultural, contando com a presença de 453 participantes.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">O Encontro Changemaker  Conexões para Impacto Social buscou a socialização das informações no sentido de reforçar os laços e redes sociais de forma que fosse possível moldar as estruturas organizacionais da própria sociedade mediante a interação com organizações sociais, o que é também uma maneira de criar capital social. Dentro dos resultados do evento, tivemos respostas em relação a alguns pontos positivos mais relevantes: às temáticas abordadas, seleção dos palestrantes, conexões estabelecidas por meio da promoção de networking, a boa acolhida da equipe e disponibilidade de informações. É possível notar nos depoimentos dos respondentes a importância das conexões realizadas para gerar o impulso para iniciar, formalizar ou continuar na causa social onde atuam. 'Percebeu-se ainda além da motivação gerada, o quanto se agregou com relação a conhecimentos aplicáveis em sua realidade. Por ser um evento que tem por objetivo unir as pessoas em prol de causas sociais, a transformação individual acontece de forma profunda e para reforçar essa nossa avaliação, será apresentado um depoimento enviado de forma espontânea para a organização do evento: "Faço trabalho de ONG, porém ainda não formalizei, o evento me deu um impulso muito importante. Pude perceber que todos começam a partir de uma idéia ou uma inquietação. Aos poucos todos evoluem para que possam colocar em prática a missão da Organização" Linda Franco (Adrenoleucodistrofia no Brasil). A divulgação da organização deste evento num Congresso de Comunicação contribui para ampliar as experiências e situações complexas que se apresentam quando se tem poucos recursos financeiros e a participação de organizações e pessoas de forma totalmente voluntária.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">BLUMER, H. Symbolic interactionism: perspective and method. Berkeley: University of California Press, 1969.<br><br>MOURA, C. S. S. ; BARROS, A. Comunicação e política: capital social, reconhecimento e deliberação pública. In: Marques, A. , Matos, H. São Paulo: Summus, 2011.<br><br>BOURDIEU, Pierre. O Capital Social  Notas Provisórias. In: NOGUEIRA, Maria Alice e CATANI, Afrânio (org.). Escritos de educação. Petrópolis: Vozes, 2000.<br><br> </td></tr></table></body></html>