ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>Anais :: Intercom :: Congresso Intercom</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span class="quatro"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00140</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;PT</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;PT12</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Revista Dercy - DE PERNAS PRO AR: HUMOR, IRREVERÊNCIA E PICARDIA</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Daniela Franca do Nascimento Farias (Universidade de Brasília - Faculdade de Comunicação); Priscila Monteiro Borges (Universidade de Brasília - Faculdade de Comunicação); Selma Regina Nunes Oliveira (Universidade de Brasília - Faculdade de Comunicação); Wagner Antonio Rizzo (Universidade de Brasília - Faculdade de Comunicação)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;Comunicação, Revista, Humor, Dercy Gonçalves, Teatro de Revista</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A Revista Dercy surgiu através de um trabalho acadêmico realizado para a disciplina do curso de Publicidade e Propaganda da Faculdade de Comunicação da UnB. Dercy Gonçalves  atriz, humorista e cantora brasileira, oriunda do teatro de revista  serviu de referência e, por fim, como nome da revista por sua notória relevância na cena humorística brasileira. Para realização do trabalho, foi estudado o teatro de revista, o contexto da época, considerando a influência francesa e a Belle Époque, e o humor, especificamente dos anos 30 a 60. A revista, então, é um lugar de humor e crítica, contemplando problemas atuais apropriando-se de uma estética que remete ao início do mercado editorial brasileiro. Fon-Fon!, O Cruzeiro e Careta serviram de base referencial para a imersão no humor e na estética editorial.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A revista, por surgir de um trabalho acadêmico, ultrapassou diversas etapas. Primeiro, uma pesquisa bibliográfica foi necessária para entender o teatro de revista, o humor da década de 30 a 60 e a atriz Dercy Gonçalves  elementos que nortearam todo o trabalho ao longo do semestre. Assim, os alunos imergiram em textos e em pesquisas pensando no humor do teatro de revista e buscando referências da década de 30 e 60 para a futura produção da revista. O debate inicial surgiu do estudo do texto de Maria Cecília Zanon, A Sociedade Carioca da Belle Époque nas páginas do Fon-Fon! , texto que possibilitou estudar o registro da vida sociocultural do Brasil durante a Belle Époque, cuja circulação do periódico dava-se na primeira metade do século XX. Segundo Maria Cecília, "o periódico espalhava o esnobismo carioca, fazia crítica, apresentava flagrantes e tipos do set da cidade, com muitas fotografias, ilustrações, literatura e excelentes charges políticas e sociais da sociedade do Rio de Janeiro" (2009, p. 217). Além da Fon-Fon!, os periódicos O Cruzeiro e Careta também foram utilizados como fonte documental. Utilizando-se o texto de Ranielle Leal Moura, História das Revistas Brasileiras  informação e entretenimento , pode-se estudar a trajetória das primeiras e das mais importantes revistas brasileiras nos séculos XIX e XX. Atentando-se à estética visual destas revistas, diversas referências tipográficas, de ilustração e de estilo foram coletadas para serem agregadas ao projeto final. Nesse sentido, o trabalho buscou ater-se a algumas características que se repetiam nos periódicos da década de 30 a 60, norteando a estética da revista.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A revista serviu como projeto final de uma disciplina do currículo de Publicidade e Propaganda da Universidade de Brasília. Nesse sentido, a disciplina tinha como objetivo pensar o humor no contexto da sociedade atual e, para isso, utilizou-se a plataforma da revista para expressar este humor. Além disto, a disciplina, por ser uma laboratório, tinha como objetivo ser um lugar de experimentação. Nesse sentido, foram realizados desde spots de rádio até esquetes, utilizando-se do humor para interagir com estas diferentes plataformas. Os alunos foram imersos no imaginário do conceito humorístico para, então, tentar entender como o humor pode se comportar nestas plataformas. A referência bibliográfica foi de importante auxílio na tentativa transgredir o senso comum de humor e começarmos a experimentar um humor que pode ser incômodo, divertido, crítico etc.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Afim de realizar o projeto final, a revista, foram estudados conceitos da área de design gráfico que serviram para enriquecer o repertório e bagagem de conteúdo dos alunos. Apesar da área da publicidade não tratar diretamente com área gráfica, é de suma importância ter um conhecimento básico de como esta área funciona, pois, ao elaborar uma campanha, que possivelmente será impressa, é interessante ter um conhecimento acerca de cor, tipografia, processos de impressão, resolução de imagens etc. Por fim, ao realizar uma revista, os alunos tiveram contato com a área de design gráfico e, assim, a disciplina tinha como objetivo torná-los profissionais da área de publicidade com maior entendimento do mercado gráfico e editorial.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Além da bibliografia apresentada em sala de aula, os alunos foram expostos a diversos exercícios que os conectaram à área de design gráfico e ao conceito de humor. Nesse sentido, os alunos realizaram spots de rádio com o intuito de entender a configuração da mídia que era mais utilizada da época, também realizaram esquetes de humor para conectar-se com o teatro de revista. Foram feitos exercícios de cor, de tipografia e de edição de imagem. E, por fim, os alunos aprenderam técnicas de diagramação e composição de imagens. Foram realizados desde cartazes até pequenas revistas para entender a configuração da plataforma. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span class="quatro"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Utilizamos uma personagem icônica do teatro de revista para agregar o projeto gráfico e o conteúdo da revista. Dercy Gonçalves, atriz, cantora e humorista, serviu não somente como inspiração para textos e performances, como também fez parte do projeto gráfico e deu origem ao nome da revista. Na fase da pesquisa bibliográfica, buscou-se entender sua presença de palco e seu impacto no teatro de revista. Nesse sentido, a revista buscou em Dercy inspiração para construção do conteúdo e do projeto gráfico como um todo. As cores foram escolhidas por um grupo de alunos que dedicou-se a estudar a relação harmônica das cores e pensar como elas poderiam agregar ao projeto gráfico. Outro grupo de alunos ficou responsável por escolher as famílias tipográficas do projeto. A revista foi dividida em editorias e cada editoria possuía duas famílias tipográficas para auxiliar na diagramação da revista. No total, foram utilizadas quatorze fontes.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">A revista resultou de um trabalho coletivo da turma do segundo semestre do Laboratório de Publicidade e Propaganda. O conteúdo é um apanhado de reflexões sobre a sociedade atual, expressado através de anúncios, crônicas etc. e cujo projeto gráfico baseou-se em tipografia da época, estilo de ilustração e cores viva, buscando trazer um conteúdo atrativo à geração atual. Apesar de ser um produto físico, outros artifícios também foram utilizados, como vídeo, o QR-code etc. Esses artifícios foram utilizados pretendendo-se alcançar o maior número de leitores possíveis, pois o público-alvo é um público que não interessa-se tanto por revista.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">ZANON, Maria Cecilia. A sociedade carioca da Belle Époque nas páginas do nas páginas do Fon-Fon!. Patrimônio e Memória, v. 4, n. 2, p. 217-235, 2007.<br><br>MOURA, Ranielle Leal. História das revistas brasileiras: informação e entretenimento. ENCONTRO NACIONAL DE HISTÌRIA DA MÈDIA, v. 8, 2011.<br><br>AMARAL, Maria Adelaide. Dercy de cabo a rabo. São Paulo: Globo, 1994.<br><br>SODRÉ, Nelson Werneck. História da imprensa no Brasil. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1966, p. 298.<br><br> </td></tr></table></body></html>