ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>Anais :: Intercom :: Congresso Intercom</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span class="quatro"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00323</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;PT</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;PT14</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;UnB, o Jogo</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Rafael Cardim Bernardes (Universidade de Brasília); Matheus Leonardo Beserra dos Santos (Universidade de Brasília); Fernando Oliveira Paulino (Universidade de Brasília)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;Tabuleiro, Game, Estudante, , </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O projeto é um jogo de tabuleiro que simula a vida de um estudante na faculdade (especificamente na UnB, embora isso possa ser adaptado e mudado com facilidade, trocando o mapa do jogo e algumas cartas de situação por outras que façam referenciar à outras universidades) e tem como ponto primordial apresentar as possibilidades acadêmicas de um estudante universitário. O jogo é dividido em 8 etapas, nas quais simulam os semestres - podendo ser adicionadas etapas extras caso o jogador não atinja seu objetivo - e cada etapa é dividida em 10 casas, em que são fornecidas cartas contendo alguma situação provável na vida em uma universidade que pode ser benéfica ou não para a jornada - mas que, de qualquer forma, é bom ter conhecimento. Cada carta situação tem uma referencia no manual de instruções, que além de reger o jogo, contará com informações de serviço para os estudantes de graduação.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Boa parte dos ingressantes em cursos de graduação não tem muita noção de como se dão os processos políticos, históricos ou mesmo rotineiros da Universidade. O jogo foi pensado para ser entregue juntamente com o kit de calouros que a universidade provê para todos os ingressantes em cursos de graduação. O jogo teria papel não só ser um passatempo lúdico, como também apresentar a disposição física do campos, as situações cotidianas, eventos, folclore inerente à cada espaço e principalmente os problemas que o ensino superior gratuito enfrenta constantemente no Brasil. O jogo será injusto. Desde os primeiros turnos os jogadores terão que definir se terão certos privilégios sociais na sua estadia na universidade. Como por exemplo, se ele vai de carro, de ônibus, se precisa de bolsa ou se recebe auxilio moradia na CEU (Casa do Estudante Universitário). O jogo será bem diferente dependendo dessas particularidades de cada jogador, e a intenção é deixar claro para o jogador/estudante como esses privilégios refletem na dificuldade da vida acadêmica dos colegas. Durante o jogo o maior desafio do jogador/estudante será lidar com o desmonte da Universidade. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O objetivo do jogo à princípio é ser aprovado em todos os semestres e se formar. O caminho do jogo é dividido em 8 etapas / semestres, mais as etapas extras / semestres extras caso o jogador não tenha as condições de completar a jornada. Em cada semestre, o jogador deverá passar por 10 casas, em cada casa, ele se deparará com uma situação (provável na vida de um estudante) que poderá facilitar sua saga ou dificultá-la. Ao atingir o segundo semestre, o jogador deverá escolher sua "facção", que são possibilidades extracurriculares que ajudam um aluno em seu processo acadêmico, dentre eles estão: o centro acadêmico, empresa júnior, pesquisa de extensão, atlética e o aluno que optou por não entrar em nenhuma facção que nomeamos como "Tô de boas". Cada facção possui uma regalia e custo que pode ajudar o jogador a alcançar seu objetivo de forma mais rápida ou que pode ajudar seu parceiro  afinal, se formar não é o único objetivo, mas sim formar a todos os participantes. O trabalho em equipe é necessário, assim que o intuito da instituição não é promover uma competição, mas formar futuros profissionais capazes de contribuir para a sociedade de forma conjunta. Essa mecânica de jogo é especialmente importante quando, por volta da metade do jogo o jogador começará a ter que lidar com problemas políticos e projetos de estado contrários à continuidade da universidade. O jogo simulará situações como corte de investimentos, greve, ocupação, atos, ação direta, articulação com professores e servidores, problemáticas com terceirizados e tantos outros problemas que fazem parte da maior parte da maior parte das Universidades públicas. O objetivo do game é antes de divertir, introduzir essas noções em calouros e pré-vestibulandos e fazer o estudante veterano refletir à respeito do que presencia na sua passagem na Universidade. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Os próximos anos do ensino publico superior provavelmente serão muito complicados, conforme vigorar a PEC 241/55, assim como a vida acadêmica de calouros e pré vestibulandos que estejam ingressando na UnB. Estes devem ingressar na universidade sem muita noção da complexidade do cenário, e tradicionalmente as suas maiores preocupações, pelo menos no inicio da graduação tendem a ser os aspectos lúdicos da universidade. O jogo pretende se inserir nesse espaço para apresentar essas problemáticas para o estudante e o colocar no papel de jogador nesse cenário, os fazendo fazer projeções dos caminhos que pode trilhar em sua vida acadêmica de forma pessoal, assim como projetar o futuro da instituição caso a sua atitude como jogador/estudante seja passiva ou egoísta demais. Antes de mais nada, o jogo não é uma competição, embora isso não fique claro no inicio do jogo. É inevitável que, para que o jogo chegue ao fim, os jogadores tenham que se apoiar mutuamente e se articular. O manual de instruções acabará por ser o real guia dos calouros, apresentando além das regras do jogo, as informações necessárias para entender não só as cartas-situação cotidianas que eles tirarão no jogo, como a discussão politica por trás dos obstáculos que se apresentarão no game.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Para a confecção de todas as peças, incluindo os pinos, os dados e o tabuleiro utilizamos cartolinas coloridas e o trabalho foi confeccionado e apresentado em uma sala de aula da Universidade de Brasília. O trabalho foi realizado após discussões sobre educação e comunicação nas aulas de Políticas de Comunicação, como trabalho final da matéria, que poderia ser um projeto transdisciplinar. O jogo está em fase de aprimoramento, e o que iremos apresentar no Expocom é uma versão teste. Para realizar os aprimoramentos convidamos estudantes da universidade para jogar e observamos, além do que pode ser melhorado nas mecanicas do jogo, as idéias e sugestões dos colegas a respeito das situações de jogo.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span class="quatro"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">UnB, o Jogo é um jogo de tabuleiro. O jogo completo é composto pelo Manual de Instruções (que rege o jogo, é o Guia do Calouro, com informações de serviço, história do Campus e politica), 5 pinos coloridos, um para cada jogador, dois dados, um tabuleiro de jogo, inspirado no mapa do campus Darcy Ribeiro, um baralho de cartas item e outro de cartas situação. Deve ser jogado por no mínimo dois jogadores e no maximo por 5, embora essa limitação só se dê para a versão teste que temos no momento. Nada impede que em versões mais aprimoradas o jogo não conte com um numero maior de jogadores. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">Estamos vivendo tempos de crise. Vinte anos de investimentos congeladas para a educação, universidades vivendo um teto econômico que não supre a necessidade financeira de mantê-las funcionando. O governo, cujo objetivo era trazer o bem-estar social com recursos essenciais como saúde, segurança e educação, peca em focar em leis esdrúxulas, privatizações e no favoritismo à elites e grandes empresas, deixando a população pobre e minoritária à mercê da sorte. Os estudantes têm o papel essencial na sociedade, são a voz do futuro, os próximos a contribuir na construção da nação, e seu papel começa na universidade. Entretanto, uma grande maioria passa sua vida acadêmica preocupado em menções, formatura e mercado de trabalho, esquecendo-se da gama de possibilidades que essa instituição pode contribuir e que, através da instituição, um estudante pode contribuir diretamente para a nação. A universidade não é um preparatório para o mercado de trabalho, é um processo essencial de conhecimento social e científico. Está na hora de todos os estudantes conhecerem o papel da universidade e o papel do estudante!</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2006<br><br>PAULINO, Fernando Oliveira; MARTINS DA SILVA, Luiz (org.s) Comunicação Pública em Debate: Ouvidoria e Rádio. Brasília: Editora UnB, 2013. Disponível em: http://repositorio.unb.br/handle/10482/14774<br><br>RAMOS, Murilo César e SANTOS, Suzy (orgs). Políticas de comunicação: buscas teóricas e práticas. São Paulo: Paulus, 2007.<br><br> </td></tr></table></body></html>