ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>Anais :: Intercom :: Congresso Intercom</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span class="quatro"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00101</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;PT</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;PT08</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Las aventuras de Miski y sus amigos: as HQs como recurso educacional na aprendizagem de línguas estrangeiras</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;LORENA ANGIN YANNINA CAMUSSO ORTIZ (UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO); Girllayne dos Santos Ferreira (UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO); Rosinete de Jesus Silva Ferreira (UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;História em quadrinho, Espanhol, Comunicação, Educação, TIC s</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">"Las aventuras de Misky y sus amigos" é uma história em quadrinhos que aborda diversos temas de ensino/aprendizagem do espanhol como língua estrangeira  E/LE. O trabalho foi produzido na disciplina de Comunicação & Educação visando utilizar as TIC's como recurso educacional. Neste sentido, o produto tem como objetivo ser um material paradidático no ensino formal e/ou informal, levando em consideração as vantagens do uso das HQs através da narrativa sequencial, da linguagem lúdica e da junção imagem-textual possibilitando uma maior absorção do conteúdo.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O trabalho apresenta as HQs da série "Las Aventuras de Misky y sus amigos" que foram idealizadas para utilização no meio educacional como material paradidático no ensino da língua espanhola para brasileiros. As histórias se passam no Brasil, especificamente no estado do Maranhão, onde são narradas as peripécias que a estrangeira Misky, peruana de 25 anos, passa ao chegar na Universidade Federal do Maranhão (UFMA). No decorrer da história ela vai conhecendo algumas pessoas, como Flora, que tem 21 anos e estuda Filosofia; Camillo, que tem 22 anos, nasceu em Morros e está no quarto período de Design; Eurico, 18 anos, estuda Direito e é cadeirante e outras pessoas. As "HQs", como são popularmente conhecidas, se tratam de um dos mais antigos meios de comunicação. "Desde a origem da civilização, o homem sempre se esforçou para se expressar por meio de narrativas que, em seu primeiro momento, envolviam a imagem e, em um segundo momento, sua conjunção com o texto." (EVANGELISTA; GONÇALVES; BRAVIANO, 2013, p. 5). Elas são definidas como histórias icônico-verbais, que apresentam personagens, colocados em tiras de forma cronológica. Esse formato é muito popular em países como Japão, Estados Unidos e Brasil, e caracteriza-se por sua linguagem lúdica, dinâmica e atraente, que mistura imagens e textos em um formato sequencial que guia o leitor pela história com o objetivo de entreter, informar sobre algo, ou até mesmo educar. Este projeto foi resultado da disciplina de Comunicação & Educação, cujo objetivo era utilizar as potencialidades das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC´s), que segundo Oliveira e Moura (2015) são o conjunto de recursos tecnológicos complementares entre si, que possibilitam por meio das funções de software e telecomunicações, a automação e comunicação dos processos de ensino/aprendizagem e pesquisa científica, para elaborar e desenvolver um produto de cunho educacional. Nesta perspectiva, foi criada uma HQ piloto que aborda o tema: falsos cognatos.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">"Uma imagem vale mais que mil palavras", com esse provérbio o filósofo Confúcio já vislumbrava o poder da comunicação através da imagem. O recurso visual tem a vantagem de explicar as coisas sem a necessidade de palavras, agora imagine potencializá-la com elas? É justamente o que as HQs proporcionam, uma experiência de absorção de conteúdo utilizando elementos visuais: texto e imagem. Para Eisner (2005), as histórias em quadrinhos, tirinhas, charges e caricaturas carregam valores simbólicos, o que permite ao leitor fazer uma associação rápida do assunto em questão, tendo como resultado a comunicação eficaz. Neste sentido, este produto visa auxiliar na aprendizagem do espanhol de uma maneira lúdica, fazendo com que o público perceba as diferenças linguísticas entre cada idioma, para isso se utilizam frases idiomáticas, falsos cognatos, heterogênicos, entre outros. Também tem o intuito de representar e mostra ao leitor as características culturais do Maranhão e da América do Sul. Nos últimos três anos, a UFMA tem recebido diversos estudantes estrangeiros, na sua maioria hispanofalantes. Isso faz com que funcionários e estudantes da instituição se vejam "forçados" a entender e aprender o espanhol. Porém mesmo com a demanda atual, há uma desvalorização do idioma devido à proximidade linguística. Inclusive, o departamento de Comunicação Social em parceria com a Assessoria de Relações Internacionais (ARI) articulam o projeto "Olhares do Brasil", que produz peças educativas de teor linguístico e cultural para os intercambistas. Nesta perspectiva, a criação deste projeto também tem o intuito de despertar o interesse pelo idioma, tirar a visão de que o espanhol é parecido com o português e que talvez não mereça tanto esforço no ensino/aprendizagem como as línguas germânicas ou anglo-saxônicas. Também se objetiva que a peça seja um material útil tanto para estudantes de mobilidade internacional como para os outros estudantes e funcionários que tenham interesse pelo idioma.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Para Rama e Vergueiro (2008), as HQs proporcionam mediações de ensino/aprendizagem mais ricas e estabelecem um diferencial no processo comunicacional na tríade: emissor  mensagem  receptor, isso é percebido através das associações rápidas que o indivíduo faz entre as onomatopeias e os recursos gráficos, por exemplo. Essa dinâmica permeia novas percepções de conteúdos expressivos, cor, forma, tamanho, tudo conta neste universo. Neste sentido, "Las aventuras de Misky y sus amigos" visa fazer uso do par texto-imagem para apresentar conteúdos com base pedagógica, visto que as HQs passaram a ser utilizadas no meio educacional, aparecendo inclusive em livros didáticos e exames de verificação de aprendizado brasileiros, como o Exame Nacional do Ensino Médio  ENEM. Deste modo, as HQ's já mostraram que têm muito a contribuir para a educação. Quando feito de forma mecânica, o aprendizado de uma nova língua não é satisfatório, visto que os idiomas não são compostos apenas por regras gramaticais ou palavras traduzidas individualmente, é necessário que se interprete e compreenda os contextos para utilizá-las de forma coerente, a fim de que ambas as partes se compreendam e haja de fato um diálogo. "O que precisa ser privilegiado no ensino de LE [língua estrangeira] é a amostragem  método comunicativo  e a reflexão sobre a língua e a organização das ideias ao redor do que é possível (ou não) dizer, mostrando que o que realmente importa é a interpretação do que se ouve a capacidade de se comunicar dentro de determinados contextos". (PENNA, 2010, p. 32 apud BRASIL, 2006, p. 145) Em resumo, além de aprender todas essas regras e códigos, é fundamental que o aprendiz consiga visualizar o contexto no qual vai utilizá-las e compreenda que falar é comunicar-se, e que comunicar-se é estar em contato com o outro. E no caso do "novo falante" de um idioma tão próximo ao seu nativo, a comunicação pode sofrer algumas interferências que acabam por complicar esse contato. Devido às suas semelhanças morfológico-fonéticas, muitos brasileiros, consideram o espanhol um idioma de fácil compreensão. Isso ocorre, pois ambas se provem do latim, por isso possuem estruturas semelhantes. Mas o que parece, em um primeiro momento, facilitar a comunicação entre lusófonos e hispanófonos, pode se tornar uma confusão. Essas semelhanças nem sempre significam que as palavras possuem o mesmo significado nos dois idiomas, e nesse contexto muitas pessoas se perdem, fazendo uso do "portunhol"  termo utilizado para se referir à mistura da língua portuguesa com elementos da língua hispânica, e vice-versa  e acabam não obtendo sucesso na comunicação. Outro problema é o vasto número de "falsos cognatos", palavras que possuem escrita e pronúncia parecida nos dois idiomas, porém com sentidos diferentes. Isso faz com que muitos falem e compreendam palavras em sentidos bem distantes do que parecem significar. Há diversos motivos para que um brasileiro se interesse em aprender espanhol. Além de ser o terceiro idioma mais falado no mundo, de acordo com um levantamento feito pela UNESCO em 2000, o espanhol é o vernáculo utilizado na maioria dos países sul-americanos, o que pode gerar ricos intercâmbios culturais e de conhecimento, ou até mesmo oportunidades profissionais. E visto que, para muitas pessoas o ensino convencional de uma nova língua pode parecer exaustivo ou entediante, é fundamental desenvolver alternativas que auxiliem e motivem o processo de aprendizagem. Nesse contexto, as HQ's podem fazer com que os estudantes façam a interligação texto-imagem, "propiciando um novo nível comunicativo, ampliando a compreensão dos conteúdos e também dos elementos cognitivos interpretativos para decodificarem a HQ" (PENNA, 2010, p. 33 apud VERGUEIRO, 2004). Deste modo, este projeto se fundamenta na necessidade de que se utilize os meios de comunicação não apenas para entreter, mas para educar, e neste caso, gerar interesse pelo estudo da língua espanhola através de HQs educativas.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">As histórias em quadrinhos são uma forma de expressão artística com viés informacional. Elas podem abordar desde política até educação e são consideradas de fácil entendimento no processo comunicacional. De acordo com Barbosa (2004) a interligação texto e imagem proporciona um ensino de forma mais eficaz e eficiente. Ainda argumenta que "as HQs ampliam a compreensão e a assimilação de conceitos de uma forma que qualquer um dos códigos, isoladamente, teria dificuldades para agir" (2004, p. 22). A partir dessa afirmação, foi desenvolvido o projeto "Las aventuras de Misky y sus amigos" reforçando a importância do uso das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC's) dentro do ambiente educacional, com foco no ensino da língua espanhola. Para Silva (2011) o uso de TIC's proporciona outras formas de pensar e de agir dentro de um determinado grupo social, aplicando isso no campo ensino/aprendizagem, podemos inferir que este produto não apenas aborda o idioma espanhol, senão também contribui com a representação cultural dos participantes dentro da historinha. Nesta perspectiva, o primeiro passo no desenvolvimento do produto foi a pesquisa etnográfica que de acordo com Sampieri (et al, 2013) analisa o comportamento de um grupo, sistema social ou cultural. Essa perspectiva possibilita traçar características tanto físicas quanto linguísticas dos maranhenses e do povo da América do Sul. Tons de pele, tipo e cor de cabelo, modismos, interjeições e mais, são alguns dos dados utilizados na construção da identidade das personagens. Após coletar esses dados, se percebeu uma ausência da representatividade negra no campo das HQ's. Para o pesquisador Chinen (2013), a visibilidade de personagens negros e/ou com algum tipo de deficiência tem aumentado nos últimos tempos, porém ainda existe uma resistência em inseri-los nas histórias em quadrinhos brasileiras como protagonistas. Neste sentido, pensou-se na relevância do tema: inclusão social/deficientes, tendo em vista que a UFMA recebe em média de um 10% de estudantes por ano, com algum tipo de deficiência, visual, física e/ou auditiva, sem contar o crescimento de estudantes negros tendo acesso à universidade. Assim mesmo, como informa o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) os negros compõem cerca de 74% da população maranhense (pesquisa realizada em 2010), nesse sentido é pertinente a representatividade negra não apenas em temáticas de HQ's senão também da sua importância a nível educacional A partir dessas informações, foram criados dois personagens negros e um cadeirante, na intenção de fazer com que vários perfis de leitores se identificassem ou se sentissem representados com as personagens da HQ. Para Chinen (2013), a representação e o estereótipo estão divididos por uma linha muito tênue, pois o público pode achar que determinado tipo de figuração é normal, quando na realidade é ofensiva. Um ponto importante a destacar neste tópico é que uma das características das HQs é a caricatura. Neste sentido, foi fundamental tomar cuidado com as generalizações para não alimentar, mais ainda, preconceitos vividos nos dias de hoje. Antes de montar e organizar os quadrinhos foram feitos esboços à mão das personagens, o que facilitou, posteriormente, a diagramação e elaboração dos desenhos. A aplicação de cores foi feita digitalmente mediante o programa Adobe Illustrator e a mesa digitalizadora Wacom - Cintiq 13HD. As cores foram aplicadas por camadas, com nivelamento da opacidade dos tons para transmitir a ideia de luz e sombra no cenário em que a história acontece, um dos espaços da universidade e no fim de tarde ensolarado. Os quatros personagens têm tons de pele, características físicas, vestimentas e personalidades distintas, na intenção de criar uma identidade visual ímpar na HQ, além de relacionar a identidade cultural também. Eurico é um personagem mais descolado, usa uma regata que tem um símbolo de uma "marca" onde ela faz referência ao folclore muito conhecido no Nordeste, o Bumba-meu-boi, mais precisamente faz referência ao Boi da lua, ele é magro, alto e de fisionomia comum maranhense. Flora usa uma roupa que também faz referência ao Nordeste, pois em sua camisa tem um cacto com estampa, tem cabelo ruivo e é bem despojada. Eurico é cadeirante e possui uma personalidade tímida. No HQ piloto, a estudante estrangeira Misky veste uma blusa que tem uma árvore estampada na cor verde, que faz a referência à bandeira brasileira, e vermelha, que é a cor predominante nas bandeiras dos países da América do Sul. Assim mesmo, usa uma calça com estampas geométricas e cores vibrantes, laranja e roxo. De acordo com Kubler (1984), essas cores representam a mãe terra e a fundadora do império incaico respectivamente. Sobre as figuras geométricas, o autor menciona a recorrência dessas figuras como um "carimbo" que representava à comunidade e seu patrimônio cultural. Além disso, a personagem estrangeira tem o cabelo liso com uma trança, penteado característico dos povos andinos.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span class="quatro"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O estudo etnográfico contribuiu o trabalho de elaboração do produto. A ideia de usar os falsos cognatos como gancho no primeiro HQ permitiu brincar com os diálogos e as expressões tanto linguísticas como não linguísticas. Por exemplo, para acompanhar as ações seguidas, há uma constância entre espaços e tamanhos da fonte. Também há pouca variação, oscilando entre os tamanhos 12 e 16 nas caixas de diálogos, apenas onde se quis transmitir uma entonação maior como a de espanto (confusão da personagem Flora com a palavra rato). Na HQ "Las aventuras de Misky y sus amigos" os quadros estão dispostos sequencialmente, de tal forma que o leitor seja guiado pela ação de cada quadro. No primeiro quadro, por exemplo, são apresentados os personagens, contendo informações básicas como nome, profissão, idade e lugar de origem. A história começa com quatro amigos reunidos nos arredores da universidade fazendo um piquenique, e em uma conversa casual. A personagem, Misky, comete pequenas confusões entre os idiomas português e espanhol. No HQ piloto, a confusão é gerada pelo uso de falsos cognatos  "palavras que pelo significante se parecem às palavras de outras línguas, mas diferem no significado (GARCÍA, 1994, p. 347)". Na fala da Misky, cometa e rato causarão estranhezas, não apenas pelas diferenças de significados das palavras de um idioma para outro, senão também pela similaridade da pronúncia. A tipografia tem um valor muito importante no contexto das histórias em quadrinho, pois independente da apresentação, digital ou impressa, ela serve como um meio de expressão, responsável por transmitir ao leitor as emoções da narrativa. Neste projeto, a tipografia escolhida foi a Comic Sans, que é ideal para quadrinhos  como o próprio nome sugere: comic, do inglês, significa história em quadrinho, não possui serifa, é clara e limpa, possui formas arredondadas que garantem um efeito bem humorado, além de não possuir direitos autorais e poder ser usada livremente sem licença. Todo o texto dos balões estão na cor preta, buscando manter a linearidade de ação do tempo na história durante a leitura sem alterar o foco das expressões dos personagens e conteúdo do texto. Para Eisner (2005) a cor e a fonte determinam o ritmo de leitura e prendem a atenção do leitor, já que transmitem visualmente uma comunicação descontraída. Neste sentido, a escolha foi feita pensando na maior aceitação e identificação por parte do leitor.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">O projeto põe em prática um trabalho interdisciplinar que, o curso de Comunicação Social fomenta através das diversas cadeiras oferecidas na grade, a disciplina, Comunicação & Educação, possibilitou a troca de diversos conteúdos não só na área de Comunicação, como também na de Design e Educação. A criação deste HQ apresenta um olhar pedagógico informacional com o intuito de levar soluções rápidas e práticas às pessoas, cujo interesse seja a construção do próprio conhecimento, partindo do ponto que este material é um instrumento para o ensino/aprendizagem do idioma espanhol. A convivência com diversos tipos de linguagens, verbal, gestual, escrito, facial, etc., preenche diariamente nosso cérebro com estereótipos e generalizações, a publicidade é a maior exemplo disso. As imagens nos transportam para uma comunicação que vai além do nosso consciente, que nos representa e que nos transmite uma mensagem, é por isso que "Las aventuras de Misky y sus amigos" buscou trazer personagens negros e com deficiência física, pois é escassa a representação dessas identidades em HQ´s brasileiras. Como qualquer elaboração de um projeto nem tudo são aspectos positivos. É da natureza das HQ's possuir uma linguagem concisa  textos curtos e simples que realcem a imagem  isso já é um desafio no quesito português, imagine ensinando outras línguas? Redução de texto foi explicitamente uns dos nossos problemas na elaboração deste projeto, já que estaríamos fugindo de um dos preceitos das HQ's: o poder da concisão. Além disso, cabe ressaltar que, o produto enviado em anexo foi feito a mão o que demandou muito mais tempo para que fosse elaborado, preenchido e reproduzido com outros diálogos. Finalmente, outro desafio enfrentado foi fazer com que o roteiro despertasse a curiosidade do leitor, além de que ele reflita  a língua espanhola de fato é fácil?  e aprenda o conceito abordado sem precisar da ajuda de alguém. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">BARBOSA, A. Como usar as histórias em quadrinhos na sala de aula. São Paulo: Contexto, 2004.<br><br>BRASIL. Linguagens, códigos e suas tecnologias. Brasília: MEC/SEB, 2006. Orientações curriculares para o Ensino Médio; v. 1. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/book_volume_01_internet.pdf>. Acesso em: 25 fev. 2018.<br><br>CHINEN, N. O papel do negro e o negro no papel: Representação e representatividade dos afrodescendentes nos quadrinhos brasileiros. Tese de doutorado. São Paulo: USP, 2013. Disponível em: <http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27154/tde-21082013-155848/pt-br.php>. Acesso em: 14 fev. 2018.<br><br>EISNER, Will. Narrativas Gráficas. São Paulo: Devir Livraria, 2005.<br><br>EVANGELISTA, E.; GONÇALVES, B. S.; BRAVIANO, G. Percepção de imagem e tempo nos quadrinhos digitais. Disponível em: <http://wright.ava.ufsc.br/~grupohipermidia/graphica2013/trabalhos/PERCEPCAO%20DE%20IMAGEM%20E%20TEMPO%20NOS%20QUADRINHOS%20DIGITAIS.pdf>. Acesso em: 22 jan. 2018.<br><br>GARCÍA, Y, V. Traducción: historia y teoría. Madrid: Ed. Gredos, 1994.<br><br>IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. CENSO 2010. 2010. Disponível em: <https://censo2010.ibge.gov.br/resultados.html>. Acesso em: 28 jan. 2018.<br><br>KUBLER, G. El arte y la arquitectura de la Antigua América. 3a edição. Yale University Press, 1984.<br><br>OLIVEIRA, C. de; MOURA, S. P.; SOUSA, E. R. de. Tic s na Educação: A utilização das tecnologias da informação e comunicação na aprendizagem do aluno. Periódico. ANO 2015. Disponível em: <http://periodicos.pucminas.br/index.php/pedagogiacao/article/viewFile/11019/8864>. Acesso em: 16 jan. 2018.<br><br>PAOLILLO, J. C.; DAS, A. Evaluating Language Statistics: The Ethnologue and Beyond. Relatório: Instituto de Estatísticas da UNESCO. Indiana, EUA: Universidade de Indiana, 2006. Disponível em: <http://uis.unesco.org/sites/default/files/documents/evaluating-language-statistics-the-ethnologue-and-beyond-en_0.pdf>. Acesso em: 02 jan. 2018.<br><br>PENNA, I. M. As Histórias em Quadrinhos (HQ) de Maitena como Auxílio no Ensino e Aprendizagem de Li&#769;ngua Estrangeira Moderna (LEM). Monografia. Brasília: UNICEUB, 2010. Disponível em: <http://repositorio.uniceub.br/bitstream/123456789/3437/3/20763828.pdf>. Acesso em: 25 fev. 2018.<br><br>RAMA, A.; VERGUEIRO, W. Como usar as histórias em quadrinhos na sala de aula. São Paulo: Contexto, 2004.<br><br>SAMPIERI, R. H.; COLLADO, C. F.; LUCIO, M. P. B. Metodologia de Pesquisa. 5. ed. Porto Alegre: Penso, 2013.<br><br>SILVA, S. T. M. Teorias da Comunicação nos estudos de Relações Públicas. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2011.<br><br>VERGUEIRO, W.; SANTOS, R. E. A postura educativa de Tico-Tico: uma análise da primeira revista brasileira de histórias em quadrinhos. Comunicação e Educação, n. 13 (2), p. 15-24, 2008. <br><br> </td></tr></table></body></html>