ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>Anais :: Intercom :: Congresso Intercom</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span class="quatro"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;01393</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;CA</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;CA04</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;A temporalidade para o Videoclipe do Live Without You</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Thiago da Silva Alves (Centro Universitário de Volta Redonda); Douglas Gonçalves Baltazar (Centro Universitário de Volta Redonda)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;audiovisual, dualidade, estética, videoclipe, </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Trata-se de um videoclipe experimental para a canção autoral  Live Without You , desenvolvido por acadêmicos. Os estudantes são responsáveis por todo o processo de roteirização, direção, edição e interpretação, tanto da canção quanto no próprio vídeo. Este é um produto que tem uma dualidade destacada na produção de sua estética, envolvendo duas interpretações da canção no mesmo videoclipe, a fim de explorar todo o conceito trabalhado no momento em que a canção foi criada pelos alunos. Considera-se esta proposta de trabalho, uma oportunidade de explorar os conhecimentos adquiridos sobre os processos na produção de conteúdo em audiovisual juntamente com o processo criativo coletivo.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Considera-se o videoclipe umas formas de expressão cultural mais marcantes do século XX, que tem se reconfigurado para as plataformas digitais a partir do século XXI, expandindo suas zonas de atuação. Artistas em geral utilizam do recurso audiovisual como parte da promoção de seu trabalho, bem como expressão do conceito musical e mensagem a ser transmitida, destacando a visibilidade que uma boa produção e recursos utilizados podem oferecer. Através da história, destacando a origem das primeiras produções que colaboraram para o que se pode compreender atualmente como  características videoclipiticas , o videoclipe aponta tendências de moda, de arte, promove de dança, estilo de vida, entre outros atributos que interagem com o público de uma forma natural, tornando-o também um produto de valor comercial e publicitário. O cinema e a televisão foram as primeiras mídias a promover o encontro entre a música e a imagem em movimento, marcado por filmes musicais e apresentações de cantores e bandas. Nomes como The Beatles e Queen, tiveram os primeiros curta-metragem caracterizados como pioneiros no segmento videoclipe, com filmagens em clipping, sendo este, o processo de recorte e montagem da imagem, transmitidos em programas de televisão. Apenas em 1981 a música teve seu espaço absoluto na TV com o surgimento da MTV (Music Television). Atualmente, com a popularidade da internet, o acesso aos videoclipes tornou-se mais pratico e rápido, principalmente a partir do site Youtube, responsável pela maior rede de compartilhamentos de vídeos online. O estudante de graduação responsável pela produção deste projeto, juntamente com parcerias acadêmicas, encontraram em uma proposta para a disciplina de Rádio, Televisão e Cinema, a oportunidade de criar um videoclipe de caráter experimental para a canção autoral  Live Without You composta em parceria com o aluno e interprete, Anderson Higino da Silva.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Este projeto consiste na elaboração de uma produção audiovisual para a canção autoral do aluno Anderson Higino com a participação de Thiago Alves, sendo este responsável pela produção e criação desse trabalho, visando desenvolver um conteúdo estético para promover a canção e transparecer o conceito trabalhado em toda produção do áudio. A partir de uma proposta acadêmica para a matéria de Rádio, Televisão e Cinema que consiste em desenvolver um projeto audiovisual, encontrou-se então uma oportunidade de trabalhar com a canção anteriormente produzida, em um videoclipe musical de caráter experimental. Considera-se o videoclipe atualmente um meio de expansão do conteúdo do artista dentro da indústria musical, atribuindo estas mesmas características ao projeto e buscando referência em obras existentes.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Em uma análise histórica a respeito da origem do audiovisual, observa-se que o surgimento do registro de imagens, a primeiro momento pelas câmeras fotografias, em seguida através de filmadoras, que capturavam imagens em movimento. Segundo Thiago Soares (2012, p. 21)  desde o início do século XX as projeções de cinema eram acompanhadas por músicas, sendo a escolha as partituras relacionadas ao conteúdo das imagens apresentadas.  Percebe-se que o hibridismo entre o áudio e a imagem não se limitou apenas nas telas de cinema, sendo assim a partir da década de 1950, com o surgimento da televisão, a produção em audiovisual fortificou-se na indústria do entretenimento. Com o passar dos anos, novas formas de produzir foram criadas e aprimoradas, como por exemplo o uso de videoteipe, que possibilita a edição posterior a captação da imagem, facilitando a organização e contribuindo com a estética do produto final. O videoclipe foi marcado pela década de 1980, em que segundo o autor Thiago Soares em sua obra  Videoclipe, o elogio da desarmonia , considera esta época como  a década do videoclipe , devido à alta demanda produzida, destacando nesse período o surgimento da MTV (Music Television). Após estudos no âmbito acadêmico sobre a história, a importância e efeitos do videoclipe nas últimas décadas, os acadêmicos reuniram-se para a elaboração de um conteúdo próprio a partir de uma proposta de projeto para a disciplina Rádio, Televisão e Cinema, apostando em uma produção totalmente autoral utilizando dos recursos dispostos pela universidade. Devido a facilidade de acesso online a conteúdos audiovisuais, em sua maioria no site Youtube, encontrou-se no videoclipe um meio de ilustrar as referências utilizadas na composição da canção, bem como também, um produto experimental para futuras produções da mesma natureza.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A câmera utilizada para o desenvolvimento do videoclipe foi a Canon T5i, com lentes de estabilização de imagem VR 18mm a 55mm, disposta pela universidade. A captação das imagens ocorreu em planos e ângulos diferentes para que houvesse um encaixe no processo de edição. Utilizou-se dos planos aberto, fechado, close, primeiro plano, plano conjunto, médio, geral, primeiríssimo plano, bem como também angulações frontal, plongée, perfil, ângulo normal e contra plongée. Em relação a iluminação, o auxílio de apenas uma softbox foi necessário para manter um mesmo padrão de iluminação entre as cenas. Para manter estável a câmera, utilizou-se um tripé também disposto pela universidade, sendo de total importância, visto que não foi utilizado  câmera em movimento . A utilização do software Audacity ocorreu no processo de edição e captação do áudio, sendo desenvolvido anterior ao projeto pois é uma composição e produção musical de um dos acadêmicos. Para a edição das imagens, utilizou-se o software Premiere, da marca Adobe, responsável também pela coloração, cortes, montagens e efeitos especiais desenvolvidos para o videoclipe. Anterior ao processo de filmagem, elaborou-se o planejamento, roteiro e o storyboard, de acordo com o que foi aprendido nas aulas da disciplina Rádio, Televisão e Cinema.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span class="quatro"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A primeira fase para a elaboração de um videoclipe é entender sobre qual a mensagem será transmitida e como. Para a construção de  Live Without You , inicialmente foi definido qual o tipo de processo criativo seria utilizado pelos compositores da canção, que são os autores do projeto, focando em um estúdio apenas como cenário principal de todo o vídeo. Traduzindo a canção  Live Without You (Viver Sem Você), identificou-se que a forma de expressar tal situação seria através de dois sentimentos: alegria e tristeza, percebendo então que seria uma produção que traria uma mensagem diferente de forma original pois consistiria em dois videoclipes em apenas um, destacando a dualidade da canção. A estética escolhida para este videoclipe consiste em referências de clipes lançados nos anos 80, com recortes, cores e figurinos que relembrassem esta época em paralelo com a atualidade. As primeiras cenas contam com o instrumental da canção  Video Killed the Radio Star da banda norte-americana The Buggles, e uma televisão fora do ar, a fim de fazer referência ao surgimento da MTV em 1981, sendo o videoclipe desta música o primeiro a ser exibido pela emissora. Em seguida, as cenas contam com a interpretação de Anderson Higino, voz principal da canção e responsável pela produção e autoria da mesma, juntamente com vocais de Thiago Alves, autor desse projeto. A utilização de cores, combinações e repetições de imagens ao decorrer da primeira parte do videoclipe, diz respeito a mistura de ironia e felicidade ao viver sem alguém que possivelmente não faria bem, sendo este o contexto inicial do videoclipe. A escolha do figurino consistiu na opção pelo básico que ao mesmo tempo causasse uma impressão Vintage, a fim de entrar em harmonia com a proposta do videoclipe. As cenas produzidas a partir do segundo verso da canção, diz respeito ao  segundo sentido proposto pelo videoclipe, com cenas em preto e branco e interpretações dramáticas encaixando-se em um contexto de tristeza e desespero por perder alguém que supostamente ama-se. Um figurino de cores claras tornou-se basicamente indispensável para as gravações do conjunto destas cenas. O processo de gravação consistiu em apenas um dia, visto que o áudio já estava gravado, pronto para a inserção no processo de edição. A locação escolhia foi o laboratório de Fotografia do Centro Universitário de Volta Redonda  RJ (UniFOA), devido a necessidade de dois planos de fundo neutros, sendo eles, branco e preto. Para a captação das imagens considerou-se importante o auxílio de dois alunos que pudessem colaborar na organização dos processos e no manuseio da câmera. Considera-se a última etapa do processo de produção a edição e organização das imagens, alinhadas ao áudio, seguindo o roteiro e storyboard definidos anteriormente com a dupla autora do projeto, a fim de entregar o que havia sido imaginado como o real sentido da composição de uma maneira dinâmica e inédita. Após o produto estar pronto e finalizado, ele foi apresentado a toda turma de 4° ano de Publicidade e Propaganda da instituição e com partilhado na plataforma online, Vimeo.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">A criação deste produto funcionou como uma experiência no segmento audiovisual para os alunos que perante a proposta disciplinar concordaram em desenvolve-lo. Vale ressaltar que a busca de referências em produções da década de 1980 e entendimento sobre a origem e funcionalidade do videoclipe colaborou para o desenvolvimento, a fim de cumprir com o que foi proposto da maneira definida anteriormente, intensificando o aprendizado acadêmico. O desenvolvimento de um videoclipe oferece para a canção interpretada uma perspectiva visual ou uma narrativa que, na maioria das vezes, a primeiro instante, havia sido idealizada somente por quem a criou, sendo assim, a partir de  Live Without You os alunos responsáveis pelo videoclipe e pela música obtiveram a oportunidade de exprimir de forma criativa a interpretação original da composição. O docente, assim como os alunos, pôde vivenciar a pesquisa, a prática, mas acima de tudo a emoção consequente a transformação interna pela qual cada etapa de desenvolvimento trouxe aos envolvidos, acompanhando a evolução pessoal e geral do grupo.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">SOARES, Thiago. Videoclipe: o elogio da desarmonia. João Pessoa: Marca de Fantasia. 2012.<br><br>HOLZBACH, Ariane. Videoclipe: em tempos de reconfigurações. V ENECULT - Encontro de Estudos Multidisciplinares em Cultura, 2009.<br><br>TREVISAN, Michelle. A Era MTV: Análise da Estética de Videoclipe. (1984-2009). Tese (Doutorado) Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Departamento de Comunicação, 2011.<br><br> </td></tr></table></body></html>