ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XVII Congresso de Ciências da Comunicação na Região Norte</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #01779f"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00169</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #01779f"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;JO</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #01779f"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;JO12</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #01779f"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Acessibilidade</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #01779f"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Ciro Facundo de Almeida Netto (Universidade Federal do Acre); Milton Chamarelli Filho (Universidade Federal do Acre); Juliana Alves (Universidade Federal do Acre)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #01779f"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;acessibilidade, educação inclusiva, fotojornalismo, , </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #01779f"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O presente trabalho foi realizado para a composição da nota final da cátedra Imagem Fotográfica ministrado pelo docente Doutor Milton Chamarelli Filho no curso de jornalismo da Universidade Federal do Acre - Ufac e para participar da 6º Mostra de Comunicação Visual. Utilizou-se a técnica do acaso na produção do registro fotográfico realizado dentro da Ufac retratando a problemática e o avanço já alcançado com a educação inclusiva e acessibilidade, voltando os olhares para a construção de uma política social no âmbito acadêmico.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #01779f"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">"O termo acessibilidade significa incluir a pessoa com deficiência na participação de atividades como o uso de produtos, serviços e informações." Para auxiliar os alunos com necessidades especiais a Universidade Federal do Acre possui o NAI - Núcleo de Apoio à Inclusão, que: "(& ) tem por finalidade executar as políticas e diretrizes de inclusão e acessibilidade de estudantes e servidores com deficiência, garantindo ações de ensino, pesquisa e extensão, além de apoiar o desenvolvimento inclusivo do público-alvo da modalidade de Educação Especial, bem como orientar o desenvolvimento de ações afirmativas no âmbito da instituição, (& )" (ufac.br/site/pro-reitorias/proaes/apoio-a-inclusao-nai, 2018) O NAI oferece, inclusive, alguns programas de assessoramento e apoio aos estudantes que necessitem da Educação Especial, são eles: Promaed - Programa de Monitoria para Apoio ao Estudante com Deficiência, Transtornos Globais do Desenvolvimento e com Altas Habilidades ou Superdotação; Pró-PcD - Programa de Incentivo ao Estudante com Deficiência, Transtornos Globais do Desenvolvimento e com Altas Habilidades ou Superdotação; Protaed - Programa de Tutoria para Apoio ao Estudante com Deficiência, Transtornos Globais do Desenvolvimento e com Altas Habilidades ou Superdotação; Pró-Acessibilidade - Programa de Apoio às Ações de Acessibilidade do NAI. Apoiado nesta ideologia de inclusão, foi desenvolvido o produto deste paper, buscando fomentar discussões acerca deste tema. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #01779f"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O objetivo deste trabalho é atrair o olhar dos cidadãos não só para a problemática apresentada, mas para todas as necessidades especiais dos discentes, ajudando no desenvolvimento pessoal e no processo de construção da identidade destes estudantes, bem como da própria Instituição. Para isto recorre à comunicação visual e às técnicas de fotojornalismo para representar, dentro da composição fotográfica, esta demanda social. "Em todos os estímulos visuais e em todos os níveis da inteligência visual, o significado pode encontrar-se não apenas nos dados representacionais, na informação ambiental e nos símbolos, inclusive a linguagem, mas também nas forças compositivas que existem ou coexistem com a expressão factual e visual." (DONDIS, 1997. Pág.22) </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #01779f"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A fotografia transforma e amplia nosso olhar e nosso entendimento, sendo a imagem um dos mais antigos meios de comunicação. Hoje, muitas vezes uma imagem é capaz de superar o poder informativo do texto, tornando-se o centro da comunicação visual. "Os desenhos primitivos, com suas cores terrosas, sobreviveram nas cavernas do sul da França e norte da Espanha como exemplo das primeiras tentativas humanas de usar as imagens como meio de registro e compartilhar informações. Desde os primórdios da civilização, a criação de imagens tem sido parte integrante da vida do homem, e foi a partir dela que se desenvolveu a linguagem escrita" (DONDIS, 1997, p.198). O produto final "Acessibilidade" se fez necessário para mostrar a diversidade existente não só por diferenças amplamente discutidas como religiosas, raciais ou de gênero, mas também por deficiência física ou mobilidade reduzida. O intuito do produto final é levar o público a refletir sobre a inclusão social ou não inclusão em seu entorno, pois o descaso com as necessidades especiais vai além das fronteiras da Universidade. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #01779f"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Para a construção da fotografia em pauta foi utilizado a técnica fotográfica do acaso, que explora não só o bom e rápido manuseio da câmera, mas também a experiência, o olhar do fotógrafo e a sorte. O acaso pode ser definido como uma arte acidental, uma aparente falta de planejamento, porém, é necessária uma percepção do ambiente para ler a cena presente que é única devido a todas as influências externas de espaço e tempo, capturando aquele momento, que pode ser único. Assim sendo, após ser eternizada na foto, aquela cena, precisamente, já está morta. Como nos explica Mello (2018, p.01) em sua tradução livre:  A composição deve ser uma das preocupações do fotógrafo, mas no ato de fotografar isto só acontece a partir da sua intuição, já que ele está ali para captar o momento fugidio e todas as relações dos elementos que compõem a cena estão em movimento. Ao aplicar a Regra dos Terços, o único compasso que o fotógrafo tem são seus próprios olhos. Qualquer análise geométrica, qualquer redução da foto a um esquema, só pode ser feita - pela sua própria natureza - depois que a foto já foi tirada, revelada e ampliada. E aí, ela só pode ser usada para um exame "post-mortem" da cena. (apud CARTIER-BRESSON, 1952) A escolha da técnica deu-se por sorteio do docente e realizador da 6º Mostra de Comunicação Visual, evento onde acadêmicos do curso de jornalismo da Ufac expõem suas obras fotográficas. Participavam deste sorteio, além do acaso, as técnicas de transparência (envolve detalhes visuais onde o que é coberto pelo primeiro plano, também é revelado), agudeza (contornos rígidos e ângulos fechados), distorção (alteração do realismo através do desvio da forma regular), ênfase (induz o olhar do observador a um ponto da imagem) e sutileza (técnica concentrada em detalhes sutis, de extremo requinte). </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span style="color: #01779f"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A fotografia  Acessibilidade foi capturada durante um passeio fotográfico realizado por alguns alunos do curso de jornalismo dentro da Universidade, que possui uma beleza singular. Provido das teorias passadas pelo professor Milton e por alguns anos de experiência com a câmera, e despido de alguns vícios trazidos pelo conhecimento empírico, iniciou-se o processo de busca do acaso. Junto a esta busca visual iniciou-se também, uma reflexão sobre o mérito da fotografia. Seria a fotografia do acaso coincidência, sorte ou expertise do fotógrafo? Ao avistar o personagem da fotografia, toda a reflexão se converteu em razão da problemática da acessibilidade nas Instituições Públicas e o trabalho desenvolvido dentro da Ufac. Este foi o gatilho que motivou a captura visual. Aliado à visão fotográfica veio a necessidade de rapidez e precisão no uso do equipamento para registrar o elemento, porém sem ser notado, mantendo assim a naturalidade do momento. Quanto à composição e enquadramento, percebe-se a utilização de técnicas fotográficas como a regra dos terços entre o banco e o nível do solo (horizontal), e a coluna e a muleta (vertical), formando uma moldura natural com um retângulo dentro de outro retângulo, seguindo o princípio do equilíbrio citado por Donis A. Dondis:  A mais importante influência tanto psicológica como física sobre a percepção humana é a necessidade que o homem tem de equilíbrio, de ter os pés firmemente plantados no solo e saber que vai permanecer ereto em qualquer circunstância, em qualquer atitude com um certo grau de certeza. O equilíbrio é, então, a referência visual mais forte e firme do homem, sua base consciente e inconsciente para fazer avaliações visuais. DONDIS, 1997. Pág.32) A autora diz também que:  Na expressão ou interpretação visual, esse processo de estabilização impõe a todas as coisas vistas e planejadas um "eixo" vertical, com um referente horizontal secundário, os quais determinam, em conjunto, os fatores estruturais que medem o equilíbrio. Esse eixo visual também é chamado de eixo sentido, que melhor expressa a presença invisível, mas preponderante do eixo no ato de ver. Trata-se de uma constante inconsciente. (DONDIS, 1997. Pág. 33) Em uma interpretação visual, vemos que a coluna sugere uma perna direita, justamente a deficiência física do personagem, o que aumenta a carga dramática da imagem. Assim como os tons de cinza escolhidos para a foto, que são de alto contraste, com highlights e shadowns muito altos. A fim de separar primeiro e segundo plano na imagem, fez-se uso de um diafragma aberto para lograr uma menor profundidade de campo como resultado. Para amenizar a luz que entrava pela lente, foi usado também um filtro UV. A câmera utilizada foi uma Canon T5i equipada com a lente Canon 18-135mm 3.5-5.6 Is Stm. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #01779f"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">O produto final e todo o fluxo de trabalho envolvido serviram de experimentação para as teorias absorvidas em sala de aula. Permitiu-nos trabalhar com as técnicas apresentadas compondo a imagem fotográfica e explorando novas ferramentas no decorrer do processo. Além disso, mostrou a importância da conscientização sobre inclusão social no ambiente acadêmico, levantando reflexões sobre este tema ainda pouco explorado e debatido. Por fim, mostrou acima de tudo, que é fundamental a implementação da acessibilidade na construção das políticas sociais nas Instituições Públicas, minimizando assim a problemática apresentada. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #01779f"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">CARTIER-BRESSON, Henri; The Decisive Moment, Nova York: Verve and Simon and Schuster, 1952.<br><br>DONDIS, Donis A. Sintaxe da linguagem visual. 2.ed. São Paulo: Martins Fontes, 1997.<br><br>FARINA, Modesto. Psicodinâmica das cores em Comunicação. São Paulo: Edgar Blusher, 2006.<br><br>MELLO, Paulo Thiago; Tradução livre e informal do inglês de trecho do livro The Decisive Moment; Aceesado no link http://www.uel.br/pos/fotografia/wp-content/uploads/downs-uteis-o-instante-decisivo.pdf, no dia 08/04/2018.<br><br>RAMALHO, José Antônio; PALACIN, Vitché. Escola de Fotografia. São Paulo: Saraiva, 2010. 4ºed.<br><br> </td></tr></table></body></html>