ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XVII Congresso de Ciências da Comunicação na Região Norte</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #01779f"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00237</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #01779f"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;CA</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #01779f"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;CA07</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #01779f"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Teoria funcionalista de Èmile Durkheim</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #01779f"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Isabela Bastos Pio (Faculdade Boas Novas); John Silva de Brito (Faculdade Boas Novas); Alan Rodrigues de Lima (Faculdade Boas Novas); Johny Lucas Vasconcelos dos Santos (Faculdade Boas Novas); Jair Almeida da Silva (Faculdade Boas Novas); Arleni de Lima Simões (Faculdade Boas Novas); Wellyson da Silva Nascimento (Faculdade Boas Novas); Kalinka Bezerra Gomes (Faculdade Boas Novas); Raphael Henrique Cortezão (Faculdade Boas Novas)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #01779f"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;Stop motion, Teoria Funcionalista, Émile Durkheim, Movimento, </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #01779f"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A constante expansão das plataformas online de comunicação abre espaço para trabalhar com diferentes formatos de imagem, bem como o desenvolvimento de novas formas de trabalhar com elas. O projeto audiovisual aqui apresentado busca a experimentação de uma dessas formas aplicada a Teoria Funcionalista de Émile Durkheim através do stop motion. Stop Motion é uma técnica de animação feita quadro a quadro através de fotos. Desse modo um objeto inanimado ganha vida, através de uma ilusão de movimentos providos de uma seqüência fotográfica. Em geral para fazer um segundo animação são necessários 15 a 24 quadros (fotos).</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #01779f"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O uso das plataformas online propicia que novas formas de produzir conteúdos com o direcionamento para web se desenvolvam. Junto com essas novas possibilidades de consumir e produzir conteúdos vem também o uso de novas técnicas de imagem. Uma delas é o Stop Motion, técnica de animação muito usada com recursos de uma máquina fotográfica ou de um computador. Utilizam-se modelos reais em diversos materiais, sendo os mais comuns a madeira de árvore que tenha troncos e a massa de modelar modelos. No cinema o material utilizado tem de ser mais resistente e maleável visto que os modelos precisam durar meses, pois os eventos de moda para cada um tem um desgaste diferente. Nem toda animação em stop motion é composta apenas por objetos, atores humanos também podem ser utilizados. São necessários aproximadamente 24 quadros para criar um segundo de animação. Dependendo do processo, são tiradas até 600 fotos ou mais. A pretensão do projeto aqui apresentado é mostrar a Teoria Funcionalista de Émile Durkheim através dessa técnica, explicando dentro do campo de comunicação, explorando as relações entre a fotografia e o vídeo. Foram desenvolvidas fotografias quadro a quadro, movimentando-as, através da junção técnica de fotografia estática, inserindo o movimento do vídeo no "recorte temporal próprio da fotografia estática" (DUBOIS, 1990) e criando a sensação de movimento. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #01779f"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Na disciplina de Tópicos Especiais I foi solicitado aos alunos a realização de um stop motion. Para a realização do projeto ficou definido que a sala trabalharia em equipes e o roteiro escolhido para ser feito foi o das Teorias de Comunicação de Massa. O presente trabalho tem por objetivo a criação de um stop motion sobre a Teoria Funcionalista de Émile Durkheim, desde a criação do storyboard, até a disposição dos elementos em cena. Visou ainda instigar diferentes discussões a respeito da construção de fotografia para produção de um stop motion e verificar a eficácia da proposta a partir da análise da retenção de audiência do público e dos dispositivos mais utilizados. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #01779f"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Este trabalho foi desenvolvido na disciplina de Tópicos Especiais I ministrada pelo professor Raphael Henrique Cortezão, do Curso de Comunicação Social  Jornalismo da Faculdade Boas Novas, visando o estudo e a produção de conteúdo audiovisual voltado para a web, levando em consideração os diversos formatos de tela de exibição e os novos hábitos de consumo vídeos online. O Stop Motion (que poderia ser traduzido como  movimento parado ) é uma técnica que utiliza a disposição sequencial de fotografias diferentes de um mesmo objeto inanimado para simular o seu movimento. Estas fotografias são chamadas de quadros e normalmente são tiradas de um mesmo ponto, com o objeto sofrendo uma leve mudança de lugar, afinal é isso que dá a ideia de movimento. Em 1899, um personagem humanizado foi criado para uma produção em stop-motion, de Arthur Melbourne-Cooper. Matches: An Appeal apresenta um  boneco simples, feito de palitos de fósforo, fazendo apelos em favor do exército britânico que, então, lutava na África do Sul (RARRYHAUSEN; DALTON, 2008, p. 39), sendo considerado o primeiro registro da animação na propaganda. Cientificamente falando, o Stop Motion só é compreendido como movimentação pelo fenômeno da Persistência Retiniana. Ele provoca a ilusão no cérebro humano de que algo se move continuamente quando existem mais de 12 quadros por segundo. Na verdade, o movimento desta técnica cinematográfica nada mais é que uma ilusão de ótica. O autor Alberto Lucena Júnior (LUCENA, 2002, p. 42) vai usar o termo substituição por parada da ação, para se referir a esse processo de manipulação do tempo para ludibriar a plateia, e o aponta como primeiro passo para a verdadeira técnica da animação. Nos efeitos visuais uma característica almejada é verossimilhança, fundamental para a manutenção da ilusão do cinema. Nas produções puramente em animação, porém, o realizador tem diante de si um universo próprio da linguagem da animação e não necessita se prender ao naturalismo. No caso específico do stop-motion, o efeito almejado, mais que verossimilhança, é gerar no espectador uma ilusão tal que o faça se esquecer de que se trata de um boneco, e acredite ver um personagem vivo, ativo em seu universo. O trabalho foi desenvolvido com fotografias em movimento, mas em vez de bonecos, utilizaram-se recortes de imagens da internet. O produto colabora para motivar a produção audiovisual e acadêmica, destacando um autor e retratando uma das teorias de comunicação de massa. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #01779f"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Para que pudesse utilizar de forma adequada os elementos escolhidos e explorados foi necessária uma pesquisa aprofundada sobre a Teoria Funcionalista de Émile, a fim de imprimir de forma desejada e atingir a estética adequada. Foi utilizada uma câmeras Canon DSRL T3i com uma lente EF-S 18-135mm f/3.5-5.6 IS STM. Um tripé foi utilizado em todas as cenas para a segurança na estabilidade da imagem. Utilizando a iluminação de estúdio, foi possível usufruir da capacidade das lentes utilizadas. Também foi utilizado um gravador com microfone de lapela para a captação do áudio descrito no roteiro. O stop motion usou em vez de bonecos, recortes e coloração feita manualmente, o que rendeu muitas imagens para serem cortadas e coloridas manualmente pela equipe. É de suma importância ressaltar, que para construir uma animação é fundamental muita motivação e empenho. Além disso, é um trabalho que flui melhor quando feito em equipe, que foi o nosso caso. Ter alguém que movimente os personagens, outro que tire as fotos e um que anote e cuide do cenário fez com que o produto ganhasse agilidade e a produtividade do filme. Todas as fotografias foram unidas no programa Windows Movie Maker, salvas em forma de vídeo e depois se editou o resultado no programa Adobe Premiere CC. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span style="color: #01779f"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Foram utilizados os softwares Windows Movie Maker e Adobe Premiere CC para edição do conteúdo de vídeo. Para a colorização das cenas foram escolhidos tons frios e optou-se em não remover o fundo verde, para que não houvesse muita informação a ser visualizada. O projeto consiste numa série de imagens resultantes da montagem de fotografias estáticas com o movimento presente no formato de vídeo. Essas imagens estão dispostas em sequência num produto audiovisual, tendo como trilha sonora apenas instrumental de domínio público para que essa não fosse sobressalente na produção audiovisual, tendo assim maior ênfase nas imagens e na narração. A montagem e edição gerou um produto de 01 vídeo com um total de aproximadamente 08 minutos, com quadros de 1920x1080, sendo 1920 pixels de largura e 1080 pixels de altura, com 29 quadros por segundo, resultando em um total de 569 MB quando em formato de alta definição e em MP4. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #01779f"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">A possibilidade técnica da composição da fotografia estática com o movimento do vídeo na elaboração de imagens pode ser explorada tanto no meio acadêmico quanto pela comunicação. Tendo em vista que o stop motion pode ser uma boa ferramenta comunicacional por chamar a atenção do observador, pode ser utilizado para transmitir conhecimento de forma lúdica e de fácil compreensão. A realização desse projeto possibilitou o desenvolvimento de habilidades de gravação de áudio, fotografia e edição de imagens, bem como foi o gatilho para uma reflexão sobre as formas de se produzir e ler imagens, possibilitando um aprofundamento teórico na prática da fotografia que é muito presente no cotidiano dos alunos do curso de jornalismo, gerando resultados esteticamente interessantes que podem ser utilizados na comunicação. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #01779f"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">DUBOIS, Philippe. 1990, O Ato Fotográfico e outros ensaios. Tradução de Marina Appenzeller, Campinas, Papirus, 1993.<br><br>HARRYHAUSEN, Ray & DALTON, Tony. A Century of Stop-motion Animation: From Méliès to Aardman. USA: Watson-Guptill Publications, 2008. <br><br>LUCENA JÚNIOR, Alberto B. Arte da animação: Técnica e estética através da história. São Paulo: Editora SENAC São Paulo, 2002.<br><br> </td></tr></table></body></html>