ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XVII Congresso de Ciências da Comunicação na Região Norte</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #01779f"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00247</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #01779f"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;JO</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #01779f"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;JO04</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #01779f"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Banzeiro</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #01779f"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Marcos Butel Cardoso (Universidade Federal do Amazonas); Bruna do Carmo Reis Lira (Universidade Federal do Amazonas); Joiana Costa Reis (Universidade Federal do Amazonas); Jonathas Muniz da Silva Junior (Universidade Federal do Amazonas); Kelly Cristine Oliveira da Silva (Universidade Federal do Amazonas); Larissa Monteiro Azevedo (Universidade Federal do Amazonas); Paulo Pereira Neto (Universidade Federal do Amazonas); Rosibel Xavier de Souza (Universidade Federal do Amazonas); Thalia Rodrigues Assis Simões (Universidade Federal do Amazonas); Yasmin Miranda Monteverde (Universidade Federal do Amazonas); Kethleen Guerreiro Rebêlo (Universidade Federal do Amazonas)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #01779f"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;Jornalismo em revista, Jornalismo Cultural, Revista-laboratório, Revista Banzeiro, Parintins</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #01779f"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A revista Banzeiro foi produzida na disciplina Jornalismo Cultural, do 3º período de Comunicação Social/Jornalismo, do Instituto de Ciências Sociais, Educação e Zootecnia  ICSEZ / Universidade Federal do Amazonas - Ufam. A publicação aborda questões relacionadas às inúmeras manifestações da cultura local e tem como propósito expandir os vieses culturais propagados na cidade de Parintins, de maneira analítica, porém crítica, revelando a pluralidade de um povo detentor de costumes e tradições sociais, religiosos, artísticos e intelectuais que evidenciam sua riqueza cultural.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #01779f"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Partindo da premissa que o jornalismo cultural busca democratizar conhecimentos acerca de temas relacionados às mais diversas manifestações culturais, busca refletir pontos importantes sobre tais temas, mediando assim, os saberes adquiridos e aproximando-os doleitor. É neste sentido, que a edição especial da revista Banzeiro nasce: com a proposta de compartilhar bens culturais difundidos no cotidiano do povo parintinense, este, imprescindível para a perpetuação de seus costumes e tradições culturais, que fazem da Ilha Tupinambarana berço de artistas e propagadores desse conjunto de magia e fascínio que é a cultura local. Entretanto, desmistificando o estereótipo de jornalismo cultural como elemento que apenas  divulga diferentes culturas, a revista, fruto de inquietação de estudantes que buscam mostrar analítica e criticamente sob diversos panoramas, o diversificado leque cultural da Ilha Tupinambarana, está pautada não apenas em uma busca de compreensão como também de um rompimento com a alegação de que a cidade é apenas a  terra dos bois-bumbás , expressões errôneas que ligam o lugar às cores azul e vermelho ao sexto mês do ano, encobrindo assim, a cidade multicolorida que existe dia após dia, festa após festa, tradição após tradição. Dessa maneira, Banzeiro ressalta a importância das demais manifestações culturais da  Ilha da magia , agregando valores e críticas às mesmas, muitas vezes esquecidas quando se fala em cultura, defendendo as raízes de um povo identitário e buscando minimizar preconceitos que ainda existem na sociedade. Ou seja, o frenesi pela criação da publicação para não somente divulgar, mas também refletir sobre os conteúdos abordados, proporciona a demonstração e certeza de que  a cultura está em tudo, é de sua essência misturar assuntos e atravessar linguagens (Piza, 2004:7), além de possibilitar o desafio da produção do bom e velho jornalismo de revista em uma época onde o digital reina, para graduandos recém-chegados à universidade, permitindo a partilha de conhecimento entre universidade e público.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #01779f"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A Revista Banzeiro possui três finalidades principais. A primeira, está relacionada a ensinar aos graduandos o entendimento do jornalismo cultural, especializado no trabalho e análise dos bens culturais, desmistificando seu estereótipo de mero divulgador de cultura. A segunda finalidade consiste em ambientar a rotina de uma redação, exercitando a prática jornalística por meio da produção de uma revista-laboratório feita inteiramente pelos estudantes, desde à escolha de pautas até a edição, diagramação e publicação. Por fim, o último intuito é enaltecer a cultura da cidade de Parintins e, simultaneamente, criticar o esquecimento e descaso de manifestações culturais que não estão ligadas ao Festival Folclórico da ilha. E a partir disso, começar a criar na mente dos estudantes um jornalismo reflexivo e crítico.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #01779f"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Produzida por 10 alunos da disciplina Jornalismo Cultural, no 3º período de curso, Banzeiro tem o intuito de desafiá-los a desenvolver aspectos literários e críticos concernentes a esse viés do jornalismo, além de proporcionar-lhes experiências mais aprofundadas em questões relacionadas ao fazer jornalístico, priorizando o trabalho de equipe, pois como afirma Scalzo (2011) não pode haver revista, se não houver trabalho em equipe, uma vez que, a imagem de jornalista recluso e sozinho, não encontra lugar nas redações. Com reuniões para criação e cobertura de pautas, trabalho de campo para produção de reportagens, leitura de conteúdos e detenção de conhecimentos para a construção do produto, chegou-se ao consenso que a publicação abordaria uma estrutura jornalística mais aperfeiçoada, com textos que trazem considerações sobre movimentos culturais, aspectos históricos e traços de aprofundamento acerca dos temas. À vista disso, houve uma pesquisa prévia sobre os diversos movimentos culturais que seriam abordados, isto é, o foco se restringiu às manifestações, que do ponto de vista do grupo, acabam ficando à margem da sociedade, no sentido de serem menosprezados quando se trata da mídia local, por conseguinte, têm seu valor cultural negligenciado. Escolheu-se produzir reportagens, cuja particularidade é promover abordagens extensas dos assuntos pautados (SILVA, 2011), garantindo ao estudante a realização de levantamentos mais apurados da realidade, para repassá-los ao leitor. Além de entrevistas, que demandassem preparo, não apenas técnico do estudante, mas também humanístico, o que de acordo com Medina (2008), proporciona uma entrevista não autoritária e dialógica, onde contenha proximidade, humanização e comunicação, estando a serviço de uma sociedade democrática, onde entrevistado e o entrevistador trabalham em parceria na procura de uma verdade sobre o assunto em pauta. Utilizou-se artigos de opinião, textos caracterizados por seu aspecto argumentativo, que estabelecem juízo de valor acerca de assuntos abordados (BOFF, KOCHE, MARINELLO: 2009), dando ao jornalista a oportunidade de expressar seus posicionamentos críticos no tratamento dos temas. A crônica, outro gênero escolhido para compor a publicação, apresenta em sua composição convergência entre jornalismo e literatura, mesclando a noção de atualidade e narração literária, enriquecendo o conteúdo produzido. Além de fazer uso da resenha de filme, com a proposta de relacionar aspectos relevantes sobre o objeto que foi analisado, apresentando informações importantes, cujo objetivo é despertar o interesse do leitor. E por último, a escolha pelo ensaio literário trouxe à revista, a exposição de tema determinado, trazendo reflexão e possibilidade de interpretação por parte do escritor. Desta forma, os estudantes que se propuseram a desenvolver esta edição especial da Banzeiro, puderam experimentar os diversificados modelos de apuração e escrita textual, o que proporcionou a constituição de uma revista não apenas informativa, como também, interessante, atual e visualmente agradável à leitura.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #01779f"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Uma revista é um veículo de comunicação, um produto, um negócio, uma marca, um objeto, um conjunto de serviços, uma mistura de jornalismo e entretenimento (Scalzo, 2011). Mas, o que a diferencia dos demais é sua relação com os leitores, pois quem define uma revista é seu leitor. Para a autora: A revista é também um encontro entre o editor e um leitor, um contato que se estabelece por um fio invisível que une um grupo de pessoas e, nesse sentido, ajuda a compor a personalidade, isto é, estabelece identificações, dando a sensação de pertencer a um determinado grupo (2011:12). Os periódicos se diferenciam dos demais e apresentam um novo modo de produzir informações, pois estão destinadas a públicos específicos e buscam aprofundamento dos assuntos   mais que os jornais, menos que os livros (SCALZO, 2011:19). No jornalismo de revistas, o leitor é distinto, possuidor de cara, nome e necessidades, por isso é necessário que o jornalista não escreva para si mesmo, mas saiba identificar pautas interessantes a quem receberá seu conteúdo. No mais, os aspectos abordados condizem com as aulas teóricas repassadas aos discentes, com o intuito de prepará-los para execução da atividade jornalística, especificamente, no que se refere, ao periódico. A organização da produção da revista teve início em sala de aula, com noções teóricas para a turma se embasar nas técnicas necessárias para a construção e divisão nas partes produtivas dos conteúdos. Tais pontos precisam ser discutidos durante a preparação da prática jornalística, para a obtenção de um bom resultado, haja vista que: Os princípios básicos do jornalismo são iguais para qualquer tipo de veículo: o esforço para apurar os fatos corretamente, o compromisso com a verdade, ouvir todos os lados que envolvem uma questão, mostrar diversos pontos de vista na tentativa de elucidar histórias, o respeito aos princípios éticos, a busca constante de qualidade de informação, o bom texto. (SCALZO, 2011:54). Os pontos abordados foram significantes para a criação das editorias da magazine. Importa mencionar que cada veículo pode criar quantas editorias quiser, desde que se cumpram as especificidades dos assuntos que se propõe a cobrir. O nome varia conforme a empresa jornalística e o tipo de cobertura à qual se devota. As redações são organizadas por editorias e setores de cobertura. As editorias utilizadas em Banzeiro são: Conhecendo Parintins, Reportagem de capa, Opinião, Crônica, Entrevista, Ensaio, Perfil, Cinema e Poesia; cuja escolha ocorreu de forma diversificada com o intuito de enriquecer ainda mais o produto, dividindo assim, a equipe em profissionais que toda redação requer: editor-chefe, editores, repórter fotográfico, repórteres, pauteiros e diagramador. A produção da revista tem um processo que pode ser seguimentado em duas partes: planejamento e execução. Primeiramente, a equipe se reuniu para a troca de ideias e o maior número possível de sugestões, pois como propõe Scalzo (2011), profissionais de revistas devem saber ouvir todas as partes para alcançar soluções necessárias às suas abordagens e à criação dos produtos, exatamente por isso, todo o processo foi feito em conjunto, ouvindo e adotando as ideias de todos os componentes, assegurando que todos pudessem contribuir para realização de cada etapa. Dessa forma, foram estabelecidas propostas para a elaboração das pautas, projeto gráfico, editorias, recursos visuais e demais linhas de raciocínios, destacando-se as pautas que mesmo não possuindo tanta complexidade em sua produção, são fundamentais para a organização e andamento do trabalho jornalístico, independentemente da modalidade, uma vez que, como afirma Lage (2011), a intenção da pauta é projetar a edição. No segundo momento, deu-se o ponto de partida rumo a apuração e produção das reportagens, assim como, a produção das fotografias, crônicas e outros elementos gráficos inteiramente produzidos pela equipe, exceto as poesias e charges que foram de autoria e criação de colaboradores, a partir de sua definição, os materiais produzidos, foram analisados pela professora da disciplina, que orientou quanto às alterações necessárias. Em data estabelecida, houve uma breve apresentação do esqueleto da revista e seu respectivo projeto gráfico, depois viu-se a diagramação do produto e fez-se a revisão geral. A importância da diagramação está no fato de sua preocupação pela estética dos conteúdos apresentados ao leitor, uma vez que ela assume o papel de: [...] desenhar previamente a disposição de todos os elementos que integram cada página do jornal ou revista. É ordenar, conforme uma orientação predeterminada, como irão ficar, depois de montados e impressos, os títulos, as fotografias, os anúncios, os desenhos e tudo mais a ser apresentado e outras especificações complementares. (ERBOLATO, 1981:51). Jorge (2012) diz que, todas as atividades profissionais exigem para sua produção, recolhimento de dados, além de ter seu modo organizacional, utilizado para a obtenção dos resultados esperados. Com gravadores e blocos de notas nas mãos, os alunos, colheram com antecedência o máximo de informações sobre o que se pretendia. Como se sabe, o processo de apuração exige um trabalho de pesquisa, além do apoio bibliográfico estudado. Para o conteúdo desta revista, o método consistiu em pesquisar e conhecer o ambiente a se aprofundar e entrar em contato com as fontes, pois para apurar, é necessário saber onde e quando procurar, o que e a quem buscar, por que e como verificar as informações (JORGE, 2012), e dentre todos os passos importantes, a realização de entrevistas, é marcante pois promove a organização das informações obtidas, para sua transformação em produto jornalístico, em suma, dos textos utilizados. Ainda de acordo com Scalzo (2011), o texto por mais perfeito que seja, será sempre melhor compreendido e atraente quando acompanhado de uma boa fotografia ou de um infográfico bem feito, em razão disso neste produto, utiliza-se bastante destes recursos, empregando fotos de autoria da própria equipe, visto que o sistema visual, alcança ampla relevância quando se trata das revistas, uma vez que ele não apenas se comunica por si, mas também lança significado pelo conteúdo repassado. Desta maneira, o projeto gráfico da Banzeiro contribui para a construção de sua identidade, seguindo padrões de cores, estilo e fonte. Pode-se exemplificar, a utilização da cor da capa, remetendo ao nome da revista, mais especificamente ao barco de madeira, naturalmente de cor marrom. Este barco remete a viagem, relacionando-se com o slogan: Navegando na cultura parintinense.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span style="color: #01779f"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Banzeiro é uma revista de cunho cultural que têm por objetivo evidenciar e analisar criticamente, assuntos relacionados às diversificadas manifestações culturais da cidade de Parintins, no Amazonas, o que está especificado no editorial da revista. Em sua edição especial, possui o total de 36 páginas, incluindo capa, patrocínio, editorial, expediente, e sumário, identificando os conteúdos pautados na publicação. O nome Banzeiro está associado à inquietação dos estudantes quanto as questões culturais da cidade. Observou-se que muitas manifestações são deixadas de lado em detrimento de outras, no mais, buscou-se fugir da imagem de Parintins como capital do folclore, com focalização excessiva nos bois-bumbás Garantido e Caprichoso, que disputam entre si em uma festa de três noites, o título do Festival Folclórico de Parintins, que atrai milhares de turistas à cidade e é considerado por seus cultuadores como  um dos maiores espetáculos da terra (GIL, 2002:21). E sendo o banzeiro, a sucessão de ondas causadas pelo balanço das águas dos rios movimentados pelos barcos, justifica-se sua utilização para nomear a publicação, uma vez que a euforia causada na equipe editorial fundamenta a procura por apresentar a cidade, como berço de inúmeras formas de demonstrações culturais evidenciadas pelo povo parintinense. Essa exposição feita pela revista, retrata uma Parintins rica culturalmente, de modo crítico e reflexivo, em artigos de opinião, crônicas e resenhas. A capa apresenta um mosaico com imagens de lugares de destaque da Ilha Tupinambarana, como o Liceu de Artes e Ofícios Cláudio Santoro, os currais dos bois-bumbás Garantido e Caprichoso e a Catedral Nossa Senhora do Carmo, sobressaltadas por um timão, que é a barra do leme das embarcações responsáveis por guiá-las nas águas dos rios. Há então, uma ligação característica entre a capa e o slogan da revista, que convida o leitor a navegar na cultura parintinense, demonstrado na ligação da cidade com o rio que a cerca. A capa conta ainda, com a exposição dos assuntos pautados pelas reportagens, entrevistas perfil e ping-pong, resenhas, crônicas e artigos, conhecidos como conteúdos de aprofundamento da magazine. 5.1 Conteúdo A revista começa com a sessão  Conhecendo Parintins , que inicia na página 5 e segue até a 9, cujo objetivo é apresentar a cidade ao leitor através de texto aliado a uma sessão de fotos, destacando lugares proeminentes no dia a dia da ilha. A reportagem  Um ateneu às margens do Amazonas (10-15) tem como foco mostrar o Liceu de Artes e Ofícios Cláudio Santoro como um grande propagador da cultura em Parintins, não apenas daquela produzida no contexto local, mas permitindo ao seu público, a interação com manifestações culturais diversificadas. O artigo de opinião  Os espinhos da rosa (16-18), traz um olhar sobre os impactos negativos trazidos pelo Festival Folclórico, proporcionado ao leitor uma leitura crítica e reflexiva, demonstrando que nem tudo no evento são flores. A seguir, a crônica  A casa do abandono (19-20) relata o descaso do governo, pelo edifício, que contrasta com a exuberância de seu vizinho, o Liceu de Artes. A entrevista ping-pong (21-22) com um dos presidentes dos blocos do carnaval parintinense, busca compreender a importância de tal evento para comunidade LGBT da ilha. Em seguida, no artigo de opinião denominado  Tradição X Modernidade (23), faz-se uma crítica as toadas atuais dos bois-bumbás. O ensaio  A Pastorinha na cidade de Parintins (25) conta a história dessa manifestação cultural e ao mesmo tempo critica seu esquecimento em meio há outros festejos locais. O perfil de  Mãe Bena de Oxóssi (27), apresenta as vivências de uma mulher em meio a lutas pela expressão de sua liberdade religiosa. A reportagem  Cine Parintins (28-31), viaja no tempo contando a história de todos os cinemas que já existiram na ilha tupinambarana. A análise de filme (32-33), exibe as informações sobre o primeiro longa-metragem amazonense. E por fim, as duas poesias colaborativas (34-35), desenvolvidas especialmente para a compor a revista, fazem apologia à grandiosidade dos bois-bumbás, ao mesmo tempo, que expõe mazelas presentes em seu entorno.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #01779f"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">As etapas perpassadas para elaboração da revista tiveram como um de seus objetivos principais, aumentar a capacidade produtiva dos estudantes, além de fortificar sua relação de aprendizado com a docente e com os ambientes onde se efetuaram as coberturas de pautas necessárias à realização do produto. Outro propósito alcançado foi o de demonstrar que a cultura está em todos os lugares e suas diferentes formas de se manifestar, possibilitam a integração do jornalista não apenas com as fontes, lhe proporcionando a oportunidade de conhecer suas histórias, mas também com a sociedade, permitindo que conte as histórias que coletou, de maneira profunda, humanizada e acima de tudo crítica, experimentando e repassando o sentimento de empatia, ao se pôr no lugar do outro. Ademais, durante a composição de Banzeiro, os estudantes experimentaram a rotina das redações de revista, colocando em prática todas as informações disponibilizadas pela academia e aprimorando diferentes modos de escrever ao utilizar gêneros textuais diversos, além de desenvolver o espírito de equipe, onde individual e coletivo se uniram para dar características de identidade própria ao produto final, dado que  a integração entre jornalistas, designers e fotógrafos é obrigatória para que a revista ofereça a seus leitores páginas ao mesmo tempo informativas e sedutoras (SCALZO, 2011:59), logo o processo de criação da equipe para a elaboração da revista uniu troca de ideias, opiniões diversificadas, apoio emocional e físico, levando a Banzeiro a alcançar sua finalidade: se aprofundar na cultura parintinense de maneira pluralizada, sob diferentes ângulos e pontos de vista e desta maneira cativar o leitor, causando interesse e desejo do público pela leitura de assuntos voltados à sua esfera sociocultural ao apresentar um material novo, munido de conteúdo informacional e de cunho social, reflexivo e humanitário.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #01779f"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">BOFF, Odete M. B.; KÖCHE, Vanilda S.; MARINELLO, Adiane F. O gênero textual artigo de opinião: um meio de interação. ReVEL, vol. 7, n. 13, 2009.<br><br>BRAGA, Sérgio Ivan Gil. Os bois-bumbás de Parintins. Rio de Janeiro: Editora Universidade do Amazonas, 2002.<br><br>ERBOLATO, Mário L. Jornalismo Gráfico. São Paulo: Loyola, 1981.<br><br>JORGE, Thais de Mendonça. Manual do foca: guia de sobrevivência para jornalistas. 2.ed. São Paulo: Contexto, 2011.<br><br>LAGE, Nilson. A reportagem: teoria e técnica de entrevista e pesquisa jornalística. 9. ed. Rio de Janeiro: Record, 2011.<br><br>MEDINA, Cremilda de Araújo. Entrevista: o diálogo possível. 5. ed. São Paulo: Ática, 2008.<br><br>PIZA, Daniel. Jornalismo Cultural. São Paulo: Contexto,2004.<br><br>SCALZO, Marília. Jornalismo de Revista. 4.ed. São Paulo: Contexto, 2011.<br><br>SILVA, David Fardilha. Reportagem. Paços Brandão: Instituto Superior de Paços Brandão, 2011.<br><br>SILVA, Rafael Souza. Diagramação: o planejamento visual gráfico na comunicação impressa. 7. ed. São Paulo: Summus, 1985.<br><br> </td></tr></table></body></html>