ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XVII Congresso de Ciências da Comunicação na Região Norte</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #01779f"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00248</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #01779f"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;JO</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #01779f"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;JO09</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #01779f"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Reportagem Mulher-Maravilha e Empoderamento Feminino: um experimento social com jovens de uma escola pública em Belém</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #01779f"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;FRANCISCO SOARES CHAGAS NETO (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ); Érica Alves de Oliveira Tavares (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ); Erick Matheus Nery Silva (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ); Lorena Cruz Esteves (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #01779f"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;Mulher Maravilha, Empoderamento Feminino, Estudantes, Protagonismo Juvenil, Radiojornalismo</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #01779f"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">"Mulher-Maravilha" foi um dos principais filmes de super-heróis de 2017, mostrando que as discussões sobre feminismo estão imersas na indústria do entretenimento. Nesse sentido, foi desenvolvida a reportagem "Mulher-Maravilha e Empoderamento Feminino" para o Jornal Popopop Notícias, produzido no Laboratório de Radiojornalismo da Faculdade de Comunicação da UFPA. O objetivo principal da reportagem foi compreender como estudantes de uma escola pública da capital paraense perceberam o conteúdo do filme. Para isso, foi necessário exibir o longa-metragem para os alunos e depois, fazer uma roda de conversa. Em seguida, foi realizada a coleta de sonoras pelos próprios estudantes, que eram entrevistados e entrevistadores. Percebeu-se nesse aspecto, a importância de discutir este assunto com os discentes e de desenvolver a oficina, permitindo que os jovens colocassem suas ideias sobre o tema.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #01779f"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Criada em 1941, na revista All Star Comics nº 8, a Mulher-Maravilha se torna um marco entre os personagens das histórias em quadrinhos (HQ), um espaço praticamente dominado por super heróis do sexo masculino (CHACON, 2010). A partir de então, a personagem se torna um importante símbolo de força e empoderamento, usado para quebrar o paradigma da "mulher frágil", em épocas, como a segunda guerra mundial e até mesmo mais tarde como símbolo do feminismo em todo o mundo (CHACON, 2010). Apesar do sucesso nos quadrinhos, ela não tinha destaque na televisão e/ou cinema. Nesses veículos, a Mulher-Maravilha era colocada em papéis secundários em desenhos animados e somente na década de 1970, foi produzida uma série de TV na qual era protagonista. Durante os anos de 1980 a personagem perdeu força, possuindo destaque novamente somente em 1991 (CHACON, 2010). Enquanto isso, personagens masculinos eram reforçados por estarem sempre presentes em obras cinematográficas. Porém, em 2017, em meio às discussões sobre o feminismo em todo o mundo, é lançado o filme Mulher-Maravilha (Wonder Woman), que fez um sucesso estrondoso no cinema, arrecadando mais de 700 milhões de dólares (GOMES, 2017). Nesse contexto, a reportagem Mulher-Maravilha e empoderamento feminino foi produzida para o jornal POPOPOP Notícias, fazendo parte da disciplina Laboratório de Radiojornalismo.O objetivo foi conhecer o impacto do filme na vida de estudantes de uma escola pública da capital paraense a partir de um experimento social, no qual os jovens assistiram ao filme, participaram de uma roda de conversa sobre o assunto e por fim gravaram sonoras para a matéria. O gênero jornalístico para desenvolver essa matéria foi a reportagem, que segundo Lutch (2009) consiste em ser um material elaborado pelo repórter, com duração de 3 a 5 minutos, geralmente composto pela lide da matéria, lida pelo autor, seguido de sonora (s) do (s) entrevistado (s), encerramento e assinatura.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #01779f"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Tendo em vista as variadas possibilidades de discussões referentes ao filme Mulher-Maravilha, foi necessária a delimitação do objetivo central que consistia em produzir a reportagem "Empoderamento Feminino e Mulher  Maravilha", observando o impacto da história e da representação da mulher no filme sobre jovens de escola pública na capital paraense e de que forma a obra contribui para discussões sobre o tema de feminismo. Foram delimitados alguns objetivos específicos para que fosse alcançado o principal: realizar a exibição; provocar a discussão sobre empoderamento feminino em uma roda de conversa com a participação de todos; mostrar técnicas de entrevistas para que os alunos se familiarizassem com a prática e pudessem entrevistar uns aos outros; propiciar um momento em que os estudantes ficassem à vontade para conversar com os colegas, entrevistá-los e gravar as sonoras.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #01779f"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A reportagem Mulher-Maravilha e empoderamento feminino surgiu como um subproduto do Jornal Popopop Notícias. Num contexto em que objetivo macro era desenvolver um radiojornal com características jovens, que abordassem assuntos do cotidiano desse público e que levasse em consideração a importância de discussões sociais que são contundentes, nessa era pós-moderna, a exemplo do feminismo. Na era pós-moderna, os jovens possuem bastante relevância. Os aspectos de identidade e consumo são intimamente ligados a essa faixa etária, especialmente no ambiente urbano. Com isso, esse público tem se tornado dominante na economia de mercado dos dias de hoje. Ao mesmo tempo os produtos lançados pelo mercado se tornam mais alinhados às causas sociais (CUNHA, 2010). Nesse contexto, o filme Mulher-Maravilha tem sido vendido como um produto de entretenimento de extrema relevância para as causas sociais. É comum ver em portais de notícias a associação do filme às discussões sobre o feminismo, assim como às críticas destinadas a ele. Um exemplo disso é o Site Valkirias , que associa produtos da cultura pop com a representatividade feminina. O site afirma que, ainda que muitas ressalvas precisam ser feitas sobre o papel da cultura pop na manutenção de um discurso de poder, é satisfatório ver a Mulher-Maravilha em ação: "Nesses termos, Diana Prince não poderia ser uma arma mais eficaz na propagação do feminismo que não afronta o sistema: ela é incrível, independente, tem uma força física absurda e uma inteligência enfaticamente demonstrada em alguns pontos, sem romper completamente com os modelos de beleza e feminilidade da sociedade patriarcal. Ainda assim, é um modelo muito positivo em um meio dominado por modelos masculinos em que a mulher raramente aparece como mais do que um objeto sexual, interesse romântico e pessoa vulnerável a ser protegida" (PALOMA E THAY, 2017). Então, levando-se em consideração as discussões propostas sobre o assunto, começaram a surgir interrogações, visto que, muitas reportagens sobre o filme não levavam em consideração o impacto da história sobre o público em geral, a não ser quando esses eram vistos como apenas números: ressaltar os R$ 700 milhões de dólares arrecadados, ou ainda enquetes, colocando em pauta "gostei e não gostei". Dentre as reportagens que saíram sobre o assunto, uma delas chamou a atenção da equipe do Popopop Notícias. O repórter Hector Llanos Martinez (2017) escreveu uma matéria para o jornal El País , na qual resgatou uma carta recebida pela diretora do filme, Patty Jerkins, em que uma professora americana do pré-escolar contou a experiência das suas alunas ao assistir ao filme da super-heroína, mostrando o impacto do filme sobre as crianças. Nesse sentido, surgiu então a ideia de realizar um experimento social em uma escola da capital paraense para perceber o impacto do filme. Ao desenvolver essa matéria buscou-se levar em consideração as discussões sobre a comunicação nos dias de hoje, como questões relativas à identidade e à humanização do jornalismo (REZENDE, 2015), tendo em mente os protagonistas dessa discussão, no caso, os estudantes que assistiram o filme. Por isso, a coleta de sonora foi feita pelos próprios alunos. Eles fizeram entrevistas com seus colegas, tendo a mediação do aluno Francisco Chagas Neto, da Faculdade de Comunicação da UFPA. A escolha de coletar sonoras também foi relevante pois foi uma oportunidade de apresentar aos alunos a profissão do jornalista, mostrando alguns pequenos conceitos relativos à ética e técnicas de entrevistas, baseados em Vigil (2004), o que contribui para o protagonismo dos jovens que fizeram parte do processo de produção do produto final, a reportagem. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #01779f"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Para o desenvolvimento da reportagem Mulher-Maravilha e Empoderamento Feminino foi necessário fazer inicialmente a construção da pauta. Para tanto, foram realizadas pesquisas exploratórias sobre a personagem, a relação dela com a história e o movimento feminista, tal como a posição dela na atualidade. Além disso, tendo em vista o processo de produção da matéria, consultou-se referências bibliográficas referentes a montagem de reportagem para rádio, tendo como principal fonte, Vigil (2004). Como a atividade ocorreu no interior de uma escola pública, foi necessário levar o projeto da atividade para a coordenação pedagógica do colégio. Este continha todos os procedimentos que envolveriam a oficina (ou experimento social), sendo descrito toda a proposta e o tempo que seria necessário para o desenvolvimento da atividade. A atividade desenvolvida com os alunos do 9º ano foi dividida em quatro etapas. A primeira delas, a exibição do filme, no próprio colégio, e teve a duração de 2h e 20 min. A roda de conversa, foi a fase seguinte, na qual foram lançadas as questões norteadoras abaixo: &#9679; Qual a mensagem principal do filme? &#9679; O filme mostrou que mulheres podem assumir o papel de super-heroínas em filmes de ficção. Por que levou tanto tempo para esse posicionamento no cinema? &#9679; E na vida real? O que você quis fazer, mas foi "impedida" por ser mulher? Como modificar isso? A terceira etapa da oficina foi o momento de mostrar aos discentes algumas discussões sobre a profissão do jornalismo, como a ética em realizar as entrevistas e algumas técnicas para que os próprios alunos pudessem realizar a atividade. Os alunos foram divididos em duplas/trios, nos quais seriam entrevistados e entrevistadores. A quarta etapa foi a entrevista e coleta de sonoras realizada pelos próprios alunos, com o auxílio de smartphones, momento em que puderam colocar em prática o conhecimento adquirido durante a oficina. Ao final, realizamos uma coleta de sonora com a coordenadora pedagógica da escola que também avaliou o desenvolvimento do projeto na turma: "Olha, assim, essa questão de uma oficina é sempre bom, porque os alunos não ficam naquele cotidiano, naquela coisa aula todos os dias e eles gostam muito desse tipo de atividade. E rende um conhecimento e um aprendizado melhor pra eles" (ANA JÚLIA, 2017). Ao retornar para o Laboratório de Radiojornalismo da UFPA, foi necessária a escolha das sonoras que fariam parte da matéria. Em seguida foi desenvolvido o roteiro com o off que seria narrado pelos locutores da matéria. Foi escolhido também o background (BG) condizente com a reportagem e realizada a edição dos áudios, feita com o programa Sound Forge e finalizada no programa Vegas Sony. Com a matéria pronta, ela foi enviada ao Editor-Chefe do jornal Popopop Noticias que selecionou em que bloco ela faria parte. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span style="color: #01779f"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A matéria Mulher-Maravilha e Empoderamento Feminino é uma das reportagens do Radiojornal Popopop Notícias, projeto experimental realizado na disciplina Laboratório de Radiojornalismo. A duração é de três minutos, tempo normal estimado para uma reportagem, de acordo com Lutch (2009). Ela fez parte do quinto bloco do radiojornal, sendo construída após um experimento social desenvolvido pelos discentes responsáveis pela referida pauta. O público-alvo da matéria é o mesmo do jornal, ou seja, os jovens que têm interesse sobre os assuntos relacionados à cultura pop. Buscaram-se aliar um tema que tem sido questionado em nível global às questões regionais, no intuito de gerar discussões sobre importância do filme para jovens de Belém, que possuem experiências específicas. Para o desenvolvimento da pauta foi necessária à escolha de uma escola e uma turma em que a maioria dos alunos não tivesse assistido ao filme, para que as discussões fossem geradas a partir das primeiras impressões. Para escola, foi enviada uma proposta de oficina, no qual o resultado final foi a matéria. A coleta de sonora foi realizada pelos próprios discentes participantes do experimento social, os quais conheceram antes técnicas de entrevistas para assim fazerem com o celular, de modo que o áudio pudesse ser aproveitado na sua integralidade. Durante o planejamento da matéria foram feitas algumas suposições, como a de que os discentes ainda não tivessem acesso às discussões sobre feminismo. Porém, não foi isso que aconteceu ao efetivar a reportagem, o qual se observou que não somente sabiam sobre à discussão como adaptaram a sua realidade do dia-a-dia, ou seja, o filme teve esse impacto na vida dos jovens e eles ainda mostraram como poderia funcionar em suas realidades. O roteiro foi feito depois do resultado da matéria, e mais tarde foi gravado pelos alunos Francisco Soares Chagas Neto e Érica Tavares no laboratório de Radio da Faculdade de Comunicação da UFPA sob orientação da professora Lorena Esteves que os direcionou durante todo o processo de produção da matéria. Mais tarde a matéria foi finalizada com ajuda do técnico João Nilo e repassada ao Editor  Chefe do Jornal Popopop Notícias, Matheus Nery. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #01779f"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">Durante o processo da produção da reportagem, percebeu-se a importância de colocar os atores sociais como protagonistas, mostrando de que forma as discussões do filme chegaram até os receptores. É uma nova forma de fazer jornalismo, que assim como Wolton (2006) explicitou, dinamiza às discussões, possibilitando uma revalorização de outras identidades, abrindo-se para outras realidades e entendendo essa sociedade como multicultural, onde existirá constantemente, trocas culturais entre as pessoas. Os estudantes estavam a par das discussões sobre o feminismo e conseguiram trazer as questões abordadas sob essa vertente no filme para sua própria realidade. Esse foi um ponto de sucesso do trabalho, pois verificou-se que o filme exibido foi capaz de fomentar discussões e questionamentos entre os alunos. No momento das entrevistas as jovens se expressaram, melhor do que fizeram quando a turma toda estava reunida, mostrando que talvez as meninas tenham se sentido intimidadas pela presença dos garotos. Sozinhas, elas opinaram, fizeram perguntas e responderam sem o receio de serem "silenciadas" pelos homens da turma. Com isso a reportagem foi uma importante reflexão para os discentes no que diz respeito ao fazer jornalístico. Houve a necessidade de pesquisar bastante, antes de iniciar este trabalho, especialmente por envolver um experimento social. Percebeu-se que o trabalho de um jornalista em muitos casos pode transcender a apuração ou a produção e veiculação de notícias. Há em muitos casos a necessidade de atuar como um agente provocador de discussões que sejam relevantes para a sociedade. E isso pôde ser experimentado a partir da proposta da matéria. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #01779f"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">CHACON, Beatriz da Costa Pan. A mulher e a mulher-maravilha: uma questão de história, discurso e poder (1941 a 2002). 2010. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo, 2009.<br><br>GOMES, Rafaela.  Mulher-Maravilha tem segunda maior bilheteria mundial da DC. CINEPOP, 2017. Noticias. Disponivel em <http://cinepop.com.br/mulher-maravilha-tem-segunda-maior-bilheteria-mundial-da-dc-148508> Acessado em 19 Fev. 2018<br><br>CUNHA, Magda Rodrigues da. Jovens e o consumo de mídias: Surge um novo ouvinte. In: FERRARETTO, Luiz Artur; KLÖCKNER, Luciano. E o rádio?, 2010.<br><br>LUCHT, Janine Marques Passini. Gêneros Radiojornalisticos: Análise da Rádio Eldorado de São Paulo. 2009. Teste de Doutorado, Universidade de São Paulo, 2009<br><br>MARTINEZ, Hector Llamos. Como Crianças de uma Pré  Escola Reagiram a  Mulher Maravilha . El País, 2017. Cinema. Disponível em <https://brasil.elpais.com/brasil/2017/06/13/cultura/1497340001_298541.html> Acessado em 19 Fev 2018. <br><br>PALOMA; THAY. Mulher  Maravilha. O Filme que Estávamos Esperando. Site Valkirias, 2017. Critica. Disponivel em <http://valkirias.com.br/critica-mulher-maravilha/> Acessado em 19 Fev 2018. <br><br>VIGIL, J.I. L. Manual urgente para radialistas apaixonados. São Paulo: Ed. Paulinas, 2004 2ª edição.<br><br>WOLTON, Dominique. É preciso Salvar a Comunicação. São Paulo: Paulus, 2006.<br><br> </td></tr></table></body></html>