ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XVII Congresso de Ciências da Comunicação na Região Norte</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #01779f"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00256</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #01779f"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;JO</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #01779f"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;JO01</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #01779f"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Rede Amazoom: Agência experimental de jornalismo, arte e cultura na Amazônia e Caribe</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #01779f"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Kendria de Sousa Cavalcante (Universidade Federal de Roraima); Bryan Chrystian da Costa Araujo (Universidade Federal de Roraima); Ariene Dos Santos Lima (Universidade Federal de Roraima); Raphael Michels Fantinato de Moura (Universidade Federal de Roraima); Luan Correia Cunha Santos (Universidade Federal de Roraima); Tainá Aragão de Almeida (Universidade Federal de Roraima); Vilso Junior Chierentin Santi (Universidade Federal de Roraima)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #01779f"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;Jornalismo, Agência, Experimentação, Amazoom, Comunicação Alternativa </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #01779f"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A Rede Amazoom: Agência experimental de jornalismo, arte e cultura na Amazônia e Caribe é um projeto desenvolvido no curso de Comunicação Social  Jornalismo da Universidade Federal de Roraima (UFRR) no ano de 2017. Este espaço proporciona o exercício da atividade jornalística em diversos formatos veiculando conteúdo midiático produzido pelos acadêmicos nas disciplinas do Curso de jornalismo, assim como a divulgação de pesquisas acadêmico-científicas que discutam comunicação, arte e cultura acerca da Amazônia e Caribe. A agência possui como repositório de divulgação cinco sites desenvolvidos durante as aulas, com o intuito de abarcar amplamente a diversidade das expressões culturais em suas numerosas condições.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #01779f"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A Rede Amazoom: Agência de jornalismo, arte e cultura na Amazônia e Caribe é um projeto desenvolvido pelos acadêmicos e docentes do curso de Comunicação Social - Jornalismo, da Universidade Federal de Roraima (UFRR), em parceria com os pesquisadores cadastrados no grupo de pesquisa e extensão "Observatório Cultural da Amazônia e Caribe". A equipe jornalística da Rede explora o espaço comunicacional, artístico e cultural da Amazônia e Caribe tencionando a democratização de informações e materiais midiáticos e científicos acerca dessa região. Para tanto, o grupo realiza um trabalho que segue os princípios da contra-comunicação (PERUZZO, 2006), veiculando conteúdos alternativos aos partilhados pela imprensa local e ao mesmo tempo se reconhecendo como ferramenta de educação ao servir como espaço de experimentação para os discentes de jornalismo, além de ofertar oficinas e cursos sobre formação em comunicação. Dessa forma, a Agência assume, como expõe Sandano (2014) as responsabilidades da profissão jornalística e reconhecendo as implicações da atividade na sociedade. Para executar as atividades exigidas por todas as disciplinas do curso de comunicação, a agência utiliza os recursos disponíveis no ciberespaço (LÉVY, 1999). A Agência administra o conteúdo publicado em cinco portais diferentes, são eles: O site do Curso de Comunicação Social; o site do Centro de Comunicação, Letras e Artes Visuais o Jornal Criativo o Blog Fronteiras e, o repositório de conteúdo e disseminador dos principais conteúdos da agência, o Rede Amazoom. Os produtos abrangidos pela Agência Experimental seguem a abordagem de contraponto para com a abordagem tradicional da imprensa hegemônica. Não obstante, os principais debates jornalísticos entabulados pela agência envolvem os movimentos sociais e sua força de transformação, pretendendo estabelecer um campo de comunicação representativo, interativo e integralizador de debates socioculturais nascidos na Amazônia e Caribe.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #01779f"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Observando a inexistência de um espaço coeso disposto a pautar e entabular o a experimentação jornalística dos acadêmicos do Curso de Comunicação Social da UFRR, nasce a Rede Amazoom  uma agência experimental de comunicação disposta a estruturar o debate e produção comunicacional que emerge do curso. A Agência possui como objetivo construir uma cadeia jornalística, comunicacional, científica e cultural intencionando desenvolver a investigação e a coletivização de material acerca da produção jornalística empírica e sociocultural na Amazônia e Caribe. Diferenciando-se da abordagem da imprensa tradicional o projeto prevê recriar o conhecimento acerca das regiões citadas, seguindo o pressuposto acordado por Thompson (1998) no qual ao utilizar os meios de comunicação as sociedades tecem sua própria realidade. Contudo, vale ressaltar que o principal objetivo da Rede Amazoom é trazer os acadêmicos para a experienciação nas práticas do jornalismo alternativo, colocando em xeque o exercício tradicional da atividade, enquanto os mesmos exercitam e exteriorizam os estudos teóricos apreendidos durante as classes. Além disso, os debates promovidos pelo Amazoom aproximam os alunos das vivências das culturas locais e da produção de conhecimento acadêmico científico nos grupos de pesquisas vinculados a Agência. Medina (2014) reconhece o jornalista como um leitor cultural e, é para exercitar essa capacidade de leitura cultural, com toda aproximação e consequente aprendizado que ela remete que a Agência foi criada dando continuidade à implacável linha do saber através do saber fazer. Para cumprir com esses objetivos, o projeto empenha-se no exercício de uma perspectiva de pluralidade de enfoques para a produção de conhecimento em diversas áreas se utilizando da narrativa jornalística para abordar as mais diversas questões e problemas relacionados à valorização, o reconhecimento e a promoção da diversidade das expressões culturais em suas múltiplas dimensões. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #01779f"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A Rede Amazoom surgiu da necessidade e consequente inexistência de meios de experimentação jornalística no curso de Jornalismo na UFRR. Também contribuía para o surgimento da Agência a falta de espaços midiáticos na imprensa local hegemônica e a inexistência de plataformas dedicadas a produzir e divulgar conteúdos informacionais (jornalísticos, institucionais e científicos) acerca dos organismos que compões ou atuam nas regiões Amazônica e Caribenha. Esses fatores explicitam a indispensabilidade do desenvolvimento de projetos como uma Agência capaz de organizar o meio experimental do único Curso de Graduação em Jornalismo de Roraima para fazer com que as temáticas regionais fossem o foco central de investigações e pautas. Essencialmente a Agência se manifesta como uma rede de comunicação, espaço de promoção, integração e experimentação jornalística sobre as mais diversas manifestações socioculturais dedicada ao espaço multicultural da Amazônia e do Caribe. As atividades de produção da rede são elaboradas em conjunto pelos docentes e discentes do Curso de Jornalismo da UFRR, em disciplinas que envolvam a experimentação prática dos acadêmicos em conjunto com suas vivências nas aulas teóricas. A abrangência de temáticas a serem exploradas e os pontos de enfoque do Amazoom, assim como multiplicidade entre as produções nascidas nas aulas de comunicação, formam algumas das razões para que os espaços utilizados pela agência assumissem características de campo de convergência midiática ecossistêmica (JENKINS, 2015). O projeto justifica-se por sua investida ao instituir um espaço de exercício da comunicação pautado na experimentação de acadêmico e na produção de um jornalismo alternativo ao realizado pela imprensa local. Justifica-se também pelo princípio democratizador que carrega ao sistematizar uma produção sociocultural acerca das multiplicidades regionais a partir de Roraima, além de realizar sua divulgação nos mais diferentes meios com o propósito de alcançar os mais variados públicos. A Agência se justifica estrategicamente como uma forma de coordenar e ordenar a produção das classes de jornalismo, a fim de que todo o material produzido durante os semestres não ficasse perdido, arquivado ou espalhado nas mais variadas plataformas criadas no decorrer do curso. O projeto traz consigo a tentativa de organização desse conteúdo. Justifica-se ainda em razão do seu exercício e função educadora e transformadora na prática de produção dos acadêmicos de Jornalismo. Pois, durante essas produções regidas pela Rede os discentes submetem-se a vivências e imersões recorrentes no cotidiano de suas fontes, com a pretensão de maior aproximação da realidade abordada e melhor representação desta nos canais de comunicação. Logo, para o desenvolvimento do projeto, concordamos com a perspectiva de Canavilhas (2001) quanto a compreensão da notícia como um ponto de partida para ascensão de diálogos entre comunicação e sociedade. Por fim, o Amazoom apresenta a possibilidade de trânsito para os acadêmicos de jornalismo, em um campo mutável. Possibilitar o exercício da atividade jornalística em suas mais variadas formas, assim como se caracterizar por um espaço em que o aprendizado não possui só sentido mercadológico, mas também abrange as definições que enxergam o jornalismo como elemento integralizador e transformador de perspectivas socioculturais. Dessa maneira, a Rede proporciona a criação de um espaço de experimentação e coletivização de informações acerca dos mais distintos aspectos culturais e sociais das respectivas regiões. E, em consequência, o Amazoom se define por sua integração, produção de construtos culturais transdisciplinares, sua mediação de conteúdo e plataformas para melhor conexão entre os agentes envolvidos no processo comunicativo (SANTI, 2016), e sobretudo em relação as constantes atividades de aprendizagem jornalística dos discentes de comunicação relacionadas à significação e ressignificação do material trabalhado.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #01779f"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A Rede Amazoom: Agência Experimental de Jornalismo, Arte e Cultura na Amazônia e Caribe foi desenvolvida partindo da perspectiva de organizar os espaços de produção jornalística existentes no Curso de Comunicação Social  Jornalismo da UFRR e assim estruturar de forma inovadora um espaço de experimentação para os acadêmicos regularmente matriculados nas disciplinas da graduação. A partir disso, o Curso de Jornalismo e sua plataforma online integrou-se às experiências comunicacionais e culturais nascidas das reuniões do grupo de pesquisa Observatório Cultural da Amazônia e Caribe para a construção e idealização de uma Agência Integrada, pautada por ideais de abordagem alternativas acerca de multiculturalidades presentes na região. O grupo de pesquisa tem como pauta de investigação a comunicação, arte e cultura nas regiões Amazônica e Caribenha. Desde sua criação a maior parte dos integrantes sempre foi de professores e alunos do Jornalismo. Por consequência disso, ambos compartilhavam um forte laço afetivo e com os trabalhos desenvolvidos durante as disciplinas. Esses materiais, que sem a gestão necessária muitas vezes acabavam por não serem divulgados ou trabalhados de forma adequada, é que passaram a constituir o foco primeiro de interesse da Agência . Prontamente, os integrantes do grupo de pesquisa passaram a realizar reuniões com os discentes e acadêmicos de jornalismo para definir estratégias para estruturação, organização e consolidação de uma Agência de Comunicação que priorizasse trabalhar esse material de forma alternativa ao divulgado pela imprensa tradicional, além de se pautar pelo respeito com os personagens e histórias representados. A atual equipe da Rede Amazoom é formada por acadêmicos do Curso de Comunicação Social  Jornalismos e também por docentes e discentes dos Cursos que integram o Centro de Comunicação, Letras e Artes Visuais  discentes e docentes do Curso de Artes Visuais, do Curso de Letras e do Programa de Pós Graduação em Letras. Durante as aulas de experimentação do curso de jornalismo, os estudantes matriculados são orientados dentro das respectivas disciplinas a desenvolver pautas, textos, vídeos, áudios e qualquer outro material experimental necessário ao abastecimento das plataformas da Agência e sua posterior divulgação. Como Soster (2013, p.02) explica, o exercício jornalístico nas oficinas e classes experimentais exige do discente  compreender o que representa a utilização, em um mesmo contexto, de matrizes analógicas e digitais na elaboração de experiências educacionais de natureza jornalística em sala de aula . A distinção entre a produção nas disciplinas é uma das formas adotadas pela Agência para segmentar o conteúdo divulgado. No curso, temos experimentação em jornalismo desde o primeiro semestre, quando os acadêmicos são iniciados na gestão das plataformas e produção de conteúdo inovador. Até o quinto período os acadêmicos cursam as disciplinas de redação, nas quais são orientados a desenvolver atividades práticas relacionadas a escrita jornalística para diversos meios. Nessas disciplinas são desenvolvidos textos para websites da Rede Amazoom, além de material para as revistas e jornais impressos e livros. Nessas aulas os discentes aprendem a gerenciar as atividades de divulgação da Agência nas redes sociais virtuais seguindo o ideal evidenciado por Ferrari (2015, p. 21) que diz que  [...] hoje, o provedor não importa, o que importa é achar o que procuro e ser achado nas redes sociais . Em telejornalismo, são elaborados os conteúdos audiovisuais inseridos nos portais; e, em fotojornalismo o aprendizado com as funcionalidades da fotografia jornalística tomam seu lugar na Agência experimental. Existem ainda outras disciplinas que possibilitam a produção jornalística e todas exigem a prática e o exercício de acordo com as perspectivas do Amazoom. Para conseguir administrar todo esse material, a Agência optou por adotar cinco projetos desenvolvidos durante as disciplinas, criando assim, cinco comissões distintas para trabalhar o conteúdo midiático a ser divulgado. As iniciativas escolhidas foram: o site do Curso de Comunicação Social  Jornalismo, que possui em sua maioria conteúdo desenvolvido no âmbito do Curso com pautas relacionadas ao universo acadêmico local; o site institucional do Centro de Comunicação, Letras e Artes Visuais, com material produzido por todos os cursos que compõe o CCLA, além de notícias e informes relacionados a própria Direção do Centro; o Webjornal Criativo, material desenvolvido para recuperar a memória do antigo jornal experimental impresso; e, o Blog Fronteiras, com conteúdos relacionados às diásporas e à forte onda migratória em Roraima. Além desse, foi desenvolvido o principal repositório de conteúdo e o mais importante disseminador de conteúdos da Agência, o portal Rede Amazoom que reúne todo o material produzido pela equipe principal da Agência experimental. Todos esses espaços possuem suas redes sociais e outros canais para veiculação de produção midiática. Essa integração entre os portais, produtos e produtores possui a finalidade de tornar o trabalho mais intuitivo, facilitar o acesso do público à informação e permitir a inserção das características e práticas do webjornalismo em todas elas, como: hipertextualidade, multiamidialidade, interatividade, memória, instantaneidade, personalização e ubiquidade (CANAVILHAS, et al., 2014). Os trabalhos desenvolvidos estão atrelados às técnicas debatidas em sala de aula e relacionados à fundamentação teórica acessada para a construção de um material que siga as concepções teórico-conceituais pensadas pelo grupo de pesquisa. Logo, a formação dos acadêmicos na Agência experimental é realizada de maneira a unir tanto o aprendizado teórico quanto o prático para a produção de um jornalismo consciente e representativo. Para a veiculação do conteúdo produzido, a Rede estabelece estratégias do seu confronto com a abordagem da imprensa tradicional e hegemônica, reconhecendo a capacidade de construção de um campo de comunicação capaz de democratizar e formar profissionais capazes de transformar o status quo da rede comunicacional regional. Nesse escopo as construções do Amazoom são, sobretudo, materiais que ressaltam a força das expressões sociais e culturais da Região Norte do País e suas interfaces com as realidades Pan-Amazônica e Caribenha. Na última produção independente das disciplinas, os acadêmicos voluntários, juntamente com os docentes do Curso de Comunicação, foram convidados à realizar a cobertura da 47ª Assembleia Geral dos Povos Indígenas de Roraima. Durante a cobertura foi possível evidenciar a expressiva força do Movimento Indígena no Estado. O acesso a esse encontro proporcionou ampliar e tornar evidente a cultura e a política desse rico movimento social. A estruturação da Agência experimental, mais próxima da realidade e do cotidiano de culturas e vivências distintas, portanto, nos ajudou a estabelecer um exercício comunicacional repleto de experiências e recheado de diversidades, possibilitando a reconstrução de nossa representação em relação às culturas da Amazônia e do Caribe.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span style="color: #01779f"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Como exposto anteriormente, a Rede Amazoom é uma Agência que congrega cinco plataformas. Todas administrados por discentes do Curso de Comunicação Social  Jornalismo durante as classes na Universidade Federal de Roraima. O site institucional do Curso de Comunicação Social  Jornalismo da UFRR foi criado no ano de 2010 para funcionar como repositório das notícias relacionadas ao funcionamento do curso, além da publicação de editais e outros conteúdos administrativos. Com o passar do tempo o site foi se tornando a principal, e única, alternativa para a publicação de material produzido durante as aulas do curso, no entanto, seu funcionamento e usabilidade são retrógrados diante das ferramentas disponíveis presentemente. O site agora é utilizado pela Agência para a publicação de conteúdo simples desenvolvidos nas disciplinas dos primeiros semestres, todos materiais relacionados ao Curso de Comunicação. Para a produção de material nessa plataforma, são considerados pautas relevantes à estrutura e funcionamento do Curso e que necessitem ganhar visibilidade. Para isso, os acadêmicos responsáveis exploram o cotidiano dos alunos de comunicação, expõem as novidades do curso, entrevistam professores e relatam as problemáticas da gestão do curso e da Universidade. A plataforma institucional criada para o Centro de Comunicação, Letras e Artes Visuais (CCLA), também foi desenvolvida no ano de 2010 e serve para a publicação de material administrativo acerca das decisões administrativas do Centro e dos cinco cursos de graduação que compões essa unidade administrativa. Todavia os cursos que integram o CCLA começaram a enxergar o site como um repositório para a publicação de todo o conteúdo e notícias acerca dos eventos que promovem, sejam eles vinculados aos Cursos de Comunicação Social  Jornalismo; Letras e suas quatro habilitações; Artes Visuais; Letras-Libras; e, Música. Hoje, todo seu material disponibilizado no portal do CCLA é organizado pela Rede Amazoom que está sempre em contato com todos os cursos. Todo o conteúdo publicado neste site é também produzido por acadêmicos de jornalismo, no entanto, nessa plataforma, percebemos um forte intercâmbio dos alunos de jornalismo com as atividades e os alunos dos outros Cursos que compõe o Centro. Aqui temos uma aproximação da realidade e vivências de outros setores da Universidade, na qual as experiências trocadas estão além dos espaços de comunicação. Durante a produção de material para essa plataforma, o enfoque é adequar todo o material produzido pelos outros cursos para o site. Já o Jornal Criativo possui uma história um pouco mais complexa. A plataforma foi criada em 2014, porém o Criativo é um produto que se desenvolve há muitos anos no Curso de Jornalismo da UFRR. O projeto começou como um jornal impresso e já foi a principal ferramenta de divulgação do material jornalístico produzido pelos acadêmicos da instituição. Contudo, o avanço das tecnologias de mídia fez com que uma quantidade enorme de conteúdo surgisse, conteúdos estes que precisavam ser administrados por outros meios. O site desenvolvido para o Criativo foi criado em Portugal em um projeto de pesquisa e intercâmbio internacional. Hoje ele é administrado pela Agência e utilizado como fonte para repositório de ideias inovadoras e criativas referentes ao espaço da comunicação no contexto amazônico e caribenho. As publicações do Jornal Criativo possuem o intuito de estabelecer e trabalhar com o processo de inovação jornalística. Logo, as atividades coordenadas por este núcleo tem total liberdade para ampliar o desenvolvimento de produtos em comunicação e, partindo disso, alavancar novos espaços para promoção do fazer jornalístico da Agência e do Curso. O Blog Fronteiras, por sua vez, foi um produto desenvolvido exclusivamente por acadêmicos e serve como ferramenta alternativa ao conteúdo veiculado pela imprensa local acerca dos movimentos migratórios, das diásporas humanas em geral e da recente migração de venezuelanos para o Estado de Roraima. Anteriormente a equipe do Fronteias só possuía quatro membros, mas, com a administração e coordenação do Amazoom o projeto se desenvolveu e possui outras equipes hoje responsáveis que ajudam na manutenção da plataforma. Para esta plataforma são produzidos conteúdos que dialoguem com as culturas de migrantes e suas relações com os nacionais. Já o portal Rede Amazoom é a mais nova e principal plataforma da Agência experimental. Criado no ano de 2018 por acadêmicos do Curso de Comunicação, a Rede é um projeto que objetiva, sobretudo, democratizar e sistematizar o vasto e pouco explorado conhecimento sobre o espaço sociocultural da Amazônia e do Caribe. Para realizar tal tarefa a multiplataforma molda suas ferramentas disponíveis a partir do ciberespaço (LÉVY, 1999), mas, não se contenta com a exploração de um único meio, idioma ou plataforma  trabalha dinamizando e adaptando seus produtos para atingir diferentes camadas de público na rede mundial de computadores. O portal utiliza fortemente suas contas nas redes sociais virtuais como: Facebook, Twitter, Instagram e YouTube. Estes canais são utilizados para a divulgação de materiais veiculados na plataforma principal e servem para aproximar os usuários e promover compartilhamento de temáticas que dialogam com as publicações do Amazoom no espaço Amazônico e Caribenho. Diante da corrente integração entre plataformas e redes sociais virtuais, estabelecemos na produção dos textos da plataforma o uso frequente de hiperlinks, presentemente indispensável na construção da linguagem na internet. O hiperlink é definido como blocos distintos de informações conectadas através de links presentes nos hipertextos, utilizando de palavras chaves ou trechos associativos a outras produções existentes no Amazoom ou em portais parceiros, oportunizando a decisão de realizar a leitura do modo que quiser (FERRARI, 2009). Essa é uma das características essenciais do webjornalismo, que termina por rememorar outra singularidade presente no exercício da profissão na web: a memória. Empregada de forma automática quando utilizamos as ferramentas da web, a memória está presente em muitas das atividades do blog e sempre expõe ao leitor, materiais anteriores armazenados no portal. As reportagens divulgadas no portal são concebidas seguindo as perspectivas socioculturais estabelecidas preliminarmente em reuniões realizadas pelo grupo de pesquisa. Todavia, a equipe administradora da plataforma optou por lidar de maneira mais empática com as pautas, sempre buscando ouvir os projetos das classes experimentais de comunicação social ou as sugestões da recepção, não se fixando em um roteiro ou caráter engessado acerca da multiculturalidade amazônica, expandido, assim, as possibilidades abarcadas pelo Amazoom. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #01779f"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">A Rede Amazoom: Agência Experimental de Jornalismo, Arte e Cultura na Amazônia e Caribe é um projeto desenvolvido de forma colaborativa com diversos setores da Universidade Federal de Roraima (UFRR). Foi uma construção que procurou trabalhar de forma a unir tudo o que foi construído no Curso de Comunicação Social  Jornalismo durante anos para aumentar as experiências comunicacionais dos acadêmicos e valorizar as culturas da região em que estes se encontram. A Agência, no entanto, não se conclui na organização e coletivização desse conteúdo, as representações publicadas levam consequentemente a vivências mais aprofundadas acerca dos cotidianos regionais da Amazônia e do Caribe. Isso porque a Rede Amazoom não se contenta em formar os discentes de comunicação em processos de jornalismo alternativo, mas pretende, de igual maneira, reestruturar todo os espaços de comunicação e representação acerca desse particular espaço multicultural nas mídias locais. Dessa forma, a agência além de procurar estimular as técnicas e habilidades individuais dos alunos na produção comunicacional, também aproxima os acadêmicos das realidades até então pouco exploradas. Assim, ajuda na construção de profissionais capazes de abranger os diferentes meios e adequar-se às diferentes plataformas digitais para a edificação de um jornalismo sociocultural exemplar e tão necessário à sociedade de nossos tempo.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #01779f"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">CANAVILHAS, João. Webjornalismo, Considerações gerais sobre o jornalismo na web. Universidade da Beira Interior, Disponível em: https://scholar.google.pt/citations?user=ynI0OzkAAAAJ&hl=en, 2014. Pdf. Acesso em 20 de novembro de 2017.<br><br>CANAVILHAS, João; et al. Web jornalismo: 7 características que marcam a diferença. Covilhã, 2014. Disponível em: https://scholar.google.pt/citations?user=ynI0OzkAAAAJ&hl=en, 2014. Pdf. Acesso em: 22 de novembro de 2017.<br><br>FERRARI, Pollyana. A Força da Mídia Social. São Paulo: Editora Estação das Letras e Cores, 2015.<br><br>FERRARI, Pollyana. Jornalismo Digital. São Paulo: Contexto, 2009.<br><br>JENKINS, Henry. Cultura da Convergência. São Paulo: Editora Aleph, 2009.<br><br>LÉVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 1999.<br><br>MEDINA, Cremilda. A arte de tecer o presente: narrativa e cotidiano. São Paulo: Summus, 2003.<br><br>PERUZZO, Cicilia. Revisitando os conceitos de comunicação popular, alternativa e comunitária. Intercom  Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação XXIX Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação. 2006.<br><br>SANDANO, Carlos Eduardo Santos. Para além do código digital: discussões epistemológicas para a prática jornalística na contemporaneidade. Orientadora: Cremilda Celeste de Araújoa Medina. Tese (Doutorado em Ciências da Comunicação). São Paulo: ECA/USP, 2014.<br><br>SANTI, Vilso Junior. Mediação e midiatização: conexões e desconexões na análise comunicacional. Jundiaí-SP: Paco Editorial, 2016.<br><br>THOMPSON, John. A mídia e a modernidade: uma teoria social da mídia. Petrópolis: Vozes, 1998.<br><br> </td></tr></table></body></html>