ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XVII Congresso de Ciências da Comunicação na Região Norte</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #01779f"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00311</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #01779f"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;PP</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #01779f"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;PP03</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #01779f"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Campanha publicitária impressa para prevenção do suicídio:  Atente aos Sinais </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #01779f"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Daniela da Costa Nascimento (faculdade de estudos avançados do Pará); Ana Cláudia Oliveira NASCIMENTO (faculdade de estudos avançados do Pará); Lucas Barros BRABO (faculdade de estudos avançados do Pará); Ulysses Farias Penna de ALMEIDA (faculdade de estudos avançados do Pará); Danilo Miranda Caetano (faculdade de estudos avançados do Pará)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #01779f"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;Suicídio, Ações preventivas, Campanha Publicitária, , </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #01779f"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Como parte da atividade interdisciplinar, este paper foi criado para dar o suporte teórico sobre o assunto suicídio, uma vez que este tema fora escolhido para a elaboração da campanha publicitária com problemática social. A partir desta preliminar conceitual, proveniente de pesquisas bibliográficas e de campo e, do briefing do Centro de Valorização a Vida, se deu o processo de criação. Definiu-se o objetivo da campanha que é dar visibilidade ao assunto e aos sinais que indicam um desejo suicida. Gerar a ação no público-alvo, que se constitue em oferecer a ajuda necessária a quem precise. Feito isso, conceito, apelo visual, texto e outros elementos da campanha foram desenvolvidos e esclarecidos, no que diz respeito a justificativa de sua presença nas peças gráficas, sendo elas: outdoor, cartaz, panfleto e anúncios de revista e de jornal.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #01779f"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Como parte da atividade interdisciplinar, este papper foi criado a partir de uma pesquisa de campo e bibliográfica para a elaboração de uma campanha impressa sobre um tema da escolha do grupo, a saber, o suicídio. Ele busca, dar todo suporte conceitual possível para esclarecimento do assunto e então, descrever o processo de criação da campanha nomeada "Suicídio tem sinais". Luto e melancolia de Sigmund Freud é o grande pilar deste texto, assim como os dados estatísticos disponíveis pela OMS e a entrevista realizada com uma voluntária do Centro de Valorização a Vida da unidade de Belém. As peças criadas, assinadas pelo Centro de Valorização a Vida e patrocinadas pela TV O liberal, UFPA e SUS são cartaz, outdoor, panfleto e, anúncios de revista e jornal. Busca- se conceituar o suicídio, dando relevância para uma de suas várias causas, a saber, a disposição patológica que é a propensão natural para a melancolia, provocando o desejo pelo suicídio. Por fim, dá-se uma breve justificativa da escolha do tema. Evidenciamos também dos aspectos técnicos da campanha, tal como o briefing do Centro de Valorização a Vida, o objetivo da campanha, promessa básica, justificativa, promessa secundária, seu conceito, apelo visual, seu público alvo, a composição do texto das peças, a escolha da cor, e etc.. Vale ressaltar desde já, o uso de celebridades para compor o visual da campanha, por serem pessoas icônicas e de maior representação sobre o assunto, uma vez que são as únicas expostas na mídia quando há casos de suicídio. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #01779f"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Este trabalho tem por objetivo promover discussão sobre o assunto suicídio a partir de uma campanha publicitária impressa, de gerar familiaridade ao público em relação ao assunto. Busca-se evidenciar a existência da possibilidade de evitar um suicídio, de salvar uma vida através de atos singelos, que surge a partir da percepção dos sinais que as pessoas suscetíveis ao suicídio apresentam antes de cometer o ato. Dados afirmam que 90% dos casos de suicídios poderiam ter sido evitados se tivessem recebido a devida atenção . Logo, é importante saber identificar esses sinais. Pessoas deprimidas, com perda recente, tem mais chance de receber um olhar cuidadoso e atencioso, já quem tem sua baixa auto-estima e angústia silenciadas, muito dificilmente será ouvida com a devida atenção quando disser "minha vida não tem sentido", "quero uma razão para viver" ou "me sinto muito infeliz". Então, o que de fato pode-se fazer para evitar um suicídio, é falar a respeito, tornar esse assunto comum em rodas de conversa, nos núcleos de educação, familiares, religiosos e sociais, afinal de contas, mesmo sendo tão antigo quanto a civilização, esse assunto ainda é tabu, seja pela dificuldade de falar sobre morte, em expor sentimentos e/ou pela falta de conhecimento sobre o assunto que é inexplorado. Levantar voluntários para lutar pela vida de quem não tem mais força para lutar sozinho é o maior objetivo deste trabalho. Afinal, precisam ouvir palavras que demonstrem respeito e que lhes dêem esperança, que fujam das soluções simplórias, reducionistas e óbvias que não podem resolver o problema emocional, que no momento é a principal solução do problema como um todo. "As pessoas procuram o CVV porque não conseguem ser ouvidas dentro de casa, elas estão sempre distantes", afirmou uma voluntária do CVV. No entanto, há a necessidade de aproximação e nenhuma fórmula para isso, "simplesmente aproxime-se", disse ela. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #01779f"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O suicídio virou problema de saúde pública. A cada 40 segundos uma pessoa se mata no mundo , nessa escala mundial, o Brasil ocupa a oitava posição de países com maior índice de suicídio, e a visibilidade deste assunto ainda é mínima, pouco se fala a respeito de suas causas, dos sinais que evidenciam uma futura vítima e das ações que podem diminuir as chances de execução do suicídio. É exatamente por esta razão que dentre muitos assuntos a serem abordados, escolhemos este, para compôr uma campanha gráfica. Suicídio é definido como o ato de tirar voluntariamente a própria vida. O termo deriva de dois vocábulos latinos: sui ("de si mesmo") e caed&#277;re ("matar"), ou seja, matar a si mesmo, e pode parecer a melhor saída para quem sofre com problemas emocionais e/ou psicológicos, principalmente por não conseguir se dar conta de que seu maior desejo é escapar de uma situação perturbadora que na maioria dos casos, é reversível e encontrada sem muita dificuldade. Ele não possui explicações objetivas. Há variáveis biológicas, sociológicas, psicológicas, religiosas, filosóficas e emocionais para causar, justificar e/ou analisar este ato. E se tratando de causas, existem as imediatas predisponentes, tal como a perda do emprego, fracasso amoroso, morte de um ente querido ou falência financeira, agindo como um gatilho. Neste caso, fatores externos são determinantes para o ato suicida, no entanto, em grande parte há uma disposição patológica. Por exemplo, a denominada "autópsia psicológica", utilizada por especialistas, realiza uma análise das características psicossociais do indivíduo, conseguindo revelar os motivos que, ao longo da vida, o auxiliaram a estruturar o comportamento suicida, mostrando que as razões para morrer estavam enraizadas no estilo de vida e na personalidade. Sigmund Freud em "Luto e Melancolia" (1917) aborda casos onde a natureza psicogênica é indubitável. Ele estabelece correlação entre luto e melancolia por meio da perda. Enquanto no luto há a "reação à perda de um ente querido, como os pais, a liberdade ou o ideal de alguém, e assim por diante" (FREUD, p.249), na melancolia há "uma disposição patológica", que diferentemente da reação, é caracterizada psiquicamente por "um estado de desânimo profundamente penoso, a cessação de interesse pelo mundo externo, a perda da capacidade de amar, a inibição de toda e qualquer atividade, e uma diminuição dos sentimentos de auto-estima" (FREUD, 1917, p.250) Pode-se afirmar que estes sentimentos de auto-estima dizem respeito ao eu, trata-se dos sentimentos de si. E que na melancolia apresentam uma diminuição, um escoamento, da mesma, vindos do estabelecimento de um ideal, seja um modo de vida, um padrão físico, etc., após o sentimento momentâneo e primário de onipotência e narcisismo. Freud aborda o processo melancólico a partir da perda de um objeto amado, mas uma perda de natureza mais ideal, da qual não se sabe ao certo, por não conhecer o que foi perdido, uma vez que esta perda está retirada da consciência. Logo, a melancolia é a resposta a uma perda ideal que abre espaço para o desânimo, o desinteresse pelo mundo, a incapacidade de amar, a inibição e a diminuição da auto-estima, até chegar ao ponto em que encontram expressão na auto-recriminação e auto-envilecimento, proporcionando um delírio de punição. O desejo pelo suicídio. Qualquer pessoa pode estar suscetível ao suicídio, isto independe de sexo, gênero, idade ou classe social, no entanto, há como mapear os momentos de mais fragilidade e aumentar o cuidado, para que o ato suicida não se concretize, por isso a necessidade em atentar aos sinais e agir em favor da vida devem ser evidenciados e melhor trabalhados em rodas de conversa, nos núcleos de educação, familiares, religiosos e sociais. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #01779f"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Para a compreensão do tema, foi realizada uma pesquisa exploratória, nesta etapa, assistimos vídeos e filmes que retratavam esta temática a partir de várias abordagens, fizemos leituras de textos que ampliaram nossa percepção sobre o suicídio e nos impulsionaram a uma busca mais profunda sobre o assunto. Na pesquisa bibliográfica, notamos a necessidade de ler a obra "Luto e melancolia" de Sigmund Freud, para conhecer por um viés psicanalítico os motivos pelos quais pessoas recorrem a este ato para solucionar seus problemas. Por fim, coletamos dados através de uma entrevista com uma voluntária do CVV, assim, o problema foi delimitado, e assim, conseguimos iniciar o processo de criação das peças publicitárias e deste paper. Para elaboração das peças que compõem esta campanha impressa foi utilizado o programa de edição de imagens Photoshop, onde inserimos para cada peça, uma fotografia retirada de um site de busca, ocupando dois terços da área total nos cartazes e anúncios, localizando da extremidade ao centro e, um terço da área total nos outdoors, ocupando o centro. As fotos selecionadas são de celebridades que cometeram suicídio, tendo sofrido alteração de cor, para ficar em preto e branco e assim criar uniformidade visual na campanha. Uma tarja amarela foi inserida na parte inferior de todas as peças e, sobreposta a ela, a logomarca da CVV, também retirada de um site de busca da internet. A cor se repete no laço característico da campanha de combate ao suicídio, no título das peças e em uma parte do texto. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span style="color: #01779f"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O CVV - Centro de Valorização a Vida é uma organização não governamental que busca prevenir o suicídio oferecendo apoio emocional através do seu serviço para todas as pessoas que queiram e precisem conversar, sob total sigilo, foi fundado em São Paulo em 1962, é uma associação civil sem fins lucrativos, filantrópica, reconhecida como de Utilidade Pública Federal em 1973. É associado ao Befrienders Worldwide, a entidade participou da força tarefa que elaborou a Política Nacional de Prevenção do Suicídio do Ministério da Saúde. Já atua há quase 40 anos na cidade de Belém. Desenvolve outras atividades relacionadas a apoio emocional além do atendimento, com ações abertas à comunidade que estimulam o autoconhecimento e melhor convivência em grupo e consigo mesmo em todo o Brasil. O serviço prestado é voluntário e gratuito e, o contato pode ser feito pelo telefone 141, pessoalmente nos postos de atendimento no horário de 24 horas de segunda a sexta-feira e aos sábados e domingos das 8 às 13h. Pelo site www.cvv.org.br via chat e também através do VoIP e e-mail. A CVV é a única ONG que atua no combate ao suicídio no Brasil, realiza mais de um milhão de atendimentos anuais. Há aproximadamente 2.000 voluntários em 18 estados mais o Distrito Federal. O atendimento é feito através de vários meios de comunicação. No entanto, a quantidade de voluntários ainda é muito baixa para a demanda de atendimento. Além de prestar serviço gratuito durante o ano todo, faz encaminhamento, quando solicitado, para acompanhamento psicológico em locais públicos. Os voluntários são pessoas com mais de 18 anos que adaptaram-se a ao tipo de atendimento passivo, não interruptivo e subjetivo que rejeita intervenções que provenham de credos religiosos, concepções filosóficas e outros. A proposta desta campanha é dar visibilidade ao assunto suicídio tornando evidente a existência de sinais que indicam um desejo suicida, nem sempre percebidos, por se mostrar de forma muito sutil, para que assim o público-alvo possa oferecer a atenção, o acompanhamento e cuidado necessários. Ela foi elaborada para o público geral, pois é voltada diretamente aos amigos e familiares das vítimas de vulnerabilidade ou tendências suicidas. Como trabalhar com este público, compreende massificá-lo, por possuir uma faixa etária muito extensa e quase nenhuma segmentação, como sexo, classe social ou religião, optamos por utilizar recursos que chamem principalmente a atenção de jovens entre 18 e 40 anos que certamente, estão em convívio direto com os mesmos, nos seus diversos âmbitos de relacionamento. A campanha promete vida. Sendo o suicídio um ato possivelmente evitado através de cuidados profissionais ou não, buscamos contribuir para que o mesmo não aconteça. A possibilidade começa quando alguém que passa por situação de vulnerabilidade consegue falar sobre o assunto e, se torna bem mais concreta quando a mesma, é ouvida. Podemos oferecer vida porque sabemos que ela é mantida por bons relacionamentos. Ou que pelo menos, quando há uma abertura para falar sobre suicídio com alguém, o risco de o cometer, diminui. A campanha busca provocar os espectadores e torná-los ativos no combate ao suicídio, convidando-os a conversar de modo suave sobre o assunto com qualquer pessoa, convidando-os a atentar no discurso de pessoas próximas a necessidade de mais atenção e por fim, torná-los ajudadores daqueles que mostram-se suscetíveis ao desejo suicida através de um diálogo aberto. As vantagens que se tem ao comprar esta idéia é a de prevenir o suicídio através de atos singelos, tal como: uma conversa descompromissada com amigos, tornando o assunto mais próximo e quebrando o estigma que esta palavra carrega; abrindo espaço para quem precisa ser ouvido, apenas mostrando interesse pelo assunto; convidando para um diálogo, pessoas que demonstram a necessidade de um, em encontros casuais ou não. No que diz respeito ao conceito da campanha, pode-se afirmar que o suicídio pode ser evitado, desde que a pessoa vulnerável seja percebida, ouvida e receba ajuda. Por isso a importância em perceber os sinais que ela dá em relação a perda pelo desejo de viver. Atente aos sinais. Este é o tema da campanha e sua se dá, por ser o ponto de partida para reconhecer a necessidade e se dispor a ajudar. O uso de celebridades que se mataram, nesta campanha, é fundamental, uma vez que conseguem suavizar a discussão sobre o assunto, promover uma reflexão a respeito da aleatoriedade do desejo suicida, e ainda, conseguem transparecer, em sua maioria, o ideal de vida perfeita, quando na verdade escondem em seus sorrisos sentimentos destrutivos de solidão, insatisfação e angústia. Que inclusive, muitos fazem ao se sentirem assim. Buscam mascarar sua dor e simultaneamente dão pequenos sinais de que algo não está bem. O texto da peça inicia-se com o ano de nascimento e falecimento do artista, seguido de seu nome em tamanhos grandes, logo abaixo, suas características mais evidentes são mencionadas, tal como seus feitos em vida, suas conquistas. Em seguida, uma frase que sempre precisa ser repensada, pela dificuldade de acreditar que esta estrela "tirou a própria vida", tão jovem. Esse padrão se mantém em todas as peças, variando apenas as informações de cada um. "Suicídio não tem cara, mas tem sinais. Fique atento. Faça a diferença na vida de alguém". Este é o argumento que justifica nossa promessa como campanha. Garante a quem queira, a possibilidade ajudar a alguém que precise, através de um diálogo. É esta a voz de comando, é o imperativo da campanha: Fique atento". "Faça a diferença na vida de alguém". Este é o benefício que o leitor pode ter, se cumprir com o comando. "O CVV ouve a todos que precisam. Faça o mesmo. Ajude". Neste momento o que se pede é a iniciava do leitor, muito necessária, visto a necessidade de despertar a atenção e o desejo filantrópico nas pessoas. O uso predominante da cor preta nas peças da campanha justifica-se por duas razões. Primeiro, pelo período em que ela acontece, antecipando o Círio de Nossa Senhora de Nazaré, onde o uso da cor amarela é predominante, tal como o mês de combate ao suicídio, possibilitando destaque entre as homenagens que começam a surgir. Depois, porque a cor preta significa tristeza, reverência e luto, que por sua vez, contrasta com o sorriso e o olhar cheio de vida nas fotografias utilizadas. Os cartazes estarão presentes em postos de saúde, pois possui patrocínio do SUS, estarão na UFPA, também patrocinador, algumas outras faculdades, assim como escolas de ensino fundamental e médio na cidade de Belém. O jornal O Liberal é um patrocinador do CVV e costuma disponibilizar um espaço gratuito em seu jornal para a divulgação do trabalho da ONG. A cada segunda-feira do mês de setembro será lançado um anúncio ao lado da matéria jornalística sobre o mesmo assunto. O anúncio na revista Troppo será de uma página inteira e também terá o reforço de uma matéria realizada com os voluntários da CVV, abordando no "Setembro Amarelo" o assunto suicídio de forma suave e esclarecedora. Os panfletos possuem informações e dados estatísticos a respeito do tema, com foco na ação preventiva. Eles serão distribuídos em ações feitas ao longo do mês de setembro pelos voluntários da CVV em diversos lugares. Serão quatro artes diferentes, distribuídos em dez pontos de grande fluxo da cidade de Belém. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #01779f"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">Bem mais que um tema de campanha, "atente aos sinais" é um pedido de ajuda que parte de quem não pode ajudar sozinho, para quem não pode se ajudar, masa que pelo contrário, alimenta pensamentos de autodestruição devido a melancolia intrínseca ao seu ser, devido a problemáticas repentinas que direcionam a vida para um lugar de derrota e fracasso, devido a patologias psicológicas e até questões ideológicas. Esse é o apelo de quem atende a 1 milhão de pessoas por ano, mas sabe que há muito mais que isso, pedindo socorro em silêncio, com vergonha de si, em se expor ou sem saber que em algum lugar ela pode encontrar o apoio que procura. O Centro de Valorização a Vida sempre estará disponível para atender a qualquer pessoa que o procurar, mas por que não, nós, como familiares, amigos e humanos que somos, não ajudamos nossos próximos? É o que essa campanha pretende provocar e mais que isso, dar vida a quem perdeu. Não é impossível, sempre há sinais, basta ouvir, isso basta para ajudar. A única diferença entre as celebridades das peças e a pessoa ao seu lado é que essa, que está ao seu lado, continua viva e ainda há tempo de fazer algo por ela. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #01779f"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">BRUNHARI, Marcos Vinicius. A sombra do objeto: um percurso entre a melancolia e a passagem ao ato  Curitiba, 2011.150 f. Tese (Mestrado em Psicologia). Setor de ciências Humanas, Letras e Artes, Universidade Federal do Paraná, Paraná.<br><br>CENTRO DE VALORIZAÇÃO A VIDA. Falando abertamente-2017. <br><br>FREUD, Sigmund. 1917.Luto e melancolia. In: Obras psicológicas de Sigmund Freud. Escritos sobre a psicologia do inconsciente. Rio de Janeiro: Imago, 2006, v.II. <br><br>MINISTÉRIO DA SAÚDE. Boletim Epidemológico setembro 2017.-2017.<br><br>MINISTÉRIO DA SAÚDE. Prevenção do suicídio: Manual à imprensa.<br><br> MINISTÉRIO DA SAÚDE. Prevenção do suicídio: Manual dirigido ao público geral.2017. <br><br>MISTÉRIO DA SAÚDE E OPAS - ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE. Prevenção do Suicídio: Manual dirigido a profissionais das equipes de saúde mental.-2017<br><br>VOMERO, Maria Fernanda. Por que uma pessoa se mata? - dez./jan. 2001 https://super.abril.com.br/comportamento/por-que-uma-pessoa-se-mata. Acessado em 17/09/2017<br><br>https://conceito.de/suicidio Acessado em 07/09/2017<br><br>http://www.filosofia.com.br/historia_show.php?id=15/ Acessado em 19/10/2017<br><br>https://miiiguel.wordpress.com/mod-8-campanha-publicitaria/ Acessado em 19/10/2017<br><br>https://www.prevencaosuicidio.blog.br/dados Acessado em 07/09/2017<br><br>https://www.significados.com.br/ Acessado em 01/10/2017 <br><br> </td></tr></table></body></html>