ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XVII Congresso de Ciências da Comunicação na Região Norte</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #01779f"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00322</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #01779f"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;PT</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #01779f"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;PT11</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #01779f"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;O Som das Mãos</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #01779f"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Victória Raquel Lima Mustafa (Faculdade Boas Novas); Carla Santos Torres Chagas (Faculdade Boas Novas); Jéssica Evangelista do Nascimento (Faculdade Boas Novas); André Bernardo Vasconcelos (Faculdade Boas Novas)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #01779f"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;Curta-metragem, Libras, Rádio, Televisão , WEB</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #01779f"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O filme "O Som das Mãos" é um curta-metragem de ficção desenvolvido como atividade prática para a disciplina de Libras do Curso de Comunicação Social com habilitação em Jornalismo da Faculdade Boas Novas. Um leve romance que conta a estória de um ouvinte que se apaixona por uma surda e conta com a ajuda de Ana, uma ouvinte que fala na Língua Brasileira de Sinais para começar esse amor. O processo de realização envolveu diferentes fases de produção, do desenvolvimento do roteiro a finalização em conteúdo digital disponibilizado na plataforma de conteúdo online no Youtube, bem como aparições em entrevistas na Rede Boas Novas, em programa de TV e rádio, Band com uma participação no Programa do Natan, e nas redes sociais pelo Programa do Presidentte. A partir do roteiro original, os estudantes do curso se empenharam na realização, finalização e aumento na visibilidade do produto. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #01779f"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A Libras é utilizada pela comunidade surda brasileira, de modalidade gestual-visual e com estrutura gramatical independente da Li&#769;ngua Portuguesa falada no Brasil. Segundo com Goldfeald (2003) A Libras na&#771;o e&#769; a simples gestualizac&#807;a&#771;o da língua portuguesa e sim uma língua a parte que se apresenta como um sistema linguístico de transmissão de ideias e fatos. Os sinais surgem da combinação de configurações de mão, movimentos e de pontos de articulac&#807;a&#771;o-locais no espaço ou no corpo onde os sinais são feitos, os quais, juntos compõe as unidades básicas da língua brasileira de sinais. Para Skliar (1997, p.141) a língua de sinais constitui o elemento identificato&#769;rio dos surdos e o fato de constituir-se em comunidade significa que compartilham e conhecem usos e normas de uso da mesma língua, ja&#769; que interagem cotidianamente em um processo comunicativo e eficaz. Isto e&#769;, desenvolveram as competências linguísticas, comunicativas e cognitivas por meio do uso da língua de sinais. [...] esta permitirá que os surdos constituam uma comunidade linguística diferente e não que sejam vistos como um desvio da normalidade. Este trabalho é um curta-metragem que abordará a Libras numa estória de romance em que a personagem principal é surda (Lara) que é melhor amiga de Ana, uma ouvinte que sabe libras por conta de seu pai também ser surdo e, ajudará Arthur a aprender também a Língua Brasileira de Sinais para que possa se relacionar com Lara. Produzimos afim de explorar este assunto e também massificar a importância de se aprender a língua dos surdos. Ao entrarmos em redes de TV e rádio, participar de programas transmitidos via web para ressaltar o valor deste tipo de comunicação, entendemos que a sociedade como um todo será beneficiada com a informação e consequentemente com o desejo de conhecer e aprender a Libras. Com o sucesso de nosso filme, pudemos também, visitar escolas e realizar palestras motivacionais para alunos de 1º ao 3º ano do ensino médio. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #01779f"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Quando se fala em comunicação, poucas pessoas lembram que a Língua Brasileira de Sinais, tem participação em meio ao nosso dia a dia. Por estar em construção e possuir variações regionais, é muito comum que os surdos criem novos sinais para o entendimento mútuo durante uma conversa, por exemplo. Nossa intenção, é mostrar que mesmo em meio às dificuldades e o preconceito, é possível se comunicar de várias formas. O trabalho proposto pela saudosa Profa. Iara Rodrigues, nos incentivou a explorar situações em que a Libras pode ocasionar grandes e marcantes histórias. O personagem Artur, embora ouvinte, tem severas dificuldades em se socializar, devido à timidez, logo Ana, uma ouvinte que sabe se comunicar em Libras, decide ajudá-lo a superar seus medos. O enredo ainda romantiza a história, pois Artur se apaixona por Lara, uma surda que apenas conversa em Libras. A trama se desenrola e aos poucos os personagens vão mostrando o quão importante é se socializar. O pai de Ana, que é surdo, não sabia aproveitar e viver feliz por se sentir isolado na sociedade, pois falava apenas em Libras. A proposta era apresentar esta língua como uma das formas de se comunicar mais alegres e interessantes, pois além dos sinais com as mãos, a expressão facial e corporal vêm junto para dar vida ao que e a quem está falando. Pudemos mostrar às pessoas que o preconceito deve ser deixado de lado e os gestos que os surdos reproduzem, na verdade, são nada mais que uma forma de conversar. "Na Língua Brasileira de Sinais estes cinco parâmetros que são utilizados, para que o sinal possa ser feito corretamente, para isso deve-se obedecê-los, são eles: configuração das mãos, ponto de articulação, movimento, orientação/direcionalidade e expressão facial e/ou corporal" (TREVISAN, Patrícia; SILVA, Rosana; OLIVEIRA, Sebastião de, 2008, Ed. Valer, p. 97). </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #01779f"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">As pessoas com deficiência têm sido tema relevante de discussões a nível global e nacional, na tentativa de levar equidade social, educacional e de saúde a estas pessoas. Os dados refletem um quantitativo significativo desta parcela da população, no Brasil, segundo o Censo de 2010, há 23,9% da população nacional com algum tipo de deficiência, sendo que destes, 5,1% possuem surdez; e em escala global a comunidade surda totaliza cerca de 360 milhões de pessoas. Por ser uma comunidade minoritária linguística e culturalmente, os surdos enfrentam inúmeras barreiras na acessibilidade a diversos serviços, em especial nos serviços de saúde. Diante deste contexto surge a necessidade de investigação sistemática dos principais obstáculos enfrentados pelos surdos referentes ao acesso à saúde, no Brasil e no mundo. O desafio de atender o sujeito surdo nas unidades de saúde se caracteriza, principalmente pela barreira comunicacional, fato devido à falta de preparo dos profissionais de saúde e falta de conhecimento a respeito deste indivíduo, de como se portar diante deste tipo de situação e de que maneira interagir com o mesmo. Além do desafio linguístico, os surdos ainda enfrentam obstáculos na acessibilidade à saúde devido ao déficit de humanização na relação profissional-paciente, baixo conhecimento dos surdos sobre o processo de saúde-doença e ao difícil processo de inclusão destes na sociedade. É importante lembrar que a grande maioria da população surda não tem conhecimento da Língua Portuguesa, que possui o vocabulário e a gramática completamente diferentes da Língua Brasileira de Sinais, sua primeira língua, tornando a comunicação escrita cheia de obstáculos, já que esta deve ser feita com termos de fácil compreensão e linguagem simplista. Com isto, produzimos um curta-metragem que demonstrasse exatamente esta dificuldade de comunicação. Surdos e ouvintes, como poderiam se comunicar senão através de gestos e Libras? Portanto, colocamos a trama em formato de romance para atrair os expectadores e, passar a mensagem de forma sutil e leve. A Libras, Língua Brasileira de Sinais, possibilita o desenvolvimento linguístico, social e intelectual daquele que a utiliza enquanto instrumento comunicativo, favorecendo seu acesso ao conhecimento cultural-cientifico, bem como a integração no grupo social ao qual pertence. (DAMÁSIO. 2005, p.61). É incrível saber que pessoas aprenderam a se comunicar em Libras através do nosso filme. Muitos surdos chegaram com a nossa equipe para agradecer por um curta-metragem com este assunto e de fácil entendimento para eles. Nosso alvo foi atingido: unir ouvintes e surdos através de um enredo que dissesse que a comunicação entre eles não é impossível, e a Libras pode fazer amigos, formar casais e acabar com o preconceito e a falta de conhecimento sobre o assunto. "Os surdos criaram uma Língua de Sinais, e através dela podem comunicar-se tão bem quanto os ouvintes, pois ela permite a melhor integração entre pessoas surdas e/ou ouvintes' (RIBEIRO; SANTO, 2008, p. 179). </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #01779f"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A pesquisa para o presente trabalho se iniciou assistindo os filmes de Charlie Chaplin, que seguiam a ideia inicial para o roteiro. Estas produções foram o ponto de partida para se escrever a estória dos personagens, onde os diálogos aparecem em telas legendadas, tendo como trilha sonora apenas instrumentais seguindo a temática da cena. O enredo fala sobre: superação, paixão, dificuldades de comunicação, medo, insegurança e formas de comunicação que vieram a servir como base de adaptação para o roteiro cinematográfico. Um estudo sobre roteiros originais se iniciou. Como sabemos, os roteiros dos filmes podem ser adaptados ou originais. O adaptado adéqua uma história existente para o formato cinematográfico, já o original surge da imaginação do roteirista; segundo Field: "Um roteiro...é uma história contada com imagens, E como um substantivo: isto é, um roteiro trata de uma pessoa ou pessoas, num lugar ou lugares, vivendo a sua "coisa". Percebi que o roteiro possui certos componentes conceituais básicos comuns..." (FIELD, 1979, p.9) A ideia de fazer roteiro se deu da observação do comportamento das pessoas em relação a Língua Brasileira de Sinais, por ser uma língua viso-espacial depende de muita expressão corporal para ser pronunciada, trazendo a quem vê uma preocupação de que é necessário muito mais do que apenas abrir a boca e emitir sons para se comunicar. Então, optamos por escrever um romance vivido por jovens, que convivem com a Libras, e de maneira romântica e bem humorada buscamos chamar atenção dos expectadores do quanto a Libras é fácil de se aprender, acessível a todos e de grande importância para se viver hoje em nosso país, pois, segundo pesquisas, existem mais de 10 milhões de surdos no Brasil, e mesmo assim, nem todos os surdos obrigatoriamente se comunicam em sua língua oficial, com isso nosso romance também buscar alcançar não só os ouvintes, mas também os surdos que não sabem Libras, incentivando-os a se comunicar desta forma. A escolha da fotografia, o lugar, os ambientes, a trilha sonora, surgiu com a influência do cinema "mudo" da década de 1920, onde Charles Chaplin vivia suas histórias apenas ao som de orquestras e comunicava suas ideias através de telas legendadas. Então em uma licença poética, levamos os nossos personagens Lara, Artur e Ana a esta década, não para dizer que eles viveram exatamente nos anos 20, mas por ser a Libras, a língua dos surdos, um mundo silencioso. Logo, veio a ideia para nosso roteiro, e para mostrar que a impossibilidade de ouvir, não condena a nossa protagonista Lara a ser triste, isolada, incapaz e sem direito a viver, muito pelo contrário, ainda o destino lhe reserva viver um grande amor. Para o roteiro pensamos diretamente em uma estória que fosse levemente engraçada, atrativa, romântica e principalmente educativa, nos inspiramos no cinema mudo e adaptamos o texto para algo bem atual. Embora não seja um tema comum, procuramos incluir elementos que deixassem o público atento à mensagem. Contamos com a ajuda de nossa orientadora para o uso correto dos sinais e também para receber um feedback durante a produção do filme. Na trama, claramente é possível sentir a felicidade que Lara traz consigo, em uma de suas falas logo no início do filme quando ela diz à Ana, que não ouve, mas sente os cheiros, enxerga e pode sentir e tocar, por isso, vive feliz. É também um modo de dizer que a deficiência não causou transtornos em sua vida, assim como pode ser com outros surdos. Ana, que é ouvinte enxerga em Lara um exemplo, pois seu pai é surdo e não aceita a felicidade devido sua deficiência. Artur, embora ouvinte não consegue se relacionar devido a timidez e vergonha. Juntos, os três mostram como a vida pode ser diferente quando aceitamos nossas diferenças e aprendemos a nos relacionar sem medo. E para isso, o enredo foi essencial para que desse certo. Para a gravação das imagens do curta-metragem, foi usada uma câmera Canon T51, com a lente EFS 18-55m. A edição de vídeo foi feita pelos softwares Adobe Premiere e Adobe After Efects, que tornaram o nosso curta-metragem com a aparência dos anos 1920, pelo efeito sépia do vídeo, e também deram vida às transições no filme, que dão um ar de agilidade e deixam o expectador atento às imagens e preso ao enredo chamativo, também com a trilha sonora escolhida, com músicas do cantor Al Bowlly. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span style="color: #01779f"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O filme sugere uma reflexão sobre o cotidiano dos surdos, carrega em sua essência o romance o qual buscamos retratar com uma linguagem simples e bem divertida. Mostrando que independentemente de cor, raça, crença ou deficiência, o amor é lindo em todas as formas de expressão. O modelo que seguimos a partir do texto ajudou bastante na produção de tal, pois, o estilo musical que escolhemos para compor o enredo encaixou perfeitamente, complementando a expressão corporal dos alunos que interpretaram os personagens. Buscamos inspirações nos filmes de Charles Chaplin, seus filmes carregam essa linguagem rebuscada e linguagem corporal como em produção audiovisual. A locação também foi pensada de forma que representasse a época que se passa o curta-metragem, tivemos algumas dificuldades de isolar enquadramentos de forma que não deixasse aparecer objetos, pessoas, construções, carros que descaracterizassem a época. Um ponto muito positivo foi que as praças da cidade de Manaus que escolhemos como plano de fundo possuem o tipo de construções mais antigas que remetem ao roteiro, e conseguimos compor de forma que não perdesse a ideia principal. O período de filmagem ocorreu nos meses de outubro e novembro, a sequência não foi cronológica, pois, gravamos a cena 1, em seguida a cena 3, depois a cena 2, e, finalmente a cena 4. A montagem das cenas se deu por conta do clima e também dos espaços em que foram gravados, o Parque Jefferson Peres e a Praça Heliodoro Balbi, mais conhecida como Praça da Polícia, ambos no centro de Manaus. Durante duas semanas, editamos e finalizamos para a entrega do produto no dia 15 de dezembro, quando lançamos a primeira versão do filme O Som das Mãos no Youtube. O projeto cresceu, ganhamos fãs que pediam para darmos palestras sobre a Libras, então decidimos melhorar ainda mais: Acrescentamos a parte da intérprete que traduzia as falas para que os surdos entendam na Língua Brasileira de Sinais, bem como, uma homenagem para nossa professora Iara Rodrigues que faleceu devido à uma grave doença, pois sem ela, esse projeto nem teria saído do papel. Então, no dia 5 de abril de 2018 postamos a versão final no Youtube com a duração de 13 minutos e 12 segundos. Também no dia 23 de março realizamos uma palestra na escola Driehlly Barbosa, localizada no bairro Coroado, para as turmas do ensino médio sobre a importância da Língua Brasileira de Sinais. Foi ao ar no dia 18 de março pela Rede Boas Novas uma entrevista exclusiva no programa Conexão Acadêmica sobre nosso projeto, e, no dia 31 de março, outra entrevista foi realizada no Programa do Presidentte transmitido via web, pela rede social Facebook, com o vereador Carlos Portta, e finalmente no dia 3 de abril tivemos duas participações: uma no Programa do Natan da Band, transmitido no dia 13 de abril e na Rádio Boas Novas no programa FBN no ar, com a jornalista Carla Martins. Foram experiências que enriqueceram nosso projeto e incentivaram muitas pessoas a conhecer o filme e a Libras. Recebemos muitos comentários de pessoas agradecidas por realizarmos este projeto, pois aprenderam a língua de forma rápida e divertida, e também, o feedback da comunidade surda, por ser um filme com uma linguagem simples e de fácil entendimento para eles. Ficamos muito felizes com o resultado final, devido a tantos comentários positivos a respeito do curta-metragem O Som das Mãos. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #01779f"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">O Som das Mãos nos proporcionou grande experiência e aprendizado no mundo dos deficientes auditivos. Trouxe a possibilidade de vivenciar momentos inesquecíveis no decorrer das gravações e após com as entrevistas e palestra. A produção de todo o conteúdo passou por um processo de dedicação da equipe, o que também nos uniu mais como pessoas e colegas de classe. Até o presente momento de submissão de trabalho, passamos por diversos momentos enquanto equipe, tais como o auge do nosso curta-metragem e, infelizmente, o falecimento de nossa primeira orientadora, Iara Rodrigues que foi incansável para que esse projeto ganhasse vida e a proporção que tomou. Hoje, nossas dedicatórias são para ela, que nos passou a sua paixão pela Língua Brasileira de Sinais e foi de suma importância para nos auxiliar na produção do filme O Som das Mãos. Podemos dizer que este projeto mudou nossas vidas e foi um  start para nossa carreira jornalística, pois trazemos com esta produção, um tema de relevância social e uma maneira de informar as pessoas acerca deste assunto, e o Jornalismo é isto: informar quantas pessoas pudermos sobre o que pode mudar suas vidas (assim como a nossa foi mudada). Também trouxemos uma crítica social sobre o preconceito e desconhecimento sobre a Língua Brasileira de Sinais, e o sentimento é de dever cumprido. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #01779f"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">DAMASIO, MF. Educação escolar com pessoas com surdez: Uma proposta inclusiva. Campinas: Tese de Doutorado, 2005 <br><br>FIELD, Syd. Manual do roteiro: os fundamentos do texto cinematográfico. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.<br><br>GOLDFELD, Márcia. A criança surda: Linguagem e Cognição numa perspectiva socioenteracionista. São Paulo: p/ exus, 2003.<br><br>RIBEIRO, M. de F. C.; SANTO, W. F. E. Libras: língua materna do surdo brasileiro. In: DELOU, C. M. C.; et al (Orgs). Fundamentos teóricos e metodológicos da inclusão, Curitiba, PR: IESDE Brasil S.A., 2008.<br><br>SKILIAR, Carlos (org). A surdez um olhar sobre as diferenças. 3 ed. Porto Alegre: mediação, 2005<br><br>SOARES, Maria Aparecida Leite. A educação do surdo no Brasil. 2 ed. Campinas, SP. Autores Associados, 2005.<br><br>Site Scielo. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rcefac/v19n3/1982-0216-rcefac-19-03-00395.pdf. Acesso em 02 de dezembro de 2017<br><br>Brasil Cidadania. Disponível em: http://www.brasil.gov.br/cidadania-e-justica/2016/09/apesar-de-avancos-surdos-ainda-enfrentam-dificuldades. Acesso em 02 de dezembro de 2017.<br><br> </td></tr></table></body></html>