ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XVII Congresso de Ciências da Comunicação na Região Norte</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #01779f"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00365</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #01779f"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;JO</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #01779f"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;JO13</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #01779f"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Sonhos limitados: Experiências de um africano no Brasil</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #01779f"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Jaine Araújo da Silva (Universidade Federal do Acre); Maria Terezinha da Silva (Universidade Federal de Santa Catarina); Emanuelly Silva Falqueto (Universidade Federal do Acre)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #01779f"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;Brasil, Guiné-Bissau, Jornalismo literário, Perfil, </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #01779f"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Este relatório se refere a um trabalho que apresenta vivências de um africano em terras brasileiras, o que inclui seus sonhos e as dificuldades para realizá-los. Devido à história do Brasil, é relevante para a valorização cultural escrever sobre uma pessoa originária do continente que teve grande colaboração para construção do país. O objetivo do trabalho é mostrar a capacidade que o formato perfil tem de construir a narrativa de modo mais detalhado, buscando aproximações com o jornalismo literário. Entende-se que o formato permite compor o sujeito narrado enquanto parte de um todo, mostrando sua história como semelhante às de outras pessoas. Aqui se propõe pensar desde a pauta até a edição final do texto, descrever a estrutura e todas as etapas. Por fim, compreende-se a importância de olhar para o outro sem as amarras de ideias pré-concebidas, repensando o modo de fazer jornalismo. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #01779f"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Com o título  Sonhos Limitados: experiências de um africano no Brasil , o texto foi estruturado como perfil. De acordo com Marques de Melo (2016), o jornalismo subdivide-se em pelo menos 2 estágios que se complementam: os gêneros e os formatos. Nesta subdivisão, gênero é entendido como o agrupamento de elementos que podem ser entendidos como forma de expressão, enquanto formato é a matéria em si veiculada em algum suporte. Dessa forma, o perfil é classificado como um formato que se encaixa no gênero interpretativo, cuja função é educar ou esclarecer. Tendo a  possibilidade de composição do sujeito pela escrita de sua trajetória no espaço e no tempo (MAIA, 2013, p. 177), o perfil faz uso da linguagem literária, podendo ser entendido como jornalismo literário que, para além do uso de uma linguagem específica, significa: "[...] potencializar os recursos do jornalismo, ultrapassar os limites dos acontecimentos cotidianos, proporcionar visões amplas da realidade, exercer plenamente a cidadania, romper as correntes burocráticas do lide, evitar os definidores primários e, principalmente, garantir perenidade e profundidade aos relatos" (PENA, 2007, p.43). A produção de um perfil  pode exigir um trabalho superior a qualquer outro gênero de jornalismo: a obsessiva busca por pistas de um detetive, a visão em escala de um historiador, a dúvida metódica de um ensaísta, a clareza de um professor, o instinto narrativo de um escritor (VILLANUELA CHANG, 2010, apud MAIA, 2013, p. 182). Tudo isso sem deixar de lado as técnicas de apuração, redação e edição inerentes ao exercício do jornalismo. E tendo em mente que o perfil é  uma composição textual do sujeito a partir de determinadas angulações que traduzem as perspectivas dotadas tanto na captação quanto na edição (MAIA, 2013, p.181). </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #01779f"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">De modo geral, o trabalho tem como objetivo mostrar a capacidade que o perfil tem de construir a narrativa de modo mais detalhado, buscando aproximações com o jornalismo literário. Pretende-se explorar o formato perfil como possibilidade de ser jornalístico, abordando temáticas que merecem atenção de modo cronológico e humano, fugindo da escrita engessada utilizada no jornalismo em busca da neutralidade. Desse modo, procura-se mostrar que o formato em questão traz a possibilidade de compor o sujeito narrado enquanto parte de um todo, evidenciando sua história como uma trajetória semelhante às de muitas outras pessoas, a partir do que pode se entender a história contemporânea mostrada ali em aspectos da vida de um indivíduo, mas que não dizem respeito apenas à vida dele. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #01779f"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Pode-se entender que o formato perfil atende a um grupo de leitores que têm interesse em um jornalismo mais humano, menos factual e engessado, um jornalismo que aborda assuntos usando como artifícios características da narrativa literária  detalhamento, cronologia, comparações. Com base em Dosse (2009), Maia (2013) entende que  o eu busca no outro a reflexão sobre si mesmo (MAIA, 2013, p. 180). Dessa forma, pode-se perceber a importância de narrar o outro, tendo como foco suas características individuais que o tornam semelhante ou diferente do leitor. Essa narrativa do outro permite ao jornalista  experimentar outras lentes, as quais propiciem ângulos compositores de imagens fortes, fracas, grandes, pequenas, brilhantes, opacas, enfim, imagens recortadas do personagem perfilado (MAIA, 2013, p.176), fugindo assim da lente padrão, da abordagem já esperada. A escolha do guineense Bruno Jorge não foi aleatória, mas movida por entender como um estrangeiro negro percebia o tratamento dado a ele no Brasil, país no qual a migração forçada de africanos data do século XVI. De acordo com Kaly (2001), a migração entre países da África e Brasil ocorreu durante diferentes processos sócio-históricos: o primeiro foi a escravidão, que durou três séculos; o segundo, o retorno de alguns ex-escravos à terra natal. Só na década de 1960 a diplomacia brasileira começou a fazer convênios de cooperação cultural com países da África Negra &#19968; região do Continente localizada ao sul do deserto do Saara. Guiné-Bissau, o país de origem de Bruno faz parte dessa região e foi graças a um convênio como esse que ele veio parar no Brasil. O fato de estar morando em um estado do Sul do Brasil, onde as pessoas têm características físicas herdadas dos europeus, suscitou grande interesse ao conhecer um negro africano. Logo no primeiro encontro com aquele que mais tarde seria o escolhido, surgiram várias perguntas movidas pela curiosidade de uma estudante de jornalismo. A necessidade maior era entender o porquê da vinda dele para o Brasil. Essa mesma curiosidade instigava o interesse em saber de um africano o que há de semelhante entre esta cultura e a brasileira e, sobretudo, ouvir o que ele tinha a dizer sobre isso. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #01779f"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"> Sonhos limitados: experiências de um africano no Brasil foi escrito durante o primeiro semestre de 2017, em período de mobilidade acadêmica na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), para a disciplina de Apuração, redação e edição 3. O trabalho foi orientado pela professora pós-doutora Maria Terezinha da Silva e tem anuência da professora mestra Emanuelly Silva Falqueto, responsável pela disciplina equivalente na Universidade Federal do Acre (UFAC), Redação Jornalística 3. Após aulas expositivas e teóricas sobre o gênero, foi dado início à etapa prática do trabalho. Ela começou com a escolha da pessoa a ser perfilada, seguida da elaboração da pauta com os seguintes itens: tema, um título geral e provisório; histórico, um resumo sobre o que se sabia do personagem; abordagem, escolha da angulação que se daria ao texto diante do que já havia sido veiculado sobre aquela pessoa, no caso de uma figura conhecida; perguntas, principais questionamentos que deveriam ser respondidos na narrativa; fontes, pessoas que tivessem relação com o personagem e pudessem falar sobre ele; e recursos de linguagem, propostas de imagens, elementos gráficos ou audiovisuais para compor a narrativa. Como base para a construção do perfil sobre Bruno Jorge, focou-se principalmente na busca por conhecer a vida daquela pessoa, descrever sua história, os fatos que marcaram sua trajetória no país e as diferenças percebidas por ele entre as regiões Nordeste e Sul do Brasil, mesmo que resumidamente. Um direcionamento foi o de entender os passos que o fizeram chegar a outro país, as dificuldades durante alguns dos processos e, principalmente, mostrar a visão dele sobre a cultura brasileira. Já o passo seguinte foi a apuração, cujo método de captação foi uma entrevista, o  procedimento clássico de apuração de informações em jornalismo (LAGE, 2006, p. 73). Durante cerca de 50 minutos de conversa, buscou-se responder às questões apresentadas em pauta, com a finalidade de compreender quem era aquela pessoa entrevistada, o que a fez vir para o Brasil, quais as experiências mais marcantes durante esse tempo e, principalmente, quais as suas impressões depois de 6 anos morando neste país. Após a apuração, a transcrição da entrevista foi feita e os temas tratados durante a conversa foram agrupados em blocos. Logo no primeiro parágrafo, percebe-se uma narrativa que tem início na atualidade. Em seguida, revisita o passado fazendo um resumo de características básicas e familiares da pessoa perfilada. Nesse mesmo bloco de texto, já se expõem alguns sonhos de Bruno e dá-se uma pincelada sobre a visão dele acerca do Brasil. Ou seja, a abertura do texto já traz um panorama dos assuntos que são desenvolvidos no decorrer da narrativa. Já do segundo parágrafo em diante, têm início os movimentos de idas e vindas ao passado da pessoa perfilada, estabelecendo comparações entre o Brasil e Guiné-Bissau. Tal forma de dispor os elementos na narrativa confirma a liberdade que o gênero perfil permite, esse jogo com as palavras, períodos e disposição de assuntos, de modo que: "[...] não há regras a serem seguidas: cabe ao jornalista saber transportar, para os textos, enquadramentos que, paradoxalmente, transbordem sutilezas, delicadezas e somenos das histórias de vida, indispensáveis para a construção da história passada, da inquietação presente e da perspectiva futura." (MAIA, 2013, p. 187) Isso tudo sem deixar de lado as exigências do jornalismo diário:  a apuração aprofundada, a observação atenta, a abordagem ética e a capacidade de se expressar claramente , como defende Pena (2007, p. 48-49). Essas regras foram seguidas, ou pelo menos pretendidas, no decorrer dos 10 parágrafos divididos entre passado e presente de Bruno Jorge, entre Guiné-Bissau e Brasil, juntando o jornalismo e o literário. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span style="color: #01779f"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O perfil foi elaborado no decorrer de três semanas, após aulas expositivas sobre o formato. O texto foi pensado em um contexto de liberdade de criação trazido à tona em uma aula em que, para além da redação jornalística, se pretendia pensar a apuração e também a edição do texto. Nesse sentido, entende-se o ambiente acadêmico como um espaço aberto para tratar de assuntos pouco abordados e até ignorados no dia-a-dia de um jornal. Desde o processo de produção da pauta até a finalização do texto, buscou-se constantemente estabelecer relação entre a visão que os brasileiros têm de si, de modo geral, e a visão que um estrangeiro negro tem. Em se tratando da construção textual, a narrativa inicia na atualidade, mas logo em seguida revisita o passado da pessoa entrevistada e organiza a história cronologicamente mostrando desde sua adolescência até a presente vida adulta e, por fim, faz uma análise prospectiva com base nos sonhos buscados pelo protagonista. Mesmo assim, a estrutura do  relato sintético do acontecimento logo no começo do texto, respondendo às perguntas básicas do leitor: o quê, quem, onde, como e por quê (PENA, 2015, p. 42) pode ser percebida. No decorrer do texto, constantemente, se estabelecem comparações entre o Brasil e o país de origem do entrevistado: Guiné-Bissau. A relação histórica existente entre eles revela semelhanças, mas uma análise mais detalhada abre portas para as diferenças, que são demonstradas na narrativa. A linguagem literária fornece elementos que podem ser utilizados para enriquecer o texto de acordo com a angulação escolhida: enumerar, descrever detalhes, comparar, fazer analogias, criar contrastes, exemplificar, lembrar e dar testemunhalidade são algumas das possibilidades apresentadas por Vilas Boas (1996). Destas, as mais utilizadas no perfil analisado aqui são: comparação e analogia. Isso porque, no decorrer da narrativa, se faz constantemente um exercício de entender o desconhecido (Guiné-Bissau) pelo conhecido (Brasil), o que caracteriza a analogia, segundo o autor; enquanto a comparação se dá quando se apresentam semelhanças reais entre os dois países em questão. Pensando na história de vida narrada nesse perfil, pode-se perceber que ela mostra não apenas a vida de um único indivíduo, mas de muitos outros que saem de seu local de origem, mesmo que dentro do Brasil, em busca de melhorias de vida ou de direitos básicos como educação e emprego, por exemplo. Além disso, os problemas do racismo e da desigualdade social também se mostram elementos que compõem realidades de vidas plurais e presentes em todo o país. Dessa forma, confirma-se que  a produção jornalística caracteriza-se pela presença, em suas matérias  direta ou indireta  , de personagens que contam e recontam a história contemporânea (MAIA, 2013, p.178), história essa ouvida e possivelmente organizada pelos jornalistas em forma de perfil. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #01779f"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">Conclui-se que o formato perfil traz uma narrativa do individual, mas é capaz de gerar reflexões sobre o geral, trata de temáticas da vida de um indivíduo, mas que se repetem em outras tantas, como é o caso de Bruno Jorge &#19968; que saiu de seu lugar de origem para ir ao  estrangeiro em busca de uma vida melhor. A abordagem do perfil permitiu desvendar aspectos da vida desse ser humano, bem como entender algumas semelhanças e diferenças pontuais entre os países em questão (Brasil e Guiné-Bissau) sem deixar de lado o pensar crítico sobre a visão que os brasileiros têm de si, enquanto povo solidário, feliz, acolhedor. A busca por entender tais comparações que vieram à tona em vários momentos durante a entrevista &#19968; ora instigadas, ora espontâneas &#19968; permitiu que o texto tivesse essa nuance de expor e pensar a questão cultural brasileira. Entende-se, portanto, que a abertura do espaço acadêmico para essa atividade é positiva, pois permite aos estudantes pensar o jornalismo, abordar outras possibilidades e buscar fazer diferente, tendo contato com fontes variadas, não-oficiais e que trazem em si histórias dignas de atenção. Assim, afim de que nuances sejam notadas e bem compreendidas, devem prevalecer o senso crítico e a capacidade reflexiva, pois somente a partir disso o que ocorre, de fato, no dia-a-dia das redações será vislumbrado. No caso de  Sonhos limitados: experiências de um africano no Brasil , o olhar desprendido dos estereótipos que os brasileiros carregam pode ser entendido como  outra lente . A repórter teve que se desprender da ideia de que negros estrangeiros só vêm para o Brasil como refugiados ou ainda que só têm determinados empregos por insuficiência de formação acadêmica. Enfim, fazer o exercício de olhar para o outro sem as amarras de ideias pré-concebidas, torna esse trabalho relevante, pois ele possibilita o movimento de repensar o modo de fazer jornalismo, buscando alternativas, diferentes formas de enxergar ao outro e a si mesmo, e de comunicar. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #01779f"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">KALY, Alain Pascal. O Ser Preto africano no paraíso terrestre brasileiro: Um sociólogo senegalês no Brasil. In: Lusotopie, n°8, 2001. Timor Les défis de l'indépendance. pp. 105-121; Disponível em: http://www.persee.fr/docAsPDF/luso_1257-0273_2001_num_8_1_1431.pdf. Acesso em 13 de abril de 2018. <br><br>LAGE, Nilson. Reportagem: teoria e técnica de entrevista e pesquisa jornalística. 6a Ed. São Paulo/Rio de Janeiro: Record, 2006. <br><br>MAIA, Marta Regina. Perfil: a composição textual do sujeito. In: TAVARES, Frederico de Mello B; SCHWAAB, Reges. A revista e seu jornalismo. Porto Alegre: Penso, 2013. p. 176-188. <br><br>MARQUES DE MELO, José; ASSIS, Francisco de. Gêneros e formatos jornalísticos: um modelo classificatório. Intercom  RBCC. Sa&#771;o Paulo, v.39, n.1, p.39-56, jan./abr. 2016. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/interc/v39n1/1809-5844-interc-39-1-0039.pdf. Acesso em 09 de abril de 2018.<br><br>PENA, Felipe. Jornalismo literário como gênero e conceito. Revista Contracampo. Niterói: v. 17. p. 43-58, 2007. Disponível em: http://www.contracampo.uff.br/index.php/revista/article/viewFile/349/152. Acesso em 30 de março de 2018. <br><br>PENA, Felipe. Teoria do jornalismo. 3. ed. São Paulo: Contexto, 2015.<br><br>VILAS BOAS, Sergio. O estilo Magazine: o texto em revista. São Paulo: Summus, 1996. <br><br> </td></tr></table></body></html>