ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XVII Congresso de Ciências da Comunicação na Região Norte</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #01779f"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00450</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #01779f"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;JO</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #01779f"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;JO04</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #01779f"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Contexto Esporte</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #01779f"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Rebeca Navarro Dantas (Faculdade Martha Falcão/ Wyden); Carlos Fábio Morais Guimarães (Faculdade Martha Falcão/ Wyden); Ester de Lira Elias (Faculdade Martha Falcão/ Wyden); Luciano da Silva Nogueira (Faculdade Martha Falcão/ Wyden); Rayanne Azevedo de Souza (Faculdade Martha Falcão/ Wyden); Joao Victor Martins Luzio (Faculdade Martha Falcão/ Wyden)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #01779f"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;Revista-laboratório, Jornalismo, Impresso, segmentação, esporte </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #01779f"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Este trabalho teve por objetivo produzir uma revista-laboratório especializada em esporte. A partir do laboratório experimental em impresso do curso de jornalismo da faculdade, buscou-se na especialização da área esportiva, retratar o esporte amazonense, nas diversas modalidades existentes, dando destaque a reportagem principal: a crescente valorização do futebol feminino. Por meio de pesquisa bibliográfica e aplicação de técnicas de reportagem para impresso, somadas as técnicas de produção de revista, foram elaborados diversos conteúdos que resultou num periódico voltado ao universo esportivo local. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #01779f"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A criação da disciplina jornal-laboratório é exigência do Ministério da Educação (MEC), contida na chamada Diretrizes Curriculares Nacionais, documento elaborado pelo Conselho Nacional de Educação (CNE). De acordo com Dias (2011), tais diretrizes estabelecem aspectos que os cursos devem apresentar. Em relação ao curso de Comunicação Social, as orientações estão presentes no Parecer CNE/ CES nº 492, de 3 de abril de 2001, que aprova também as Diretrizes Curriculares Nacionais de cursos como Biblioteconomia, Filosofia, Geografia e Serviço Social.Um dos objetivos, dentro das diretrizes, é para viabilizar o surgimento de propostas pedagógicas inovadoras e eficientes (Brasil, 2011); sendo a prática de jornal-laboratório, um recurso que proporciona espaços para que os acadêmicos conciliem a relação teoria e prática, vivenciando a profissão e preparando-os para se tornar um profissional de modo amplo. Mais recente, o jornal-laboratório também foi dado como um instrumento alinhado às propostas do MEC para o Curso de Jornalismo.O documento estabelece como uma das exigências para a formação  utilizar metodologias que privilegiem a participação ativa do aluno na construção do conhecimento e a integração entre os conteúdos, além de estimular a interação entre o ensino, a pesquisa e a extensão, propiciando sua articulação com diferentes segmentos da sociedade (DIRETRIZES, 2010, p.14) A partir desse cenário, o planejamento de aulas da disciplina jornal-laboratório da Faculdade Martha Falcão-Wyden contemplou a elaboração de uma revista-laboratório. O objetivo da produção impressa foi inserir os primeiros passos na elaboração de revista.Percebe-se que as técnicas de elaboração de textos diferem nos principais formatos de periódicos, jornal e revista.Enquanto o jornal impresso trabalha com o factual e a diversidade de temas, a revista é direcionada para públicos específicos. Logo, a turma foi estimulada a pensar sobre os diversos segmentos existentes na própria cidade, em Manaus.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #01779f"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Geralmente as revistas que circulam na região Norte são de outras regiões do país, vindas principalmente do eixo sul-sudeste Produção local raramente é encontrada, seja pelo alto investimento, falta de interesse ou pela ínfima mão de obra qualificada. Entretanto, percebe-se também que há interesse do público, pela diversidade de pautas ou acontecimentos locais. Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi produzir uma revista-laboratório voltada para o segmento do esporte local. A temática esportiva da cidade chamou-nos atenção pela rica movimentação local e pouco ou quase nenhuma abordagem nos meios impressos. Pôde-se colocar em prática os conceitos jornalísticos, como processo de reunião de pauta, apuração, edição e diagramação da revista, permitindo o uso das diferentes técnicas apreendidas para o exercício da pro&#64257;ssão. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #01779f"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A história da disciplina Jornal-laboratório do curso de jornalismo da Faculdade Martha Falcão, em Manaus, iniciou em 2011, quando a primeira turma de jornalismo da faculdade iniciava o 5º período. Parte integrante do projeto pedagógico do curso, a disciplina adotou no periódico o nome  Contexto e, no segundo semestre de 2011, saia a primeira edição. Durante cinco anos, a disciplina produziu somente jornais-laboratório impressos. Em 2016, o planejamento das aulas dos docentes, ampliou-se para a produção de revista laboratório. Seguindo as orientações teóricas que dão o embasamento sobre jornalismo impresso, a revista-laboratório possibilitou-nos a praticar todos os passos da produção da notícia  apuração, entrevista, redação, edição e diagramação. Martins (2012) traz como tônica, que as produções laboratoriais não devem ser profissionais demais para repetir vícios da mídia impressa e nem amadora demais para deixar de praticar jornalismo sério. A revista-laboratório deve possuir um arcabouço teórico forte, que balize as atividades práticas e que coloquem o estudante mais próximo da realidade do mercado de trabalho. Scalzo (2011) corrobora quando diz que  Uma revista é um veículo de comunicação, um produto, um negócio, uma marca, um objeto, um conjunto de serviços, uma mistura de jornalismo e entretenimento (SCALZO, 2011 p.11-12). A autora ainda coloca que  a revista tem foco no leitor, conhece seu rosto, fala com ele diretamente. Trata-o por  você (SCALZO, 2011 p. 15). Ao se pensar no esporte local, pensou-se em contemplar temas que o público pudesse se identificar com a proximidade. VIEIRA JÚNIOR (2002, p.97) contribui quando afirma que o conteúdo de um jornal-laboratório, no nosso caso, a revista-laboratório,  deve-se voltar para assuntos de interesse da comunidade em que ele está inserido. A valorização de temas regionais mostra que não é apenas um treinamento meramente laboratorial, mas que pode levar o aluno a se posicionar de forma crítica e refletir sobre a sociedade que o cerca . Por isso, a necessidade da elaboração deste produto. Adequar os temas locais numa linguagem impressa específica, próxima do leitor, falando para o leitor, que é a linguagem da revista. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #01779f"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Na metodologia, recorreu-se a pesquisa bibliográfica. Para isso foram lidos livros sobre produção de revista, Scalzo (2011), produção de notícia, Lage (2007) e Thais Jorge (2012). Scalzo auxiliou no quesito características da revista, linguagem e formato. Lage e Jorge auxiliaram na questão e produção de notícias, pauta, apuração e entrevistas. A técnica utilizada foi à pesquisa de campo. Por meio das técnicas jornalísticas, saiu-se a campo para apurar as informações e transforma-las em reportagem. A produção da revista-laboratório, Contexto Esporte, do curso de Jornalismo, foi realizada em parceria com o curso de Publicidade da Faculdade Martha Falcão Wyden. Decorreu-se a partir da necessidade de avaliação na disciplina de Jornal Laboratório, e durante o desenrolar do produto ficou cada vez mais perceptível a importância da sua criação por conta não só do tema abordado, o esporte Amazonense, mas também pela forma como todas as matérias foram desenvolvidas, para dar proximidade ao leitor, a importância do resgate sentimental e cotidiano, do orgulho que deve-se ter dos nossos representantes esportistas amazonenses e a discriminação pela qual mulheres dentro do esporte regional passam, um ambiente ainda muito machista e desacreditado no potencial feminino. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span style="color: #01779f"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A Contexto Esporte foi elaborada em um período de aproximadamente 2 meses e nesta edição, a sua versão completa é composta por trinta e duas folhas. Foi solicitada na disciplina Jornal-laboratório, ministrada pelo professor Carlos Fábio, no 6º período de jornalismo. Uma especificidade tomada pela equipe na produção da revista foi tornar os textos mais pessoais captando as opiniões reais dos entrevistados e expondo seus sonhos e realizações, juntamente dos desafios enfrentados para chegarem onde estão atualmente. Buscou-se na revista, expressar a realidade contando histórias, na maioria das vezes, com um foco centrado fortemente nas pessoas de carne e osso que dão vida aos acontecimentos. (LIMA, 2003, p.10). Outra das precauções tomadas pela equipe jornalística responsável pela realização da revista, como já mencionado, foi a produção de conteúdo que resgatasse o sentimento de apreço pelo esporte amazonense. Dando espaço para o judô e o futebol amazonense, por exemplo, a revista garantiu a exposição de  falas femininas inseridas nesses esportes e que estão em constante luta por espaço. Scalzo (2011) comenta que  Revista é também um encontro entre um editor e um leitor, um contato que se estabelece, um fio invisível que une um grupo de pessoas e, nesse sentido, ajuda a construir identidade, ou seja, cria identificações, dá sensação de pertencer a um determinado grupo (SCALZO, 2011, p.12) A revista é composta da seguinte maneira: CAPA: pensada de forma que trouxesse destaque à matéria de capa que fala sobre o time de futebol feminino do Iranduba, a foto de capa justamente usou uma das jogadoras, de costas, concentrada e em seu momento de jogo. Ao lado dela, o título  Campeonato Feminino: As meninas do Iranduba chutando para escanteio a descrença do futebol feminino amazonense traz o combate à descrença das mulheres no esporte, além do resgate do sentimento de orgulho pelo esporte amazonense. Com a mescla de cores verdes, a capa faz menção ao uniforme do time em questão e o gramado sob os pés da jogadora, trazendo equilíbrio visual ao leitor. Ainda na capa, três matérias são destacadas no pé da página, dando uma amostra do que o leitor vai encontrar no corpo da revista. EDITORIAL: apresentado na pág. 4, esse foi o espaço na revista destinado à apresentação dos assuntos abordados. Com uma abordagem simples e objetiva, nesse material duas alunas de jornalismo que foram escolhidas como editoras, explanam sobre a motivação pela qual a produção da revista se voltou para o tema resgate esportivo e o que o leitor pode esperar de cada uma das matérias e entrevistas contidas na revista, convidando-o à leitura. SUMÁRIO/EXPEDIENTE: Apresentados na pág. 5, o sumário foi devidamente diagramado com a intenção de frisar a matéria de capa, a colocando em evidência perante os outros elementos paginados. Ao lado, na mesma página, foi diagramado o expediente, de forma com que não atrapalhasse a leitura do elemento anterior, e de forma clean, usando cores discretas (azul e branco) para a harmonização da página como um todo. ENTREVISTA PING-PONG: Apresentada nas págs. 6,7 e 8, a entrevista ping-pong, intitulada  Os benefícios da prática de esportes e atividades físicas foi realizada com a vice-presidente da Liga de Medicina do Exercício do Esporte (LUMESP-AM), Juliana Santiago. A cor utilizada nessas páginas foi a rosa por conta da foto da entrevistada que estava, no dia da entrevista, usando roupas da mesma cor. Dessa forma, a ideia foi criar uma sensação de continuidade e proporcionalidade. MATÉRIA SOBRE JUDÔ: Apresentada nas págs. 10, 11 e 12, e intitulada  Crianças no Judô , a matéria em questão abordou o exercício do judô na vida de crianças e jovens em geral, focando na desenvoltura da sua disciplina pessoal por conta do esporte. Além disso, foi designado um espaço particular na paginação para tornar como foco a questão das meninas na prática do judô, ressaltando que muitas estão no esporte desde pequenas para mostrar que apesar de muitas pessoas ainda acharem que o esporte é masculinizado, podem o contrário ao ganharem medalhas em competições e derrotar todos os seus competidores homens durante os treinos. MATÉRIA SOBRE TRIATHLON: Apresentada nas págs. 12, 13, 14 e 15, a matéria intitulada  Seis para Seis , fala sobre o casal de manauaras que estreou no mundo das competições do Triathlon, focando na paixão dos dois pelo esporte e os desafios que enfrentaram para chegar onde estão. REPORTAGEM SOBRE O FUTEBOL FEMININO DO IRANDUBA: É a maior da revista. Apresentada nas págs. 16, 17, 18, 19, 20 e 21, e intitulada  A grande campanha do Iranduba: Ascensão e desafios do futebol feminino amazonense. Teve o intuito de mostrar as lutas enfrentadas por um time feminino do interior do amazonas para conseguir estar na primeira colocação do brasileirão. Por meio de uma entrevista dentro de um dos ambientes de maior convivência do time -o gramado-, as jogadoras compartilharam com os alunos alguns de seus muitos esforços para continuarem firmes e fortes em um dos esportes que mais subestimam as mulheres. Por meio desses relatos, os leitores garantem a oportunidade de enxergarem o Hulk da Amazônia, como o time é popularmente conhecido, de uma forma mais intimista, conhecendo os receios das jogadoras, como elas se defendem dos comentários preconceituosos que as acompanham desde o início da carreira e o que elas acham sobre o machismo dentro dos campos. Foram explorados novos ângulos, buscando exclusividade para o leitor, ajustando o foco para aquilo que se deseja saber (SCALZO, 2004, p. 41). MATÉRIA SOBRE O VIVALDÃO: Apresentada nas págs. 22, 23 e 24, a matéria intitulada  O glorioso palco do futebol amazonense traz em forma de relato histórico, a vida do antigo estádio Vivaldo Lima, o Vivaldão, desde a sua inauguração em 5 de abril de 1970, até o ano de 2010, quando foi demolido para dar espaço à Arena da Amazônia, projetada especialmente para a copa de 2014, sendo Manaus uma das cidades sede. MATÉRIA SOBRE RESGATE DO SENTIMENTO ESPORTIVO: Apresentada nas págs. 25, 26 e 27, a matéria intitulada  O resgate de um sentimento (quase) perdido fala sobre a história de alguns amazonenses que, apesar de viverem em uma época de esquecimento da cultura local, incentivam, da maneira que podem, o regionalismo no esporte. Essa é uma das matérias que melhor representa o motivo inicial da produção dessa revista como forma de resgate. MATÉRIA SOBRE TÊNIS DE MESA: Apresentada nas págs. 28, 29 e 30, intitulada  Por dentro do tênis de mesa no Amazonas essa é uma daquelas matérias que categoricamente expõe o potencial dos atletas da nossa terra, mostrando o trabalho e dedicação daqueles que trabalham para trazer vitórias e orgulho ao nosso estado. A revista possui uma tiragem de 200 unidades e periodicidade semestral, sendo produzida nos semestres em que a disciplina de. Sobre os aspectos gráficos, podemos dizer que no total foi utilizada a mistura de seis cores durante toda a diagramação da revista, sendo elas: o verde, o azul, a rosa, o laranja, o amarelo e o vermelho, trazendo sensações de equilíbrio, tranquilidade, natureza, força e poder, dependendo do uso, em consequência. De acordo com Collaro  podemos afirmar que o laranja tem o maior poder de atração, seguido do vermelho, depois vêm o azul, o preto, o verde, o amarelo, o violeta e, no fim da corrente, o cinza . Quanto à publicidade, nesta edição da revista foram utilizadas três propagandas. A primeira, nas págs. 2 e 3, é sobre uma aluna da própria Faculdade Martha Falcão Wyden, que prática regularmente exercícios físicos e que trabalha com a venda de bolos saudáveis. A segunda propaganda, na pág. 31, também traz uma opção para estudantes que buscam uma opção mais saudável de alimentação, como uma tapioca e um café. A terceira e última, na pág. 32, é a propaganda da instituição onde a revista foi produzida, convidando os leitores que não são alunos, a conhecerem a faculdade. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #01779f"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">A experiência interdisciplinar teve importância para a utilização prática de todo o conteúdo teórico aprendido em sala de aula sobre a produção de conteúdo jornalístico impresso e a produção gráfica de uma revista, preparando-nos para o mercado de trabalho de uma forma mais realista, já que a produção foi de mérito de todos nós, que captamos as informações, escrevemos as matérias, criamos a identidade visual do produto, editamos e diagramamos. No que tange ao conteúdo central, mesmo com o avanço do feminismo na mídia, são visíveis as dificuldades que mulheres em geral ainda enfrentam nas mais diferentes áreas de atuação em suas carreiras e o esporte não é diferente. Atletas mulheres geralmente precisam se esforçar o dobro para provarem que são  dignas de significância nos rankings como homens. Nesse sentido, este projeto evidenciou que além de mulheres estarem inseridas em massa no esporte, atletas do Amazonas têm se destacado em diversas modalidades, resgatando nos leitores a vontade de incentivar nossas representantes esportistas, garantindo um ambiente mais estimulador da igualdade dos gêneros no esporte. Por fim, verifica-se que falar de jornalismo esportivo vai muito além da simples exposição dos rankings do brasileirão. A partir desse projeto, os alunos de jornalismo perceberam que falar de esporte também é falar do senso de comunidade que a prática de atividades físicas traz e também relatar os desafios que atletas mulheres passam tanto no quesito incentivo estatal quanto da própria população e a discriminação de gênero. Foi observado que falar de esporte é mais do que simplesmente relatar a quantidade de gols em um campeonato. É participar da história de vida de cada atleta de forma pessoal, colocar em forma de texto os anseios de conquistas de cada um, trazendo ao público a capacidade de resiliência que esportistas possuem. A sensação é que a revista Contexto-Esporte contribuiu para o jornalismo experimental do Amazonas. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #01779f"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação/Câmara de Educação Superior. Parecer CNE/CES 492/2001 de 3 de abril de 2001. Aprova as Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação de Filosofia, História, Geografia, Serviço Social, Comunicação Social, Ciências Sociais, Letras, Biblioteconomia, Arquivologia e Museologia. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 03 abr. 2001. Disponível em <http://portal. mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CES0492.pdf>. Acessado em 10 abril. 2018.<br><br>COLLARO, Antônio Celso. Produção Gráfica - arte e técnica da mídia impressa. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.<br><br>DIAS, Samantha Gomes. OutrOlhar sobre o ensino de jornalismo: uma análise da importância do jornal-laboratório para a formação profissional. Trabalho de Conclusão de curso (graduação). Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, 2011<br><br>DIRETRIZES Curriculares Nacionais para o Curso de Jornalismo. Relatório da Comissão de Especialistas instituída pelo Ministério da Educação, Portaria Nº 203/2009, de 12 de fevereiro de 2009.<br><br>LIMA, Edvaldo Pereira. Jornalismo Literário: o legado de ontem. In: New Journalism A reportagem como criação literária. Secretaria Especial de Comunicação Social do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, 2003.<br><br>MARTINS, Rafael Barbosa. O Jornal laboratório como exercício da prática e teoria na formação superior em Jornalismo. Disponível em www.locus.ufv.br/handle/123456789/13112. Acesso 10 abril.2018<br><br> SCALZO, Marília. Jornalismo de revista. 2ª ed. São Paulo: Contexto, 2011.<br><br>VIEIRA JÚNIOR, Antônio. Uma pedagogia para o jornal laboratório. Tese de doutorado. São Paulo: USP, 2002<br><br> </td></tr></table></body></html>