ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XVII Congresso de Ciências da Comunicação na Região Norte</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #01779f"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00480</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #01779f"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;RT</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #01779f"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;RT07</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #01779f"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Égua da Broca: Provando Afeto</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #01779f"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Elisa Lara da Silva Vaz (Universidade Federal do Pará); Amanda Fernandes Martins Nogueira (Universidade Federal do Pará); Isabela Ribeiro Reis Charro Quirino (Universidade Federal do Pará); Marília Severo de Souza Argollo Ferrão (Universidade Federal do Pará); Lorena Cruz Esteves (Universidade Federal do Pará); Monique Feio Igreja (Universidade Federal do Pará)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #01779f"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;Culinária afetiva, Culinária Paraense, Jornalismo Digital, Website, </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #01779f"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Este artigo apresenta o website  Égua da Broca - Provando Afeto , desenvolvido a partir do tema  Culinária Afetiva , que mostra como a relação com a comida paraense se manifesta no cotidiano e afeta os sentimentos. Para isso, foi feita uma pesquisa bibliográfica, entrevistas com profissionais e pessoas que possuem uma relação de afeto com a culinária paraense. Com as informações adquiridas, foram elaboradas matérias e vídeos que são apresentados na plataforma, desenvolvida a partir das principais características do Jornalismo Digital, tais como multimidialidade, hipertextualidade e interatividade, utilizando os autores Pierre Lévy e Carla Schwingel. As alunas do 6º período da Faculdade de Comunicação da UFPA participaram de todos os processos de construção do produto: concepção, produção, reportagem e edição. O produto foi desenvolvido no Laboratório de Jornalismo Digital e Novas Mídias.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #01779f"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A alimentação vai muito além de uma necessidade básica. O ato de comer é capaz de levar as pessoas em uma viagem pelas memórias. Através das percepções sensitivas que gera, ele torna o paladar, a visão, o olfato, a audição e o tato eficientes instrumentos aptos a transportar qualquer um para uma época ou local em que estão conectados pelas lembranças e afetos. A culinária paraense pode ser considerada uma experiência sensorial marcante para todos que, em algum momento, provaram de seus pratos. As comidas típicas da Região Norte, justamente por possuírem características tão próprias e intensas, são capazes de reviver momentos recheados de sentimentos. Diante disso, desenvolvemos o tema  Culinária Afetiva , a partir do texto de Ribeiro, Dodebei e Orrico (2015), no qual é utilizado o termo  materializar o efêmero como uma ação natural do ser humano e ferramenta de comunicação e compartilhamento de experiências. O segundo texto utilizado foi do autor dos Santos (2011), que defende que comer é um ato social. Também nos baseamos no autor Marchioli (2017) para abordar a importância da memória afetiva como construção e conservação de cultura, tradição, gastronomia, agricultura orgânica e sociedade. A temática  Culinária Criativa explica de que maneira a comida pode se tornar um agente modificador de comportamento, capaz de provocar a manifestação de diversos sentimentos. Foi escolhido o formato de website por ser uma plataforma que possibilita maior alcance. As caracteristicas do website são: a multimidialidade, relac&#807;a&#771;o que permite a interligac&#807;a&#771;o de diferentes mi&#769;dias e linguagens (LEÃO, 2005; LÉVY, 1999); a hipertextualidade: as conexões, os links, as vinculações entre os conteúdos; e a interatividade, a integração do usuário no processo de produção jornalístico e a possibilidade de escolha do percurso. O hipertexto disponível possibilita tal integração (BARDOEL; DEUZE, 2000). </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #01779f"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O objetivo principal deste trabalho é tratar do tema  Culinária Afetiva em Belém, por meio de exemplos e histórias das pessoas que foram entrevistadas. As matérias produzidas dizem respeito à afetividade das pessoas com a gastronomia paraense e como isso influencia suas vidas. Com essas narrativas, buscamos explorar a sensibilidade em tudo o que foi falado, trazendo uma ideia de sentimento às histórias. Outro objetivo é aproximar pessoas da realidade narrada: a de entrevistados que cresceram no Pará, têm afeto pela culinária local, mas se mudaram para outro local e sentem falta das comidas típicas; aquelas que cresceram fora do estado mas, em algum momento, se mudaram para a região e desenvolveram uma relação de afetividade com a gastronomia paraense; e as que, além de terem contato com a culinária local, também fazem parte da produção; entre outros. A identificação do afeto com as histórias de vida é um de nossos objetivos. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #01779f"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Segundo dados divulgados pela Pesquisa Brasileira de Mídia 2016 - Hábitos de Consumo de Mídia pela População Brasileira, desenvolvida pela Secretaria de Comunicação Social do Governo do Poder Executivo Federal, no dia 24 de janeiro de 2017, a internet é a segunda maior fonte de informação dos brasileiros, perdendo apenas para a televisão, assistida em grande parte das casas no país e ainda tida como a fonte de maior credibilidade. A principal importância de desenvolver esse trabalho em um site está no fato de ele ser um dos meios mais acessados pelo público. Além disso, em nosso círculo social, é a plataforma midiática que mais atrai as pessoas e a que dá mais facilidade de acesso, principalmente por conta dos smartphones, que nos acompanham no cotidiano. Um dos conceitos que avaliamos necessário em nosso produto é o de interatividade, apresentada por Recuero como  um processo sempre comunicacional. A interação é, portanto, aquela ação que tem um reflexo comunicativo entre o indivíduo e seus pares como reflexo social" (RECUERO, 2009, p. 31). A interatividade, segundo Newton Cannito, é  mídia interativa por excelência (CANNITO, 2010, p. 146), o que significa que a interação é um elemento essencial no contexto da web e na elaboração de sites. Lévy (1999) aponta que cada uma das mídias ou dispositivos de comunicação é capaz de proporcionar um nível diferente de interatividade. No nosso produto, de acordo com a divisão do autor, podemos observar três níveis: a  reciprocidade de comunicação, que permite que o emissor e o receptor alternem seus papéis durante a troca de mensagem (isso pode ser encontrado em comentários no site ou nas mídias sociais e bate-papos, por exemplo); a  virtualidade da interação e da narrativa, que é construída a partir de interfaces interativas, como hipertextos; e a  telepresença , que provoca a  ilusão de interação sensório-motora com um modelo computacional . O site  Égua da Broca permitirá a interatividade com o público por meio de comentários no próprio site, nas redes sociais e no canal do YouTube, assim como troca de mensagens pelas redes sociais, como bate-papo do Facebook. Também conterá histórias, no site, enviadas pelos leitores, sobre como se relacionam com a culinária paraense. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #01779f"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Inicialmente, definiu-se que o produto seria temático, abordaria um tema atemporal, que muitos se sentissem afetados emocionalmente. Como paraenses, veio à tona a ideia de criar um site voltado para a culinária local, contando as experiências vivenciadas pelos entrevistados, bem como, estimulando as pessoas a compartilharem histórias de afeto relacionadas à gastronomia paraense. A escolha da plataforma foi feita a partir de sua importância. O formato do site possibilita a interatividade, elemento essencial no contexto da web (QUADROS, 2005). Para também abranger públicos inseridos nas redes sociais, foi criada uma página pública no Facebook e uma conta no Instagram, em que é possível curtir, compartilhar as publicações e comentar deixando relatos pessoais. Para dar início à produção, pensamos primeiramente nos assuntos que seriam abordados, além da escolha seleta dos entrevistados. Tais assuntos foram selecionados atrelados à culinária afetiva, como o ato de comer sendo uma ação natural do ser humano, relacionando-se como uma ferramenta de comunicação e compartilhamento de experiências que são atreladas ao olfato e ao paladar, dois sentidos diretamente ligados à culinária (RIBEIRO; DODEBEI; ORRICO, 2015). As matérias e vídeos elaborados mostram histórias de pessoas que têm relações de afetividade com a gastronomia paraense, culinária que vem conquistando o mundo. Uma das questões problemáticas relacionadas à culinária do Pará é a gourmetização feita com comidas típicas, que pode ser definida como uma apropriação cultural da gastronomia do estado, utilizada em diversas partes do Brasil, por chefs famosos e reconhecidos. Como isso afeta a vida e o trabalho dos produtores locais? Essa gourmetização os prejudica? Esses são alguns dos questionamentos presentes no site. A partir de entrevistas, foram feitos vídeos com duração de cerca de cinco minutos. Apesar das matérias audiovisuais serem autoexplicativas, todas elas possuem textos complementares que as embasam e evitam a superficialização. Com exceção da matéria  Memórias , na qual foi realizada através de meios digitais as entrevistas foram todas presenciais. Após a coleta de dados e já com as entrevistas prontas, iniciamos o processo de edição dos vídeos, criação e design do website. Utilizamos como site hospedeiro a plataforma do Wix. O site foi dividido em quatro abas, as quais serão explicadas a seguir. O nome do site, slogan, conceito, formatação e design foram criados pelas integrantes do grupo com base em conceitos ministrados durante a disciplina de Laboratório de Jornalismo Digital e Novas Mídias. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span style="color: #01779f"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O produto apresentado é um website, meio informativo digital que apresenta materiais jornalísticos, como matérias, mini documentários e entrevistas, e contém outras características particulares do jornalismo digital, como a interatividade, multimidialidade e hipertextualidade. O site Égua da Broca está disponível no link: <https://www.eguadabroca.com/> 5.1 Conceito, nome e slogan O site trata de um assunto não factual e de grande relevância para a sociedade: a Culinária Afetiva, com foco na culinária paraense. O assunto é abordado por todas as matérias e quadros que se encontram no website. Como base para a escolha do conceito utilizamos trabalhos realizados por autores, como dos Santos, que explica a caracterização do conceito: A historicidade da sensibilidade gastronômica explica e é explicada pelas manifestações culturais e sociais, como espelho de uma época e que marcaram uma época. Desta forma, uma comunidade pode manifestar na comida emoções, sistemas de pertinências, significados, relações sociais e sua identidade coletiva. Se a comida é uma forma de comunicação, assim como a fala, ela pode contar histórias e pode se constituir como narrativa da memória social de uma comunidade (SANTOS, 2011, 108). O nome Égua da Broca foi escolhido por ter o enfoque regional dado no site.  Égua e  broca são expressões tipicamente paraenses e que fazem referência à regionalidade buscada no website, assim como outros aspectos como fotos e cores. O slogan  provando afeto serve para reforçar a afetividade, conceito abordado pelo site ao lado da regionalidade. 5.2 Pautas No  Égua da Broca , as pautas foram pensadas para dar maior visibilidade à culinária regional e dialogar com o lado pessoal do tema, a afetividade. Foram escolhidas cinco pautas para tratar dos dois temas e que se encontram nas sub abas que se desdobram a partir da aba  Histórias que alimentam a alma , no website. 5.3 Multimidialidade O formato website foi escolhido por comportar diversos recursos multimidiáticos e possibilitar a interatividade, elemento essencial no contexto da web, como afirma a autora Claudia Quadros (2005). Dessa forma, as matérias produzidas englobam diferentes formatos multimidiáticos, tendo como principal escolha os vídeos e os textos, mas também apresentamos fotos, GIFs e outros formatos que podem ser encontrados na web. Três das cinco matérias foram feitas em vídeo, com a duração máxima de 6 minutos e com pouca formalidade no tom de fala, buscando uma relação de aproximação com o público. Os textos também seguem um formato mais informal, que buscam conversar com o leitor e trazer uma visão mais descontraída sobre o assunto da culinária afetiva. 5.4 Hipertextualidade Outra característica de websites que foi utilizada na construção do Égua da Broca foi a hipertextualidade, quando há ícones clicáveis e textos quebrados em partes e ligados por palavras ou imagens (hyperlinks). De acordo com Carla Schwingel, autora da tese  Sistemas de produção de conteúdos no ciberjornalismo (2008), hipertextualidade é a teia de informações que se constrói e é percorrida ao deslocar-se pelo website. Na aba Memórias, por exemplo, utilizamos dois links: <www.canseidemiojo.com.br/> e <www.youtube.com/user/canseidemiojo>, para disponibilizar ao leitor um link relativo ao personagem da matéria, que produz para a web conteúdo relacionado à culinária. Também utilizamos um hiperlink na aba Técnica: <super.abril.com.br/saude/a-feijoada-foi-criada-pelos-escravos>&#8203;, o qual versa sobre um dos assuntos abordados pelo entrevistado como uma curiosidade. 5.5 Abas 5.5.1 Página principal A página principal do site, intitulada de  Casa é o guia para as demais páginas. Ela conta com o nome do site no topo da página, seguida pelo menu, onde se encontram as abas. A localização do menu é estratégica, por ser de fácil consulta para os leitores que entram pela primeira vez no site. A primeira página é uma apresentação sobre o conceito de culinária afetiva, o projeto e a maneira como ele foi desenvolvido. Os aspectos regionais são abordados desde a página principal, com duas grandes fotos que remetem à culinária regional, com frutas e farinhas típicas, além da cor escolhida para o site, o laranja escuro, cor de muitas frutas características da região. A aba  Casa , no menu, permite ao leitor voltar para a página principal. 5.5.2 Histórias que alimentam a alma A aba  Histórias que alimentam a alma é onde se encontram as matérias produzidas. Ela conta com seis sub abas, sendo cinco matérias e uma aba de compartilhamento, que serão aqui detalhadas. União A primeira pauta e sub aba trata a respeito da relação que uma imigrante portuguesa possui com a culinária de Portugal e com a do Pará. O enfoque afetivo foi especialmente voltado à família e às construções realizadas em torno da comida. As mídias desta aba são duas fotos, um pequeno texto e um vídeo de 3:27 minutos. Técnica Na aba Técnica, foram abordados alguns aspectos da técnica culinária, a partir de uma entrevista realizada com um estudante do curso de gastronomia da Universidade da Amazônia. A matéria falou sobre a mudança da relação de afetividade com alguns alimentos e sobre o enfoque regional do curso. Utilizamos como suporte midiático um texto e dois GIF s. Memórias Essa aba abordou a relação que uma paraense que já morou fora do país e atualmente mora em outro estado possui com a culinária regional. O enfoque dado à afetividade foi ainda maior nessa pauta, que trouxe experiências pessoais da entrevistada com a culinária. Utilizamos para essa matéria como suporte midiático também um texto e um GIF. Tradição Sendo uma das matérias mais descontraídas, a aba Tradição traz a receita de um Vatapá, comida típica regional, ao mesmo tempo em que aborda as relações de uma paraense nascida e criada no Pará, que tradicionalmente tem na comida relações de afeto com sua família. As mídias utilizadas nesta pauta foram um pequeno texto, com a receita, um GIF e um vídeo de 5:24 minutos. Origens A aba Origens trata de uma maneira mais crítica a forma que a culinária regional está sendo altamente abordada na grande mídia nacional e como isso altera a nossa própria relação e afeto com o alimento. A entrevistada foi uma ativista da causa e o suporte midiático foi um pequeno texto e um vídeo de 4:45 minutos. Você A aba Você é onde se encontram as histórias enviadas por leitores do site. Está diretamente relacionada com as redes sociais do Égua da Broca e com a aba Compartilhar é Amar, junto com essas, é um dos mecanismos de interatividade do site. 5.5.3 Compartilhar é amar Para desenvolver ainda mais a ideia de participação do leitor, criamos a aba  Compartilhar é amar , que em conjunto com a sub aba  Você possibilita que histórias enviadas pelos leitores sobre suas relações de afetividade com a comida regional sejam também parte da produção do site. A aba é a ferramenta por onde os leitores podem enviar suas histórias para serem postadas no site e nas redes sociais do  Égua da Broca . A página possui um texto com uma breve explicação sobre o objetivo dela e um formulário, por meio do qual os depoimentos podem ser enviados. 5.5.4 Muito prazer, quer café? A última aba é onde as integrantes do grupo se apresentam, com uma foto e um breve texto. 5.6 Redes sociais Tendo como um dos fios condutores do projeto a necessidade de interatividade com o público, criamos mais um canal de comunicação, além do próprio website. Costa (2005) aponta que as redes digitais representam hoje um fator determinante para a compreensão da expansão de novas formas de redes sociais e da ampliação de capital social em nossa sociedade. Elas são um meio eficaz de interação, e por isso, o grupo optou por utilizar duas das principais plataformas de redes sociais, o Facebook e o Instagram. Ambas as páginas são um meio para alcançar ainda mais leitores, guiá-los ao website e fidelizá-los, por meio das interações realizadas de maneira mais direta.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #01779f"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">Diante da relevância do tema sobre o qual nos propusemos a trabalhar, a afetividade relacionada à culinária paraense, pode-se constatar que o site criado ( Égua da Broca - provando afeto ) manteve-se coerente aos seus objetivos, tentando explicar o conceito, o contexto e dando maior visibilidade a histórias que são muito comuns entre pessoas que moram ou já moraram no Estado do Pará. Foi possível perceber, durante as entrevistas, que cada pessoa teve uma experiência diferente com a gastronomia paraense, e todas as narrativas foram criadas pensando na afetividade que o tema traz. Assim, nota-se que as matérias, fotos e vídeos desenvolvidos e veiculados no site contribuem diretamente para um maior conhecimento sobre a temática, sobre a história da gastronomia paraense e como a relação de uma pessoa com a culinária pode ser forte. Ainda há pouco espaço para discussões relacionadas a essa temática e, por isso, o  Égua da Broca - provando afeto , mesmo que experimentalmente, se apresentou como espaço importante para tratar do assunto, incentivando os leitores e a própria equipe do trabalho a conhecer um pouco mais sobre a culinária paraense e a relação com as pessoas que passam pelo estado. Também pode-se dizer que o trabalho fomentou a valorização de pequenos produtores locais e da própria cultura paraense, presente em todos os materiais veiculados no site. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #01779f"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">CANNITO, Newton Guimara&#771;es. A televisa&#771;o na era digital: interatividade, converge&#770;ncia e novos modelos de nego&#769;cio. Sa&#771;o Paulo: Summus. 2010.<br><br>COSTA, Rogério. On a new community concept: social networks, personal communities, collective intelligence. Comunic., Saúde, Educ., v.9, n.17, p.235-48, mar/ago 2005.<br><br>LEA&#771;O, Lu&#769;cia. O labirinto da hipermi&#769;dia: arquitetura e navegac&#807;a&#771;o no ciberespac&#807;o. Sa&#771;o Paulo: Editora Iluminuras Ltda., 2005.<br><br>LÉVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo: Ed. 34, 1999.<br><br>MARCHIOLI, Gabriel. Memórias e gastronomia: agricultura orgânica e afetiva, Brasília, 2017.<br><br>QUADROS, Cláudia. A participação do público no webjornalismo. revista da Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Comunicação, Florianópolis, 2005.<br><br>RECUERO, Raquel. Redes sociais na internet. Porto Alegre: Sulina, 2009.<br><br>RIBEIRO, Leila; DODEBEI, Vera; ORRICO, Evelyn. Memórias afetivas: como lembrar e representar a informação. João Pessoa, XVI Enancib, 2015.<br><br>SANTOS, C. R. A. dos. A comida como lugar de história: as dimensões do gosto. História: Questões & Debates, Curitiba, n. 54, p. 103-124, jan./jun. 2011. Editora UFPR<br><br>SCHWINGEL, Carla;  Sistemas de produção de conteúdos no ciberjornalismo . Salvador, 2008.<br><br> </td></tr></table></body></html>