ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XXII Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sudeste</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span class="quatro"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;01050</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;PT</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;PT03</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;"Selfies as Cegas"</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Denise Paula Cardoso Almeida (Universidade do Sagrado Coração); Caroline Aparecida Ayala Silvestre (Universidade do Sagrado Coração); Érica Cristina de Souza Franzon (Universidade do Sagrado Coração); Giovana Alves (Universidade do Sagrado Coração); Érica Cristina de Souza Franzon (Universidade do Sagrado Coração)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;Aparelho fotográfico , Cegueira, Ensaio fotográfico, Espetáculo , Selfies</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">"Selfie às cegas" é resultado de uma dinâmica fotográfica com 10 fotos que discutem a relação do indivíduo com a autoimagem e com a imagem midiática. Para realizar o ensaio, estudantes foram convidados a vendar os olhos com um lenço de sua escolha e fazer uma selfie. A ideia da dinâmica partiu de estudos sobre o fenômeno das selfies nas redes sociais e se baseia em ideias como de Norval Baitello Júnior (Iconofagia), Vilém Fusser (imagens técnicas) e Guy Debord (sociedade do espetáculo) e José Saramago (Ensaio sobre a Cegueira), que contribuem para uma reflexão sobre a mediação das imagens em uma sociedade de espectadores contemplativos e da "cegueira" do indivíduo diante das imagens midiáticas. Acredita-se que essa estratégia foi válida porque aliou conteúdo teórico e prático de modo criativo e reflexivo.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A cultura das imagens, explica Baitello Júnior (2005), abre as portas para uma crise da visibilidade acarretada pelo excesso de imagens. A exacerbação enfraquece a capacidade de ver devido a força saturadora das imagens, tornando os olhares progressivamente cegos. Em A Era da Iconofagia, o autor explicita que as imagens estão inseridas em um processo de devoração, denominado iconofagia, que ocorre em três fases a) imagens devoram imagens; b) homens devoram imagens; c) imagens devoram corpos. Neste cenário da cultura visual contemporânea, em que as imagens reconfiguram corpos e passam a alimentar mais imagens, o filósofo Vilém Flusser (2009) considera a relação do corpo com as exigências do universo fotográfico, das imagens técnicas, apontando que o indivíduo passa a viver em função de fotografias. Debord (2003, p. 14) escreve sobre o espetáculo como sendo não um conjunto de imagens, "mas uma relação entre as pessoas mediadas por imagens". O autorretrato, agora é chamado de selfie quando postado nas redes sociais, as pessoas fazem selfies de cenas de seu cotidiano, sozinhas ou com outras pessoas. O fenômeno das selfies nas redes sociais resultam na representação de uma realidade vivida dentro do mundo paralelo. Tal realidade pode ser chamada de espetáculo, nesse espaço há pessoas expondo suas imagens e outras julgando o que estão vendo. A câmera frontal do celular permitiu a captação e a manipulação da imagem por meio de filtros que aperfeiçoam e corrigem a foto. A partir dos pensamentos e teorias de Guy Delbord, José Saramago, Norval Baitello, entre outros autores pesquisados em artigos com a temática da imagem, o trabalho "Selfies às Cegas" foi realizado na disciplina de Introdução à Fotografia da Universidade do Sagrado Coração, em Bauru/SP, no primeiro semestre de 2016, com a proposta de refletir sobre a narrativa do eu nas redes sociais e sobre o excesso de imagens que consumimos. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Objetivo geral O ensaio "Selfie às cegas" surgiu a partir de uma dinâmica realizada com celulares, lenços e estudantes convidados com o objetivo de discutir a relação do indivíduo com as imagens fotográficas, realçando o fenômeno da narrativa do eu nas redes sociais e, desse modo, produzir retratos que reflitam sobre o ato fotográfico e os demais aspectos envolvidos na atuação das pessoas diante das câmeras. Esses registros, realizados no estúdio de fotografia da universidade, durante a aula de Introdução à fotografia, procurou destacar como "pensam as imagens" muito mais do que mostrar uma qualidade técnica do produto. Embora pareça contraditório tratar de imagens que pensam em um contexto de imagens vazias de significado, em especial, por meio de selfies, o elemento do lenço, colocado como componente do ensaio, resgata simbologias arcaicas, em torno do sentido da visão e do olhar, quando é utilizado para adornar os olhos para ocultar a visão durante o registro da selfie. A intenção é que o ensaio tenha uma semelhança com o real registro de selfie e cause sensações no espectador da imagem que poderá ser levado a desvendar o jogo entre mostrar e esconder na superfície e no interior da trama fotográfica. Objetivos específicos " Suscitar uma reflexão em torno do fenômeno das selfies. " Discutir, por meio da fotografia, a "cegueira" do indivíduo diante do excesso de imagens. " Pensar a dependência tecnológica, enfatizando o enfrentamento diante da tela do celular no momento do ato fotográfico. " Refletir sobre as interações sociais no mundo virtual, o que resulta em um espetáculo, no qual a realidade é substituída por representações de imagens previamente elaboradas. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Olhar para uma imagem e nem prestar a atenção é algo comum nos dias de hoje. O que significa estar cego? Esta pergunta parece óbvia, mas estar cego não se resume apenas ao fato de não enxergar nada, "estar cego" também significa permanecer no automático diante das imagens que lhe são visualizadas, sem que haja compreensão e interpretação destes conteúdos. Se não sabemos ver é certamente porque a visibilidade não depende do objeto apenas, nem do sujeito que vê, mas também do trabalho da reflexão. Cada visível guarda uma dobra invisível que é preciso desvendar a cada instante e a cada movimento (NOVAES apud FONTANA, 2010, p. 101). O narcisismo impede que o indivíduo preste atenção nas imagens que estão a sua volta. O personagem Narciso se apaixonou pela própria imagem refletida nas águas e se afogou na própria vaidade. As selfies resgatam a história de Narciso de maneira mais contemporânea, pois durante o registro da foto há o enfrentamento entre quem está tirando a foto e a tela do celular, que funciona como um espelho. O enfrentamento em questão pode ser interpretado de diversas maneiras, como uma autoavaliação que o indivíduo faz da sua aparência refletida na tela ou também pode ser interpretado como uma alienação diante das imagens que estão ao seu redor, criando uma visão automática sobre o que está sendo observado, já que o indivíduo só está preocupado com a tela do celular. Se a imagem observada por Narciso é seu próprio reflexo "pintado" e se o quadro, como a fonte, é também uma pintura- "reflexo", então o que se reflete será sempre a imagem do espectador que a observa. Sou, portanto, sempre eu que me vejo no quadro que olho. Sou (como) Narciso: acredito ver um outro, mas é sempre uma imagem de mim mesmo. (DUBOIS, 2010, p.143). O livro "Ensaio sobre a "cegueira" faz uma reflexão de como os sentimentos negativos, entre eles o egoísmo e a individualidade, estão "cegando" as pessoas, cegando de uma forma que elas não conseguem mais enxergar as necessidades do grupo social. Novamente o narcisismo deve ser citado como o resultado de toda a "cegueira" seja ela parcial ou total, José Saramago representou em seu livro tudo que a sociedade está vivenciando na realidade. O fenômeno das selfies está relacionado com o fascínio do indivíduo pelas tecnologias? O ser humano controla mesmo a tecnologia ou está sendo controlado por ela? No livro "A serpente, a maça e o holograma", Flusser propõe a Teoria da Gula que se está relacionada à dependência e uso excessivo das tecnologias, a tal ponto que os aparelhos tecnológicos "controlam" as vontades de seus usuários. O ensaio "Selfie às cegas" realizado a partir de uma dinâmica em que os olhos foram vendados com um lenço, não serviu apenas para criticar a obsessão pela selfie perfeita, mas também para representar a cegueira do ser humano, quando se depara com um turbilhão de imagens oferecidas pelo meio físico e virtual. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A ideia de fazer um ensaio fotográfico artístico às cegas surgiu após uma aula de Introdução à Fotografia no 3º semestre do curso de Jornalismo. A aula nos levou a refletir, por meio de leitura de textos sobre o fenômeno das selfies nas redes sociais. Uma das alunas havia visto o documentário "Janela da Alma", do cineasta brasileiro João Jardim, que trata de diferentes formas de ver, da miopia à cegueira profunda. Unindo essa experiência audiovisual às ideias discutidas na aula elaboramos a proposta de fazer uma atividade fotográfica em que as pessoas pudessem ter os olhos vendados para fazerem selfies. O livro A Sociedade do Espetáculo (2003) foi essencial durante a reflexões sobre as noções de espetáculo, o qual tem a principal função de reproduzir o comportamento do indivíduo e suas necessidades imagéticas. Para aprofundar as reflexões sobre a relação das pessoas com as imagens e a tecnologias foi utilizado o livro "A Serpente, a maçã e o holograma", de Norval Baitello Júnior, que explicita algumas reflexões sobre imagem, Teoria da Mídia e a Teoria da Gula, de Vilém Flusser. Outro livro que ajudou a pensar nas relações entre visão e sociedade foi a obra "Ensaio sobre a cegueira", de José Saramago. A partir desses suportes, o grupo escolheu desenvolver um ensaio pensando a visão, o aparelho e o gesto de fotografar, com o intuito de pensar a relação das pessoas com as imagens e desconstruir padrões relativos à autoimagem. O ensaio fotográfico "Selfies às Cegas" foi realizado no dia 24 de maio de 2016, no estúdio fotográfico da Universidade do Sagrado Coração, durante o período noturno. Dez lenços coloridos estavam à disposição dos 10 alunos do segundo ano do curso de Jornalismo, 4 homens e 6 mulheres que participaram da dinâmica. Foi dada aos participantes a liberdade de escolherem qual lenço usar e de colocarem seus acessórios, como óculos de grau. Eles também ficaram à vontade para adornarem o lenço ao redor dos olhos. O pedido era que não enxergassem o gesto de fotografar, mas repetissem o gesto da selfie, como se estivessem enxergando. A dinâmica causou diversas reações nos participantes, mas todos acharam muito interessante a experiência. Ao todo foram tiradas 20 fotografias. Metade dessas imagens foram feitas com a câmera frontal do Iphone 5s, utilizando o temporizador, no tempo de 10 segundos e o restante com a câmera DSLR Canon T3i, com a lente objetiva de 18-55 mm. As fotos da câmera foram registradas pelos membros da equipe e não pelos participantes da dinâmica. As fotos selecionadas para a apresentação foram as 10 selfies registradas pelo Iphone 5s feitas pelos próprios alunos que foram convidados a participar da dinâmica. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span class="quatro"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Para registrar as imagens utilizamos o enquadramento fechado, câmera frontal e temporizador de 10 segundos. As cores vibrantes dos lenços foram contrastadas com o fundo branco do estúdio. Os participantes foram vendados para que não houvesse um auto enfrentamento diante tela do celular, sem que pudessem ver sua imagem refletida, mas pensando no gesto fotográfico. No momento da foto, já que não estavam conseguindo ver absolutamente nada, não houve influência externa em relação a posição que o celular deveria ficar para tirar a foto, os participantes tiveram apenas uma pequena ajuda para segurar o celular nas mãos enquanto estavam com os olhos vendados, tomando-se cuidado para que o aparelho não caísse e quebrasse. Em seguida, eles mesmos completaram a ação. Os estudantes de Jornalismo nunca haviam passado por essa experiência. No momento da dinâmica, alguns se mostraram inseguros em relação às suas aparências, ficaram perguntando se a foto ia ficar boa e se realmente não dava para enxergar nada durante a selfie. A vaidade não foi completamente extinta no momento do registro fotográfico, embora eles sabiam que iriam se fotografar com os olhos vendados, pois os participantes queriam escolher o lenço mais bonito para o ensaio e certificarem-se que o lenço estava bem no rosto. A primeira foto foi tirada pela estudante Larissa Bagagí, ela escolheu um lenço roxo de bolinhas brancas, que a deixasse mais bonita para selfie vendada e que contrastasse com o fundo do estúdio de fotografia, apesar de não ter enxergado nada durante o registro, Larissa preferiu sorrir. A segunda fotografia foi registrada pela estudante Beatrice Catini, que preferiu escolher um lenço com uma cor mais clara, o diferencial da sua selfie foi o "biquinho". A terceira selfie foi tirada pelo aluno Gabriel Beleze, ele usou um lenço com as cores verde e azul, o sorriso também foi uma escolha do estudante. A quarta fotografia foi registrada pelo aluno Washington Acácio, ele usou um lenço amarelo e um chapéu de mágico para a selfie ficar mais interessante. Apesar dos lenços coloridos e da criatividade durante as selfies, todas as 10 fotos tinham algo em comum, os universitários estavam a todo momento preocupados com suas aparências, principalmente as meninas, as quais pediram até para pentear os cabelos antes de colocarem o lenço. O resultado final foi uma surpresa para os participantes que puderam estimular sua criatividade e imaginação e se divertirem durante a dinâmica, ao mesmo tempo em que refletiram sobre os assuntos discutidos na aula. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">O ensaio artístico ajudou-nos a representar, por meio da elaboração da dinâmica, os conceitos abstratos discutidos na aula de Introdução à Fotografia. Tanto o grupo quanto os alunos participantes puderam experimentar o fazer o ensaio de forma crítica, contribuindo para repensarmos nossas próprias posturas nas redes sociais e nossa relação com a autoimagem e as imagens midiáticas. Não poder "se ver" na tela antes da selfie e nem controlar o resultado final da foto foram fatores importantes durante o processo fotográfico da dinâmica. Entretanto foi percebido que, apesar das vendas, os participantes da dinâmica demonstraram preocupação com a aparência durante a seleção do lenço e das capturas, por meio de expressões faciais ao repetirem gestos comuns como o que se vê nas redes sociais. Foi constatado também, que as pessoas tiram selfies com o intuito de conquistar o reconhecimento de outras pessoas e alimentam o jogo de observar e ser observado. O desejo de olhar e ser olhado faz parte da sociedade contemporânea, o isolamento é rompido através da falsa proximidade da tecnologia. O mundo se transforma em imagens e estas tornam-se seres reais. O espetáculo não quer chegar a outra coisa senão a si mesmo (DEBORD, 2003, p. 18). Em um aspecto teórico e prático, pensamos a sociedade do espetáculo, mediada pelas imagens, a superficialidade contida no corpo-imagem e a possibilidade de "brincar" com o aparelho, como propõe Flusser. Neste gesto, acreditamos não apenas operar a câmera, mas produzir formas de pensar por meio dela, ao propor uma dinâmica que "pense" gestos e contribua para experiências artísticas e reflexivas. Nessa experiência, realçamos que a qualidade desse "produto" não está na superfície (as fotografias resultantes), mas no resultado de discutir, por meio desses retratos, um aspecto da cultura das imagens. Como escreveu Roland Barthes "No fundo, a fotografia é subversiva, não quando aterroriza, perturba ou mesmo estigmatiza, mas quando é pensativa". </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">BACCI, Juliana Luz. #Selfie: Retratos da Solidão Compartilhada. Trabalho de Conclusão de Curso: Centro de Estudos Latino-Americanos sobre Cultura e Comunicação-Universidade de São Paulo, 2014.<br><br>BAITELLO JÚNIOR, Norval. A era da iconofagia. São Paulo: Hacker Editores, 2005. _______________. A serpente, a maçã e o holograma: esboços para uma teoria da mídia. São Paulo: Paulus, 2010. <br><br>________________. Podem as imagens devorar os corpos? In: Revista Sala Preta (USP), v.1, p. 77-82, 2007. Disponível em: <http://www.revistas.usp.br/salapreta/issue/view/4699/showToc>. Acesso em: 10 abr. 2017.<br><br>_______________. As imagens que nos devoram. Antropofagia e Iconofagia. São Paulo: Centro interdisciplinar de Semiótica da Cultura e da Mídia, 2000. Disponível em:<http://www.cisc.org.br/portal/index.php/biblioteca/viewdownload/7-baitello-junior-norval/5-asimagens-que-nos-devoram-antropofagia-e-iconofagia.html>. Acesso em: 10 abr. 2017. <br><br>COHN, Maria Cecilia Falcão Mendes. Selfie, a cultura do espelho: No Espelho? Trabalho de Conclusão de Curso: Universidade de São Paulo, 2015.<br><br>DA COSTA, Thiago Rufino. A BELEZA EM TEMPOS DE SELFIE: RETRATOS FOTOGRÁFICOS E UMA INTIMIDADE CRIADA. Universidade Federal do Rio de Janeiro- Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Rio de Janeiro, 2015. <br><br>DEBORD, Guy. A sociedade do espetáculo. São Paulo: Projeto Periferia, 2003. <br><br>FLUSSER, Vilém. Filosofia da caixa preta: ensaios para uma futura filosofia da fotografia. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2009.<br><br>________. O universo das imagens técnicas: elogio da superficialidade. São Paulo: Annablume, 2008.<br><br>MACIEL, Aníbal de Menezes. A IMPORTÂNCIA DA IMAGEM NO CENÁRIO DA CONTEMPORANEIDADE: UMA NECESSIDADE DA EDUCAÇÃO DO OLHAR. Revista Temas em Educação, João Pessoa, v. 22, n. 1, p. 95-109, jan.-jun. 2013.<br><br>SARAMAGO, José. Ensaio sobre a cegueira. Companhia das Letras,1995.<br><br>SOARES, Luciano de Sampaio. Do Autorretrato ao Selfie: um breve histórico da fotografia de si mesmo. Revista Tuiuti: Ciência e Cultura, n. 48, p. 179-193, Curitiba, 2014. <br><br> </td></tr></table></body></html>