ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XIX Congresso de Ciências da Comunicação na Região Centro-Oeste</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span class="quatro"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00089</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;JO</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;JO05</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Educativa: revista eletrônica de rádio.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Elaine Pedroso de Souza (Pontifícia Universidade Católica de Goiás); Thaynara de Souza Leite (Pontifícia Universidade Católica de Goiás); Denize Daudt dos Santos Bandeira (Pontifícia Universidade Católica de Goiás)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;Educação, Rádio, Comunicação, Estudantes, Sociais</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O Projeto de Conclusão de Curso resulta em uma produção de programa radiofônico com temática educativa voltada a jovens que estão cursando o ensino médio. O EducAtiva aborda temáticas relacionadas ao contexto escolar, além de assuntos do cotidiano do seu público alvo. Para a produção do trabalho foi realizada pesquisa bibliográfica e de campo, aplicada em dois colégios, Simetria e da Polícia Militar de Goiás unidade Hugo de Carvalho Ramos, ambos localizados em Goiânia/Goiás. A intenção era conhecer o gosto do público alvo e suas demandas por informações.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Mesmo sendo uma das áreas mais importantes da sociedade, a educação ainda é, no Brasil e em parte do mundo, carente de investimentos. É preciso um olhar também para a utilização de novas tecnologias em sala de aula e de formas mais inovadoras e dinâmicas de ensinar. O propósito de produzir um programa de rádio que aborde tema de interesse da comunidade escolar surge a partir dessa preocupação. Uma forma alternativa de apresentar assuntos que envolvam o universo de jovens e adolescentes do ensino médio. O trabalho faz uso de dados de uma pesquisa realizada pelo Ministério das Comunicações afirmando que o Brasil conta com 9.973 emissoras de rádio regulamentadas. Já o Ibope Media revela que 89% dos brasileiros consomem rádio. Só a população goianiense permanece cerca de 4 horas e 38 minutos ouvindo rádio, diariamente. Números que ressaltam a importância que o veículo tem na sociedade brasileira. A revisão bibliográfica possibilitou o conhecimento da história do rádio no Brasil, o papel do professor Roquette-Pinto para a implantação do veículo no país, além da compreensão das características do rádio e sua linguagem, fundamentais no processo de produção radiofônica. Para a produção do programa EducAtiva foi realizada uma pesquisa entre os estudantes de dois colégios de Goiânia, Colégio Simetria e Colégio da Polícia Militar de Goiás Hugo de Carvalho Ramos. O objetivo era traçar o perfil e o gosto do público-alvo do projeto: estudantes do ensino médio. Os dados, que foram tabulados, serviram para direcionar os formatos utilizados e definir os temas tratados no trabalho prático, resultado desse projeto experimental. O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) traz ainda um diário de produção, contendo as etapas de produção do programa, o que colaborou no entendimento da metodologia utilizada e os resultados obtidos.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O Trabalho tem como principal objetivo a produção de um programa radiofônico com temática educativa, visando contribuir na formação intelectual e cultural de estudantes do ensino médio, na faixa etária, de 14 a 18 anos. A ideia é fazer uso do rádio como uma ferramenta alternativa para aqueles que buscam outras formas de adquirir informações, contribuindo para uma nova abordagem de temáticas apresentadas em sala de aula. O programa, com duração de 20 minutos, é composto por quadros de entrevista e debate, que se propõem esclarecer dúvidas dos estudantes sobre os mais variados assuntos e ampliar discussões de temas sociais. O produto dedica parte do seu tempo ainda para dicas escolares, notícias e reportagem, sempre com vistas às necessidades do público alvo, e busca uma proximidade com o ouvinte por meio de "recadinhos" encaminhados à produção do programa. Objetivo Geral: Produzir um programa radiofônico com temática de/em educação, abordando temas pertinentes ao cotidiano de estudantes do ensino médio.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O Brasil ocupa a segunda colocação mundial em números de emissora de rádio, o que justifica seu uso como ferramenta de propagação de temas sociais e culturais. A sua utilização como meio de difusão da educação não é novidade. O rádio, que chegou ao Brasil oficialmente em 1922, ainda na época de sua implantação, fruto do empenho do professor Edgar Roquette-Pinto, ganhava caráter educativo-cultural, o que pode ser conferido na proposta da Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, que tinha como lema: "Trabalhar pela educação e pela cultura do povo brasileiro". Um dos motivos para a escolha do tema e do veículo é a relevância do rádio no país e por se tratar de um meio de comunicação capaz de alcançar qualquer pessoa, independentemente do seu grau de escolaridade ou condição financeira. De acordo com dados do Ministério das Comunicações, divulgados em 2011, no Brasil existem 9973 emissoras licenciadas a executar os serviços de radiodifusão nas áreas educativas e comercial. Uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope), divulgada em junho de 2016, 89% da população brasileira consome rádio. Goiânia, segundo os dados, é a segunda capital que mais ouve o veículo no país, 4 horas e 38 minutos, tempo médio de consumo. É bom destacar ainda que o veículo está disponível tanto na cidade como no campo. Prata (2008) reforça que, com o tempo, as rádios passaram a integrar seus conteúdos e transmissões também na internet, o que amplia ainda mais o seu alcance e possibilidades. Sendo possível acessar um produto radiofônico no aparelho de rádio, no celular ou pelo computador. Com aparecimento de novas tecnologias de radiodifusão sonora, o rádio ganhou impulso e se desenvolveu tecnicamente. Além disso, o ouvinte pode acompanhar a mensagem em qualquer lugar, fruto das características do veículo. Lembrando que o rádio está presente no carro, em casa, na rua, na escola e até mesmo na internet. Caringe (2008) alerta que a educação também não está ligada somente ao universo escolar, mas às questões culturais e nas relações sociais, como na família, no trabalho e na sociedade, o que reforça o uso dos meios de comunicação, como rádio, sendo mecanismo fundamental no auxílio à educação. Quando o rádio chegou no Brasil, conforme Haussen (2001), o professor Roquette-Pinto, pai do rádio brasileiro, percebeu o potencial do rádio em disseminar conhecimento e cultura. Assim, o rádio tem sua origem no Brasil. A educação era algo restrito à elite da sociedade, que tinha recursos financeiros destinado ao ensino. Ortiz registra que 75% da população do país era analfabeta (ORTIZ apud HAUSSEN, 2001, p.19). Neste cenário Roquette-Pinto propôs uma programação voltada à formação do cidadão. Para William (2011), o rádio e a escola possuem papéis sociais bem semelhantes: a democratização, a transmissão de conhecimentos e a transformação social. Esse potencial, associado às características do veículo, como a linguagem simples e o fácil acesso às regiões remotas, faz do rádio um importante meio para difundir informação e conhecimento, o que, para Roquette-Pinto, contribuiria para o progresso social. Com o tempo sua programação foi se popularizando, reflexo também do barateamento do equipamento. Segundo Calabre (2004), os altos custos das galenas e a programação erudita, tornavam o veículo uma produção da classe alta, assim como o seu consumo. Atualmente, segundo MacLeish (2001), o rádio é um veículo de baixo custo, com fácil portabilidade, podendo dar voz aos mais diversos sujeitos sociais. Capaz de informar sobre diversos assuntos, de contribuir com assuntos de interesse público, de chegar a lugares distantes, e de formar, ensinar e instruir. Willian (2011) afirma que a linguagem simples, capaz de proporcionar uma proximidade entre receptor e apresentador, favorece uma intimidade entre ambos. E que mesmo em um esquema de um emissor para vários receptores, o rádio fala para o ouvinte de forma individual, como destaca MacLeish (2001).</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Os autores utilizados neste projeto serviram de base não apenas para a discussão teórica, mas contribuíram na compreensão dos processos de produção do programa radiofônico, resultado prático desse projeto experimental. Auxiliando ainda no conhecimento das características do rádio como meio de comunicação, sua relação com o ouvinte, bem como sua linguagem. Para conhecer o que os estudantes do ensino médio, público alvo do produto deste Trabalho de Conclusão de Curso, esperam de um programa de rádio com temática educativa, foi realizada, em um segundo momento do trabalho, uma pesquisa de campo. Nessa fase do projeto foi aplicado questionário, contendo seis questões fechadas e uma aberta, em dois colégios da capital, sendo um particular, Colégio Simetria e um gerido pela Polícia Militar de Goiás unidade Hugo de Carvalho Ramos. Para a realização da pesquisa foi encaminhado aos colégios um Oficio à Direção do Colégio da Polícia Militar de Goiás unidade Hugo de Carvalho Ramos, e à Direção do Colégio Simetria. No dia 23 de agosto os questionários foram entregues à Divisão de Ensino do colégio da Polícia Militar, 45 cópias a serem aplicadas para estudantes do 1°, 2° e 3° ano do ensino médio matriculados no período matutino. Foram distribuídas aleatoriamente 15 cópias para cada turma. O material foi aplicado pelos professores das turmas, sem nenhuma interferência do grupo de TCC. No dia 30 do mesmo mês foram entregues as outras 45 cópias de questionário à coordenação do Colégio Simetria, aplicados também no 1°, 2° e 3° ano do ensino médio matutino, por professores das turmas, obedecendo aos mesmos critérios do colégio anterior. O Colégio Simetria, por determinação da direção, aplicou o questionário para todos os estudantes das turmas envolvidas no projeto. O objetivo do colégio, segundo a direção, era ampliar a participação dos estudantes, evitando qualquer constrangimento entre os mesmos. Apesar disso, as pesquisadoras utilizaram apenas a amostragem de 45 questionários, 15 por turma, para manter os mesmos critérios de pesquisa entre os colégios. A maioria dos estudantes que integraram a pesquisa têm 16 anos (39%), 56% são do sexo feminino. 87% dos participantes afirmam ouvir rádio, comprovando a importância do trabalho. 54% costumam acompanhar o veículo pelo som do carro. Apenas 3% disseram ouvir rádio por meio de computador/internet, contrariando a ideia inicial dos pesquisadores. Os períodos vespertinos e noturnos são o de maior audiência, com 34% e 24% de ouvintes, respectivamente. Uma das hipóteses é a contrapartida do horário de aula. A emissora mais ouvida é a Jovem Pan (35%), rádio musical, que toca, principalmente, pop internacional e música eletrônica. Em segundo lugar em audiência está a Rádio Interativa FM (20%), que inclui na programação música Pop, Rock, Índice, trilha de cinema, sucessos dos anos 1980 e 1990, além de programas jornalísticos. No entanto, o ritmo musical mais citado na pesquisa é o Sertanejo (24%). Foram lembradas ainda: CBN (3%), emissora de notícia, e Executiva (3%), que conta em sua programação com MPB, Jazz e Bossa Nova. Apesar das emissoras mais ouvidas estarem em Frequência Modulada (FM), a Rádio Difusora AM (Amplitude Modulada) apareceu na pesquisa. O segundo ritmo musical mais ouvido pelos jovens, segundo a pesquisa, é o MPB (Música Popular Brasileira), com (17%). O Funk aparece em quarto lugar, com (12%) da preferência. Foram citados ainda, mesmo que em pequeno número, o Cowntry, a música Clássica e o "Modão". Nesse último, o estudante frisou que o sertanejo que ele havia marcado no questionário de pesquisa se referia ao Sertanejo Raiz. É interessante destacar que as emissoras mais ouvidas pelos jovens não tocam o ritmo musical mais mencionado, que é o sertanejo. E a rádio goianiense que toca MPB, segundo ritmo de maior destaque, não aparece no ranking de emissoras mais ouvidas. Sobre formatos e conteúdo, os debates agradam 26% dos estudantes, seguido de conteúdo musical (22%), o que parece apontar para a necessidade de um produto que proporcione discussões, sem, no entanto, esquecer do entretenimento. Um quadro que esclareça dúvidas sobre conteúdo escolar também ganha destaque quando o assunto é programação, (17%). Os estudantes apontam os temas relacionados ao Enem (Exame Nacional de Ensino Médio) e aos Vestibulares como suas principais preocupações (22%), seguido por conteúdos que abordem temas sociais (19%), o que parece estar diretamente relacionado ao momento em que esses estudantes estão vivenciando no espaço escolar e a necessidade de se manterem informados para a prova de redação desses exames. Ganha destaque ainda: Meio Ambiente, com (14%), Economia, (13%), e Política, com (11%). Foram citados também pelos estudantes: Gastronomia, Culinária e Lanche escolar. Material que foi apresentado pelo grupo na disciplina de Jornalismo em Rádio II, do curso de Jornalismo da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC Goiás), e que orientou as pautas do programa. Para garantir uma participação mais efetiva dos estudantes no programa, efetivando assim uma proximidade do produtor com o público alvo, o grupo decidiu incluir no programa com recadinhos. A proposta era envolver os dois colégios, mas, por questões burocráticas envolvendo o Colégio da Polícia Militar de Goiás unidade Hugo de Carvalho Ramos, acabou direcionando a proposta apenas ao Colégio Simetria. Uma caixa de papel foi entregue à coordenação do colégio para que os estudantes escrevessem uma mensagem aos seus colegas e depositassem no recipiente. A caixa ficou à disposição dos estudantes no pátio do colégio, junto com alguns informativos sobre a finalidade daquele evento, além de papeis e canetas, entre os dias 25 e 28 de outubro. Foram postados um total de 45 bilhetes, destes, 4 estavam em branco, apenas identificado ou datado. Os outros 41 bilhetes continham mensagens dos mais variados assuntos. Dentre eles, mensagens bíblicas, de amor, de amizade, de saudade, sonhos de ingressar em uma universidade, gratidão, mensagens direcionadas aos pais e pedidos aos professores. Recebemos também saudações à equipe envolvida na produção do programa. Para o grupo foi uma experiência muito especial, pois mais uma vez houve participação e receptividade por parte dos estudantes ao projeto. Devido ao pouco tempo destinado para a apresentação do produto, não é possível colocar todos os recados no programa. Assim, o grupo decidiu documentar as mensagens no trabalho teórico, que inspirou a confecção da capa que ilustra a caixa do CD com o programa. Trabalho que será entregue para os dois colégios, Simetria e da Polícia Militar de Goiás unidade Hugo de Carvalho Ramos.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span class="quatro"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A rotina de produção começou no dia 9 de agosto de 2016, quando foi realizada a primeira reunião de orientação. A elaboração do questionário aplicado nas escolas e o contato com suas respectivas direções, além da discussão do esqueleto do programa, foram as primeiras etapas do projeto prático. A proposta era traçar o perfil dos estudantes, público alvo do trabalho, e compreender o que gostariam de ouvir em um programa de rádio de cunho educativo. A ideia de trabalhar um colégio público e um particular era comparar o perfil dos estudantes, o que poderia impactar na produção do programa, já que o resultado da pesquisa foi utilizado na elaboração do projeto e na definição dos temas trabalhados. No entanto, os resultados não apontaram nenhuma diferença significativa de padrão. Foram aplicados 45 questionários por escola, distribuídos igualmente em cada ano que compõe o ensino médio, ou seja 15 para cada turma. No dia 23 de agosto foi solicitado à coordenação do curso de Jornalismo da PUC Goiás ofício de autorização para aplicar os questionários nos colégios, reivindicação de suas respectivas direções. A pesquisa subsidiou a produção do esqueleto do projeto, que teve início no dia 11 de agosto. Esse material contêm todos os quadros previstos no programa, sua sequência e o tempo destinado. O tempo do programa é de 20 minutos e 52 segundos. Composto por cinco quadros "Na ponta da língua", uma entrevista de 03 minutos e 57 segundos; o "Tome nota", de 01 minuto e 48 segundos; o quadro "Conte uma canção", que apresenta uma música, contendo 02 minutos e 13 segundos; um debate, intitulado "Com a palavra", de 5 minutos e 04 segundos; e "Enchendo a linguística", uma reportagem de 03 minutos e 53 segundos. A definição dos nomes, assim como a edição final do material, buscou uma "pegada" mais jovem. O dia 25 de agosto teve início as gravações da bandeja do programa, constituída de vinhetas, material que caracteriza o programa e seus quadros, e a definição dos bgs, música de fundo para as locuções e para a composição das vinhetas. Para a produção do material foi realizada pesquisa no site Incompetch e no canal de vídeos Youtube. A proposta inicial do projeto era fazer uso apenas de voz masculina nas vinhetas. Após amadurecer a ideia com a orientadora, o grupo resolveu mesclar voz masculina e feminina, o que garante mais dinâmica ao material. Ao final das gravações das vinhetas, o grupo ouviu e selecionou as melhores versões do material. No dia 23 de setembro o grupo apresentou o resultado da pesquisa nas escolas para estudantes do 2º período de Jornalismo da PUC Goiás, na disciplina de Jornalismo em Rádio II. As vinhetas produzidas para o programa também foram exibidas. As críticas e sugestões foram fundamentais para melhorar a qualidade do produto. Depois dessa fase, o grupo começou a desenvolver as pautas. Para a reportagem a opção foi trabalhar temas em formato de "curiosidades". O quadro de entrevista (ping pong) trata da educação financeira para adolescentes. O tema social "mobilidade urbana", relacionado ao cotidiano dos estudantes, foi a pauta do quadro de debate. No quadro musical, a opção foi por uma abordagem sobre o meio ambiente, um dos temas citado na pesquisa. A partir do dia 13 de outubro, o grupo deu início à produção do debate, que trata do transporte coletivo e o impacto na vida dos estudantes, com foco na mobilidade urbana. O coordenador do colégio Simetria alegou que não há impacto para seus estudantes, não vendo necessidade de participar da discussão. Em seguida, o grupo fez contato com o colégio da Polícia Militar de Goiás unidade Hugo de Carvalho Ramos. No dia 17 do mesmo mês, como já estava programada, foi realizado a entrevista (ping pong) com a consultora de finanças Carolina Lopes. Com a entrevista gravada, o grupo retomou a produção das vinhetas, agora, na voz masculina e feminina. Uma das principais dificuldades enfrentadas pelo grupo foi reunir todos os convidados para o debate, o que implica em uma agenda em comum. Na tentativa de resolver o problema, o grupo optou em gravar o material separado, mantendo apenas um entrevistado em estúdio. Ainda em outubro, o grupo gravou as notas e a reportagem. Dando início à produção do script do programa, gravado e editado no mês de novembro. Período em que o grupo trabalhou também no processo de finalização de edição dos quadros. No dia 20 de outubro, o grupo retornou ao colégio da Polícia Militar de Goiás unidade Hugo de Carvalho Ramos para colher uma das sonoras (trecho de entrevista) que compõe o debate. A sonora foi gravada com a Sargento Ana Paula Ribeiro, sendo uma das representantes da Divisão de Ensino do colégio. No mesmo dia, foi confirmada a presença do professor de Arquitetura e Urbanismo da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC Goiás), mestre em Transporte, Fernando Camargo, para a gravação do debate, realizada no dia 7 de novembro. O grupo tentou contato com a assessoria de imprensa da Rede Metropolitana de Transporte Coletivo de Goiânia (RMTC), mas não teve nenhum retorno. O objetivo era permitir ao órgão se manifestar sobre o tema do debate, garantindo assim direito de resposta, importante na imparcialidade jornalística. Em 25 de outubro o grupo deixou, no colégio Simetria, uma caixa para os "recadinhos", com papéis, caneta e instruções para que os estudantes escrevessem os "bilhetes" que integram o programa. A proposta é contar com a participação direta de estudantes em cada edição do EducAtiva. O grupo gravou o quadro de notas, a reportagem e o quadro musical no mês de outubro. Para a gravação da reportagem foi necessário colher as sonoras nos respectivos lugares e horários marcados com cada fonte. A sonora do quadro musical foi encaminhada pela fonte e/ou entrevistado via aplicativo de mensagens instantâneas (whatsapp) e as notas selecionadas para compor o bloco foram escolhidas em portais como o da Universidade Federal de Goiás (UFG), Projeto Redação, A Redação, Ministério da Educação, Guia do Estudante e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Após a gravação dos quadros citados, foi realizada a etapa de edição dos respectivos quadros. Período em que o grupo deu continuidade à elaboração do script do programa. Ainda em outubro, foi solicitado pela orientadora do trabalho que fosse produzido mais uma parte do texto teórico, que resultou em uma discussão sobre "o trabalho do produtor". Na mesma semana, o grupo começou a pensar a ideia de capa para o CD, solicitado a um design realizar a arte. Em 4 de novembro foi dada continuidade às edições e ajustes necessários dos quadros gravados. Na segunda-feira, dia 7, esteve nos estúdios do Campus V da PUC Goiás o professor de Arquitetura e Urbanismo para a gravação do debate. No mesmo dia, o grupo retomou as edições dos quadros do programa, gravando ainda uma primeira versão do script. Em 17 de novembro o grupo retornou ao estúdio para gravação final do script. No dia seguinte, o grupo começou a edição final do programa. Em 21 de novembro o grupo retomou com as edições do programa, fazendo alguns ajustes necessários, e no dia 23 foi regravada a ficha técnica, finalizando a primeira edição do programa EducAtiva. Ainda no mês de novembro, o grupo finalizou o conteúdo teórico, revisando e produzindo os textos de agradecimentos, dedicatória, resumo, introdução e considerações finais. No mesmo mês foram impressas as capas para o CD, finalizado por um design de arte.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">Neste trabalho foi produzido um programa radiofônico, no formato de Rádio Revista, com temática em educação. O público alvo do projeto são estudantes de ensino médio. Em primeira fase foi realizada pesquisa bibliográfica, discutindo história, linguagem, características, gêneros, formatos e o trabalho do produtor. Conhecimento fundamental para a produção. Em um segundo momento, o grupo aplicou uma pesquisa de público para identificar o melhor formato e os conteúdos que iriam compor o programa. Trabalho realizado em dois colégios de Goiânia, (Simetria e Hugo de Carvalho Ramos). A pesquisa também visava identificar se o rádio era um veículo utilizado pelos adolescentes, e, em caso positivo, a plataforma usada e o principal horário de consumo de informação dos adolescentes pelo veículo. Para surpresa do grupo, 54% dos estudantes entrevistados disseram ouvir rádio no som do carro. O grupo acreditava que a internet era a plataforma mais utilizada pelo público alvo. Opção que aparece em quarto lugar em pesquisa realizada com os adolescentes, com 3%. O telefone celular ocupa a terceira colocação, com 22%. Com os resultados em mãos, foi dado início a produção do programa. Elaboração de pautas, gravações e edições de quadros e bandeja (vinhetas e bgs). O grupo enfrentou algumas dificuldades com os entrevistados, principalmente para a gravação do quadro de debate, o que resultou em uma alteração da proposta original, que objetivava reunir todas as fontes em estúdio no mesmo dia e horário. A disposição dos colégios Simetria e da Polícia Militar de Goiás unidade Hugo de Carvalho Ramos e dos estudantes em colaborar com o projeto é algo a ser destacado. O projeto revela a importância do trabalho colaborativo e da pesquisa para a execução de um produto jornalístico, aqui a rádio revista. Ao conhecer o que de fato o público quer ouvir, o retorno e o sucesso do programa são garantidos.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">CALABRE, Lia. A era do rádio. 3.ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2004.<br><br>CARINGE, Camila; Comunicação e Educação: Interfaces e Experiências. Universidade São Judas Tadeu, 2008. Centro de Pesquisa -Regime de Iniciação Científica. São Paulo. Disponível em: <http://www.viracao.org/balanco/usjt-ric-camila-carige-2008.pdf >. Acesso em: 25 abr 2016.<br><br>HAUSSEN, Doris Fagundes. Rádio e política: tempos de Vargas e Perón. 2.ed. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2001.<br><br>MCLEISH, Robert. Produção de rádio: um guia abrangente de produção radiofônica. Tradução Mauro Silva. São Paulo: Summus, 2001. (Novas buscas em comunicação; v.62).<br><br>PORTAL BRASIL. Ministério das Comunicações atualiza lista com dados de emissora. São Paulo: 2011. Disponível em: <http://www.brasil.gov.br/governo/2011/10/ministerio-das-comunicacoes-atualiza-lista-com-dados-de-emissoras >. Acesso em: 13 set 2016.<br><br>PRATA, Nair. Webradio: novos gêneros, novas formas de interação. In: CONGRESSO ANUAL EM CIÊNCIA DA COMUNICAÇÃO - INTERCOM, 2008, Rio Grande do Norte. Anais eletrônicos... Natal, RN. 2008. Disponível em: <http://www.ufrgs.br/estudioderadio/wp-admin/textos/webradio_novos_generos.pdf >. Acesso: 07 set. 2016.<br><br>WILLIAN, Sérgio. Manual do radialista: todos podem produzir e comunicar melhor. Goiânia: Vieira, 2011.<br><br>ASSOCIAÇÃO CATARINENSE DE EMISSORASDE RÁDIO E TELEVISÃO. Ibope Media divulga infográfico que detalha o consumo de rádio no Brasil. Florianópolis: 2016. Disponível em: <http://www.acaert.com.br/ibope-media-divulga-infografico-que-detalha-o-consumo-de-radio-no-brasil#.V8bjW00rLIU >. Acesso em: 13 set 2016.<br><br> </td></tr></table></body></html>