ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XX Congresso de Ciências da Comunicação na Região Centro-Oeste</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #ed1b24"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00071</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #ed1b24"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;JO</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #ed1b24"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;JO06</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #ed1b24"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;XVI Secomunica: a cobertura ao vivo da Semana de Comunicação da Universidade Católica de Brasília</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #ed1b24"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Alinne Castelo Branco Filinto (Universidade Católica de Brasília); Leticia Ziemann Leonardi (Universidade Católica de Brasília); Alex Vidigal (Universidade Católica de Brasília)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #ed1b24"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;audiovisual, cobertura, interatividade, online, transmissão</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #ed1b24"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Este paper apresenta o produto da cobertura jornalística dos eventos que ocorreram ao longo da XVI Semana de Comunicação da Universidade Católica de Brasília  Secomunica. Descrevemos aqui a experiência de uma cobertura ao vivo, em transmissão pela plataforma mundial de vídeos YouTube, onde interagimos e entrevistamos alunos, professores e convidados para o evento anual dos cursos de Comunicação Social  Jornalismo e Comunicação Social  Publicidade e Propaganda. O objeto é o resultado da colaboração braçal dos alunos de Comunicação Social  Jornalismo, nas disciplinas de Telejornalismo e Produção e Edição em TV.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #ed1b24"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Baseado na proposta do plano de ensino da disciplina de Produção e Edição em TV, ministrada pelo MSc. Alex Vidigal, este trabalho teve como objetivo a imersão dos alunos no jornalismo televisivo ao vivo. A priori, o jornalismo televisivo é um trabalho desenvolvido em equipe,onde cada profissional envolvido nas suas competências desenvolve tarefas de maneira articulada com outros colegas. Mapeamos as funções de cada um, fazendo testes de link ao vivo do auditório onde ocorreria o evento para o estúdio e vice-versa, teste de áudio, câmera, definição do roteiro de VTs do dia e assim da semana, finalização dos scripts do jornal e a preparação de um teaser feito ao vivo para a veiculação nas redes sociais, através dele divulgamos que alunos podiam interagir com as âncoras pela tag #EuNaSecomunica no TWITTER. Cada aluno demonstrou empenho em fazer uma cobertura ao vivo na expectativa de evitar possíveis surpresas que o formato oferece. O jornal de cada dia levava o nome da semana de comunicação, seguido do que aconteceria no dia, exemplo:  XVI SECOMUNICA - Opacidades da comunicação: do tátil ao "tele" pelo Prof. Norval Baitello Jr. . Nosso produto foi dirigido pelos alunos da disciplina de Produção e Edição em TV da Universidade Católica de Brasília com o apoio técnico do Centro de Rádio e Televisão  CRTV. A turma de Produção e Edição do segundo semestre de 2017 realizou a produção e direção de uma cobertura ao vivo online, durante a manhã e noite, nos cinco dias do evento ocorrido de 18 a 22 de setembro. Nesta última edição, a Secomunica da UCB completou 16 anos, com o tema  Diversidade e Adversidades: o incomum na Comunicação e foram convidados palestrantes de renome nacional e internacional, como Miguel de Aguilera Moyano, professor de Comunicação Audiovisual e Publicidade na Universidade de Málaga, entre outros. Além da programação de seminários na parte matutina e noturna, na parte de tarde outros profissionais fizeram workshops. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #ed1b24"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Este trabalho busca apresentar a cobertura ao vivo da XVI Semana de Comunicação da Universidade Católica de Brasília, Secomunica. Toda cobertura foi transmitida pelo canal do YouTube, Comunicação Social UCB, onde o produto deste trabalho mostra na integra todos os seminários da XVI Secomunica  Diversidade e Adversidades: o incomum na Comunicação . Em oito transmissões, sendo, no primeiro e último dia da semana de comunicação (segunda e sexta-feira) apenas transmissão por um turno, cobrindo o cronograma oferecido pela Secomunica, e nos outros dias cobertura nos dois turnos, matutino e noturno. Com a proposta feita pelo plano de ensino do Profº. MsC. Alex Vidigal, que ministra a disciplina de Produção e Edição em TV, os alunos da turma puderam desenvolver habilidades desenvolvidas ao longo do curso de Comunicação Social  Jornalismo, principalmente das disciplinas que desenvolveram técnicas de texto, corpo e voz. Outro objetivo do trabalho foi aplicar no meio acadêmico a cultura pouco explorada do ao vivo que existe no jornalismo, seja ele, radiojornalismo ou telejornalismo. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #ed1b24"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A importância de mostrar na prática os desafios do ao vivo à alunos de jornalismo é imprescindível. A técnica, que é bastante utilizada no campo jornalístico, é de certa forma, vista como um  bicho de sete cabeças , por conta das surpresas, ou até da experiência do profissional, e nosso durante o trabalho, presenciamos isso de perto. A capacitação dada na disciplina, que investiu nos alunos para cobrir o evento mais importante do curso na universidade, convergiu com as teorias e práticas de outras disciplinas. Na transmissão ao vivo da Secomunica, os alunos puderam presenciar como é a produção, esquematização, direção de um programa ao vivo no dia a dia, no trabalho aqui apresentado, durante cinco dias seguidos. A intenção do trabalho vai além de fazer os alunos aprenderem, é na raiz do jornalismo. A transmissão de informações, a troca de experiências dos palestrantes convidados com os alunos presentes, e é antes de tudo passar informação correta e coerente à toda comunidade acadêmica, alunos, professores, técnicos e voluntários.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #ed1b24"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A articulação das âncoras foi essencial para  segurar o programa ao vivo. Com uma metodologia empírica, os conhecimentos que foram desenvolvidos já eram previstos no plano de ensino da disciplina. A capacidade dos repórteres nas entrevistas, dos cinegrafistas nos enquadramentos, dos produtores no corte das câmeras, geração de caracteres, na comunicação entre o estúdio e o auditório e entre o switcher e o estúdio demonstram claro aprofundamento da prática jornalística em lidar com as ações imprevisíveis que pode ocorrer no processo de transmissão. Logo de início, ao abrir o programa, os âncoras já contavam a programação do dia, com a biografia dos convidados para aquele dia. As palestras matutinas eram previstas para começar às nove horas da manhã, desta forma, o programa iniciava-se dez minutos antes, da mesma maneira na transmissão noturna. O tempo de dez minutos era suficiente para anunciar o que aconteceria no dia, chamar um repórter no link que em todas as vezes estava acompanhado de algum convidado, seja aluno, professor do curso ou convidado. O organograma do nosso trabalho teve como diretor geral, o professor da disciplina Alex Vidigal. A hierarquização do trabalho foi essencial para que todos entendessem o trabalho e organização em equipe. Na divisão dos trabalhos, houve uma esquematização para a turma de Produção e Edição em TV para manhã e outro para a noite. Em todas as grades tinham esquematizados os mesmos cargos de um editor chefe (gerador de caracteres); um editor chefe (teleprompter); um produtor (mesa de áudio); um produtor (Nkest); dois âncoras; um repórter; um produtor no auditório onde acontece o evento; um cinegrafista na entrada do auditório e um cinegrafista dentro do auditório. A equipe que ficava na sala de comando da transmissão, mais conhecido como switcher, tinham em mãos todo o script do programa, assim como os âncoras tinham o acesso ao teleprompter e o script impresso em mãos para imprevistos. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span style="color: #ed1b24"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A Secomunica da Universidade Católica de Brasília em todas as suas edições, tem na sua produção geral o envolvimento de muitos alunos, da publicidade e do jornalismo. A cobertura jornalística na transmissão da XVI Secomunica foi dividida entre as turmas das disciplinas de Telejornalismo e Produção e Edição em TV, com o apoio técnico Centro de Rádio e Televisão  CRTV e direção geral do professor e mestre Alex Vidigal. Os alunos de Telejornalismo ficaram responsáveis pela produção, gravação, e finalização das reportagens das oficinas, wokshops e seminários. Os alunos da disciplina de Produção e Edição em TV eram encarregados de entrevistas e entradas no link ao vivo, ancoragem do programa, no comando da mesa de áudio, gerador de caracteres, teleprompter e avaliação das matérias feitas pelos alunos de Telejornalismo. A definição dessa fusão entre as turmas foi definida pelo professor, que de antemão previu isso nos planos de ensino de ambas as disciplinas ministradas por ele. A duração do programa era baseada na programação do evento. O programa ia ao ar de quinze a dez minutos antes das palestras iniciarem para que os âncoras pudessem introduzir o dia trazendo informações sobre o que estava por vir. As entrevistas com entrevistados ocorriam ao vivo, antes ou depois do evento. Nos encaixávamos muito bem com a programação do evento, como ocorreu de a palestra atrasar, e nós no estúdio adiantávamos mais informações, saíamos do ar com um intervalo, chamávamos um repórter no link com algum entrevistado, seja aluno ou professor do curso, ou usávamos a nossa ferramenta de interação, a hashtag #EuNaSecomunica para ler o feedback dos alunos que estavam apreciando a semana de comunicação. A ideia de criar um mecanismo de interação do público com a transmissão se deu a renovar a comunicação, pois, a universidade é espaço ideal para que novas fórmulas sejam testadas. Essa interação já existe em grandes veículos de telejornalismo, mas nas transmissões e programas da universidade, fomos pioneiros. Regina Villela (2008) conta que o novo telespectador busca informação ampliada que a hipermídia dispõe.  Novamente é hora de pesquisar, testar, adotar, ou readaptar variações de linguagem, formato e conteúdo. Durante as palestras, tínhamos acesso ao conteúdo que os convidados traziam, entre eles apresentações em lâminas e vídeos, esse trabalho de reproduzir o conteúdo na tela da transmissão teve como mediador o produtor no auditório, que também rendia os convidados a falar com a nossa equipe posicionada no local, que em uma entrevista rápida abordava questões que o próprio convidado levantou durante sua palestra. Foi inserido na grade do jornal, por sugestão de uma aluna, crônicas diárias, o que inseriu humanização na nossa programação, que não estava engessada, mas proporcionou um olhar mais interessante sobre a semana que vivemos, fora e dentro do estúdio. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #ed1b24"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">A conclusão desta missão foi antes de tudo fruto da confiança e respeito por parte do professor. Os alunos se viram encorajados em exercer muito bem cada função com o apoio e a força de vontade de repassar conhecimento por parte de toda a equipe. Os alunos eram os principais atuantes, mas como um trabalho em grupo, foi elaborado para que cada um pudesse entender a função essencial de um ao seu trabalho. A satisfação em saber que todos se esforçaram para fazer não só uma transmissão, mas desafiar seus conhecimentos, arriscar outras áreas para experimentar outras visões de uma só atividade. O que nos guiou até aqui, neste paper, foi entender que bons trabalhos, feitos com dedicação, disciplina, respeito, empatia, confiança e imersão não devem ser desperdiçados dentro das universidades, devem ser exibidos para inspirar e realocar zonas de conforto </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #ed1b24"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">MACHADO, Arlindo. Televisão levada a Sério. São Paulo. Senac, 2001.<br><br>STASHEFF, Edoardo (e outros). O programa de televisão, sua direção e produção. São Paulo: Ed. EPU/EDUSP, 1978.<br><br>VILELLA, Regina. Profissão: Jornalista de TV, Telejornalismo aplicado na era digital. Rio de Janeiro: Editora Ciência Moderna Ltda., 2008.<br><br>YORKE, Ivor. Telejornalismo. São Paulo: Roca, 2006.<br><br> </td></tr></table></body></html>