ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XX Congresso de Ciências da Comunicação na Região Centro-Oeste</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #ed1b24"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00162</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #ed1b24"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;RT</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #ed1b24"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;RT03</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #ed1b24"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Tormento do Amor: Uma Mistura de Realidade e Ficção na Fotonovela</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #ed1b24"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Giovanna Cavalcante Zottino (Universidade Católica Dom Bosco); Matheus Felipe Carvalho (Universidade Católica Dom Bosco); Júlia Estevam Santos (Universidade Católica Dom Bosco); Eduardo Perotto Biagi (Universidade Católica Dom Bosco); Elton Tamiozzo de Oliveira (Universidade Católica Dom Bosco); Thiago Muller da Silva (Universidade Católica Dom Bosco)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #ed1b24"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;Radionovela, Temas transversais, Violência, , </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #ed1b24"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A radionovela  Tormento do Amor foi um trabalho realizado pelos acadêmicos do segundo semestre de Comunicação Social para a disciplina de Produção em Comunicação II da Universidade Católica Dom Bosco (UCDB). O objetivo da criação da radionovela, foi retratar de forma artística temas como a violência psicológica e a agressão física, a fim de elaborar uma trama impactante norteada por uma temática social. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #ed1b24"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A radionovela é um gênero midiático que utiliza, principalmente, o recursos sonoros para se afirmar, podendo materializar narrativas reais ou fictícias. É reconhecida como uma produção de fácil acesso que se baseia em peças teatrais  conhecidas como peças teatrais adaptadas e peças transmitidas. Seu início é marcado em toda Europa, na década de 20, mas foi na Alemanha onde o gênero se destacou. Alguns autores, como Silva (2005), afirmam que a radionovela não se enquadra como música, teatro ou literatura, mas sim uma  obra acústica de rádio que estimula o receptor pelo sentido da audição. [...] a capacidade do rádio em levar o ouvinte para uma vivência isolada, terreno fértil para que a peça radiofônica se dirija com exclusividade a cada indivíduo, falando apenas com o interior de cada um. Neste sentido, o aspecto acústico acontece e a peça radiofônica torna-se tão ampla como a imaginação do ouvinte. (SILVA, 2005, p. 5) A pessoa quem está em contato com a peça radiofônica a molda de acordo sua realidade. Saussure (apud Calabre, 2003)) entendia como imagem acústica a capacidade do indivíduo em ouvir algo e imaginá-lo de acordo suas vivências. Grande parte dos ouvintes das radionovelas no Brasil eram mulheres que passavam o dia ocupadas com afazeres domésticos. Para criar aproximação os programas costumavam retratar situações do cotidiano. Os textos comerciais que acompanhavam as radionovelas, dirigidos para a  prezada ouvinte , refletiam a valorização da presença feminina no mercado consumidor. Os reclames (utilizando uma expressão da época) apresentavam produtos que limpavam melhor, facilitando o serviço feminino no lar, e os que embelezavam a mulher, deixando-as tão lindas como as estrelas de Hollywood. Havia. (CALABRE, 2003, p.5) Com isso, optou-se por o gênero radionovela para melhor produzir  Tormento do Amor" como trabalho na disciplina de Produção em Comunicação II e poder entregar de forma efetiva, personagens bem construídos e uma narrativa estruturada. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #ed1b24"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A radionovela em questão, foi um trabalho realizado como nota parcial da disciplina de Produção em Comunicação II, que ensina e aborda temáticas como o processo de aprendizagem, a teoria do som, a criação de peças radiofônicas e imagéticas, a roteirização, fotografia e o cinema. O presente trabalho foi orientado pelos professores Eduardo Biagi, Thiago Müller e Elton Tamiozzo na graduação de Comunicação Social, da Universidade Católica Dom Bosco (UCDB). O produto foi elaborado a partir do estudo das matérias de Construção de Roteiro, Programação, Construção de Personagem, Temas Transversais e entre outros. O  Tormento do amor foi uma radionovela criada a partir do estudo dos Temas Transversais, que são parâmetros constituídos pelo MEC (Ministério da Educação). Os temas transversais expressam conceitos e valores básicos à democracia e à cidadania e obedecem a questões importantes e urgentes para a sociedade contemporânea, são eles: Ética; Orientação Sexual; Meio Ambiente; Saúde e Pluralidade Cultural. A produção foi desenvolvida abordando saúde mental, violência psicológica e posteriormente, violência física. Teve como objetivo representar, em uma narrativa ficcional, vertentes de relações interpessoais verdadeiras, como relacionamento submisso e como esses dois opostos se comportam em um ambiente violento. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #ed1b24"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O texto foi redigido a partir do estudo teórico feito, além da uma profunda pesquisa bibliográfica acerca de casos reais em que mulheres acabaram matando seus maridos em legítima defesa, como mostra o documentário  Legítima Defesa (2017), dirigido e produzido por mulheres. O filme percorreu pilhas de processos nos Tribunais de Justiça de Rio de Janeiro e São Paulo em busca de histórias de mulheres que mataram para sobreviver (o que não condiz com nossa proposta final, mas serviu como referencial para a compreensão do sofrimento da mulher psicologicamente afetada por uma relação violenta). O relacionamento abusivo e a violência psicológica começam em construções gradativas aliadas à crescente do relacionamento, tornando mais intenso ao longo do tempo. A narrativa mostra como a conexão amorosa de dois personagens se sucedeu depois de um vínculo oculto, que é resultante de uma história antecedente e misteriosa. Além de provocar no público o incômodo de algo desconhecido, a radionovela tem o poder de imprimir signos diferentes para cada sujeito, ou seja, cada indivíduo entende a obra de acordo com sua cultura, crença e modo de vida. Sendo assim, a junção entre a ficção e a realidade dessa radionovela propõe fomentar uma discussão propicia sobre saúde, violência, sociedade e relacionamento. A ligação estabelecida entre comunicação e métodos artísticos, podem servir de extrema importância para debates e rodas de conversa de outros campos de atuação, como: psicologia, sociologia, antropologia, filosofia, biologia e entre outros que entendem o ser como um todo. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #ed1b24"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Para a elaboração da radionovela foi produzida uma pesquisa sobre o tema  violência psicológica , com o intuito de auxiliar na angulação a ser explorada. A escolha por uma escrita escrachada e livre de implicitudes se deve à tentativa de humanização da narrativa, justamente para mostrar como os fatos se dão cotidianamente. Por outro lado, a radionovela contém poucos textos falados e muitos efeitos sonoros, o que permite uma percepção auditiva e individual muito maior, já que a proposta é que o ouvinte se questione sobre o tema apresentado. A gravação foi produzida em um estúdio de áudio  laboratório de produção da universidade, onde são feitos programas de rádio, radionovelas, vinhetas, jingles, spots e entre outros produtos. As vozes foram gravadas em microfones profissionais para que a representação dos atores fosse mantida em maior qualidade e os efeitos sonoros foram pensados para complementar o trabalho. Para  Tormento do Amor foram produzidos 5 (cinco) minutos de áudio, contando com os efeitos sonoros e músicas de background. O áudio foi tratado e editado no programa Adobe Premiere CS6. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span style="color: #ed1b24"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Na radionovela  Tormento do Amor , optou-se criar um material com mais elementos sonoros e poucos diálogos, para que o público tenha maior atenção na interpretação dos atores, aos ruídos internos e externos, nas músicas, nos efeitos e todo o resto que complementa a sensação de estar em um ambiente diferente de alguma forma. O trabalho começou com a construção do roteiro, em que havia como objetivo elaborar uma narrativa que possuísse cunho social e, ao mesmo tempo, demonstrasse uma visão exacerbada e profunda da realidade. Logo depois, deu-se um trabalho de construção de personagem mais acentuado, destacando os perfis de cada persona e estabelecendo uma conexão entre os mesmos. Com a finalização do roteiro, se fez necessária a formação de casting , analisamos alguns perfis de atores e escolhemos os que mais se encaixavam com os personagens. Atores esses, que já trabalham profissionalmente na área e puderam entregar uma maior verossimilhança a dramatização. O próximo passo foi a gravação das falas das personagens e efeitos sonoros e, por fim, a edição dos áudios pelo Premiere CS6. Além dos efeitos, também foi feita uma pesquisa de áudios de choro, vidro quebrando, passos, etc - livres de copyrights no YouTube e a seleção de uma trilha sonora que transmite sentimentos de tensão e mistério, exatamente as sensações que queria-se difundir na radionovela. A radionovela está disponível no link https://soundcloud.com/matheus-carvalho-327064107/radionovela-tormento-do-amor </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #ed1b24"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">Este trabalho desenvolvido para a disciplina de Produção em Comunicação II nos possibilitou um estudo mais profundo sobre a rádio e, principalmente, a respeito do gênero radionovela. O processo de desenvolvimento foi de grande importância para uma aproximação maior com o gênero. Além de ampliar os conhecimentos técnicos e teóricos de produção para a rádio, o mesmo nos permitiu desenvolver uma narrativa espelhada em um tema tão latente na sociedade atual. Assim, o trabalho proporcionou a ampliação da criatividade em busca de técnicas e formas inovadoras para se fazer a radionovela. Concluímos que o tema abordado, por meio deste gênero leva ao público de forma mais clara e acessível discussões que são pautadas socialmente e amplia a capacidade de interação e reflexão social. Outro fator, é encontrar na radionovela um meio de expressão artística desde a criação do roteiro, produção radiofônica até a pós produção. Assim, acreditamos que a radionovela  Tormento do Amor conseguiu unir talentos individuais do grupo para a produção deste trabalho resgatando um gênero pouco usado atualmente. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #ed1b24"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">BAITELLO, Norval Jr. 1997. A Cultura do Ouvir. Disponível em www.cisc.org.br. (Aceso em 05/04/2018).<br><br>BERNHARD, Emmanuel. O que é?: som. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2006.<br><br>CALABRE, L. Rádio e imaginação: no tempo da radionovela. Intercom, 2003. Disponível em: <http://187.0.209.89/bitstream/fcrb/452/4/Calabre,L.%20%20Radio%20e%20Imaginação%20no%20tempo_> . (Acesso em: 03 de abril 2018).<br><br>HAUSMAN, Carl et al. Rádio: produção, programação e performance. São Paulo: Cengage Learning, 2011.<br><br>LEGÍTIMA Defesa. Direção: Susanna Lira. Produção: Leda Stopazzolli. Roteiro: Sara Stopazzolli e Susanna Lira. Documentário, 78 minutos. Disponível em: <www.youtube.com/watch?v=VPY0X26yO1c>. Acesso em: 05 de maio. 2017<br><br>MCLEISH, Robert. Produção de Rádio. São Paulo: Summus, 2001.<br><br>SILVA, J. A peça radiofônica e a contribuição de Werner Klippert. Intercom, 2005. Disponível em: <http://www.intercom.org.br/papers/nacionais/2005/resumos/R0989-1.pdf> . (Acesso em: 02 de abril 2018).<br><br> </td></tr></table></body></html>