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INSCRIÇÃO: | 00172 |
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CATEGORIA: | RT |
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MODALIDADE: | RT01 |
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TÍTULO: | Audiobiografia Dione Moura |
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AUTORES: | Luiza Rodrigues Santana (Universidade de Brasília); Jusef Felipe Pinto de Oliveira (Universidade de Brasília); Elton Bruno Barbosa Pinheiro (Universidade de Brasília) |
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PALAVRAS-CHAVE: | Audiobiogrfia , Rádio , Educativo-cultural, Linguagem sonora , |
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RESUMO |
O presente texto tem como propósito dissertar o trabalho Audiobiografia – Dione Moura. Realizado pelos alunos do quarto semestre do curso de Audiovisual, Jusef Felipe Oliveira e Luiza Rodrigues Santana. A peça em áudio tem um caráter documental, onde são narrados recortes da vida da professora Dione Moura; sua trajetória até a Universidade de Brasília e o seu papel dentro da instituição no processo de criação de cotas raciais na universidade; além de trazer um questionamento sobre a diversidade dentro do ambiente acadêmico. O texto traz uma reflexão sobre a importância de produção de conteúdo dentro da Linguagem Sonora, além de descrever o processo de desenvolvimento do produto. |
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INTRODUÇÃO |
Professora Doutora Dione Oliveira Moura. Iniciou sua careira na Universidade de Brasília em 1991 e tornou-se professora adjunta em 2002. Possui em seu currículo um extenso número de participações em bancas de avaliação sendo 180 bancas de TCC, 17 de Doutorado e 27 de Mestrado. Nasceu e cresceu em Goiânia e se formou em Comunicação Social – Jornalismo pela Universidade Federal de Goiás em 1986. Participou do processo de instituição das cotas raciais na UnB como relatora. A audiobiografia é um formato de programa em áudio que se encaixa dentro do gênero educativo-cultural, por lidar com a memória e com a informação. Tem como objetivo discutir a vida de determinada personalidade e, tendo como tema central um indivíduo, através de sua vida extrair lições a serem passadas ao ouvinte. A produção de uma audiobiografia deve ir além de simplesmente um mero relato sobre a vida de alguém. Deve ser capaz de instruir, educar, proporcionar a reflexão ao ouvinte. Através dos elementos da Linguagem Sonora é possível que a história da professora Dione não apenas seja um relato de alguns momentos de sua vida, nem somente traz questionamentos sobre a diversidade no ambiente acadêmico; mas que seja uma inspiração a todos os ouvintes leitores. |
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OBJETIVO |
O presente trabalho tem como objetivo principal, explanar brevemente a trajetória acadêmica e pessoal de nossa personagem, Professora Doutora Dione Moura, até o momento de realização da peça. A história de nossa personagem nos possibilitou trabalhar, em segundo plano, a importante questão da presença da população negra no âmbito acadêmico nacional, tanto no quadro docente quanto discente, pincelando também acerca do espaço ocupados por mulheres nas cadeiras universitárias. Por meio da própria fala de nossa personagem, Prof.ª Dione, assim como entrevistas feitas no campus da universidade com diversos alunos, exploramos a temática da representatividade dentro de sala de aula. O reflexo de mais docentes negros – seja este positivo ou inexistente. Outro objetivo é a reflexão acerca do sistema de cotas, implantado pela Universidade de Brasília em 2003 – processo com o qual nossa personagem estava intrinsecamente envolvida -, explorando os benefícios de iniciativas inclusivas tanto para alunos brancos quanto aos pertencestes a minorias representativas – negros, indígenas. |
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JUSTIFICATIVA |
Estamos no que Norval Baitello Junior (1997, p. 4) chama de "Sociedade da Imagem". No mesmo texto o autor ainda questiona o fato de a sociedade contemporânea estar se tornando surda, não pela incapacidade de ouvir, mas por não dar atenção e valor ao que ouve. "A cultura e a sociedade contemporâneas tratam o som como forma menos nobre, um tipo de primo pobre, no espectro dos códigos da comunicação humana" (BAITELLO, 1997, p. 5). Portanto, surge a necessidade de produção de conteúdo em áudio, para que possa haver uma devida valorização de um universo que possui sua linguagem própria. Um ponto primordial proporcionado pelo ouvir, mas especificamente o rádio – apontado por José Eugênio em Rádio e Cidade – é de que os sons provocam uma imagem visual – estimulam a inteligência – uma vez que, diferentemente da cultura da visão, as paisagens, imagens diversas não estão previamente construídas, prontas. A criação de imagens com o som está intimamente ligada ao conceito de paisagem sonora, que Murray Schafer define em seu livro A Afinação do Mundo (1997, p. 23) "A paisagem sonora é qualquer campo de estudo acústico. Podemos referir-nos a uma composição musical, a um programa de rádio ou mesmo a um ambiente acústico como paisagens sonoras." O uso dos elementos da linguagem sonora é o que torna possível a criação de imagens apenas através dos sons. A produção de conteúdo de caráter educativo e cultural é fundamental para a democratização do saber. Enquanto muitas vezes a noção de cultura e educação é referenciada a um público elitizado; e a produção de conteúdo desse gênero é feita de forma desinteressante e não atrativa, surge a necessidade da criação de produtos não só atrativos e interessantes, mas também de fácil acesso e divulgação. No artigo Gênero educativos no rádio: parâmetros para a elaboração de programas voltados à educação, as autoras Raspanete Andrelo e Maria Tereza Kerbauy destacam uma importante função do caráter educacional do rádio – Formar ouvintes críticos, cidadãos conscientes, pessoas com sensibilidade estética, ética etc. Isso é, o radio tem papel fundamental uma vez que oferece subsídios para que a população alcance, de maneira democrática, o saber em diversas áreas. Além da necessidade de produção de conteúdo sonoro com um caráter educativo-cultural, a escolha do tema e da personagem traz em si um valor social. Apresentar uma professora negra, que não se contenta apenas em ser pesquisadora e que atua ativamente nas áreas de pesquisa, traz mais sentido a uma produção que acima de tudo é biográfica. |
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MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS |
A audiobiografia é um formato que possui um modelo de produção muito característico dentro de um ambiente de rádio comercial ou educativa, não se encontra muita variedade nos formatos. É comum uso de entrevistas, dados e informações sobre o audiobiografados, uma locução. Dentro de um ambiente acadêmico e laboratorial existe a possibilidade de experimentação, mesmo tendo consciência, mantivemos uma produção que se assemelha muito os formatos mais costumeiros. A escolha dos assuntos a serem abordados na audiobiografia é essencial para manter a atenção de quem escuta. Uma narração bem trabalhada, com uma dicção inteligível, o bom uso da trilha e dos efeitos são atrativos, mas não conseguem prender a atenção do ouvinte até o fim; uma boa história é o que vai garantir a permanência. Este tipo de formado requer muita pesquisa prévia, assim como recolhimento de depoimentos – da personalidade em questão e/ou pessoas com quem esta obteve contato. É um formato que se propõe a um resgate da memória, muitos dos audiobiografados são personalidades já falecidas, sendo um formato muito usado em homenagens póstumas. Entretanto, é possível abordar indivíduos vivos e atuantes, nesse caso, a memória entra ao relatar o trajeto de vida e também pela existência de um produto em áudio em que ficará registrado os feitos do audiobiografado. Sendo um formato pouco explorado e com pouca visibilidade dentro das produções em áudio, é possível notar que seguem um padrão: narração clara, trilha musical, o uso de entrevistas. Porém, dentro de uma produção laboratorial universitária, surgem novas opções: história narrativa, a junção de elementos ficcionais, dados estatísticos, depoimentos e o uso de efeitos para a ilustração. Um exemplo que serviu de inspiração para a realização da audiobiografia, é o programa da rádio EBC, Na Trilha da História, sobre Elis Regina. Apesar de ser um programa extenso de 55 minutos e 17 segundos, é extremamente dinâmico, com uma narração viva, intercalada com as músicas da cantora e entrevistas de um especialista. Os acontecimentos narrados da vida de uma das maiores cantoras do Brasil, criam no ouvinte uma curiosidade e promove uma imersão na história e na vida de Elis. |
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DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO |
O primeiro passo pra se realizar uma audiobiografia é escolher o personagem. Escolhemos a professora Dione Oliveira Moura. Dois principais motivos dessa escolha são o fato da professora ser uma das relatoras do processo de cotas raciais na UnB e por integrar a minoria de professores negros na Faculdade de Comunicação – A universidade que deu início ao programa de cotas tem uma porcentagem de professores autodeclarados negros baixíssima, segundo a matéria do site de notícias G1, a porcentagem em 2016 era de menos de 2%. Dione é pesquisadora de questões de raciais, ações afirmativas, gênero e questão ambiental, não se contenta em ser só pesquisadora, trabalha ativamente nas áreas em que pesquisa. Nasceu em Goiânia, GO; a professora conta que a educação sempre foi prioridade para ela e para seus irmãos. Dione se formou em Comunicação Social - Jornalismo em 1986 pela Universidade Federal de Goiás; foi para Brasília fazer o Mestrado na UnB, onde também cursou seu Doutorado e desde então é professora na Faculdade de Comunicação (FAC) UnB. Em 2003, atuou como relatora do processo de cotas na UnB, possui um número enorme de participação de bancas de Trabalhos de Conclusão de Cursos de Graduação, Mestrado e Doutorado. Um dos principais intuitos da peça em questão, sempre seguindo a vida de nosso sujeito – Professora Dione Moura – como ponto norteador, é discutirmos a presença dos negros no ambiente acadêmico. Este ponto foi estabelecido logo ao iniciarmos o processo de pesquisa, o que nos influenciou no momento da escolha. Depois da escolha da audiobiografada, era necessário escolher o método de produção. A pesquisa foi feita em conjunto, Luiza ficou com o roteiro e a locução, Jusef ficou com a produção e edição. Uma das orientações do trabalho é que houvesse entrevistas como fonte de pesquisa para a produção; também foi explanado em aula pelo professor Elton a possibilidade de se fazer um roteiro aberto para as entrevistas, assim decidimos optar por esse modo. Com a escolha da nossa personagem e uma breve pesquisa, estabelecemos pontos para nos guiarmos em pesquisa mais aprofundada e durante a entrevista com a Professora Dione. Um roteiro aberto se diferencia por não conter perguntas fechadas, e sim tópicos a serem abordados, deixando que o entrevistado discorra livremente sobre eles. Os tópicos escolhidos foram: ● Biografia – Origem, carreira acadêmica; ● Negros no corpo docente - Processo de implantação do sistema de cotas; ● Negros no corpo discente – Representatividade ● Importância do diálogo acerca de questões raciais em casa. Foi feito o contato com a professora Dione através de seu e-mail, ela respondeu rapidamente e de forma atenciosa se dispondo a participar do projeto. Marcamos uma data para fazer a entrevista. Iniciamos um extenso processo de pesquisa – análise da página da Professora na plataforma Lattes, artigos escritos por ela, entrevistas que concedera, artigos acerca da implantação do sistema de cotas e a escassez de professores negros na universidade. Foi decidido que usaríamos as falas da professora no produto, ou seja, seria necessária uma captação de som externo. Para entrevista utilizamos um microfone do estilo lapela, que possui um conector compatível com smartphones e afins, que demonstrou ter uma qualidade de captação satisfatória. A entrevista ocorreu na sala de reuniões da FAC, totalizando em 40 minutos e 13 segundos. A Professora Dione foi bastante receptiva e nos concedeu uma entrevista muito rica em detalhes. A duração demasiada da entrevista mostrou-se dúbia uma vez que nos tínhamos muito matéria para enriquecer nosso trabalho, no entanto a orientação previa que o tempo máximo da peça deveria ser de 7 minutos. Após a entrevista com a professora Dione, Luiza sugeriu que fizéssemos entrevistas com alunos da UnB, perguntando se já tiveram aula com professores negros e se isso fazia alguma diferença. As entrevistas seriam inseridas no meio do produto, conseguimos respostas de diversos pontos de vista. Com a entrevista realizada, o próximo passo foi a estruturação do roteiro, que consistiu em analisar atenciosamente a entrevista, selecionar as partes que iríamos utilizar e elaboração do roteiro. Esta etapa coube a Luiza. Houve uma escuta minuciosamente da entrevista e anotação das falas – assim como os minutos e segundos em que se entravam – que melhor se encaixariam em nosso pré-roteiro técnico. Em seguida se iniciou processo de elaboração do roteiro definitivo, algumas falas da Professora foram incorporadas como falas do locutor. A estrutura do roteiro consiste em falas intercaladas entre o locutor e a Professora Dione e uma pequena inserção de entrevista. Estabelecido o roteiro, Luiza gravou no Laboratório de Áudio da FAC as locuções. Com o roteiro pronto e as locuções gravadas a etapa seguinte foi a edição. Não foi necessário um tratamento extensivo nos arquivos, a remoção de ruídos foi mínima. Nas locuções só foi necessário regular o ganho, porém como a gravação da entrevista com a professora tinha 40 minutos, o trabalho de achar as falas a serem usadas foi exaustivo; outro problema é que Dione se expressou de forma muito espontânea, de maneira não linear, com algumas pausas e hesitações; assim, para manter um ritmo na peça, foi necessária a remoção de todas essas marcas da oralidade. A trilha foi trabalhada basicamente em background – ao fundo da narração sem sobrepor a fala. A maior dificuldade que uma audiobiografia pode trazer é a falta de pesquisa. Não é possível falar sobre alguém sem que haja uma quantidade suficiente de informação sobre a pessoa, caso contrário corre-se o risco de falar e falar e acabar não falando nada. Contudo, devido a nossa pré-produção e etapa de pesquisa bem desenvolvidas, o desgaste maior que enfrentamos foram o processo de garimpagem da entrevista e a edição das falas da personagem.
Alternativas estéticas
Em nossa peça a voz foi o cargo chefe. Com uma trilha sonora meramente em BG por quase toda a peça as minhas falas como locutora e as falas da Professora que eram responsáveis por informar ao ouvinte leitor do que se tratava o trabalho. É a voz que guia a história e que guarda a maioria da informação que queremos passar.唀洀愀 愀氀琀攀爀渀愀琀椀瘀愀 攀猀琀琀椀挀愀Ⰰ 愀椀渀搀愀 搀攀渀琀爀漀 搀漀 攀氀攀洀攀渀琀漀 瘀漀稀Ⰰ 昀漀椀 愀 椀渀猀攀爀漀 搀攀 攀渀琀爀攀瘀椀猀琀愀猀 挀漀洀 愀氀甀渀漀猀 搀愀 唀渀䈀⸀ 䄀氀洀 搀攀 搀椀渀愀洀椀稀愀爀 漀 瀀爀漀搀甀琀漀Ⰰ 攀猀琀漀 挀漀氀漀挀愀搀愀猀 搀攀 甀洀愀 昀漀爀洀愀 焀甀攀 瀀爀攀渀搀攀洀 愀 愀琀攀渀漀 搀漀 漀甀瘀椀渀琀攀⸀ 준 椀洀瀀漀爀琀愀渀琀攀 琀攀爀 挀甀椀搀愀搀漀 愀漀 昀愀稀攀爀 甀洀愀 愀甀搀椀漀戀椀漀最爀愀昀椀愀Ⰰ 瀀漀椀猀 愀 氀漀挀甀漀 搀攀 猀 甀洀愀 瀀攀猀猀漀愀 瀀漀搀攀 搀攀椀砀愀爀 洀愀愀渀琀攀 攀 挀愀渀猀愀琀椀瘀漀Ⰰ 攀 漀 甀猀漀 搀攀 搀椀瘀攀爀猀愀猀 瘀漀稀攀猀 攀 氀漀挀甀攀猀 瀀漀搀攀 昀愀稀攀爀 挀漀洀 焀甀攀 漀 瀀爀漀搀甀琀漀 瀀攀爀挀愀 猀甀愀 甀渀椀搀愀搀攀⸀
Embora em segundo plano, a escolha da trilha não foi negligenciada. Apesar de escolhida por Jusef durante a montagem, foi decidido previamente que deveria se tratar de algo nacional, descontraído e leve para que fosse mantido um tom otimista e por vezes contemplativo que não interferisse com a fala. 䄀 琀爀椀氀栀愀 洀甀猀椀挀愀氀Ⰰ 愀氀洀 搀攀 琀爀愀稀攀爀 氀攀瘀攀稀愀 愀 愀甀搀椀漀戀椀漀最爀愀昀椀愀Ⰰ 焀甀攀戀爀愀 甀洀愀 瀀漀猀猀瘀攀氀 洀漀渀漀琀漀渀椀愀 搀愀 昀愀氀愀⸀ 䄀氀洀 搀椀猀猀漀Ⰰ 愀瀀愀爀攀挀攀 挀漀洀 漀甀琀爀愀猀 昀甀渀攀猀Ⰰ 攀渀琀爀攀 愀猀 昀愀氀愀猀 搀愀 䐀椀漀渀攀 攀 愀猀 氀漀挀甀攀猀 搀愀 䰀甀椀稀愀Ⰰ 䨀甀猀攀昀 愀甀洀攀渀琀漀甀 漀 最愀渀栀漀 瀀愀爀愀 焀甀攀 愀 琀爀椀氀栀愀 焀甀攀 樀 攀猀琀愀瘀愀 渀漀 戀愀挀欀最爀漀甀渀搀Ⰰ 愀最椀猀猀攀 挀漀洀漀 甀洀愀Ⰰ 猀攀瀀愀爀愀渀搀漀 愀猀 昀愀氀愀猀 搀愀渀搀漀 甀洀 琀攀洀瀀漀 瀀愀爀愀 漀 漀甀瘀椀渀琀攀 挀愀瀀琀愀爀 洀攀氀栀漀爀 愀 洀攀渀猀愀最攀洀⸀
Contudo – quebrando o até então papel secundário da trilha – ao final da peça a fala abre alas para uma sútil e rápida mudança de foco. Nos instantes finais é introduzida a música Comportamento Geral, cantada por Gonzaguinha – até este ponto na peça a trilha era somente instrumental – cuja letra conversa com as falas finais da Professora. Sua poesia e melodia trazem a mensagem que queremos passar.㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀☀渀戀猀瀀㬀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀㰀猀瀀愀渀 猀琀礀氀攀㴀∀挀漀氀漀爀㨀 ⌀攀搀戀㈀㐀∀㸀㰀戀㸀䌀伀一匀䤀䐀䔀刀䄀윀픀䔀匀㰀⼀戀㸀㰀⼀猀瀀愀渀㸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀 眀椀搀琀栀㴀∀㤀 ─∀㸀ऀ㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀ 愀氀椀最渀㴀∀樀甀猀琀椀昀礀∀㸀䄀 氀椀渀最甀愀最攀洀 猀漀渀漀爀愀 挀漀洀 猀甀愀猀 攀猀瀀攀挀椀昀椀挀椀搀愀搀攀猀 爀椀挀愀 攀 瀀爀漀瀀漀爀挀椀漀渀愀 甀洀 甀渀椀瘀攀爀猀漀 愀 猀攀爀 琀爀愀戀愀氀栀愀搀漀⸀ 䔀猀琀攀 瘀愀猀琀漀 攀 瀀漀搀攀爀漀猀漀Ⰰ 挀漀渀琀甀搀漀Ⰰ 渀攀挀攀猀猀爀椀漀 猀愀戀攀搀漀爀椀愀 瀀愀爀愀 焀甀攀 甀洀 挀漀渀琀攀切搀漀 猀攀樀愀 搀攀瘀椀搀愀洀攀渀琀攀 愀搀愀瀀琀愀搀漀 瀀愀爀愀 攀猀琀攀 洀攀椀漀 琀漀 瀀愀爀琀椀挀甀氀愀爀⸀
Por integrar o universo das novas mídias, as produções em áudio devem se adaptar de forma dinâmica e atrativa. É necessário produzir conteúdos que vão além do entretenimento e possuam a função social de instruir e educar, pois o alcance que os produtos em áudio têm é muito extenso, seja no rádio ou na internet. 伀 昀漀爀洀愀琀漀 愀甀搀椀漀戀椀漀最爀愀昀椀愀 愀椀渀搀愀 瀀漀甀挀漀 攀砀瀀氀漀爀愀搀漀Ⰰ 洀愀猀 瀀漀猀猀甀椀 甀洀 挀愀洀瀀漀 洀甀椀琀漀 瘀愀猀琀漀 搀攀 瀀漀猀猀椀戀椀氀椀搀愀搀攀猀⸀ 䄀琀甀愀 挀漀洀漀 椀渀猀琀爀甀洀攀渀琀漀 爀攀猀猀椀最渀椀昀椀挀愀搀漀爀 搀愀 洀攀洀爀椀愀Ⰰ 攀 琀愀洀戀洀 挀漀洀漀 搀椀猀猀攀洀椀渀愀搀漀爀 搀攀 挀漀渀栀攀挀椀洀攀渀琀漀猀 ⴀ 瀀漀猀猀甀椀 甀洀愀 挀愀瀀愀挀椀搀愀搀攀 搀攀 椀洀瀀愀挀琀漀 攀 愀猀猀椀猀琀渀挀椀愀 愀 挀漀洀甀渀椀搀愀搀攀 洀甀椀琀漀 最爀愀渀搀攀 ጀ†瀀漀搀攀渀搀漀 渀漀 猀 椀渀猀琀爀甀椀爀Ⰰ 洀愀猀 琀愀洀戀洀 攀渀琀爀攀琀攀爀 焀甀攀洀 最漀猀琀愀 搀攀 甀洀愀 戀漀愀 栀椀猀琀爀椀愀⸀ 䄀漀 琀爀愀戀愀氀栀愀爀 搀攀渀琀爀漀 搀攀猀琀攀 昀漀爀洀愀琀漀Ⰰ 瀀甀搀攀洀漀猀 瀀攀爀挀攀戀攀爀 漀 焀甀愀氀 瀀漀搀攀爀漀猀漀 攀 攀昀椀挀椀攀渀琀攀 瀀漀搀攀 猀攀爀⸀
Possuir um ambiente à disposição como laboratório de áudio e o ambiente disponibilizado pela disciplina para produzir dentro dos mais diversos gêneros e formatos é algo extraordinariamente rico para os estudantes, pois possuem a liberdade de experimentar e se descobrirem quanto futuros profissionais.䔀洀 甀洀 洀甀渀搀漀 焀甀攀 猀攀 挀愀洀椀渀栀愀 瀀愀爀愀 漀 搀椀最椀琀愀氀 攀 椀渀琀攀爀愀琀椀瘀漀Ⰰ 椀洀瀀漀爀琀愀渀琀攀 焀甀攀 猀攀 栀愀樀愀 攀砀瀀攀爀椀洀攀渀琀愀漀 攀洀 瀀爀漀搀甀琀漀猀 焀甀攀 猀攀爀椀愀洀 爀攀猀琀爀椀琀漀猀 愀漀猀 瘀攀氀栀漀猀 洀攀椀漀猀Ⰰ 瀀愀爀愀 焀甀攀 猀攀 攀渀挀愀椀砀攀洀 搀攀渀琀爀漀 搀漀猀 渀漀瘀漀猀 洀漀搀攀氀漀猀 攀 搀愀猀 渀漀瘀愀猀 攀砀椀最渀挀椀愀猀 搀漀 瀀切戀氀椀挀漀 攀 瀀愀猀猀攀洀 愀 椀渀琀攀最爀愀爀 愀猀 渀漀瘀愀猀 瀀氀愀琀愀昀漀爀洀愀猀⸀ 䐀攀渀琀爀漀 搀漀 氀愀戀漀爀愀琀爀椀漀 瀀攀爀洀椀琀椀搀漀 愀爀爀椀猀挀愀爀Ⰰ 挀爀椀愀爀Ⰰ 洀漀搀椀昀椀挀愀爀Ⰰ 攀 漀 爀攀猀甀氀琀愀搀漀 搀椀猀猀漀 猀攀洀瀀爀攀 瀀漀猀椀琀椀瘀漀 瀀愀爀愀 愀 瀀爀瀀爀椀愀 氀椀渀最甀愀最攀洀 琀爀愀戀愀氀栀愀搀愀⸀
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS |
ANDRELO, Roseane e KERBAUY, Maria Tereza. Gênero educativo no rádio: parâmetros para a elaboração de programas voltados à educação. In. Intercom – Revista Brasileira de Ciências das Comunicações, São Paulo, v.32, n.2, p. 147 – 164, jul./dez. 2009 㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀䈀䄀䤀吀䔀䰀䰀伀 䨀唀一䤀伀刀Ⰰ 一漀爀瘀愀氀⸀ 䄀 䌀甀氀琀甀爀愀 搀漀 伀甀瘀椀爀⸀ 匀攀洀椀渀爀椀漀猀 䔀猀瀀攀挀椀愀椀猀 搀攀 刀搀椀漀 攀 섀甀搀椀漀 ⴀ 䄀爀琀攀 搀愀 䔀猀挀甀琀愀 ⴀ 䔀䌀伀Ⰰ 㤀㤀㜀⸀ 䐀椀猀瀀漀渀瘀攀氀 攀洀㨀 㰀栀琀琀瀀㨀⼀⼀眀眀眀⸀挀椀猀挀⸀漀爀最⸀戀爀⼀瀀漀爀琀愀氀⼀戀椀戀氀椀漀琀攀挀愀⼀漀甀瘀椀爀⸀瀀搀昀㸀⸀ 䄀挀攀猀猀漀 攀洀㨀 漀甀琀⸀ ㈀ 㜀⸀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀䴀䔀一䔀娀䔀匀Ⰰ 䨀漀猀 䔀甀最渀椀漀 搀攀 伀氀椀瘀攀椀爀愀⸀ 刀搀椀漀 攀 挀椀搀愀搀攀㨀 瘀渀挀甀氀漀猀
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