ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XX Congresso de Ciências da Comunicação na Região Centro-Oeste</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #ed1b24"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00206</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #ed1b24"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;JO</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #ed1b24"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;JO03</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #ed1b24"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Projétil - edições 88 e 89</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #ed1b24"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Mara Cristina de Morais Machado (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul); Fernanda Karla Venditte (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul); Edson Silva (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul); Gustavo Teixeira Zampieri (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul); Heloisa Maria Carvalho Fontes (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul); Beatriz Gomes Monteiro Camargo (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul); Jean Celso dos Santos Silva (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul); Dândara Sabrina Silva Almeida Genelhú (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul); Ana Karla Flores Gimenes (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul); Caio Mateus Teruel de Paula (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul); Lucas Barbosa de Castro (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul); Jhayne Geovana Santos Lima (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul); Leticia Marquine Florindo (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul); Lyanny Ferreira Yrigoyen (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul); Ariadna Thalia Zortéa Braz (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul); Thalya Godoy da Silveira (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul); Rafaela Alvarenga Flôr (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul); Mylena Fraiha Machado (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul); Julisandy Ferreira (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul); Larissa Hatsue Ivama (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul); Danielle Errobidarte Matos (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul); Monique Aparecida Gonçalves de Faria (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul); Amanda Franco de Souza (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #ed1b24"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;Jornalismo, Jornal laboratório, Reportagem.Social, , </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #ed1b24"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O Projétil, jornal-laboratório do curso de Jornalismo da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), faz parte desde 1991 da grade curricular. Por meio do processo de produção semestral, os estudantes têm a oportunidade de aproximar-se do ambiente das redações de jornais e colocar em prática o que aprende durante as aulas. Serão abordados no trabalho a edição 88 e 89, realizadas em 2017. A edição 88 apresenta como tema central a cultura da capital sul-mato-grossense, presente em costumes, comidas e na arte. Já na 89 o tema principal é a noite em Campo Grande. As duas edições tratam de questões sociais, culturais, políticas e econômicas. Na primeira, as reportagens apresentam conteúdos relacionados aos comportamentos, a gastronomia, a miscigenação de culturas, a arte e a saúde. Enquanto a segunda aborda assuntos como violência, religião, trabalho, entre outros.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #ed1b24"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O jornal laboratório é uma prática presente nos cursos, conforme estabelece as Diretrizes Curriculares do Curso de Jornalismo instituídas pelo Ministério da Educação (MEC). Com o jornal laboratório os estudantes participam da materialização do produto na universidade, um momento em que podem colocar em prática o que estudam nas aulas. Esse processo permite a reflexão e a importância do jornal para a distribuição de informações à população. Na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), o jornal laboratório Projétil, é impresso no formato tabloide, com 40 páginas, em cores e tiragem de mil exemplares. Neste momento em que a produção jornalística é contemplada com novas tecnologias, algumas pessoas dizem que o impresso será extinto. Mas é importante ressaltar que nem todas as pessoas da sociedade tem acesso à internet. Além disso, a produção impressa do material permite que os acadêmicos tenham acesso a todas as etapas que o produto exige. Desde 1991, o Projétil participa da grade curricular do curso e é produzido pelos estudantes nas disciplinas de edição, planejamento gráfico e jornal laboratório I e II. Por meio do processo de produção, busca-se inserir os acadêmicos na experimentação e prática jornalística imersiva.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #ed1b24"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O jornal-laboratório Projétil visa inserir os acadêmicos do curso de Jornalismo da UFMS na prática jornalística imersiva, ultrapassando os muros da universidade e colocando o aluno em contato direto com a sociedade. O processo de construção do jornal-laboratório objetiva ainda oportunizar aos estudantes a melhor apuração dos fatos, enriquecendo as reportagens com detalhes e entrevistas mais aprofundadas. Além disso, o Projétil busca desenvolver pautas que tenham pluralidade por meio de abordagens de todos os ângulos do fato. A linguagem do Projétil, independente do assunto destacado, pretende facilitar a compreensão do leitor.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #ed1b24"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Por meio da produção do Projétil os acadêmicos têm a oportunidade de concretizar o que estudam e analisam na teoria, com isso, a prática também propõe aproximá-los da rotina de redações dos jornais. É importante ressaltar que todos os alunos participam das etapas na composição do jornal. São eles mesmos que fazem a pauta, apuram e checam as informações, entrevistam fontes, escrevem a reportagem, editam, produzem fotos e diagramam, além de distribuírem o material à comunidade. Dessa maneira, os acadêmicos têm noção do que ocorre em todas as etapas e o curso forma jornalistas mais comprometidos e que produzam matérias com maior qualidade. Há importância também, durante esse processo, a discussão e escolha das temáticas abordadas nas duas edições. A edição 88 trata de questões relacionadas a cultura, apresentada por meio de conhecimento, crenças, arte, moral, leis, costumes e todos os outros hábitos da sociedade. As reportagens desta publicação buscam mostrar de forma ampla e com diferentes ângulos a cultura em Campo Grande. Já a edição 89, refere-se à noite na capital sul-mato-grossense, com histórias que utilizam de perspectivas divergentes da população para contar sobre os acontecimentos noturnos e as pessoas que participam desse cenário, seja por meio de trabalho, ou outros. Além disso, participam de todas as etapas de produção e escrevem reportagens que obedecem às matrizes narrativa, descritiva e dissertativa, conforme Guimarães (1990, p. 15), com enfoque em assuntos de relevância social. Neste trabalho será apresentada as edições 88 e 89, produzidas integralmente em 2017. O calendário de produção de cada edição do Projétil dura em média 3 meses, envolvendo desde a decisão do tema central até a impressão. Toda a produção da edição foi feita no segundo semestre de 2017. A impressão ocorreu no mês de dezembro, com a finalização do semestre 2017/2. Assim, alunos e professor decidiram datar a edição com os meses de fevereiro, março e abril para que o produto não ficasse envelhecido no retorno das aulas.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #ed1b24"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O trabalho jornalístico produzido pelos acadêmicos ocorre por meio da produção da pauta, pesquisa, levantamento e entrevistas de fontes, estruturação do texto da reportagem, produção de fotografias, edição e revisão do conteúdo. O Projétil é produzido pelos estudantes dos 4º e 5º semestres, no decorrer das disciplinas de Edição e Jornal-laboratório I e II. Contudo, os conteúdos de disciplinas anteriores como Planejamento Visual, Fotografia, Entrevista e Pesquisa Jornalística, Fotojornalismo e Laboratório de Produção Gráfica, também são utilizados para o desenvolvimento do produto. Participam na composição das edições 88 e 89, do Projétil, em média, 63 estudantes, com 37 reportagens. Algumas matérias foram realizadas individualmente, outras em grupos, formados por duplas e trios. O processo jornalístico tem início com a reunião dos acadêmicos matriculados na disciplina para a discussão sobre o tema central abordado pelo jornal laboratório. Depois de escolhido o tema, os estudantes iniciam a pesquisa jornalística, em que estudam sobre os assuntos que podem ser discutidos no Projétil. Em seguida são apresentadas na aula, as pautas escolhidas por cada grupo ou individualmente. Depois tem início a apuração sobre o assunto, entrevistas com fontes especialistas e personagens, momento em que ocorre o período de imersão. Estas primeiras atividades levam em consideração a importância da interpretação dos dados obtidos na pesquisa jornalística, de acordo com a explicação de Lage (2008): O trabalho da reportagem não é apenas o de seguir um roteiro de apuração e apresentar um texto correto. Como qualquer projeto de pesquisa, envolve imaginação, insight: a partir dos dados e indicações contidos na pauta, a busca do ângulo (às vezes apenas sugerido ou nem isso) que permita revelar uma realidade, a descoberta de aspectos das coisas que poderiam passar despercebidos (LAGE, 2001, P. 35). A 4ª etapa, corresponde ao início da redação dos textos e da decisão em relação a estrutura a ser utilizada. Os textos são elaborados conforme o que diz Coimbra (1993, p.11) sobre a tipologia e as três matrizes de gênero da reportagem, considerando as contribuições de Guimarães (1990, p. 15) ao esclarecer que "o texto pertence a uma de três matrizes de gêneros: dissertativo, narrativo e descritivo". Após a produção dos textos é feita a edição pelos estudantes com orientação do professor da disciplina. No decorrer do processo, ainda na primeira versão, as reportagens são editadas a quantidade de vezes que for necessário. O processo editorial é um constate fazer e refazer até que se chegue a uma reordenação definitiva para que o produto possa ser disponibilizado para leitura, conforme comenta Pereira Júnior (2011). Em seguida é pensada a diagramação das matérias, que cada grupo realizou e depois era revisado por uma equipe que iria finalizar o Projétil, acompanhados da professora de diagramação gráfica, para a impressão. Depois que o jornal foi impresso teve início a distribuição em um colégio de Campo Grande e na Praça Bolívia, um local de forte manifestação da diversidade cultural. A ação ficou a cargo dos próprios estudantes. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span style="color: #ed1b24"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">As edições analisadas neste trabalho são as de número 88 e 89, correspondente, ao primeiro e segundo semestres de 2017 e tem como capa as reportagens "Trilhos da memória" e "Estado de abandono", respectivamente. A primeira aborda a ligação entre São Paulo e Mato Grosso com Campo Grande, proporcionada pela ferrovia Noroeste do Brasil, o que refletiu no desenvolvimento econômico e social da região. A segunda discute sobre o trabalho infantil e a lacuna das políticas públicas e do Estado para realizarem assistência às famílias. A temática optada pelos estudantes na edição 88 apresenta como tema central a cultura de Campo Grande, presente em costumes, comidas, religião e na arte. Desta forma, o objetivo é abordar a cultura sul-mato-grossense de maneira ampla e com uma variação de abordagens. A matéria "A ferrovia semeou a cidade" aborda a importância da ferrovia, Noroeste do Brasil, na formação sociocultural de Campo Grande por conta da ligação com São Paulo e Mato Grosso. Já "Pé na estrada" retrata a vida de quatro jovens que fogem da vida padrão, exigida pela sociedade e viajam pela América Latina espalhando arte e música por onde passam. Em "Gosto de herança" o assunto é a gastronomia campo-grandense por meio da história do sobá e sua participação na Feira Central como prato principal. A reportagem "Eben Arab" busca falar sobre os imigrantes que moram na capital sul-mato-grossense e como convivem também, com a cultura da região. Na matéria "Onde a Cultura faz Morada" fala em relação a parceria entre o SESC e a prefeitura em um patrimônio histórico, tendo como objetivo fomentar a cultura na cidade. Em "Era uma vez..." é abordado o baixo número de leitores que o Brasil possui e as políticas públicas que deveriam ter maior visibilidade para aumentar essa prática. Ainda no ambiente da educação, "Obras desconhecidas" retrata a vida do poeta Lobivar Matos e suas obras literárias. Nesta edição também são abordadas matérias sobre a arte audiovisual em "Palavras filmadas", que comenta sobre a adaptação de um livro para o cinema, e "Luz, camêra, revolução" apresenta o uso do audiovisual por projetos que objetivam disseminar sobre os costumes, ideais e comportamentos das comunidades indígenas. A matéria "O que é que a sul-mato-grossense tem?" aborda em relação ao machismo em Campo Grande e conta histórias de mulheres que contribuíram para a ruptura desse comportamento no estado. Em "Comunidades religiosas dentro da aldeia Marçal de Souza", o enfoque é mostrar como a influência branca por meio das religiões influem dentro de aldeias indígenas. Na reportagem "Filhos da África" é contado sobre a luta e resistência da cultura africana no Brasil e em relação ao preconceito que sofrem. A matéria "Janelas para o conhecimento" aborda sobre os avanços da medicina para melhorar o bem-estar das pessoas com Síndrome de Down. Também relacionada ao assunto é "Amor acima de tudo", que retrata a história de uma mãe que não deixa os obstáculos e o preconceito pararem o filho, que possui a síndrome. A reportagem "A criação do homem digital" relata como a inclusão das tecnologias na sociedade influencia na modificação de comportamento e consequentemente na cultura. "Deixados para trás" aborda sobre a depressão, suicídio e a exigência da sociedade em relação as pessoas. A última matéria da edição 88 do Projétil, "Tereré: a união de pessoas e culturas", fala sobre a história do tereré e a sua marcante representação na cultura sul-mato-grossense. Em relação a edição 89 do Projétil, o tema escolhido pelo grupo de acadêmicos foi tratar sobre a noite em Campo Grande (MS). As reportagens são relacionadas ao âmbito social, cultural, político e econômico, por meio de assuntos como violência, saúde, religião, trabalho, preconceito, entre outros. A reportagem "Amendoim fora de época" retrata o trabalho infantil nas noites campo-grandenses e a deficiência do Estado e das políticas públicas disponíveis, que não conseguem realizar assistência efetiva às famílias. Além disso, é abordado também a violação dos direitos das crianças e adolescentes e o julgamento social que sofrem. Já em " O lixo que não se cata" apresenta o cotidiano e condições de dois catadores de lixos. A matéria "Paciente até demais" mostra a perspectiva de pacientes que esperam horas para serem atendidos durante a madrugada. Já "Três em um" conta a rotina de um cinegrafista que faz plantão e desempenha além da sua função, o papel de motorista e repórter. Em "A noite das ladainhas" são retratados o trabalho e os desafios de voluntários que buscam ajudar moradores de rua. A reportagem "Depois que a cidade dorme" conta sobre os plantões realizados em clínicas veterinárias e "Símbolo de uma promessa" é relacionado sobre uma personagem, que buscou criar uma ONG para animais que sofrem abandono e maus-tratos. Também são abordados assuntos a respeito da violência contra a mulher na sociedade, por meio das matérias "Bar da tia..." e "... É batata!". Em "Do Carandá Bosque ao Los Angeles" é abordado as estratégias de segurança dos motoristas de Uber que trabalham à noite. Em "Se você for muito bom, você não sobrevive aqui", conta a história de dois moradores de rua, que são tratados com hostilidades pela sociedade. Além desses assuntos, aparecem no jornal "Farol noturno", que narra a rotina de um motorista de ônibus, e "Destroço do passado" sobre os terminais rodoviários da capital que se encontram abandonados ou mal administrados. A matéria "Geografia das uniões" retrata o casamento em diferentes religiões. Já em "... E segue o baile" conta sobre as pessoas de terceira idade, que se divertem dançando nos bailes. O abuso em transporte público se apresenta na reportagem "Em lotado de impunidade". Já na reportagem "Programados para nascer" o parto humanizado é abordado. Além dessa matéria relacionada à saúde, trata-se também sobre a insônia por meio de "Os olhos abertos da inquietude". A religião é retratada em mais duas matérias, em "Umbanda como filosofia de vida", que fala sobre o preconceito que a umbanda sofre na sociedade, e "Da intenção à materialidade", que expõe sobre a Wicca, uma religião neopagã, com cultos à natureza e aos deuses antigos. Para finalizar, é abordado em "A arte de se transformar" a história e cultura de três drags queens que trabalham em boates nas noites de Campo Grande. Em todas as reportagens apresentadas há a presença de fotografias. Além disso, é perceptível o grid do jornal-laboratório, onde predominam-se quatro colunas. No entanto, a diagramação de acordo com a matéria permite que ocorra uma flexibilidade, por isso há conteúdo com uma, duas e até três colunas. No final das reportagens, o Projétil insere os e-mails dos autores, para que o leitor entre em contato, caso deseje discutir sobre a matéria, o que aproxima os emissores dos receptores. O recurso de cores é utilizado e ocorre por meio das imagens, de boxes e do cabeçalho do jornal. As tipografias utilizadas são a American Typewriter e Garamond e o jornal é no formato tabloide, possuindo 40 páginas e tiragem de 1.000 exemplares. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #ed1b24"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">O projétil é um jornal-laboratório crítico, que aborda temas de interesse e relevância social. Por meio do processo de composição, complementa a formação dos acadêmicos de jornalismo e os insere no ambiente de uma redação de jornal, em que conhecem e participam de todas as etapas. Além disso, desperta o lado observador dos estudantes, que realizam matérias com profundidade e com outras perspectivas, em textos narrativos, descritivos e dissertativos. O que diferencia de um periódico do mercado tradicional, que busca sempre a instantaneidade e a informação mais objetiva.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #ed1b24"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">COIMBRA, Oswaldo. O texto da reportagem impressa. São Paulo: Editora Ática, 1993.<br><br>LAGE, Nilson. A reportagem: teoria e técnica de entrevista e pesquisa jornalística. 7ªed. Rio de Janeiro: Editora Record, 2008.<br><br>PEREIRA JUNIOR, Luiz Costa. Guia para a edição jornalística. 3ª ed. Petrópolis, Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2011.<br><br> </td></tr></table></body></html>