ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XX Congresso de Ciências da Comunicação na Região Centro-Oeste</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #ed1b24"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00307</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #ed1b24"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;JO</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #ed1b24"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;JO07</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #ed1b24"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Campus Online - Jornal Digital Multimídia e Multiplataforma para smartphones</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #ed1b24"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Carlos Augusto Xavier de Sousa (Universidade de Brasília); Zanei Ramos Barcellos (Universidade de Brasília); Allan Michael Montalvão (Universidade de Brasília); Ana Luísa Padilha Figueira (Universidade de Brasília); Ana Paula Almeida Castro (Universidade de Brasília); Andressa Cardoso Alves dos Reis (Universidade de Brasília); Camila Beatriz da Silva Lima (Universidade de Brasília); Cristina Kos Duarte Braga (Universidade de Brasília); Giulia Marcelino Martins Silva (Universidade de Brasília); Iara de Jesus dos Santos (Universidade de Brasília); Ingrid Vales Ribeiro (Universidade de Brasília); Isadora Alves Dueti (Universidade de Brasília); Kellen Barreto Gonçalves (Universidade de Brasília); Luísa Avanci Laval (Universidade de Brasília); Mariana Bitencourt Santos (Universidade de Brasília); Melissa Maria de Oliveira Duarte (Universidade de Brasília); Rose Malu Carvalho de Sousa (Universidade de Brasília); Tayanne da Silva Santos (Universidade de Brasília)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #ed1b24"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;Digital, Jornalismo, Multimídia, Online, </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #ed1b24"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"> <p><font face="Times New Roman, Times, serif"><span style="font-weight:normal" lang="PT">O Campus Online é o jornal laboratório digital da Faculdade de Comunicação (FAC) da Universidade de Brasília (UnB). Produzido na disciplina da grade curricular de Jornalismo denominada Campus Multimídia, cursada por alunos do 5° semestre do curso de Jornalismo, o Campus é um veículo de comunicação criado com o fim de produção de conteúdo jornalístico para web.</span></font><br></p></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #ed1b24"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"><br><br>Este relatório é um resumo do que foi desenvolvido no Campus Online em conjunto pela turma do segundo semestre de 2017. O documento foi redigido tendo como base o  Projeto e processo de desenvolvimento coletivo de veículo jornalístico digital multiplataforma (VÁRIOS AUTORES, 2017), desenvolvido com o propósito de orientar os trabalhos das equipes. Neste relatório, produzido após a implantação do projeto, tem-se por fim demonstrar resultados obtidos, relatar dificuldades e dar sugestões para turmas futuras.<br><br>O Campus Online é o jornal laboratório digital da Faculdade de Comunicação (FAC) da Universidade de Brasília (UnB). Produzido na disciplina denominada Campus Multimídia, cursada por alunos do 5° semestre do curso de Jornalismo, o Campus é um veículo de comunicação criado com o fim de produção de conteúdo jornalístico para web, abrindo espaço para a criação e experimentação de novas linguagens e maneiras de noticiar os fatos, com preferência para uso do smartphone na produção e no consumo de informações.<br><br>Na turma do segundo semestre de 2017, optou-se por direcionar o Campus Online para as seguintes plataformas digitais: um site2 e páginas nas redes sociais mais populares do momento: Facebook, Instagram, Twitter. Além disso, há a exibição de segunda a sexta do programa ao vivo Campus Café, alocado ao perfil do Facebook, e no qual se discutem as principais notícias anunciadas por todas as plataformas no dia e outros assuntos de importância para o espectador. Cada plataforma propõe-se a desenvolver uma linguagem própria e independente das outras, sem que isso atrapalhe a unidade do veículo.<br><br>Dessa forma, o Campus se dedicou ao desenvolvimento de informações e narrativas que exploram essa dinâmica dos meios comunicacionais. Esse tipo de narrativa jornalística atual, que busca também a fluidez do conteúdo de uma mídia para outra, está inserida no âmbito da convergência midiática. Henry Jenkins (2009)<br><br>afirma:<br><br></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #ed1b24"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"><br><br>1.&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; OBJETIVO<br><br>&nbsp;<br><br>O Jornal digital Campus Online é feito de reportagens multimídias diárias. A edição agora apresentada foi realizada no primeiro e no segundo semestre de 2017 por estudantes dos cursos de Comunicação Social  Jornalismo e Jornalismo, que cursaram a disciplina obrigatória Campus Multimídia. Os objetivos principais do projeto editorial do Campus Online são:<br><br>&nbsp;<br><br>1.1.Objetivo Geral<br><br>Constituir as mídias utilizadas pelo Campus Online em, por um lado, referência para os alunos da Faculdade de Comunicação e do restante da Universidade e, por outro, uma forma alternativa de se fazer jornalismo, desenvolvendo novas formas e linguagens de comunicação que acompanham o desenvolvimento tecnológico da área de jornalismo dos tempos atuais.<br><br><br></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #ed1b24"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"><br><br>A evolução tecnológica historicamente impactou o jornalismo, cuja própria existência está diretamente vinculada a uma invenção emblemática: a prensa de tipos móveis. Da mesma forma, o motor a vapor, a energia elétrica, o telégrafo, o telefone, a fotografia, o rádio e a televisão, assim como outras evoluções tecnológicas, transformaram o jornalismo possibilitando-lhe novos formatos de apresentação e/ou servindo-lhe como suportes, novas plataformas. Entretanto, nenhuma delas promoveu impacto tão significativos e nem transformações tão rápidas quanto à internet, a qual se espalhou e popularizou a partir da segunda metade da década de 1990. A rede online impactou o jornalismo de tal forma que as formatações até então praticamente cristalizadas de jornais, revistas, rádio e telejornais foram impelidas à transformação. A internet possibilitou uma infinidade de novos formatos jornalísticos, alguns inteiramente novos, outros híbridos já existentes. As ininterruptas e rápidas evoluções das tecnologias infotelecomunicacionais, em curso, abrem a cada momento mais e mais possibilidades à produção e difusão de notícias.<br><br>A Pesquisa Brasileira de Mídia (PBM) de 2016, por exemplo, na qual são retratados hábitos de consumo de mídia da população brasileira, considerando dados socioeconômicos como renda, região e escolaridade, comprova o crescimento na busca pela informação em meios digitais, em especial por aparelhos de celulares, apontados como dispositivo de acesso à internet por 90% dos brasileiros conectados. É importante notar que 67% dos entrevistados da mesma pesquisa consideraram o celular como meio de lazer e entretenimento, da mesma forma que 67% (não necessariamente os mesmos) citaram a internet como alternativa de buscas por notícias e atualidades.<br><br>Outros levantamentos recentes revelam que o número de brasileiros com mais de dez anos de idade, que usam o celular para acessar à rede, chega a 81,5 milhões; o acesso às redes sociotécnicas é o principal motivador à navegação na web; a leitura de jornais e revistas é outro dos principais desencadeadores de 77 acessos, que por celular ou outro meio (CETIC.BR, 2015). Da mesma forma, a Pesquisa Nacional Por Amostragem de Domicílios (Pnad) (IBGE, 2016), revela que, em 2014 o smartphone já estava presente em 80,4% dos lares conectados no Brasil, contra 76,6% de presença de computadores fixos. Os dados mostram, portanto, que o celular passou a ser o aparelho mais usado no país para o acesso à internet. A análise do cruzamento dessas informações evidência ao pesquisador e veículos de comunicação a emergência de uma nova plataforma para o consumo de notícias e que o smartphone desponta como meio de acesso aos noticiários e como plataforma jornalística, além de servir aos próprios jornalistas como instrumento de trabalho suficiente, em alguns casos, para todas as fases do fazer jornalístico (BARCELLOS, GONZATO, BOZZA, 2014).<br><br><br><br></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #ed1b24"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"><br><br>As três aulas semanais matutinas de quatro horas cada foram ministradas no primeiro e segundo semestres de 2017, a duas turmas diferentes, a primeira com 27 alunos e a segunda com 17. A segunda realizou as mesmas etapas que a primeira e após a fase inicial de discussões (à qual incluiu-se o estudo do projeto e dos relatórios elaborados pela turma anterior) decidiu dar continuidade ao pesquisa, corrigindo erros, readequando-o e estabelecendo alguns processos próprios.<br><br>As aulas iniciais de cada semestre, cerca de dois dos quatro meses letivos, foram dedicadas à apresentação de teorias; levantamento de estatísticas; apresentação de projetos e pesquisas desenvolvidas pelo professor em outras situações, sempre como estímulo ao debate que levaria às características do veículo jornalístico laboratorial a ser criado, que proporcionasse a melhor experiência aos alunos e melhor os preparasse ao exercício da profissão.<br><br>A partir do estímulo inicial no ambiente da Redação física da Faculdade de Comunicação (FAC), os alunos dedicaram-se, em pequenos grupos, a pesquisas teóricas, a prospectar avanços tecnológicos recentes ou vindouros, discutir possíveis aplicações práticas no Jornalismo e consequentes questões éticas, legais e profissionais. Os diferentes grupos poderiam dedicar-se a um único tema ou a temática própria e, em geral, preparavam apresentações criativas para plenárias formadas por todos os grupos. Pesquisas e apresentações deveriam ser realizadas, preferencialmente, pelo smartphone. A coordenação das apresentações e debates aos poucos foi assumida pelos alunos e o papel do professor diminuindo gradativamente. Paulatinamente, os alunos assumiram o protagonismo também na decisão dos temas e tarefas das aulas seguintes, que aos pouco se tornaram mais práticas visando o desenvolvimento do futuro produto jornalístico. Em outras palavras, as aulas inicialmente eram teórico-práticas, com a teoria sendo aplicada imediatamente, paulatinamente transformando-se até se tornarem essencialmente práticas, respeitando o ritmo dos alunos e somando seus conhecimentos.<br><br>Os temas principais abordados na fase (18 aulas) envolveram conceitos pertinentes à produção de jornalismo digital, como multimídia, crossmídia, hiperlink, hipermídia, hipertexto e transmídia; processos de produção de conteúdos jornalísticos, estrutura organizacional e formatação das Redações dos jornais impressos, telejornais e radiojornais; Redações convergentes, Redações virtuais; narrativas jornalísticas e narrativas transmídias, entre outros. Durante esta fase e com o amadurecimento do debate, a certa altura os alunos consideraram-se aptos para tanto e decidiram o formato do veículo a ser desenvolvido (a ser detalhado pouco adiante na sub-seção 2.1.1), após o que priorizaram tarefas mais práticas como construir marcas e identidade visual; elaborar manuais de redação e gráfico; estabelecer estratégias de divulgação; qualificar e quantificar as funções jornalísticas necessárias; elaborar fluxogramas de produção e organogramas de funções; delimitar o público alvo e conhecer melhor o público de cada plataforma que integraria o veículo; estudar as diferentes plataformas que o integrariam, conhecer suas ferramentas disponíveis ou acopláveis e desenvolver narrativas jornalísticas próprias a cada uma delas; estabelecer cronogramas das futuras atividades do veículo como um todo e das editorias/plataformas; formar equipes de trabalho; dimensionar o pessoal necessário a cada plataforma; estabelecer horários de trabalho para a melhor cobertura; treinar o trabalho em Redação virtual, criar ambientes virtuais de trabalho diferenciados para cada equipe, usar o smartphone para realizar a maioria das tarefas jornalísticas; e a realizar os pré-testes necessários ao que estava sendo criado. Os resultados das atividades relacionadas a esta etapa da pesquisa foram consolidadas em um projeto completo do veículo, base para sua implementação na prática. A confecção deste projeto foi coordenada pelo professor em parceria com uma aluna, contendo resultados de pesquisas coletivas, e redigido por todos os alunos, muitas vezes de forma síncrona,&nbsp; no mesmo arquivo, usando preferencialmente o smartphone, procedimento que fez parte dos treinamentos para trabalho em Redação virtual. A essência do  Projeto e processo de desenvolvimento coletivo de veículo jornalístico digital multiplataforma (BARCELLOS; LUDUVICE, 2017) está na sub-seção seguinte.<br>Decidiu-se por criar um veículo jornalístico digital inovador, uma narrativa transmídia, multiplaforma, multimídia com produção ininterrupta de notícias destinadas ao público direta ou indiretamente vinculado à UnB. O veículo deveria ser produzido preferencialmente em Redação virtual, majoritariamente pelo smartphone, a ser acessado preferencialmente pelo smartphone, e valer-se de plataformas gratuitas, sem ter um site como centro ou plataforma mais importante. As plataformas deveriam ter valorização igualitária, com equipes, processos, linguagens e produção de notícias próprias para públicos específicos. <br><br></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span style="color: #ed1b24"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"><br><br>As três aulas semanais matutinas de quatro horas cada foram ministradas no primeiro e segundo semestres de 2017, a duas turmas diferentes, a primeira com 27 alunos e a segunda com 17. A segunda realizou as mesmas etapas que a primeira e após a fase inicial de discussões (à qual incluiu-se o estudo do projeto e dos relatórios elaborados pela turma anterior) decidiu dar continuidade ao pesquisa, corrigindo erros, readequando-o e estabelecendo alguns processos próprios.<br><br>As aulas iniciais de cada semestre, cerca de dois dos quatro meses letivos, foram dedicadas à apresentação de teorias; levantamento de estatísticas; apresentação de projetos e pesquisas desenvolvidas pelo professor em outras situações, sempre como estímulo ao debate que levaria às características do veículo jornalístico laboratorial a ser criado, que proporcionasse a melhor experiência aos alunos e melhor os preparasse ao exercício da profissão.<br><br>A partir do estímulo inicial no ambiente da Redação física da Faculdade de Comunicação (FAC), os alunos dedicaram-se, em pequenos grupos, a pesquisas teóricas, a prospectar avanços tecnológicos recentes ou vindouros, discutir possíveis aplicações práticas no Jornalismo e consequentes questões éticas, legais e profissionais. Os diferentes grupos poderiam dedicar-se a um único tema ou a temática própria e, em geral, preparavam apresentações criativas para plenárias formadas por todos os grupos. Pesquisas e apresentações deveriam ser realizadas, preferencialmente, pelo smartphone. A coordenação das apresentações e debates aos poucos foi assumida pelos alunos e o papel do professor diminuindo gradativamente. Paulatinamente, os alunos assumiram o protagonismo também na decisão dos temas e tarefas das aulas seguintes, que aos pouco se tornaram mais práticas visando o desenvolvimento do futuro produto jornalístico. Em outras palavras, as aulas inicialmente eram teórico-práticas, com a teoria sendo aplicada imediatamente, paulatinamente transformando-se até se tornarem essencialmente práticas, respeitando o ritmo dos alunos e somando seus conhecimentos.<br>Os temas principais abordados na fase (18 aulas) envolveram conceitos pertinentes à produção de jornalismo digital, como multimídia, crossmídia, hiperlink, hipermídia, hipertexto e transmídia; processos de produção de conteúdos jornalísticos, estrutura organizacional e formatação das Redações dos jornais impressos, telejornais e radiojornais; Redações convergentes, Redações virtuais; narrativas jornalísticas e narrativas transmídias, entre outros. Durante esta fase e com o amadurecimento do debate, a certa altura os alunos consideraram-se aptos para tanto e decidiram o formato do veículo a ser desenvolvido (a ser detalhado pouco adiante na sub-seção 2.1.1), após o que priorizaram tarefas mais práticas como construir marcas e identidade visual; elaborar manuais de redação e gráfico; estabelecer estratégias de divulgação; qualificar e quantificar as funções jornalísticas necessárias; elaborar fluxogramas de produção e organogramas de funções; delimitar o público alvo e conhecer melhor o público de cada plataforma que integraria o veículo; estudar as diferentes plataformas que o integrariam, conhecer suas ferramentas disponíveis ou acopláveis e desenvolver narrativas jornalísticas próprias a cada uma delas; estabelecer cronogramas das futuras atividades do veículo como um todo e das editorias/plataformas; formar equipes de trabalho; dimensionar o pessoal necessário a cada plataforma; estabelecer horários de trabalho para a melhor cobertura; treinar o trabalho em Redação virtual, criar ambientes virtuais de trabalho diferenciados para cada equipe, usar o smartphone para realizar a maioria das tarefas jornalísticas; e a realizar os pré-testes necessários ao que estava sendo criado. Os resultados das atividades relacionadas a esta etapa da pesquisa foram consolidadas em um projeto completo do veículo, base para sua implementação na prática. A confecção deste projeto foi coordenada pelo professor em parceria com uma aluna, contendo resultados de pesquisas coletivas, e redigido por todos os alunos, muitas vezes de forma síncrona,&nbsp; no mesmo arquivo, usando preferencialmente o smartphone, procedimento que fez parte dos treinamentos para trabalho em Redação virtual. A essência do  Projeto e processo de desenvolvimento coletivo de veículo jornalístico digital multiplataforma (BARCELLOS; LUDUVICE, 2017) está na sub-seção seguinte <br>Ao final dos 40 dias de produção de notícias, os alunos responderam coletivamente nas equipes em que estiveram alocados, a uma bateria de questionários de avaliação (dois para cada plataforma, dois para a Radioescuta e dois para o Conselho Editorial). Os questionários continham perguntas sobre a fidelidade da prática ao projeto no tocante a horários, pessoal, narrativas, público alvo, participação dos alunos, mudanças que se fizeram necessárias etc. As respostas foram quantificadas, qualificadas e cruzadas com informações e teorias constantes do Projeto e estão apresentadas e analisadas a seguir:<br><br>4.2.1.&nbsp;&nbsp;&nbsp; &nbsp;Conselho Editorial<br>&nbsp;&nbsp;&nbsp; Entre suas responsabilidades estavam a coordenação de toda a produção, divisão de pautas, coberturas colaborativas entre as plataformas, questões administrativas e éticas. <br>&nbsp;&nbsp;&nbsp; Decidiu-se por um encontro presencial semanal às segundas-feiras pela manhã e contato permanente e ininterrupto em grupo de WhatsApp. Os Primeiros contatos via WhatsApp, pela manhã, em geral foram definidores das pautas de cada plataforma, acerto de coberturas conjuntas, compartilhamento de conteúdos, racionalização de pessoal etc. No decorrer do dia, os contatos via Redação virtual tratavam da execução das coberturas planejadas, surgimento de novas pautas e necessidades de mudanças no planejado em função das realidades encontradas pelos repórteres.<br>&nbsp;&nbsp;&nbsp; O trabalho do Conselho foi avaliado pelos demais grupos e auto-avaliado positivamente. As falhas apontadas pediram mais eficiência nas reuniões online nos dias em que não havia aula e portanto sem encontros presenciais, o que teria prejudicado a troca de informações entre as plataformas. O Conselho também não se sentiu muito à vontade para cobrar tarefas dos integrantes das suas plataformas por se tratarem de colegas estudantes. <br><br></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #ed1b24"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify"><br><br>O resultado da pesquisa, em relação ao desenvolvimento do produto, mostra que: a) é possível a existência de um veículo jornalístico descentralizado em diversas plataformas gratuitas destinado à recepção pelo smartphone, produzido pelo smartphone em ambiente de trabalho virtual; b) a dinâmica de trabalho na redações pode ser bem menos verticalizada com decisões colegiadas tomadas de forma rápida e eficiente, um processo transparente que melhora o engajamento de toda a equipe; c) a repetição do experimento é possível também em outros cursos de Jornalismo, por jornalistas independentes e pela iniciativa privada; d) que o projeto pode ser facilmente adaptado a outras circunstâncias e necessidades; e) o custo de todo o processo é baixíssimo; e) é possível construir uma narrativa jornalística transmidiática e levar a notícia ao receptor conectado onde esteja via veículo mais adequado (celulares, redes sociais etc.), contando com o direcionamento intencional dos jornalistas e com o a inteligência artificial impregnada na internet, notadamente nas redes sociais e mecanismos de busca.<br><br><br><br></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #ed1b24"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">BARBOSA, E. F., MOURA, D. G. Metodologias ativas de aprendizagem na Educac&#807;a&#771;o Profissional e Tecnolo&#769;gica. Senac, Rio de Janeiro, v. 39, n.2, p.48-67, maio/ago. 2013.<br><br>BARCELLOS, Z; LUDOVICE, V. Projeto e processo de desenvolvimento coletivo de veículo jornalístico digital multiplataforma. Brasília, 2017. Disponível em: <https://www.dropbox.com/s/6ko409ioua62ap5/%C2%A0%C2%A0PROJETO%20FINAL.pdf?dl=0>. Acesso em: 27, jan. 2018.<br><br>BARCELLOS, Z. B; GONZATTO, R.; BOZZA, G. Jornalismo em segunda tela. Webjornal produzido com dispositivos móveis em redação virtual. Sur le journalisme, About journalism, Sobre jornalismo, Vol 3, n°2 - 2014, 2018. Disponível em: <http://surlejournalisme.com/rev>. Acesso em 28, jan. 2018.<br><br>BARCELLOS, Z. ET AL. Jornlismo das coisas. In: Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, 40., 2017, Curitiba. Anais eletrônicos. São Paulo: Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (Intercom), 2017. Disponível em: <http://portalintercom.org.br/anais/nacional2017/resumos/R12-0342-1.pdf>. Acesso em: 28, jan. 2018.<br><br>FREIRE, P. (2013). Pedagogia do Oprimido. 54 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra. GALLOWAY, S. Os quatro: Apple, Amazon, Facebook e Google. São Paulo, HSM, 2017. <br><br>JERKINS, H (2011). Transmedia 202: further reflexions. Disponível em: <http://henryjenkins.org/2011/08/defining_transmedia_further_re.html#sthash.bdR1z>. Acesso em: 26, jan. 2018.<br><br>KUENG, Lucy. Going digital: a roadmap for organisational transformation. Oxford: The Reuters Institute for The Study of Journalism, 2107. (Série Digital News Project 2017). Pdf.<br><br>MARCONI, M.; LAKATOS, E. Te&#769;cnicas de pesquisa: planejamento e execuc&#807;a&#771;o de pesquisas, amostragens e te&#769;cnicas de pesquisas, elaborac&#807;a&#771;o, ana&#769;lise e interpretac&#807;a&#771;o de dados. Sa&#771;o Paulo: Atlas, 2002. <br><br>MEDITSCH, Eduardo. A Compreensa&#771;o da mensagem no radiojornalismo: uma abordagem cognitiva. XXVI Congresso Brasileiro de Cie&#770;ncias da Comunicac&#807;a&#771;o. Belo Horizonte, 2003. <br><br> </td></tr></table></body></html>