ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XXI CONGRESSO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO NA REGIÃO CENTRO-OESTE</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #335b82"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00073</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #335b82"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;JO</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #335b82"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;JO03</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #335b82"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Jornal Laboratório Projétil</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #335b82"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Fernanda Karla Venditte (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul); Marcos Paulo da Silva (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul); Marco Antônio da Cruz Fernandes (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul); Mara Cristina de Morais Machado (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul); Amanda Raíssa Corrêa da Cunha (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul); Evelyn de Jesus Mendonça (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul); Jhayne Geovana Santos Lima (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul); Dândara Sabrina Silva Almeida Genelhú (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul); Raquel Eschiletti Pereira de Oliveira (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul); Marcos Roberto dos Santos Saucedo (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul); Ana Karla Flores Gimenes (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul); Guilherme dos Santos Correia (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul); Rúbia Pedra Recaldes (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul); Jéssica Paula Silva Lima (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul); Gabrielle Tavares Rodrigues (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul); Mariana Moreira Azambuja Batista (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul); José Victor Marçal Câmara (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul); Mylena Fraiha Machado (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul); Vitória Figueiredo de Olivera (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul); Renata Cristina Ferreira Barros (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul); Lethycia dos Anjos Silva (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul); Danielle Errobidarte Matos (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul); Ariadna Thalia Zortéa Braz (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul); Leticia Marquine Florindo (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul); Caio Mateus Teruel de Paula (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul); Ethieny Karen Pereira Ferreira (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #335b82"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;, , , , </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O jornal laboratório Projétil, componente curricular obrigatório do Curso de Jornalismo da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), foi gestado no início da década de 1990, chegando ao final de 2018 à edição 91. O foco deste trabalho recai nos processos de reformulação editorial e gráfica do Projétil realizados na transição, no primeiro semestre letivo de 2018, das edições 89 para 90. Para tanto, são aqui apresentadas as duas edições mencionadas, além da edição 91 (publicada no segundo semestre letivo de 2018), de modo a comprovar a materialização das novas dinâmicas produtivas do veículo laboratorial. Num vértice histórico, o Projétil foi idealizado logo após a criação do Curso de Jornalismo da UFMS, oficializada em 1989. Inicialmente, o jornal possuía quatro edições anuais (duas edições semestrais) no formato tablóide (43cm x 28cm) e 24 páginas monocromáticas por edição. À frente, o veículo passou a ser impresso no formato "meia folha" (48 x 33cm), impressão offset monocromática em 24 páginas, mantendo-se as quatro edições anuais. As inovações tecnológicas e as opções didático-pedagógicas levaram, já no final da década de 90, o jornal a ganhar novamente o formato tablóide, mas adotando a impressão offset colorida em todas as 24 páginas, nas quatro edições anuais. Em 2016, o jornal-laboratório passou por outra alteração significativa, fruto das metodologias de trabalho aplicadas no ensino de Jornalismo. Por opção didático-pedagógica, como forma de valorizar o gênero interpretativo e o formato da grande-reportagem, o Projétil passou a ter apenas duas edições anuais (uma edição por semestre), contemplando um número maior de páginas (40 páginas) impressas no formato tablóide, impressão offset colorida. Na edição 90 (semestre letivo 2018/1), foco deste trabalho, o jornal laboratório passou por um novo processo de transição com base em uma profunda reestruturação editorial e gráfica. O projeto implementou um modus operandi definido a partir de Editorias Transversais (Editoria Executiva, Editoria de Imagem, Editoria de Arte e Editoria de Opinião) e de Editorias Verticais (equipes de Reportagem), dinâmica que foi construída com base em uma analogia que relacionou as funções de produção a um sistema de engrenagens. As reuniões de trabalho ocorreram no âmbito das disciplinas Jornal Laboratório II e Produção Gráfica Avançada, onde foi estabelecido também, o público-alvo (estudantes de escolas públicas de Ensino Médio) e com ele, o tema (variável em cada edição), a abordagem e as estratégias de circulação e distribuição do jornal. Também foi produzido no período, o Manual de Redação do Projétil. Considerou-se para o processo de reestruturação, o projeto pedagógico amadurecido ao longo dos 27 anos de existência do Curso de Jornalismo da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), que consolida o terceiro ano do curso (quinto e sexto semestres) como espaço privilegiado dentro da grade curricular para exercitação do aluno nas práticas e técnicas jornalísticas, que se apoiam no aprendizado acumulado nos dois primeiros anos e antecipam o esforço de especialização e experimentação reservados para o quarto ano, quando são desenvolvidos também os trabalhos de conclusão de curso (TCC). Neste período, os alunos já passaram pelas disciplinas direcionadas como Jornalismo informativo, Planejamento Visual, Jornalismo Interpretativo, Fotojornalismo, Jornalismo Opinativo e Edição, com condições de desempenhar ambas funções na produção do jornal laboratório. Do ponto de vista temático, as edições que compõem este trabalho versaram transversalmente sobre os seguintes assuntos: Noite em Campo Grande (Edição 89), Educação (Edição 90) e Tolerância (Edição 91).</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">No que se refere às funções desempenhadas no interior das editorias, estas foram distribuídas a partir do interesse dos alunos nas outras disciplinas práticas que antecedem a produção do jornal laboratório (por exemplo, acadêmicos com maior interesse em fotojornalismo passaram a ocupar a Editoria de Imagem; aqueles com interesse em planejamento visual, passaram a compor a Editoria de Arte; e assim por diante). Todas as atividades foram realizadas de forma articulada entre as editorias e acompanhadas pelos docentes responsáveis. O novo modus operandi adotado para a elaboração do jornal se difere em relação ao desenvolvido anteriormente (até a edição 89), então concentrado exclusivamente no formato da reportagem textual (pouco considerando outros tipos de formatos). No processo anterior, todos os acadêmicos se responsabilizavam pelo mesmo tipo de tarefa: a produção das matérias e o trabalho de editoração. Visto que, conforme as Diretrizes Curriculares Nacionais para cursos de Jornalismo, o exercício prático na área de jornalismo impresso se consolida nos jornais laboratório (no caso da UFMS, no Projétil), a o modelo anterior dificultava que os alunos experimentassem as diferentes posições dentro de uma redação, incluindo as rotinas de produção. O novo projeto se fundamenta na alteridade, seja dos temas, das fontes, dos gêneros e dos formatos jornalísticos. Nos últimos anos, o conteúdo apresentado pelo jornal sempre esteve baseado em um tema guarda-chuva. No processo de reestruturação, decidiu-se por manter esse direcionamento da produção. Assim, durante a primeira reunião de pauta, o tema central é definido em conjunto e a partir dele as editorias e equipes de reportagem realizam as pesquisas jornalísticas e propõem os temas individuais. Outro ponto ressaltado pela proposta, se refere à diversidade de fontes, primárias e secundárias, buscadas na produção com o objetivo de compreender todas as interfaces do assunto tratado. No entanto, a ampliação das possibilidades narrativas com a adoção de uma maior diversidade de gêneros e formatos foi um dos aspectos mais evidentes da reforma editorial, uma vez que a produção passou a ser composta por novas linguagens jornalísticas. Crônicas, artigos, perfis, editoriais, infográficos (Raio-x), reportagens e reportagens fotojornalísticas potencializaram o caráter de experimentalismo do jornal laboratório que anteriormente se concentrava preponderantemente no formato da reportagem textual. Do ponto de vista editorial, iniciou-se uma parceria com escolas públicas de Mato Grosso do Sul. Na prática, os alunos das disciplinas "Jornal Laboratório I" e "Jornal Laboratório II" fazem visitas técnicas em escolas estaduais de Ensino Médio para o levantamento de temas que se constituirão como pautas do jornal. Posteriormente, há outras interfaces entre os acadêmicos da UFMS e das escolas públicas, como visitas dos alunos de Ensino Médio para conhecimento dos processos produtivos do Projétil e dos laboratórios do Curso de Jornalismo da UFMS. Ao fim do semestre com a impressão do jornal, realiza-se outra visita técnica nas escolas, desta vez para a distribuição e debate dos temas transformados em matérias jornalísticas. A integração com o ensino médio é uma aproximação com o público-alvo que facilita e orienta a produção e difusão do material jornalístico. A nova apresentação visual do Projétil, elaborada no processo de reestruturação gráfica, se desenvolveu também a partir de interfaces interdisciplinares para além da disciplina específica de jornal laboratório. A interface com os acadêmicos do curso de Artes Visuais da UFMS, por exemplo, resultou na produção de ilustrações que passaram a ilustrar, sobretudo, as produções jornalísticas da Editoria de Opinião. Conferindo efeito crítico e provocativo ao material jornalístico, a produção auxiliou na construção de uma abordagem próxima do público-alvo (alunos de escolas públicas de Ensino Médio).</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">No contexto de reestruturação editorial e gráfica do jornal laboratório Projétil materializado na transição da edição 89 para as edições 90 e 91, coube à Editoria Executiva acompanhar a divisão das pautas, elaborar o boneco inicial, organizar os formatos conforme previsto no planejamento, adaptar, revisar os textos e planejar a circulação do veículo. Além disso, no decorrer do processo, a Editoria Executiva também passou a incorporar a responsabilidade pela realização da entrevista temática da edição, realizada no formato pingue-pongue. Na edição 90, discutiu-se os problemas relacionados à educação brasileira a partir de um diálogo com o cineasta Cacau Rhoden, diretor do documentário "Nunca me sonharam" debatido durante o processo de consolidação das pautas. Na edição 91, o tema abordado foi a privação de valores de cidadania das etnias sul-mato-grossenses articulado em uma conversa com a defensora pública Neyla Ferreira Mendes. A Editoria de Imagem passou a se responsabilizar pela organização (seleção e tratamento) do material fotográfico, além de acompanhar as equipes de Reportagem nas coberturas fotojornalísticas e produzir a reportagem fotográfica das edições. Na edição 90, o tema da reportagem fotográfica foi o contraste entre as estruturas e o cotidiano das escolas públicas e das escolas privadas de Campo Grande (MS). Já na edição 91, a reportagem fotográfica explorou o contraste existente na presença de mulheres em profissões majoritariamente masculinas e de homens em profissões majoritariamente femininas. Encarregada pelo planejamento visual do jornal, coube à Editoria de Arte a responsabilidade pela editoração do veículo (sempre com base em pesquisas sobre as melhores soluções visuais para as respectivas narrativas jornalísticas), fechamento do arquivo e envio à gráfica. Os editores de Opinião, por seu turno, passaram a pensar e executar a política de opinião de cada edição, sendo responsáveis pelas seções de crônica, artigo e editorial, bem como pela organização da Página 2 do veículo. Os assuntos trabalhados pela Editoria de Opinião sempre se atrelam à temática guarda-chuva da edição. Por fim, as equipes de Reportagem (editorias verticais) ficaram responsáveis pela produção propriamente dita da pesquisa e dos textos jornalísticos, sempre em interface com as editorias transversais, adotando como pautas temas oriundos dos estudos e discussões realizados pelas turmas. Realizam, assim, o processo de pesquisa, apuração, entrevista, interpretação, checagem, redação e edição dos textos. Entre as equipes das editorias verticais, destaca-se a Equipe de Raio X, que passou a ficar responsável por mapear e traçar um panorama do tema geral do jornal, realizando  a partir de pesquisa documental calcada no jornalismo de dados  a construção de narrativas didáticas que possam desvelar a complexidade dos tópicos aos leitores. Ressalta-se, por fim, o papel da Equipe de Perfil, responsável por selecionar o perfilado da edição, produzir a pauta e a pesquisa jornalística que precede a abordagem, bem como a construção de texto humanizados com a utilização de elementos do Jornalismo Literário. Foram temas de reportagens da edição 90 (Educação): evasão escolar; gravidez na adolescência; violência em escolas de ensino integral; consumo excessivo de álcool e bebidas alcóolicas por estudantes; percalços dos estudantes da modalidade de Ensino de Jovens e Adultos; educação inclusiva; iniciação científica em escolas de Ensino Médio; e empreendedorismo como alternativa de futuro. Os temas das reportagens da edição 91 (Tolerância) foram: intolerância nas escolas contra crianças de religiões de matrizes africanas; dificuldades que jovens negros enfrentam para se iniciarem em carreiras profissionais consideradas de elite; inadequação dos espaços públicos para as pessoas trans; tabus nas escolas contra estudantes LGBTs; imigração haitiana em Mato Grosso do Sul; e os desafios e preconceitos contra meninos que se dedicam à prática do balé.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2"> </td></tr></table></body></html>