ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XXI CONGRESSO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO NA REGIÃO CENTRO-OESTE</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #335b82"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00161</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #335b82"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;RT</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #335b82"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;RT07</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #335b82"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;COSTREAM</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #335b82"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Giovanni Rei Ribeiro Ojeda (Universidade Federal de Mato Grosso); Daiane Marafon (Universidade Federal de Mato Grosso); Vitória Berchieli Molina (Universidade Federal de Mato Grosso); Caroline de Oliveira Santos Araújo (Universidade Federal de Mato Grosso)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #335b82"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;, , , , </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A democratização da produção e da distribuição cinematográfica tem permitido de maneira prática a realização de projetos independentes que antes seriam inviabilizados pela carência de técnicas e ferramentas. A acessibilidade promovida pelo vídeo digital, além da facilidade nos seus processos de realização fílmica, proporcionou diversas alternativas no que se refere à distribuição e preservação da memória desses produtos audiovisuais. Entretanto, justamente por existir uma gama tão vasta de opções, isso acabou acarretando em um problema de organização e localização na rede, uma vez que tais projetos acabam ganhando espaço e visibilidade, mas permanecem dispersos e sem um corpo que os conecte. Tal problemática acabou se tornando a ideia propulsora para a incubação e o desenvolvimento da Costream: um serviço de streaming universal gratuito voltado à distribuição das produções acadêmicas dos cursos de Radialismo e de Cinema e Audiovisual da UFMT. O site foi concebido pelos alunos do 7º semestre do curso de Comunicação Social com Habilitação em Radialismo da Universidade Federal de Mato Grosso, como trabalho final da disciplina de Práticas de Radiodifusão em Sistemas Digitais, sob a orientação da professora Caroline de Oliveira Santos Araújo, durante o período letivo de 2018/2. O objetivo do website é que ele venha a servir como uma plataforma midiática onde a distribuição dos projetos audiovisuais realizados durante o processo acadêmico possa não apenas ser unificada e gratuita, como também sistematizada e organizada de maneira objetiva para a memória e preservação do curso de Comunicação Social da UFMT, possibilitando o acesso a tais produções pelos docentes, discentes, realizadores e, principalmente, pela comunidade externa. Deste modo, o projeto busca uma aproximação entre sociedade e academia ao expor o que se é produzido pelos estudantes, para que assim se estreite a relação entre a universidade e a comunidade além dos muros institucionais por meio da imersão e interatividade. A Costream funciona primeiramente como uma plataforma de streaming, enviando informações multimídia através de meios de comunicação. Classificamos a nomenclatura justa pois, segundo Ricardo Gomes Clemente, no texto Uma solução de streaming de vídeo para celulares: conceitos, protocolos e aplicativo (Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ, 2006),  streaming é uma técnica que permite a transmissão de informação multimídia através de uma rede de computadores concomitantemente com o consumo desta informação multimídia por parte do usuário . Ou seja, o usuário pode assistir ao vídeo sem baixá-lo em seu computador, enquanto seus dados ainda estão sendo transmitidos. Sua plataforma trabalha com conteúdos realizados durante o percurso acadêmico do curso de Radialismo e de Cinema e Audiovisual da UFMT, sejam estes Trabalho de Conclusão de Curso de graduados ou projetos audiovisuais dos atuais cursistas, além de curtas premiados na MAUAL (Mostra de Audiovisual Universitário e Independente da América Latina), evento sediado ininterruptamente desde o ano de 2002 na UFMT sob a organização do Cineclube Coxiponés. Sendo o primeiro e único serviço de streaming de audiovisual universitário do estado de Mato Grosso, nossa plataforma ainda permite o acesso facilitado a um conteúdo que não seria prontamente encontrado e consumido em outro espaço na internet. Sendo assim, oferecemos não somente um produto ao usuário, como também um canal de visibilidade que dê voz às produções dos jovens realizadores do estado, impulsionando assim a produção audiovisual independente e universitária de Mato Grosso.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">De acordo com Claudia Guimarães, no texto Imagens, do analógico ao digital (Razón y Palabra, 2011), o cinema sofreu grandes transformações desde a sua criação até o período em que vivemos. Tais transformações se deram tanto no campo estético, quanto no campo tecnológico. A estética se refere a enquadramentos, montagem, ritmo, etc; enquanto a tecnológica diz respeito aos avanços nos equipamentos para captação e reprodução de áudio e som. De acordo com a autora, esses avanços tecnológicos só foram possíveis graças à globalização, onde na agoridade as imagens são produzidas e compartilhadas cada vez mais no espaço digital, justamente pela facilidade de uso dessas tecnologias. É nesse ambiente virtual, mediado pelas tecnologias, que essas imagens, textos e sons ficam disponíveis em um ciberespaço definido como o  espaço de comunicação aberto pela interconexão mundial dos computadores e das memórias dos computadores , como estabelecido por Pierre Lévy, no texto Cibercultura (Ed. 34, 1999). O presente trabalho pretende justamente se consolidar nesse espaço de hipermídia, definida por Arlindo Machado, no texto A arte do vídeo (Brasiliense, 1997), como "um campo em que se estabelece a inter-relação entre elementos resultantes de linguagens distintas", sendo criada pelo conjunto formado pelo hipertexto e apresentado através de imagens estáticas e dinâmicas, sons, filmes, etc. É neste espaço onde o espectador torna-se também um coautor da obra. A Costream vai além da disponibilização de conteúdo instantâneo e procura estabelecer possibilidades de interação para o usuário, buscando não somente apresentar temas novos ao espectador/co-autor mas também articular, em conjunto, novas formas de contá-los, onde o usuário-operador  tem de interagir com o que vê, mediante as escolhas do que vê , como dito por Lúcia Santaella, no texto Navegar no Ciberespaço: o perfil cognitivo do leitor imersivo (Paulus, 2004). Apesar do conceito de interatividade existir desde os anos 80 e ter ganhado força após firmar sua função conversacional com o computador, nunca antes ele havia parecido tão sedutor: com a diversidade de conteúdo onde o dispositivo vigente é a imersão, as possibilidades se tornam infinitas ao deixar o poder de decisão na mão de quem assiste, permitindo experiências distintas e seduzindo o usuário. A interatividade se dá em uma relação social mediada pela tecnologia  aqui representada por interfaces/displays, os espaços não-corpóreos comentados por Santaella (Paulus, 2004). Estamos caminhando cada vez mais para a era desse leitor imersivo e desses espaços virtuais, onde a escolha de cada um importa e a virtualidade se torna inerente ao todo.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A partir dos conceitos estudados em sala de aula, foi definido o funcionamento da plataforma e a divisão de tarefas semanais pelos alunos. O desenvolvimento do nome e da identidade visual da marca foram concebidos pelos alunos Giovanni Ojeda e Vitória Molina. O título Costream é uma abreviação do nome do curso de Comunicação Social hibridizado à nomenclatura de stream (cos+stream), unificando os termos em uma única palavra. Sua tipografia arredondada traz contemporaneidade à palavra única e de fonética forte, similar a outras plataformas de streaming como Netflix, Hulu, Crackle, etc; a cor laranja foi escolhida pelo seu maior grau atrativo, sendo a mais visível por frações de segundo sobre superfícies de várias cores, de acordo com o teste de Favre e November apontado por Modesto Farina, Clotilde Perez e Dorinho Bastos, no texto Psicodinâmica das cores em comunicação (Edgard Blucher, 2006). O processo de organização de acervo foi dividido em duas etapas. A primeira coletou apenas trabalhos de conclusão de curso de Radialismo, onde os alunos Rafael Sampaio, Laura Paschoalick e Késsia Oguihara obtiveram acesso à uma unidade de disco rígido com o material. A segunda etapa consistiu na coleta de material dos graduandos, onde foram estabelecidos contatos por meio de a)publicação no grupo de Comunicação Social da UFMT no Facebook, b)mensagem enviada via aplicativo de mensagens WhatsApp e c)contato direto nos corredores da universidade. Para aqueles que foram contatados na segunda etapa, foi distribuído um Formulário de Inscrição requerendo dados como: nome do filme, direção, ano de produção, duração, professor orientador e sinopse, figurando como uma ficha técnica para catalogação. Para finalizar o processo de acervo, ambos graduados e cursistas foram submetidos a um Termo de Autorização de Uso de Obra Audiovisual permitindo a veiculação das suas obras no site. O acesso a esses vídeos foi incorporado dentro do site através do YouTube, por ser um serviço que permite o upload gratuito e ilimitado de vídeos digitais. Os vídeos foram organizados nesse canal pelo aluno Giovanni Ojeda, permanecendo de maneira não-listada para que o acesso fosse possível apenas através do site. A catalogação dentro do site foi realizada por Ana Carolina Coelho, Daiane Marafon e Vitória Molina. A estrutura do site foi concebida pela aluna Daiane Marafon através da plataforma de desenvolvimento Wix. Em sua página Início, há um espaço para a exposição de um produto audiovisual com imagem e sinopse, seguido, logo abaixo, de pôsteres de outras produções recentemente adicionadas. Na página Sobre, buscamos uma rápida apresentação da plataforma. Em Catálogo, os usuários podem ver os canais  Ficção ,  Experimental ,  Documentário ,  Série/Websérie ,  Videoclipe ,  Programa de TV e  Premiados MAUAL (categoria específica para curtas que tenham sido premiados na mostra). Ao clicar em um vídeo do catálogo, o usuário é levado a uma janela onde poderá acessar dados do filme e assistir ao conteúdo. Entretanto, para que isso ocorra, é requerido um breve cadastro. Deste modo, o conteúdo somente poderá ser visualizado por aqueles que estejam logados em sua própria conta na plataforma, fornecendo assim os dados necessários sobre acessos, visualizações, interesses e procuras. Por fim, foi criado uma página para Contato, onde qualquer pessoa pode enviar dúvidas, sugestões e até mesmo produções de sua autoria, baixando e preenchendo o Formulário de Inscrição e encaminhando-o via e-mail. Com essa estrutura, o website proporciona ao usuário possibilidades de navegação, operação e execução tanto àquele que procura exibir na plataforma quanto àquele que busca fazer uso como leitor nela. A Costream é um projeto que ainda toma seus primeiros passos, visando propagar opções de difusão audiovisual e unificar o acesso a esses produtos, cultivando o experimentalismo e desenvolvendo interações sociais  sejam elas quais forem  a partir de seu acesso via streaming.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2"> </td></tr></table></body></html>