ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XXI CONGRESSO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO NA REGIÃO CENTRO-OESTE</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #335b82"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00201</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #335b82"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;PT</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #335b82"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;PT02</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #335b82"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Projeto Gráfico do Jornal Laboratório Projétil</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #335b82"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Ariadna Thalia Zortéa Braz (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul); Rafaella Lopes Pereira Peres (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul); Leticia Marquine Florindo (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul); Renata Cristina Ferreira Barros (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul); Guilherme dos Santos Correia (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul); José Victor Marçal Câmara (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul); Evelyn de Jesus Mendonça (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul); Danielle Errobidarte Matos (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul); Mara Cristina de Morais Machado (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul); Beatriz Gomes Monteiro Camargo (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul); Mylena Fraiha Machado (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #335b82"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;, , , , </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O Projétil é o jornal laboratório do curso de Jornalismo da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), debatido pelos acadêmicos desde as disciplinas de Planejamento Visual, Laboratório de Produção Gráfica e Edição e efetivado nas disciplinas Jornal Laboratório I e II. O veículo visa promover um espaço de experimentação e prática jornalística imersiva, e começou a circular no segundo ano de funcionamento do curso de Jornalismo, em 1991. Inicialmente contava com quatro edições anuais (duas edições semestrais) no formato tabloide, 24 páginas monocromáticas e tiragem de 5 mil exemplares. Desde seu surgimento, o periódico esteve fundamentado na liberdade editorial e em pautas voltadas para o esclarecimento da realidade social e regional. O Projétil tem o intuito de abordar temas sociais de importância para as classes minoritárias, sempre à procura de assuntos pouco tratados pela mídia tradicional, de modo a proporcionar destaque e aprofundamento em vários formatos jornalísticos. A partir da parceria de professores pioneiros do curso, o jornal teve seu processo de produção de conteúdo e projeto gráfico desenvolvido ao longo de sua existência e, apesar de ter passado por algumas pequenas mudanças gráficas, manteve uma identidade visual e uma organização editorial e gráfica praticamente inalterada nos seus 28 anos de existência. Fruto das metodologias de trabalho aplicadas ao ensino de Jornalismo, o Projétil passou por uma alteração significativa em 2016. Por opção didático-pedagógica, como forma de valorizar o gênero jornalístico interpretativo e o formato da grande-reportagem, optou-se por manter apenas duas edições anuais (uma por semestre), um número maior de páginas (40 páginas) ainda no formato tabloide, e impressão colorida em processo de produção offset. Seguindo essa linha de pensamento, no primeiro semestre de 2018 foi proposta uma reformulação gráfica-editorial do jornal, com mudanças que abarcaram questões gráficas, textuais e organizacionais. As alterações começaram pela implementação de uma nova estrutura da redação jornalística, dividindo o trabalho dos alunos em editorias; e culminaram no redesenho completo do jornal, desde a identidade visual, passando pelo padrão de organização da página (grid, distribuição cromática das seções, etc.), até a divisão textual (incluído o processo de produção de conteúdo). A proposta pretendeu realizar uma atualização visual do jornal que provocasse nos alunos o interesse pela análise crítica e o entendimento dos processos projetuais gráficos a partir da experiência prática. Como resultado foi desenvolvido um guia de edição gráfica, consideradas a importância e o peso visual das novas especificações e da nova marca do jornal. Atentos às transformações ocorridas no âmbito do design editorial, e no caso do curso de Jornalismo da UFMS, pautados na intenção de adequar a produção do Jornal Laboratório à viabilidade e parâmetros de produção da própria Universidade, o processo de redesenho teve como prioridade a manutenção da clareza de leitura, coerência, estímulo e ênfase no uso das imagens. Além da preocupação em produzir o conteúdo direcionado à um público específico e às possibilidades de apresentação. Nesse processo, aos alunos cabe a pesquisa, a produção textual, a edição de imagens e de textos, e a diagramação. Os professores acompanham, auxiliam e revisam todo processo e produção. Todas as edições são pensadas com base na latência social, a partir da discussão de temas guarda-chuva que sejam significativos, contemporâneos e importantes para os acadêmicos e para o público-alvo. A edição 90, por exemplo, primeira publicada nos moldes do novo formato gráfico-editorial, trouxe como tema base a "Educação", e a. edição 91, por sua vez, realizada no segundo semestre de 2018, segunda produzida de acordo com a nova reformulação, abordou o tema "Respeito às diferenças", tendo como manchete a "Tolerância".</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A reformulação gráfica do Jornal Laboratório Projétil ocorreu na disciplina optativa "Tópicos Especiais em Jornalismo II - Produção Gráfica Avançada", orientada pela Profª Rafaella Lopes P. Peres, em parceria com a disciplina Jornal Laboratório ministrada pelo Profº Marcos Paulo da Silva. A metodologia projetual contou com um estudo de observação e análise das especificidades do Projétil, buscando uma revisão conjunta que considerasse a produção em dois âmbitos: forma e conteúdo. Nesta perspectiva, a atualização do planejamento visual se deu por meio da aplicação de conhecimentos e competências adquiridas nas disciplinas de Planejamento Visual e Laboratório de Produção Gráfica, relativas à introdução da linguagem visual e do design de notícias. Todo o processo propôs exercitar o uso de elementos da linguagem gráfica para a valorização do conteúdo jornalístico, incentivando decisões conscientes e críticas referentes à escolha de imagens (desde a pauta até a edição), ao significado das mensagens (consequências da divulgação das notícias a partir de uma organização visual adequada), à autonomia na edição gráfica, e ao planejamento da produção direcionada. Contou com referências de autores da área do jornalismo visual, do design gráfico editorial e do design da informação, como Ana Gruzynsky, Rodrigo Cunha, Ary Moraes, Yolanda Zappaterra, Cath Caldwell, Ellen Lupton, Jennifer C. Phillips, Gui Bonsiepe, Jorge Frascara, Rafael Cardoso, Rodolfo Fuentes, David Sless e Solange G. Coutinho. Apesar das edições anteriores do Projétil não possuírem um projeto gráfico documentado, a análise da estrutura das páginas apontou características gráficas específicas que, junto dos gabaritos, estilos de texto e parágrafo, expuseram a estruturação visual que apoiou o desenvolvimento das edições publicadas até 2017. A partir da análise dessa estrutura foi iniciada uma discussão sobre os pontos positivos e negativos do jornal. O passo seguinte do processo de redesenho teve início com a revisão da identidade visual do Projétil, e nesse contexto, as etapas estabelecidas propuseram conciliar as características do projeto gráfico anterior e as expectativas de um novo projeto. O desenvolvimento da identidade visual contou com: (1) análise da marca e do projeto gráfico anterior, (2) esboços iniciais, (3) pesquisa de similares, (4) criação de mapa conceitual, (5) seleção de referências e criação de painel de referências, (6) discussão em grupo, (7) listagem de mudanças imprescindíveis, (8) geração de alternativas, (9) apresentação das alternativas à turma da disciplina de "Jornal Laboratório", (10) análise das considerações e ajustes, (11) testes de uso e seleção de opções, (12) análise e ajustes, (13) votações e justificativas, (14) seleção da marca final e definição de um elemento da marca que pudesse ser repetido no miolo da publicação. Para que o processo respeitasse os anseios dos alunos, todas as etapas foram realizadas em conjunto, com longas discussões sobre o próprio processo e sobre as especificidades gráficas envolvidas. Após definição da marca foram revistos os pontos positivos e negativos do jornal com foco no projeto gráfico, e, a partir da identificação das características principais da nova marca iniciou-se o desenvolvimento do projeto com decisões sobre grid (formato, colunagem, espaços, fluxos, direcionamento de leitura), cabeçalho (distâncias, alinhamentos, informações fixas e variáveis), tipografias (famílias tipográficas, estilos de parágrafo, alinhamentos, etc.) e uso do elemento gráfico (seta de diferentes cores para iniciar as seções e para fechar as matérias). O desenvolvimento do projeto gráfico contou, também, com a definição de variações de layout, possibilidades de design de capa, delimitações a respeito da produção e do uso de imagens de diferentes estilos, uso consciente das cores, e diagramação de páginas específicas (editorial e expediente, editoria de opinião, editoria de entrevista, e encarte fotográfico).</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O Jornal Laboratório Projétil reúne reportagens criadas por alunos de Jornalismo da UFMS há 28 anos. Trata-se de um jornal diagramado no software InDesign, produzido (conteúdo, fotografia e diagramação) por alunos de Jornalismo em parceria com acadêmicos (ilustradores) do curso de Artes e parte da grade curricular. Atualmente, sua periodicidade é semestral, impresso colorido em papel jornal, formato tabloide e uma tiragem de mil exemplares. O redesenho foi um anseio dos acadêmicos por conta das mudanças causadas pelas novas tecnologias e aconteceu em conjunto com a reestruturação editorial, que previu a divisão do jornal em 6 editorias (Editorial, Opinião, Perfil, Entrevista, Encarte Fotográfico e Reportagem, nesta última incluídas as possíveis subeditorias: Política e Sociedade, Saúde, Economia e Finanças, Ciência e Tecnologia, Mulher, Esporte, Educação, Cultura e Comportamento, Meio Ambiente, Direitos Humanos). O novo projeto gráfico primou pelo planejamento consciente e pela reflexão sobre as características, história e o público-alvo do jornal (redefinido como estudantes do ensino básico público). A primeira etapa consistiu no redesenho da marca, quando foram definidas as mudanças necessárias, respeitando princípios como credibilidade, flexibilidade gráfica e experimentação. A nova proposta teve o intuito de criar uma marca forte o suficiente para ser lembrada pelo leitor e para se destacar na capa do jornal, mantendo uma simplicidade tal, capaz de se adaptar à diferentes temas e edições. No fim, a marca escolhida para representar o jornal relaciona memória e renovação: a cor vermelha, a fonte espessa e a seta como símbolo de direção e movimento são elementos relevantes do antigo projeto gráfico que foram mantidos, mas com uma roupagem nova. O novo desenho de página manteve o diagrama modular, mas com novas possibilidades de variação de colunas (3, 4 ou 5 colunas do mesmo tamanho, ou, 3 colunas iguais e 1 coluna mais estreita); medianiz de 6mm; margens externas de 12mm; títulos alinhados à esquerda de acordo com o elemento de início de seção (padronizado por editoria); duas possibilidades de janela com estilos tipográficos e pesos distintos, posicionadas dentro das colunas; uma nova disposição de capitular; mais espaço entre cabeçalho e texto corrido, e um padrão mais claro da distribuição de informações complementares (créditos, legendas, etc.). No que diz respeito à tipografia, até 2017, a fonte da marca do jornal e utilizada para títulos era a American Typewritter; uma tipografia com serifas arredondadas, utilizada em cores variadas e com sombreamento. O texto corrido utilizava a Garamond, os leads, legendas e créditos de imagem a Arial Narrow e o crédito de texto e e-mails a Times New Roman. Essas tipografias transmitiam a ideia de uma imprensa tradicional datada, e com o intuito de atualizar a imagem editorial do jornal e atingir o novo público-alvo, na terceira etapa do redesenho, foram selecionadas a família tipográfica Roboto para títulos, intertítulos, linhas-fina, legendas, créditos de texto, janelas e e-mails, e a Garamond para o texto corrido. No cabeçalho, foram utilizadas a família tipográfica Calibri e Bebas Neue Bold. Na tentativa de garantir a continuidade do estilo da publicação o cabeçalho do Projétil se mantém igual nas 40 páginas e apresenta informações fixas como fólio nas margens externas, editoria no centro e o número da edição nas margens internas. Cada editoria possui uma cor específica que é apresentada no elemento gráfico que abre as matérias e nos pontos de conexão entre as imagens e suas respectivas legendas. O redesenho previu um uso mais consciente das imagens (como portadoras de mensagens) incentivando a produção fotográfica, fotomontagens, ilustrações, charges e infográficos de acordo com a função e enquadramento desejados. Neste contexto, a criação de capa poderia variar de acordo com o tema tratado em cada edição e a quantidade de reportagens necessárias como chamadas de capa.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2"> </td></tr></table></body></html>