ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XXI CONGRESSO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO NA REGIÃO CENTRO-OESTE</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #335b82"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00345</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #335b82"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;PT</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #335b82"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;PT13</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #335b82"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;UTOPICIDADE: Triunfo da Trajetória ao Contrário</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #335b82"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Letícia Vieira Lima Cavalcante (Universidade de Brasília); Célia Kinuko Matsunaga Higawa (Universidade de Brasília)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #335b82"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;, , , , </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Como articular uma vivência entre habitante e cidade que supere a experiência cotidiana por meio de artefato não convencional no meio urbano?, essa é a pergunta que instiga a execução do produto experimental "Utopicidade: triunfo da trajetória ao contrário". Atendendo aos objetivos do projeto de criação de um objeto-participativo para interação, documentação da experiência na cidade e disponibilização da metodologia para reprodução, dialogou-se saberes acadêmicos com a realidade externa. Como referências históricas, artísticas e estéticas houve resgate dos movimentos situacionismo e neoconcretismo, que em contextos diferentes atravessaram o espaço urbano o acrescentando com provocações e reflexões. Falar sobre cidade exigiu atuar sobre ela, dessa forma o discurso fez sentido vir à tona como intervenção. Utopicidade nasceu como uma reflexão que foi estruturada e materializada no trabalho de conclusão de curso de Letícia Vieira.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A reflexão do produto experimental "Utopicidade: triunfo da trajetória ao contrário" nasce do olhar para a cidade e a dinâmica que o ser que a transita articula. Para construção do referencial teórico buscou-se compreender o princípio dessa relação. A errância e liberdade do caminhar sobre a urbe são esmiuçadas com Carreri, em Walkscapes: o caminhar como prática estética ( Editora G.Gili, 2013.). Acessando sua obra é possível perceber que dos primeiros percursos para a consolidação da urbe há uma tendência à normalização e automatização do ato caminhar, da interação do ser com o espaço. Condicionado, faz-se necessário trabalhar no despertar que resgata o estado de liberdade inicial. O caminho para a alforria do caminhar criativo é traçado pelo campo da arte. E a busca por essa fonte corrobora para a expansão e o descondicionamento de áreas correlacionadas como arquitetura e comunicação. As vanguardas artísticas européias dadaísmo, surrealismo, letrismo e situacionismo - vislumbraram no estar urbano,possibilidades de atuação. A crítica urbana feita pelos situacionistas ecoa e inspira a construção de Utopicidade, dela vem a percepção de colocar o indivíduo em cena para atuação e se combina com a experiência brasileira regida por Lygia Pape, Lygia Clark e Hélio Oiticica no movimento neoconcreto e em suas obras posteriores. O conceito obra aberta e o entendimento de objeto participativo são traçados a partir desses artistas. A apreensão que Oiticica e sua obra tem sobre a questão do espaço tem destaque na seção obra aberta do projeto, mergulhando na leitura de Cinara de Andrade Silva, "&#8203;Hélio Oiticica: arte como experiência participativa" (dissertação (Mestrado). UFF-IACS, 2006) , foi possível localizar o encontro entre corpo e ambiente na poética do artista, em uma perspectiva que inaugura uma nova relação de sintonia entre esses elementos. A pesquisa desses artistas e movimentos faz parte da base que possibilita a formulação da experiência que encontra a rua em Utopicidade.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A partir de inquietações com a temática ampla  cidade , foi definida a linha de leitura, já apresentada na seção pesquisas realizadas. Inspirada pela obra de Calvino, As cidades Invisíveis, (1990, Companhia das letras) apontou-se um questionamento para abrir o brainstorming de formulação do produto  uma outra possibilidade de cidade . O que há nessa possibilidade? A pergunta é respondida com palavras e imagens, tendo como desafio a escolha de 5 palavras-conceito e 5 imagens. Da nuvem de palavras, além do vocábulo alegria, quatro foram escolhidas reunindo sentidos que apontavam para a resposta de que tipo de cidade seria: LEVE (flanar, modos de estar) - LIBERDADE (para agir, para transitar) - ENCONTRO (entre ser e outro ser, entre ser e espaço) - ESPONT NEO (o inusitado, o não planejado). Na montagem do moodboard, as imagens seguiram o exercício de também reunir e expressar sentidos. Uma delas representava pessoas dando as mãos, se conectando com encontro, tecer reunião; outra expressava formas geométricas e cores desenhando na folha possibilidades de ocupação desse espaço, inspirando o olhar para formas de representar as diversas rotas no plano da cidade; a terceira imagem escolhida foi selecionada por lembrar o ato do caminhar, pés com sandálias coloridas,resgatando o sentido andar leve; a quarta e quinta imagem trouxeram o onírico, uma menina fantasiada de pássaro e um personagem com uma gambiarra musical marcam o espaço com uma presença notória e diferenciada, inspirando atuações que subvertem o comum. O entrelaçamento dessas palavras e imagens guiou a construção dos elementos que compuseram o projeto Utopicidade. Após o processo de direcionamento do conceito, mais uma questão se mostrou essencial: tratar sobre cidade exigia ir ao encontro do espaço urbano, a abordagem do produto não caberia em um espaço fechado. Dessa forma, da temática  outra possibilidade de cidade se caminhou para  outra vivência de cidade e foi delineada a proposta de interagir com o ser que a atravessa de modo a convidá-lo para essa vivência. O formato objeto-participativo foi o definido para propiciar a vivência na cidade. No processo de sua concepção, as seguintes questões foram consideradas: significância (a mensagem de vivência que levaria), material (a composição do artefato),dimensões (área que ocuparia no meio externo). Foram feitos rafes buscando a forma, sentido e função conectados de forma clara para o público. A proposta final combinou dois elementos, configurando um núcleo que permitiria a ação: um tapete e um estandarte. O tapete delimita no espaço externo uma área para que ocorra a interação. Estando disposto no chão, também tem o intuito de despertar o olhar para o solo, muitas vezes ignorado na correria cotidiana.O estandarte é usado por retomar a relação do pedestre no espaço, objeto que tem em origem relação com o atravessamento de territórios. Trazendo para a dinâmica do projeto busca-se romper a comunicação estática e passiva que geralmente ocorre na cidade com as placas dispostas no trânsito, o estandarte já convida à ação, é preciso que alguém interaja com sua estrutura para que ganhe sentido. Definidos os artefatos, foi necessário pensar sua comunicação estética visual. A estampa final do estandarte agrega os conceitos encontro,espontâneo e leve: Duas formas ovais imperfeitas se encontram, elas simbolizam traços de trajetórias, cada caminho é único e no momento que se reúnem no mesmo espaço,por menor que seja a duração, criam algo novo. A disposição que forma no padrão se assemelha a um coração, resgatando o sentido de afeto na ação. Abaixo do desenho há a frase  dance comigo que evidencia o convite para interação, o  comigo é aberto, se referindo à cidade, ao momento. O tapete composto por pontos e linhas simboliza a possibilidade de trajetos a serem desenhados nesse convite inusitado que quebra a rotina. A técnica de serigrafia foi empregada na produção do estandarte e pintura à mão no tapete.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2"> </td></tr></table></body></html>