ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XXI CONGRESSO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO NA REGIÃO CENTRO-OESTE</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #335b82"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00353</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #335b82"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;JO</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #335b82"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;JO03</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #335b82"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Jornal-laboratório Artefato: as vivências de apuração, produção e circulação de um projeto coletivo</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #335b82"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Mariana Pereira Alves (Universidade Católica de Brasília); Matheus Nascimento de Sousa (Universidade Católica de Brasília); Renata Giraldi Dias (Universidade Católica de Brasília)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #335b82"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;, , , , </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O produto apresentado neste paper foi produzido na disciplina Jornal Laboratório, ministrada no 6º período do curso de Jornalismo da Universidade Católica de Brasília. A disciplina tem como ementa as técnicas de captação, apuração, redação, edição de notícias, editoração e distribuição de jornal. O objetivo da disciplina é compreender e controlar todas as engrenagens da produção jornalística de impressos, da formulação da linha editorial à distribuição. A meta é fazer com que os estudantes assumam a produção do jornal, sob a supervisão da professora e participem de todas as etapas produtivas. As turmas dos dois períodos trabalham em parceria, com o auxílio de alunos da disciplina Fotojornalismo. Com a finalidade de obter feedback de profissionais do mercado, o jornal Artefato promove um Conselho Editorial com profissionais (jornalistas de texto e fotojornalistas) que atuam no mercado de trabalho em diferentes veículos e editoriais. O jornal é enviado em arquivo pdf para jornalistas e fotojornalistas para que possam apreciar o produto quando este ainda está em processo de impressão na gráfica. O dia do conselho consta em plano de ensino e nesta ocasião, o jornal é projetado na tela e comentado ponto a ponto. Este é um momento construtivo em que os profissionais contribuem com a formação dos estudantes, orientando, explicando possibilidades, indicando caminhos e alternativas e, é o momento do reconhecimento do trabalho realizado. Melo (1984) destaca que o produto laboratorial é importante porque funciona como elo entre os alunos e a futura profissão. O jornal-laboratório permite que os estudantes treinem e, desse modo, errem e entendam a extensão e a gravidade de seus erros, o que, consequentemente, os torna mais conscientes da profissão. O que Melo (1984) valoriza é realizado no Artefato durante todo o processo de produção com as devolutivas do corpo editorial e da professora supervisora, mas também no momento dos conselhos editoriais. As três edições do jornal Artefato apresentadas neste paper são constituídas de 24 páginas, em formato tablóide, em 4x4 cores. O trabalho de editoração de arte e diagramação é todo feito pelos estudantes da turma, levando em consideração as funções pré-estabelecidas no jornal. As turmas contam com apoio de monitores de semestres anteriores que já passaram pela experiência da disciplina e podem contribuir com esclarecimentos de dúvidas e compartilhar conhecimentos com os estudantes. De acordo com Lopes (1989), o jornal-laboratório põe o aluno em contato com a produção gráfica, "dando-lhe conhecimento razoável da arte tipográfica e dos sistemas de impressão, de diagramação e do uso de ilustrações e cores, melhorando-os na parte estética" (LOPES, 1989, p.50). Em 2015, o Artefato deu continuidade às postagens no perfil que tinha no Facebook, denominado Artefato Ucb, criou sua página na rede com o objetivo de verificar alcance e obter métricas dos conteúdos postados e, no segundo semestre de 2015, as turmas desenvolveram o site próprio do Artefato. A gestão do site é de responsabilidade do editor-web e todos os repórteres devem produzir conteúdos para as plataformas ligados às suas respectivas pautas. A partir da implantação do site, percebeu-se o potencial que poderia ser explorado em relação ao material que os estudantes produzem e, que por razões de limitação de espaço, não podem entrar no impresso, podendo passar por ajustes e adaptações de linguagens para a narrativa hipermidiática (texto, hiperlinks, áudio, vídeos). </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A professora responsável faz o planejamento de todas as atividades do semestre em parceria com os professores de Fotografia e de Design Gráfico, incluindo os objetivos da matéria até os detalhes de cada encontro presencial. Apesar das diversas regras e orientações necessárias à consecução dos objetivos, a disciplina possibilita aos alunos a oportunidade de adequação do produto conforme as peculiaridades e singularidades de cada turma, uma vez que a cada semestre, tanto projeto editorial como projeto gráfico podem ser revistos. Por ser um jornal laboratório, existe liberdade de escolha quanto às funções que são distribuídas entre a equipe, que se dividem em onze. O editor-chefe edita todos os textos antes da edição final, feita pela professora responsável. É quem alinha pautas, organiza, gere a redação e escreve o editorial que fica na página dois do jornal. Quando há duas turmas  matutino e noturno -, são escolhidos dois editores-chefes. No caso, do segundo semestre de 2018, houve apenas uma turma de Artefato e duas de Fotojornalismo, as edições foram produzidas com apoio de alunos veteranos que aturam como colaboradores e monitores. O cargo de editor de texto fica com o aluno que faz a primeira edição do texto, corrigindo erros, orientações de pauta e incluindo comentários que possam melhorar a qualidade da informação da matéria. Para ser editor web, o estudante se responsabiliza pela cobertura interna do jornal, realizando as postagens nas redes sociais oficiais, vídeos curtos e fazendo edição dos textos para que fiquem em formato adequado para a publicação online, buscando dinamizar o conteúdo publicado no impresso e ampliar as possibilidades narrativas de forma a integrar impresso e online. O editor de redes sociais posta imagens e stories do processo de produção e fechamento das edições, a fim de criar maior interação com o público-alvo. Há também o cargo de editor de arte, que reúne todo o trabalho de diagramação produzido por cada diagramador. O editor de fotografia faz a edição final da imagem, deixando-a no modo mais adequado para que os diagramadores possam incluir o material na paginação, e trabalha com o subeditor de fotografia, que faz a seleção das melhores fotografias e realiza a primeira edição do material sob orientação do professor de Fotojornalismo. Dentre os outros cargos, os alunos se dividem nas tarefas mais conhecidas por eles devido ao que foi aprendido em outros semestres, como o repórter e fotógrafo. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A possibilidade de ter um texto publicado em um jornal é o objetivo dos alunos de Jornalismo desde o primeiro dia de ingresso na universidade. A experiência representa uma oportunidade única e essencial na formação de futuros profissionais de imprensa, que podem constituir, desde a graduação, um portfólio rico e uma experiência prévia em um ambiente de redação. Para além de currículo, os espaços laboratoriais são de extrema importância para o desenvolvimento de aprendizagens técnicas e normativas nas produções jornalísticas e possibilitam maior contato com a rotina produtiva de uma redação. Os primeiros encontros são destinados à revisão de conceitos jornalísticos importantes, conhecimentos adquiridos ao longo do curso em disciplinas técnicas e laboratoriais. O Artefato produziu seu próprio Manual de Redação a partir dos erros, acertos e desafios encontrados na produção laboratorial pelas professoras supervisoras que passaram pelo jornal-laboratório. As primeiras aulas também se destinam às explicações sobre o manual e sobre as atribuições e funções de cada editorial desempenhada pelos estudantes no jornal. Durante as aulas, os discentes colocam em prática técnicas de apuração, escrita, revisão e diagramação. Além da prática jornalística, os envolvidos também aprendem a lidar com divergências de ideias, respeitar prazos e trabalhar com os conceitos de público-alvo e angulações de cobertura específicas. Enquanto jornalistas, os alunos do Artefato têm o dever de informar e propor pautas que tenham relevância tanto para o público universitário quanto para os leitores externos, que compõem a comunidade além do muro da universidade e cidadãos do Distrito Federal. O produto final é entregue em locais de grande circulação de pessoas e nas redações dos principais veículos de comunicação, nas redações dos jornais-laboratórios do DF e em pontos alternativos de acordo com as pautas de cada edição. A distribuição dos jornais segue os critérios de: proximidade com os alunos, locais distintos, horários diferenciados e dias também selecionados. A distribuição tem de ser registrada em fotos e divulgada nas redes sociais. Com isso, o jornal-laboratório busca atingir três objetivos: pedagogicamente, o ensino e aprendizagem da produção laboratorial de jornalismo, envolvendo as práticas e rotinas de produção inerentes à atividade profissional; simular as experiências redacionais no espaço da universidade, buscando o alinhamento com as boas práticas do jornalismo numa perspectiva ética e cidadã; e, por fim, contemplar o leitor  razão de ser  das pautas e da orientação editorial do Artefato com informação de qualidade, inclusiva, com vistas à promoção da cidadania e ao respeito das diferenças. No esforço de fazer do Artefato mais que uma publicação jornalística comum, algo dê orgulho para quem produz e para os leitores, foi produzido um produto que se estendeu para além do espaço físico e se transformou em referência. As três últimas edições de 2019 (todas do segundo semestre) tratam de mesmo número de temas guarda-chuva: as propostas de prioridades para os políticos, como as redes sociais estão presentes em distintos campos e os sonhos que se transformam em realidade. A extensão dos textos e a linguagem foram pensados para serem atraentes, principalmente para aqueles que não estão acostumados com a leitura, despertando esse hábito no público, uma vez que a distribuição do jornal Artefato se dá em pontos de grande circulação de pessoas tais como rodoviária e estações de metrô. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2"> </td></tr></table></body></html>