INSCRIÇÃO: 00413
 
CATEGORIA: JO
 
MODALIDADE: JO16
 
TÍTULO: MiniDoc Negritude e esporte no âmbito periférico: Depois do Sonho
 
AUTORES: Matheus Nascimento de Sousa (Universidade Católica de Brasília); Mariana Pereira Alves (Universidade Católica de Brasília); Gabriela Ribeiro Pereira (Universidade Católica de Brasília); Alex Vidigal Rodrigues de Sousa (Universidade Católica de Brasília)
 
PALAVRAS-CHAVE: , , , ,
 
RESUMO
Trabalho realizado pelos alunos do curso de Jornalismo: Matheus Nascimento, Mariana Alves e Gabriela Ribeiro para a disciplina Produção e Edição em TV da Universidade Católica de Brasília e orientado por Alex Vidigal. O curta tem duração de cinco minutos e pretende mostrar uma parte da vida de Kelvin Santos, que se deparou com a cruel realidade da falta de incentivo ao esporte no Brasil, principalmente em Brasília. O mini-documentário Depois do Sonho é um curta-metragem produzido na disciplina de Produção e Edição em TV no curso de jornalismo da Universidade Católica de Brasília. O objetivo foi acompanhar os dilemas, problemas, adaptações e rumos da nova vida de um ex-atleta de basquete que se encontrou sem perspectivas após a curta carreira no esporte. O que separa um jovem de um futuro glorioso no cenário nacional do esporte nem sempre é a ausência de talento ou de dedicação. A falta de liberdade de escolha, aliado a escassez de políticas de apoio limita as opções do futuro atleta, que se vê no dilema entre a vida escolar e esportiva. Kelvin Santos é o personagem do mini-documentário. Jovem, negro e morador da periferia da Ceilândia, Kelvin Santos tem 22 anos e é ex-jogador do Brasília Basquete (UniCEUB/BRB/Brasília). O sonho de ser atleta profissional foi alimentado em meio ao cenário artístico e esportivo onde cresceu, teve contato com a cultura hip-hop e deu os primeiros passos do basquete. Desde criança, sempre se inspirou e consumiu da cultura negra como forma de resistência, empoderamento e reverberação da própria história. Mas o desafio de encontrar apoio técnico, financeiro e esportivo foi difícil no começo da carreira pois Kelvin não sabia qual o caminho exato a seguir para se tornar um atleta profissional de basquete. Não há uma fórmula a ser seguida e cada atleta, embora tenham origens diferentes, passam por rotinas dedicadas a treinos, sacrifícios, vitórias e derrotas. Além de acompanhar um pouco da rotina do Kelvin, o mini-documentário busca compreender a vivência de um sonho e a atual perspectiva de um ex-atleta que escolheu não parar de viver e nem viver do passado. O eixo narrativo tem como base a entrevista com o personagem em locais importantes para a sua vida como a casa em que mora e a quadra de basquete que frequenta desde criança. A obra pretende abordar o assunto sob a perspectiva pessoal e profissional de Kelvin Santos. Com base nos seus relatos o documentário pretende abordar as diversas nuances e sentimentos que se passam na mente de um ex-atleta que abdicou da carreira por não ver futuro e nem ter apoio no basquete. Os integrantes do grupo recorreram a matérias jornalísticas e fotos, para mostrar a história do time de basquete de Brasília que parou por um ano devido à falta de investimentos. A escolha do tema foi motivada pelo fato da maioria dos integrantes do grupo se identificar com o hip-hop e o basquete. Essa conexão proporcionou uma reflexão sobre a proximidade entre os dois temas. Um dos integrantes do grupo também já foi jogador de basquete e sentiu na pele o lado positivo e negativo de ser atleta. Diante desse cenário, o trabalho procura compreender o antes e depois do sonho de se jogar basquete. As principais locações foram as quadras de basquete que o personagem principal frequenta, a casa dele e locais de sua rotina. Foram exploradas tomadas em contra-plongée, plano geral, plano aberto, plano fechado e plano detalhe evidenciando a rotina normal de Kelvin Santos, o que faz, qual relação com o esporte, como é sua vida pessoal, detalhes de seu quarto e da vida sem glamour de um ex-atleta periférico, sempre utilizando de cores fortes e vivas das locações.
 
INTRODUÇÃO
Para explicar sobre a metodologia utilizada, é preciso entender primeiramente o conceito e as principais características do documentário. Por ser permeado por um vasto campo de experimentações dos cineastas, que foram sendo atualizadas e modificadas ao longo do tempo, o gênero não possui um conceito precisamente definido, com um caráter bastante experimental. No geral, sua conceituação é feita a partir da comparação com os filmes de ficção. Em Roteiro de Documentário, Sérgio Puccini (2013) explica de maneira simples a diferença entre o gênero documental e o ficcional: O discurso do filme documentário tem por características sustentar-se por ocorrências do real. Trata efetivamente daquilo que aconteceu, antes ou durante as filmagens, e não daquilo que poderia ter acontecido, como no caso do discurso narrativo ficcional. Essa ancoragem do real vai encontrar seus procedimentos essenciais sempre na busca de sua legitimação. (PUCCINI, 2013, p.24) Bill Nichols (2010), na obra Introdução ao Documentário fala sobre vários parâmetros para definir o gênero. Para o autor, o documentário trabalha com a representação da realidade. A predominância de uma lógica informativa, de personagens que atestam situações por meio de testemunhos e da montagem em continuidade, faz com que a narrativa aconteça de forma natural e a "identificação real" entre os conteúdos transpareça na tela. Este trabalho combina características dos modelos de documentário expositivo e observativo. A abordagem expositiva foi escolhida por permitir que o mini-documentário siga uma lógica narrativa definida sem perder um viés poético na tentativa de mostrar o que foi o sonho de ser um atleta, como se dá a relação do ex-jogador com a família e de que forma o personagem enxerga o próprio futuro. A entrevista foi utilizada como base para a construção da narrativa. Ela é bastante explorada pelos documentaristas, pois consegue dar voz aos personagens e as suas histórias. O aspecto testemunhal do mini-documentário acontece para que haja uma representação mais fiel da realidade, a partir da fala de Kelvin Santos. A exploração do recurso da entrevista como principal ponto de sustentação da estrutura discursiva do filme vem a ser umas das características do gênero documentário, a que filmes de ficção muitas vezes recorrem sempre que desejam uma aparência documental. Grosso modo, poderíamos dizer que a entrevista está para o documentário assim como a encenação está para o filme de ficção. (PUCCINI, 2013, p.42)਀一漀 栀 甀猀漀 搀愀 渀愀爀爀愀漀 渀攀猀琀攀 琀爀愀戀愀氀栀漀Ⰰ 甀洀愀 瘀攀稀 焀甀攀 攀猀猀攀 洀攀椀漀  甀琀椀氀椀稀愀搀漀 焀甀愀渀搀漀 栀 渀攀挀攀猀猀椀搀愀搀攀 搀攀 愀洀瀀氀椀愀爀 愀猀 椀渀昀漀爀洀愀攀猀 瀀愀爀愀 愀氀洀 搀愀猀 椀洀愀最攀渀猀 搀椀猀瀀漀猀琀愀猀 渀愀 琀攀氀愀⸀ 䌀漀洀漀 漀 椀渀琀甀椀琀漀 昀漀椀 搀攀 搀攀猀琀愀挀愀爀 漀 瀀爀漀琀愀最漀渀椀猀洀漀 搀漀 瀀攀爀猀漀渀愀最攀洀Ⰰ 愀 攀焀甀椀瀀攀 渀漀 愀挀栀漀甀 挀漀渀瘀攀渀椀攀渀琀攀 甀琀椀氀椀稀愀爀 漀 爀攀挀甀爀猀漀⸀ 伀甀琀爀漀 爀攀挀甀爀猀漀 渀攀挀攀猀猀爀椀漀 昀漀椀 愀 琀爀椀氀栀愀 猀漀渀漀爀愀⸀ 唀洀愀 搀愀猀 洀切猀椀挀愀猀 甀琀椀氀椀稀愀搀愀猀 瀀攀爀琀攀渀挀攀 愀漀 最爀甀瀀漀 搀攀 爀愀瀀 搀愀 䌀攀椀氀渀搀椀愀 䜀甀攀琀琀栀漀 匀甀瀀攀爀 匀琀愀爀Ⰰ 愀漀 焀甀愀氀 漀 瀀攀爀猀漀渀愀最攀洀 䬀攀氀瘀椀渀 匀愀渀琀漀猀 昀愀稀 瀀愀爀琀攀Ⰰ 愀 洀切猀椀挀愀  甀洀 爀攀洀椀砀 搀愀 挀漀洀瀀漀猀椀漀 搀漀 爀愀瀀瀀攀爀 䐀爀⸀ 䐀爀攀 椀渀琀椀琀甀氀愀搀愀 ∀䈀椀琀挀栀 一椀最最愀稀∀⸀ 伀 攀砀ⴀ愀琀氀攀琀愀 挀攀搀攀甀 最攀渀琀椀氀洀攀渀琀攀 愀猀 洀切猀椀挀愀猀 搀漀 猀攀甀 琀爀愀戀愀氀栀漀 瀀愀爀愀 愀樀甀搀愀爀 愀 挀漀洀瀀漀爀 愀 渀愀爀爀愀琀椀瘀愀 搀漀 瀀爀攀猀攀渀琀攀 琀爀愀戀愀氀栀漀⸀ 䐀漀 瀀漀渀琀漀 搀攀 瘀椀猀琀愀 琀挀渀椀挀漀Ⰰ 愀 攀焀甀椀瀀攀 搀攀 瀀爀漀搀甀漀 搀漀 搀漀挀甀洀攀渀琀爀椀漀 瘀愀氀攀甀ⴀ猀攀 搀攀 攀焀甀椀瀀愀洀攀渀琀漀猀 挀漀洀漀 挀洀攀爀愀 搀攀 昀椀氀洀愀最攀洀 攀 洀椀挀爀漀昀漀渀攀 搀攀 氀愀瀀攀氀愀 挀漀洀 昀椀漀 瀀愀爀愀 焀甀攀 愀猀 椀洀愀最攀渀猀 挀愀瀀琀甀爀愀搀愀猀 琀椀瘀攀猀猀攀洀 渀最甀氀漀猀 搀椀昀攀爀攀渀琀攀猀 攀 瀀爀漀瀀漀爀挀椀漀渀愀猀猀攀洀 甀洀 愀猀瀀攀挀琀漀 搀椀渀洀椀挀漀  渀愀爀爀愀琀椀瘀愀ⴀ愀氀洀 搀攀 琀爀椀瀀 攀 洀椀挀爀漀昀漀渀攀 戀漀漀洀⸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀☀渀戀猀瀀㬀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀㰀猀瀀愀渀 猀琀礀氀攀㴀∀挀漀氀漀爀㨀 ⌀㌀㌀㔀戀㠀㈀∀㸀㰀戀㸀伀䈀䨀䔀吀䤀嘀伀㰀⼀戀㸀㰀⼀猀瀀愀渀㸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀 眀椀搀琀栀㴀∀㤀 ─∀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀ 愀氀椀最渀㴀∀樀甀猀琀椀昀礀∀㸀一愀 瀀爀椀洀攀椀爀愀 攀琀愀瀀愀Ⰰ 漀 最爀甀瀀漀 爀攀愀氀椀稀漀甀 瀀攀猀焀甀椀猀愀 搀攀 挀愀洀瀀漀 攀 瀀爀ⴀ攀渀琀爀攀瘀椀猀琀愀Ⰰ 攀洀 焀甀攀 栀漀甀瘀攀 愀渀氀椀猀攀 搀愀猀 氀漀挀愀攀猀Ⰰ 氀攀瘀愀渀琀愀洀攀渀琀漀 搀漀猀 瀀爀漀瘀瘀攀椀猀 攀焀甀椀瀀愀洀攀渀琀漀猀 渀攀挀攀猀猀爀椀漀猀 攀 搀愀猀 瀀漀猀猀椀戀椀氀椀搀愀搀攀猀 瀀愀爀愀 漀 洀漀洀攀渀琀漀 搀攀 昀椀氀洀愀最攀洀⸀ 䰀漀最漀 搀攀瀀漀椀猀Ⰰ 瀀愀猀猀漀甀ⴀ猀攀 瀀愀爀愀 愀 攀猀挀爀椀琀愀 搀漀 愀爀最甀洀攀渀琀漀Ⰰ 焀甀攀 挀漀渀琀椀渀栀愀 甀洀 攀猀戀漀漀 搀攀 攀猀琀爀甀琀甀爀愀 渀愀爀爀愀琀椀瘀愀 瀀愀爀愀 猀攀最甀椀爀Ⰰ 愀 瀀爀漀瀀漀猀琀愀 攀猀琀琀椀挀愀Ⰰ 瀀攀爀最甀渀琀愀猀 瀀愀爀愀 漀 攀渀琀爀攀瘀椀猀琀愀搀漀Ⰰ 猀甀最攀猀琀攀猀 搀攀 椀洀愀最攀渀猀 攀 漀 挀爀漀渀漀最爀愀洀愀⸀ 䘀漀爀愀洀 爀攀猀攀爀瘀愀搀漀猀 琀爀猀 搀椀愀猀 瀀愀爀愀 攀渀琀爀攀瘀椀猀琀愀猀 攀 挀愀瀀琀愀漀 搀攀 椀洀愀最攀渀猀 攀 漀 洀攀猀洀漀 琀攀洀瀀漀 瀀愀爀愀 愀 攀搀椀漀 攀 昀椀渀愀氀椀稀愀漀 搀漀 瀀爀漀搀甀琀漀⸀ 䘀漀爀愀洀 爀攀最椀猀琀爀愀搀愀猀 椀洀愀最攀渀猀 搀愀 焀甀愀搀爀愀 搀攀 戀愀猀焀甀攀琀攀Ⰰ 焀甀愀爀琀漀 搀漀 瀀攀爀猀漀渀愀最攀洀Ⰰ 椀洀愀最攀渀猀 搀愀 猀甀愀 挀漀渀瘀椀瘀渀挀椀愀 挀漀洀 愀洀椀最漀猀Ⰰ 戀愀猀琀椀搀漀爀攀猀 搀攀 猀攀甀 琀爀愀戀愀氀栀漀 愀琀甀愀氀⸀ 伀猀 瀀氀愀渀漀猀 攀 攀渀焀甀愀搀爀愀洀攀渀琀漀猀 攀猀挀漀氀栀椀搀漀猀 戀甀猀挀愀爀愀洀 瘀愀氀漀爀椀稀愀爀 渀漀 猀漀洀攀渀琀攀 漀 瀀攀爀猀漀渀愀最攀洀 攀 漀 挀攀渀爀椀漀 愀漀 爀攀搀漀爀⸀ 唀琀椀氀椀稀愀爀愀洀ⴀ猀攀 瀀氀愀渀漀猀 瘀愀爀椀愀搀漀猀Ⰰ 搀攀渀琀爀攀 攀氀攀猀Ⰰ 瀀氀愀渀漀 最攀爀愀氀Ⰰ 瀀氀愀渀漀 洀搀椀漀Ⰰ 挀漀渀琀爀愀ⴀ瀀氀漀渀最攀Ⰰ 瀀爀椀洀攀椀爀漀 瀀氀愀渀漀 攀 瀀氀愀渀漀 搀攀琀愀氀栀攀⸀ 倀漀爀 洀攀椀漀 搀攀猀琀攀 琀爀愀戀愀氀栀漀 昀漀椀 瀀漀猀猀瘀攀氀 瀀攀爀挀攀戀攀爀 焀甀攀 愀 瘀椀搀愀 挀漀渀琀椀渀甀愀 愀瀀猀 愀 爀攀愀氀椀稀愀漀 搀攀 甀洀 猀漀渀栀漀⸀ 伀 攀猀瀀漀爀琀攀  漀 昀椀漀 挀漀渀搀甀琀漀爀 搀愀 瘀椀搀愀 搀攀 焀甀愀氀焀甀攀爀 愀琀氀攀琀愀Ⰰ 瀀漀爀洀 愀 猀甀愀 挀漀洀瀀爀攀攀渀猀漀 攀渀焀甀愀渀琀漀 猀攀爀 栀甀洀愀渀漀 攀猀琀 愀氀洀 搀漀 攀猀瀀漀爀琀攀⸀ 䄀 挀愀瀀愀挀椀搀愀搀攀 搀攀 猀攀 爀攀椀渀瘀攀渀琀愀爀 攀 爀攀愀氀椀稀愀爀 渀漀瘀愀猀 挀漀渀焀甀椀猀琀愀猀 攀砀瀀攀 漀 昀氀甀砀漀 搀愀 椀渀焀甀椀攀琀愀漀 樀甀瘀攀渀椀氀⸀ 䐀愀 挀漀渀攀砀漀 戀愀猀焀甀攀琀攀ⴀ愀爀琀攀Ⰰ 漀 最爀甀瀀漀 瀀攀爀挀攀戀攀甀 焀甀攀 洀甀椀琀漀 洀愀椀猀 搀漀 焀甀攀 甀洀愀 洀愀渀椀昀攀猀琀愀漀 挀甀氀琀甀爀愀氀Ⰰ 愀 挀甀氀琀甀爀愀 搀漀 戀愀猀焀甀攀琀攀  昀氀甀搀愀⸀ 䔀氀愀 猀攀 洀愀琀攀爀椀愀氀椀稀愀 琀愀洀戀洀 渀漀 瀀猀ⴀ猀漀渀栀漀Ⰰ 渀漀猀 瘀爀椀漀猀 ∀樀漀最漀猀 搀愀 瘀椀搀愀∀ 焀甀攀 愀椀渀搀愀 攀猀琀漀 瀀漀爀 愀挀漀渀琀攀挀攀爀⸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀☀渀戀猀瀀㬀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀㰀猀瀀愀渀 猀琀礀氀攀㴀∀挀漀氀漀爀㨀 ⌀㌀㌀㔀戀㠀㈀∀㸀㰀戀㸀䨀唀匀吀䤀䘀䤀䌀䄀吀䤀嘀䄀㰀⼀戀㸀㰀⼀猀瀀愀渀㸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀 眀椀搀琀栀㴀∀㤀 ─∀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀ 愀氀椀最渀㴀∀樀甀猀琀椀昀礀∀㸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀☀渀戀猀瀀㬀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀㰀猀瀀愀渀 猀琀礀氀攀㴀∀挀漀氀漀爀㨀 ⌀㌀㌀㔀戀㠀㈀∀㸀㰀戀㸀䴀준吀伀䐀伀匀 䔀 吀준䌀一䤀䌀䄀匀 唀吀䤀䰀䤀娀䄀䐀伀匀㰀⼀戀㸀㰀⼀猀瀀愀渀㸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀 眀椀搀琀栀㴀∀㤀 ─∀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀ 愀氀椀最渀㴀∀樀甀猀琀椀昀礀∀㸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀☀渀戀猀瀀㬀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀ऀ㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀㰀猀瀀愀渀 猀琀礀氀攀㴀∀挀漀氀漀爀㨀 ⌀㌀㌀㔀戀㠀㈀∀㸀㰀戀㸀䐀䔀匀䌀刀䤀윀쌀伀 䐀伀 倀刀伀䐀唀吀伀 伀唀 倀刀伀䌀䔀匀匀伀㰀⼀戀㸀㰀⼀猀瀀愀渀㸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀 眀椀搀琀栀㴀∀㤀 ─∀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀ 愀氀椀最渀㴀∀樀甀猀琀椀昀礀∀㸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀☀渀戀猀瀀㬀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀㰀猀瀀愀渀 猀琀礀氀攀㴀∀挀漀氀漀爀㨀 ⌀㌀㌀㔀戀㠀㈀∀㸀㰀戀㸀䌀伀一匀䤀䐀䔀刀䄀윀픀䔀匀㰀⼀戀㸀㰀⼀猀瀀愀渀㸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀 眀椀搀琀栀㴀∀㤀 ─∀㸀ऀ㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀ 愀氀椀最渀㴀∀樀甀猀琀椀昀礀∀㸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀☀渀戀猀瀀㬀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀㰀猀瀀愀渀 猀琀礀氀攀㴀∀挀漀氀漀爀㨀 ⌀㌀㌀㔀戀㠀㈀∀㸀㰀戀㸀刀䔀䘀䔀刀쨀一䌀䤀䄀匀 䈀䤀䈀䰀䤀伀䜀刀섀䤀䌀䄀匀㰀⼀戀㸀㰀⼀猀瀀愀渀㸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀 眀椀搀琀栀㴀∀㤀 ─∀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀ऀ㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀⼀琀愀戀氀攀㸀㰀⼀戀漀搀礀㸀㰀⼀栀琀洀氀㸀