ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XXI CONGRESSO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO NA REGIÃO CENTRO-OESTE</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #335b82"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00418</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #335b82"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;JO</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #335b82"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;JO08</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #335b82"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Ainda estamos aqui</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #335b82"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Felipe de Oliveira Moura (Universidade de Brasília); Ana Carolina Kalume Maranhão (Universidade de Brasília); David Renault (Universidade de Brasília); Sérgio de Sá (Universidade de Brasília)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #335b82"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;, , , , </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A reportagem "Ainda estamos aqui" foi escrita para a revista da disciplina "Laboratório Campus Repórter", da Faculdade de Comunicação, da Universidade de Brasília. Inicialmente, a orientadora Ana Carolina - uma das editoras da Revista Campus Repórter - foi procurada pela professora Soraya Fleischer, do Departamento de Antropologia da instituição, que tinha o intuito de divulgar, na publicação, um projeto chamado "Zika e microcefalia: Um estudo antropológico sobre os impactos dos diagnósticos e prognósticos das malformações fetais no cotidiano de mulheres e suas famílias no estado de Pernambuco". No entanto, nós da revista tentamos encontrar uma forma de tornar o material produzido pela professora e sua equipe um fato noticiável, que coubesse em uma reportagem de revista e não fosse apenas um panfleto de divulgação (por mais que o material viesse a ser bom). Assim, procuramos a professora Soraya e escutamos o que ela tinha a dizer sobre o projeto. Durante a conversa, que durou cerca de 50 minutos, ficou evidente o gancho que poderíamos extrair da iniciativa, de modo que aquilo se tornasse relevante, também, fora da ciência antropológica. Saí da reunião com uma pauta na cabeça: o sofrimento a que aquelas mães de filhos com microcefalia devido ao Zika Vírus viviam após o fim de todo o alarde causado em 2015 pela mídia, por Organizações Não-Governamentais e pelo governo ter passado. Aquelas mães, que tanto foram assistidas e iludidas com promessas de tratamento para seus filhos com a cabeça pequenina, agora estavam quase que desamparadas. Tudo isso em meio aos novos sintomas e dificuldades que surgiam a cada etapa que se iniciava para aquelas crianças. Batido o martelo em reunião de pauta com os editores, passamos a procurar, por meio da ponte que a professora Soraya já tinha consolidado, mães pernambucanas que desejassem compartilhar sua história. A escolha pelas mães pernambucanas tem uma razão: o estado foi o que mais registrou casos da doença. Entrevistamos duas mães (gostaríamos de ter feito mais, mas faltou espaço e tempo) que nos contaram as suas e as dificuldades de outras "mães de zika", termo que elas se denominam. Após as entrevistas com as mães, fomos atrás de especialistas e de um outro projeto desenvolvido na UnB, encabeçado pelo Núcleo de Medicina Tropical, que estudava diversas implicações do vírus da Zika, como o ponto de vista da mobilidade e acesso das mães aos serviços de saúde no DF. Infelizmente, nenhuma das mães de filhos com microcefalia no DF topou conversar com a reportagem (que não pôde insistir, devido ao tempo avançado), o que acabou minando uma das intenções, que era traçar um paralelo entre as mães pernambucanas e as mães que residiam na capital federal. Uma autocrítica que se pode fazer é a dificuldade que encontrei em administrar o tempo dado para apurar e escrever a matéria. Se melhor aproveitado, poderia ter incluído mais mães e relatar o tema com mais firmeza. A matéria foi concluída em novembro de 2018 e publicada na 21ª Edição da Revista Campus Repórter.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Apuração de grande reportagem incluindo técnica e metodologia de investigação jornalística voltados para exposição de um fenômeno social na região de Pernambuco. Dessa forma, a realização da reportagem se divide em duas grandes etapas: primeira etapa: pesquisa bibliográfica sobre o tema proposto. Nessa etapa buscou-se o entendimento sobre o tema apresentado e referências documentais e bibliográficas. Segunda etapa: entrevistas em profundidade. Esta etapa baseou-se na realização de uma série de entrevistas de profundidade como forma de contato entre fonte e personagem escolhidos para o desenvolvimento do tema proposto. Terceira etapa: reunião do material coletado e redação da reportagem final. Essa última etapa foi composta pela descrição do material coletado ao longo das duas etapas anteriores. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Para manter fidelidade ao que foi dito pelos entrevistados, utilizei gravador em todas as entrevistas, além de um caderninho para registrar as falas mais importantes, evitando possíveis acidentes. Fiz checagens em sites confiáveis e da administração pública para verificar os dados sobre a microcefalia e o surto em 2015. Conversamos com especialistas para evitar erros de linguagem, sobretudo ao descrever a doença e suas características. As fotos foram conseguidas, em sua maioria, com as próprias personagens, dada a inviabilidade de irmos fazê-las pessoalmente. Por fim, na edição, os professores Ana Carolina, David Renault e Sérgio de Sá fez ajustes que aprimoraram o texto.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2"> </td></tr></table></body></html>