ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XXI CONGRESSO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO NA REGIÃO CENTRO-OESTE</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #335b82"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00533</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #335b82"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;PT</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #335b82"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;PT03</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #335b82"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Re(existência)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #335b82"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Hudson Cândido Gomes (Universidade Estadual de Goias); Maycon Douglas Rodrigues da Silva (Universidade Estadual de Goiás); Mikaela Esber Pasa (Universidade Estadual de Goiás); JULIA MARIANO FERREIRA COSTA (Universidade Estadual de Goiás); Nilma Ayumi Silva Hara (Universidade Estadual de Goiás); Lara Vitoria de Oliveira Caetano Guimarães (Universidade Estadual de Goiás); Bruno Gonçalves Souza Lacerda (Universidade Estadual de Goiás); Pedro Costa Teixeira (Universidade Estadual de Goiás)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #335b82"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;, , , , </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Este trabalho apresentado ao Expocom é um fragmento da exposição (Re)existência, uma exposição sensorial e acessível sobre a remontagem do espetáculo de dança inclusiva "Endless", do grupo português Dançando com a Diferença. O espetáculo tem como eixo o Holocausto, ocorrido durante a II Guerra Mundial, e nos remete a rever o ocorrido e propor reflexões sobre a sociedade contemporânea, por meio da arte-educação. No Brasil, o projeto ganhou vida por meio da direção da docente Marlini Dorneles de Lima, em um projeto de extensão na Faculdade de Educação Física e Dança (FEFD/UFG). Após seis meses de trabalho com escolas e instituições goianas que atendem pessoas com deficiência, o espetáculo foi apresentado em junho de 2018, com um elenco formado por mais de 60 pessoas, sendo muitas delas deficientes, além de seus familiares, bailarinos profissionais e educadores, brasileiros e portugueses. O espetáculo contou com recursos de acessibilidade, como interpretação em libras, audiodescrição e material educativo em braile com imagens em alto relevo. A acessibilidade do espetáculo foi possível por meio de parceria do Núcleo de Acessibilidade (UFG), Laboratório de Acessibilidade Informacional (UFG), Faculdade de Letras (UFG), Media Lab (UFG) e Cria Lab (UEG). Um coletivo de alunos do curso de Cinema e Audiovisual da Universidade Estadual de Goiás (UEG), câmpus Goiânia  Laranjeiras, realizou o making of, fotografando e filmando os ensaios e finalizou os trabalhos com registros do espetáculo. A exposição (Re)existência expõe esse processo de construção do espetáculo, e conta com recursos para tornar a experiência de visitação acessível a diversos públicos com deficiência. Sob curadoria da docente da UEG, Júlia Mariano, a exposição conta com fotografias dos ensaios e do espetáculo, acompanhadas de legenda em braile e audiodescrição. A exposição apresenta fotografias em 3D, para serem vistas e tocadas e proporciona ainda experiências acessíveis por meio da série "Poesias táteis", do artista Hal Wildson, com obras interativas que permeiam temas como amor, afeto, solidão e as diferenças da existência humana. A exposição conta ainda com instalação interativa, um manifesto pela existência, composta por cartas dos participantes do projeto. Além da exposição, o grupo realizou um documentário, lançado em Viseu, Portugal, em novembro de 2018.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Pensando que a acessibilidade é um direito de toda pessoa com deficiência, mas que esse direito é constantemente negado, o coletivo do curso de cinema e audiovisual, por meio de um convite da docente da disciplina obrigatória de todos os cursos de graduação da Universidade Estadual de Goiás (UEG) Linguagens, Tecnologias e Produção Textual, resolveu se engajar na prática de estudo das linguagens utilizadas pelos deficientes para se comunicar e nas tecnologias disponíveis para tornar essas experiências de comunicação possíveis. Foram estudados e apresentados equipamentos, programas, aplicativos e produtos que permitem uma acessibilidade maior aos deficientes, principalmente os cegos, para terem autonomia de locomoção e comunicação. Visitas ao Núcleo de Acessibilidade da UFG foram realizadas, onde o grupo se reuniu com a sua coordenadora, que também era dançarina do projeto e mãe de uma adolescente com síndrome de down. A partir de então, começaram a estudar sobre questões de acessibilidade por meio de leitura de textos e visitação ao Laboratório de Acessibilidade Informacional (UFG), que possui equipamentos e monitores que auxiliam os alunos deficientes da instituição com a adaptação de conteúdos. Para além das questões de acessibilidade, os alunos realizaram pesquisas sobre o Holocausto, assistindo a filmes com essa temática. A etapa seguinte foi pesquisar sobre acessibilidade cultural. Foram detectadas poucas experiências, devido a poucas normativas e leis e ainda fiscalização ineficiente dos direitos culturais dos deficientes. De toda forma, as iniciativas culturais que atendem aos direitos das pessoas com deficiência foram estudadas, para tentar criar uma exposição acessível aos diversos públicos.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Depois de estudos realizados, o coletivo teve contato com os participantes do projeto e iniciaram o acompanhamento semanal dos ensaios de dança do projeto Dançando com a Diferença. O aprendizado foi muito intenso pois o coletivo aprendeu a lidar com as diversas diferenças das pessoas presentes no projeto (cegos, surdos, cadeirantes, pessoas com autismo, síndrome de down). Esse processo durou cerca de 4 meses. Com os registros fotográficos finalizados, foram selecionadas as imagens que mais representassem os conceitos dos projeto dançando com a diferença e do espetáculo ENDLESS. Com as imagens selecionadas, legendas em braile e áudio-descrições das séries fotográficas foram criadas com auxílio de uma participante do projeto cega, partindo do princípio "Nada sobre nós, sem nós", que prevê que "Nenhum resultado a respeito das pessoas com deficiência haverá de ser gerado sem a plena participação das próprias pessoas com deficiência". Também foram estudadas técnicas e equipamentos capazes de produzirem as fotografias em tecnologia 3D, para possibilitar a experiência do toque nas imagens. Além disso, o grupo estudou a sinalização do espaço expográfico e as leis de acessibilidade, para instalar pisos táteis, permitindo a autonomia dos cegos para visitarem sozinhos a exposição.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2"> </td></tr></table></body></html>