ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XXI CONGRESSO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO NA REGIÃO CENTRO-OESTE</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #335b82"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00602</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #335b82"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;CA</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #335b82"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;CA05</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #335b82"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Me falta tempo para celebrar teus cabelos</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #335b82"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Caio Eduardo Almeida Santos Sousa (Universidade Catolica de Brasilia); Daniel José de Castro Silva Zacariotti (Universidade Catolica de Brasilia); Ariane de Melo Ramos da Silva (Universidade Catolica de Brasilia); Iago Martinho Kieling (Universidade Catolica de Brasilia); Ane Wesolowski Molina (Universidade Catolica de Brasilia)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #335b82"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;, , , , </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O presente trabalha surgiu a partir da inquietação dos alunos em se verem representados e significados dentro das produções audiovisuais mais recentes  vemos um crescimento de produções com temática LGBTI, porém, muitas dessas são feitas por equipes compostas apenas por heterossexuais, sendo assim, equipes com visões redutoras da realidade LGBTI. Sendo assim, a partir da proposta apresentada pela professora Anelise Molina e de seu grupo de pesquisa em Comunicação e Gênero, resolvemos desenvolver uma narrativa que passasse pelo cotidiano de dois casais não heterossexuais. Vemos esse roteiro como uma oportunidade de, ao mesmo tempo, forçar uma entrada de profissionais divergentes no mercado extremamente machista e homofóbico do audiovisual e, de criari locais de representação para diversos indivíduos que não são representados pelas produções existentes. Para isso, pretendemos trazer o corpo como significante máximo dentro do nosso roteiro. A palavra vem sendo usada, juntamente com a razão e as socialidades heterocentradas, como um cerceador do sensível feminino, divergente, selvagem e corpóreo. Devemos voltar a sentir e ter experiências corpóreas e espirituais antes de nos voltarmos para a razão  com este roteiro pretendemos desenvolver um curta que nos abra os olhos para novas possibilidades cinestésicas e sensórias. O objetivo principal deste trabalho é a realização de um roteiro para curta de cerca de 10 a 15 minutos, tendo como objetivos específicos, a criação de uma narrativa divergente e disruptiva e a retomada do corpo como elemento central das relações socioculturais. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"> Sexualidade, gênero e sexo tem sido assuntos muito urgentes nesta segunda década do século vinte e um. Vemos cada vez mais o surgimento de ações micropolíticas que clamam por espaços de representação e representatividade das mais diversas minorias tão relegadas ao esquecimento na história do nosso mundo, em especial, do ocidente. Desde Simone de Beauvoir até Paul B. Preciado recebemos mais textos que mostram a importância da quebra da logica de sexualidade em que nos encontramos  o que Preciado propõe como a Contrassexualidade. Por isso, trazemos este roteiro como uma alternativa à produções comerciais e pouco preocupadas com a sensibilidade de seus espectadores, propomos um espaço, como já dito anteriormente, que atinja o sensível, o selvagem e o lúdico  a partir de um trabalho minucioso com o roteiro e a direção de arte. O roteiro foi feito por dois roteiristas, Ariane Melo e Iago Kieling, a partir do desenvolvimento do argumento pelos diretores do filme Caio Almeida e Daniel Zacariotti e a orientação da professora Anelise Molina. O roteiro foi desenvolvido a partir dos aprendizados sobre padrões e montagem de roteiros dentro das matérias de audiovisual do curso de Comunicação Social. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O grupo realizou cerca de um mês e meio de reuniões voltadas à construção do argumento e do roteiro. Primeiro, levantamos possíveis cenas de nossa vida que poderiam se encaixar na narrativa de um relacionamento LGBTI  tendo, mais uma vez, a pessoalidade como ponto de partida e de base para a construção do trabalho. A partir daí, montamos um sistema de plataformas onde poderíamos encaixar cena a cena para a construção de uma lógica e de uma história que poderia ao mesmo tempo ser entendida como uma passagem cronológica ou como uma alegoria lúdica. Após criarmos as ordens, os dois roteiristas desenvolveram o roteiro de maneira ordenada e formal. Acreditamos na potencialidade LGBTI para a construção deste trabalho e vemos nele um primeiro espaço para uma categoria grande e significativa de cinema feita por e para sujeitos minoritários que lutam por seu espaço frente à lógica patriarcal, sendo estes não apenas a comunidade LGBTI mas, as mulheres, os negros, os gordos, os imigrantes, os deficientes, as classes baixas e outras minorias que necessitam urgentemente de representação não estereotipada nas mídias. Pensamos ainda, que este trabalho deva inspirar os professores e educadores, não só dos cursos de comunicação ou das universidades, a estimularem seus alunos a lutarem por representações políticas de diversas maneiras, como por exemplo, a que escolhemos aqui trazer, a estética. Não existe mudança sem a participação da mídia e dos professores juntos, sendo assim, esperamos que o futuro seja mais igualitário para nós, grupos marginalizados pela ignorância falocêntrica, heterocentrda e patriarcal. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #335b82"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2"> </td></tr></table></body></html>