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INSCRIÇÃO: | 00616 |
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CATEGORIA: | PT |
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MODALIDADE: | PT06 |
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TÍTULO: | Doenças Invisíveis - Desconstruindo Estigmas |
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AUTORES: | Flávia Roriz (Universidade Católica de Brasília); Alison Sousa do Monte (Universidade Católica de Brasília); Mariana Albernaz Mundim Tavarez (Universidade Católica de Brasília); Júlia Eleutério Martins (Universidade Católica de Brasília); Nicoly Silva de Sousa (Universidade Católica de Brasília); Anelise Wesolowski Molina (Universidade Católica de Brasília) |
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PALAVRAS-CHAVE: | , , , , |
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RESUMO |
Este projeto tem como assunto a abordagem do tema "Invisibilidade", e mais especificamente as doenças consideradas invisíveis (depressão, ansiedade e HIV), seja pelo caráter de superficialidade ou de tabu na sociedade. Utilizamos, como referencial teórico, Erving Goffman e seu livro "Estigma: Notas sobre a Manipulação da Identidade Deteriorada", além de diversos sites, citados nas referências bibliográficas deste artigo. Temos como objetivo mostrar a importância de trazer à luz a temática e a desconstrução sobre os estigmas estruturais da sociedade em relação às doenças mencionadas. Conseguimos, através da fotografia, em conjunto com o design gráfico, conscientizar as pessoas sobre doenças tão sérias e tão comuns na sociedade atual e tornar o invisível visível. Além disso, buscamos desestigmatizar as pessoas que batalham todos os dias contra o preconceito tão presente no cotidiano. O estigma social para a sociologia está vinculado à categorização feita de um grupo a outro dando-lhe um grau de posicionamento social. Na realidade em que estamos hoje, o estigma está incluído em diversos campos, sendo caracterizado pelo preconceito, discriminação, falta de informação e marginalização social. Por isso, nosso tema central é mostrar o estigma social dentro do âmbito de doenças mentais (ansiedade e depressão) e do HIV, e levar as pessoas a enxergar que existe um alguém, um ser humano, por trás da doença que merece respeito e valorização, e não exclusão e discriminação. O indivíduo estigmatizado e o "normal" são parte um do outro (GOFFMAN, 1988). |
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INTRODUÇÃO |
Doença mental é uma condição de saúde que altera o comportamento das pessoas e interfere no modo como elas se relacionam com o mundo ao seu redor. Pode se desenvolver, principalmente, por dois fatores: disposição familiar e ação de um agente ocasional, ou seja, atuação de elementos psicossociais, causados por eventos traumáticos ou conflituosos para o indivíduo.
Neste trabalho, abordaremos duas doenças mentais: depressão e ansiedade. Às escolhemos porque, nos últimos tempos, são aquelas que mais afetam a população. Além disso, existem diversas opiniões sobre elas, mas a maioria é negativa e estigmatizada. Então, este projeto visa esclarecer dúvidas, explicar como essas doenças surgem e mostrar que quem as tem é tão normal quanto quem não tem.
É comum falar em depressão na sociedade atual, porém, muitas vezes, de forma equivocada. Estima-se que cerca de 16% da população mundial já sofreu de depressão ao menos uma vez na vida. Algumas pessoas ainda acreditam que depressão se trata de uma condição boba ou frescura, na qual o próprio indivíduo escolhe ter e pode facilmente sair disso. Não é uma opção, é uma enfermidade que precisa de cuidado. A incompreensão de quem está de fora não auxilia na melhora e pode até piorar o quadro. O estigma e o preconceito criados devido à falta de informação de muitos, dificulta a recuperação do paciente e a aceitação da doença como um problema real que necessita de atenção.
A ansiedade, por sua vez, é uma reação normal do corpo quando um indivíduo se encontra diante de uma situação de estresse ou incerteza.䄀氀最甀渀猀 猀椀渀琀漀洀愀猀Ⰰ 瀀猀椀挀漀氀最椀挀漀猀Ⰰ 琀愀椀猀 挀漀洀漀 挀漀渀猀琀愀渀琀攀 洀攀搀漀Ⰰ 渀攀爀瘀漀猀椀猀洀漀 漀甀 琀攀渀猀漀㬀 瀀爀漀戀氀攀洀愀猀 搀攀 挀漀渀挀攀渀琀爀愀漀㬀 瀀爀攀漀挀甀瀀愀漀 攀砀愀最攀爀愀搀愀 攀 瀀爀漀戀氀攀洀愀猀 瀀愀爀愀 搀漀爀洀椀爀 猀漀 椀渀搀椀挀愀琀椀瘀漀猀⸀ 伀甀琀爀漀猀 椀渀搀挀椀漀猀Ⰰ 昀猀椀挀漀猀Ⰰ 挀漀洀漀 搀漀爀 漀甀 愀瀀攀爀琀漀 渀漀 瀀攀椀琀漀㬀 戀愀琀椀洀攀渀琀漀猀 愀挀攀氀攀爀愀搀漀猀㬀 琀爀攀洀漀爀攀猀 渀愀猀 洀漀猀 漀甀 攀洀 漀甀琀爀愀猀 瀀愀爀琀攀猀 搀漀 挀漀爀瀀漀㬀 渀甀猀攀愀 攀 琀攀渀猀漀 洀甀猀挀甀氀愀爀 猀漀 猀椀渀愀椀猀 搀攀 焀甀攀 愀 瀀攀猀猀漀愀 瀀漀搀攀 攀猀琀愀爀 猀漀昀爀攀渀搀漀 挀漀洀 漀 琀爀愀渀猀琀漀爀渀漀⸀䔀猀猀愀 樀甀猀琀愀洀攀渀琀攀 愀 焀甀攀猀琀漀⸀ 䔀砀椀猀琀攀 甀洀 攀猀琀椀最洀愀 攀渀漀爀洀攀 攀洀 爀攀氀愀漀 搀漀攀渀愀⸀ 䄀猀 瀀攀猀猀漀愀猀 焀甀攀 渀漀 挀漀渀栀攀挀攀洀 漀甀 焀甀攀 樀甀氀最愀洀 挀漀渀栀攀挀攀爀Ⰰ 渀漀 攀渀琀攀渀搀攀洀 焀甀攀 焀甀攀洀 琀攀洀 愀渀猀椀攀搀愀搀攀 挀漀洀漀 焀甀愀氀焀甀攀爀 漀甀琀爀漀 椀渀搀椀瘀搀甀漀⸀ 䄀 切渀椀挀愀 搀椀昀攀爀攀渀愀 焀甀攀 愀焀甀攀氀攀猀 焀甀攀 猀漀昀爀攀洀 挀漀洀 漀 琀爀愀渀猀琀漀爀渀漀 瘀攀攀洀 愀 瘀椀搀愀 搀攀 甀洀 樀攀椀琀漀 搀椀昀攀爀攀渀琀攀Ⰰ 洀愀猀 挀漀渀琀椀渀甀愀洀 琀漀 栀甀洀愀渀漀猀 焀甀愀渀琀漀 甀洀愀 瀀攀猀猀漀愀 猀愀甀搀瘀攀氀⸀
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OBJETIVO |
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Visando a constituição do cenário de discussão igualitário e descartando os pré- conceitos históricos, pretendemos narrar a evolução e o surgimento dos paradigmas que inserem as doenças e os estigmas numa mesma atmosfera. Partindo da concepção de que os estigmas foram criados de um ponto de vista único e controlador, iniciado no âmbito religioso e estendido até as esferas sociais, podemos perceber o quanto a imagem daqueles que possuem tais doenças foi denegrida. O ser humano tem a capacidade de excluir socialmente as pessoas com características fora do padrão, sejam essas visíveis ou não, e que possam interferir na relação social. Procuramos demonstrar que o indivíduo é mais que suas características psicologicamente ou geneticamente apresentáveis, e que sua concepção de ser reflete em um mundo capaz de transformar os ciclos que o integram. Nesse sentido, buscamos trazer à tona a linguagem Kitsch, onde o que é considerado de mau gosto, no âmbito da estética, ou que causa incômodo, aparece em suas dimensões visuais como participantes constituintes de um entorno onde outras propriedades normativas tomavam conta. Por outro lado, também exploramos o choque causado pelas imagens adversas, e muitas das vezes incomuns à nossa visão, e que fazem parte do nosso cenário de desconstrução. Dessa forma, tentamos encaixar o que deveria pertencer àquele lugar em uma composição gráfica, como nas criações de estilo Camp.
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A escolha das doenças como tema da Invisibilidade foi por conta da falta de diálogo ainda existente na sociedade atual. Apesar da crescente conscientização sobre doenças mentais e sobre o HIV, ainda há muito estigma rodeando tais assuntos. As pessoas que sofrem com esses males ainda encaram muito preconceito, e mesmo o tema sendo debatido com mais frequência agora, quem lida com essas enfermidades ainda enfrenta discriminação. Então, optamos por falar desses indivíduos e mostrar que eles são tão normais quanto qualquer outra pessoa, que não há motivo para se esconder. Para a compreensão do perfil de cada pessoa fotografada, fizemos entrevistas para saber traços de suas identidades e, assim, realizar a edição das fotos com base nas suas características únicas.㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀☀渀戀猀瀀㬀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀㰀猀瀀愀渀 猀琀礀氀攀㴀∀挀漀氀漀爀㨀 ⌀㌀㌀㔀戀㠀㈀∀㸀㰀戀㸀䨀唀匀吀䤀䘀䤀䌀䄀吀䤀嘀䄀㰀⼀戀㸀㰀⼀猀瀀愀渀㸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀 眀椀搀琀栀㴀∀㤀 ─∀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀ 愀氀椀最渀㴀∀樀甀猀琀椀昀礀∀㸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀☀渀戀猀瀀㬀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀㰀猀瀀愀渀 猀琀礀氀攀㴀∀挀漀氀漀爀㨀 ⌀㌀㌀㔀戀㠀㈀∀㸀㰀戀㸀䴀준吀伀䐀伀匀 䔀 吀준䌀一䤀䌀䄀匀 唀吀䤀䰀䤀娀䄀䐀伀匀㰀⼀戀㸀㰀⼀猀瀀愀渀㸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀 眀椀搀琀栀㴀∀㤀 ─∀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀ 愀氀椀最渀㴀∀樀甀猀琀椀昀礀∀㸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀☀渀戀猀瀀㬀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀ऀ㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀㰀猀瀀愀渀 猀琀礀氀攀㴀∀挀漀氀漀爀㨀 ⌀㌀㌀㔀戀㠀㈀∀㸀㰀戀㸀䐀䔀匀䌀刀䤀윀쌀伀 䐀伀 倀刀伀䐀唀吀伀 伀唀 倀刀伀䌀䔀匀匀伀㰀⼀戀㸀㰀⼀猀瀀愀渀㸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀 眀椀搀琀栀㴀∀㤀 ─∀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀ 愀氀椀最渀㴀∀樀甀猀琀椀昀礀∀㸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀☀渀戀猀瀀㬀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀㰀猀瀀愀渀 猀琀礀氀攀㴀∀挀漀氀漀爀㨀 ⌀㌀㌀㔀戀㠀㈀∀㸀㰀戀㸀䌀伀一匀䤀䐀䔀刀䄀윀픀䔀匀㰀⼀戀㸀㰀⼀猀瀀愀渀㸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀 眀椀搀琀栀㴀∀㤀 ─∀㸀ऀ㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀ 愀氀椀最渀㴀∀樀甀猀琀椀昀礀∀㸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀☀渀戀猀瀀㬀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀㰀猀瀀愀渀 猀琀礀氀攀㴀∀挀漀氀漀爀㨀 ⌀㌀㌀㔀戀㠀㈀∀㸀㰀戀㸀刀䔀䘀䔀刀쨀一䌀䤀䄀匀 䈀䤀䈀䰀䤀伀䜀刀섀䤀䌀䄀匀㰀⼀戀㸀㰀⼀猀瀀愀渀㸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀 眀椀搀琀栀㴀∀㤀 ─∀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀ऀ㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀⼀琀愀戀氀攀㸀㰀⼀戀漀搀礀㸀㰀⼀栀琀洀氀㸀
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