ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>Anais :: Intercom :: Congresso Intercom</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span class="quatro"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00039</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;CA</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;CA07</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Luz do rio: um projeto de fotografia e movimento </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Pablo L. Cordeiro (Estacio); Viviane Menna Barreto (Estacio); Laercio Esteves (Estacio)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;Amazônia , Fotografia, Ribeirinhos, , </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Ensaio fotográfico inspirado no trabalho de artistas contemporâneos parte do movimento Fotografia em Movimento, como, por exemplo, Eric PARÉ (2016) ou Cristiano PRIM (2016). Busca explorar a presença dos rios na vida das populações ribeirinhas, sempre com foco no contato como uma fonte de lazer e renda para os moradores dessas regiões fluviais. Nesse projeto chamado Salto no Rio, busca-se realizar uma cartografia cultural na Amazônia através de fotografias de Pablo Cordeiro, que retratam as diversas formas de movimento, saltos, pulos, acrobacias e formas de interação entre sujeitos e rios, o banho e passagem do tempo. Projeto de pesquisa realizado como parte das Disciplinas Comunicação Comunitária e Fotografia, Curso de Comunicação Social (Publicidade & Propaganda) da Estácio do Pará, realizado no decorrer do ano de 2016, sob orientação da Prof. Viviane Mena Barreto.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O projeto é apresentado através de uma serie de quatro fotos sobre movimento nos saltos e pulos para o banho. Durante o projeto foi explorado o tema da ação e o movimento, com base nos estudos de fotógrafos, como Eric PARÉ (2016) e Cristiano PRIM (2016), aplicados como método de trabalho do tema Amazônia. O tema dos barcos de moradores da região amazônica, o registro capturado, a beleza de um fim de tarde no rio, com uma mistura de técnicas fotográficas e paciência para esperar o exato momento dos saltos e pulos para o banho. Ousou na experimentação, pois sempre que falamos de fotografia estamos falando do registro de uma realidade, em um determinado momento da vida das pessoas na sociedade. Mas será que deve ser sempre assim? A fotografia não poderia inventar novas realidades, propondo novos mundos, situações improváveis e personagens fantásticos? Ainda mais com o advento da tecnologia digital e dos novos recursos. Junto ao obturador da objetiva gerou essas imagens de movimento, no fim de tarde no rio, no banho das crianças no tempo. Se você também quer expandir sua fotografia para além da técnica, tem que experimentar, fazendo novas experimentações com trabalho de brincar com a luz, e movimento assim gerando novos olhares, dentro da fotografia, principalmente quando se busca retratar o movimento. Nas disciplinas de Fotografia com o Prof. Laércio Cruz e Comunicação Comunitária com a Prof. Viviane Mena Barreto foi possível realizar um cartográfica sociocultural da região amazônica, eixos fundamentais foram criados, para perceber as novas formas e possibilidades de capturar imagens, retratando o movimento em meio ao cotidiano. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Todo e qualquer vídeo, filme ou animação de movimento é composto por uma sequencia de imagens, juntando frame a frame ate se conseguir a ideia de movimento. Ao contrário do que muita gente pensa, para se registrar qualquer imagem é necessário um período de tempo muito pequeno, mas suficiente para que o mundo se movimente. Ao se tirar uma foto de um objeto parado não se percebe nada diferente, mas você já percebeu o que acontece quando se fotografa um objeto em grande velocidade? Temos a sensação de que vemos e as vezes ate sentimos o objeto se movimentar, na foto. A fotografia é por excelência o meio de produção que trabalha com a luz e a sombra. Assim, fotos que exploram bem esse jogo luminoso e cromático tendem a impressionar, quem as observa. A partir desse registro de imagens em movimento, durante a catalogação, sociocultural da região ribeirinha dos rios que surgem das ramificações do rio amazonas, mostramos a importância dos rios na região, e assim produzimos este ensaio, capturando imagens em movimento durante o fim de tarde inicio da noite, retratando o a mistura da luz, natural e a, usando a configuração da câmera para capturar a movimentação, nas águas dos rios e dos moradores da região. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Quando a fotografia surgiu em 1826 muito se discutiu a respeito do seu valor artístico. Diziam que a imagem era feita pela máquina e não pelo fotógrafo. Muitos teóricos da épocanegavam publicamente a fotografia  a fotografia não passa de refúgio de todos os pintores frustrados (Charles Baudelaire 1820  1867, Apud LUCAS, 1985). Ou seja, aqueles que não sabiam pintar recorriam à fotografia por esta ser um procedimento puramente técnico que não exigia nenhum dom artístico. Este projeto tenta desmistificar isso, retratando a o dia a dia das localidades em volta da cidade de Colares, município localizado no estado do Pará, no litoral da baía de Marajó, na região do nordeste paraense. Com cerca de 11.721 mil habitantes e 613 km², foi tornado município oficialmente no ano de 1961 (IBGE, 2016). O município ficou conhecido internacionalmente através dos documentários exibidos em série de reportagens, tanto na tv aberta como em canal fechado, acerca dos freqüentes ataques de supostas naves e seres extraterrestres, documentados pela operação das forças armadas brasileiras (Aeronáutica e Exercito) denominada de (Operação Prato), que foi registrada em vídeos por oficiais da aeronáutica nos anos de 1977 e 1978. Por gostar muito de fotos de movimento, como de esporte e movimentos culturas como fotos de movimentos artísticos como danças teatro e outros motivos fotográficos que registram o movimento. Com influencias como o fotografo de movimento CristianoPrimentre outros como o Eric Paré, que trabalha com movimento de luz e imagens. Cristiano Prim é um fotografo catarinense, nascido em Blumenau (SC) e residente em Florianópolis. Local onde cursou jornalismo na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), mas acabou se formando em Educação Artística pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) e sempre dedicou se a projetos acadêmicos e pessoais à fotografia. Além de registrar o movimento da dança e do teatro, Prim faz trabalhos de fotografia infantil (PRIM, 2016). Outra influencia importante desse projeto de fotografia com movimento de luz e imagens é o trabalho de Eric Paré, artista visual canadense que vem realizando light-paiting em todo o mundo desde 2013. A maioria de suas fotos são iluminadas com tubos, em um único segundo sem fonte externa intencional de luz (PARÉ, 2016). </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Nas pesquisas preliminares para criação do ensaio foram realizadas pesquisas de campo na cidade de Colares, como parte da disciplina Comunicação Comunitária, ministrada pela professora Viviane Mena Barreto durante o ano de 2016, junto ao Curso de Graduação em Comunicação Social da Estácio do Pará. Durante o projeto, desenvolveu de pesquisa com comunidades da região amazônica, junto aos ribeirinhos habitantes da cidade de Colares - PA. Ninguém pode garantir panorâmicas perfeitas, mas com prática, paciência e conhecimento básico, pode se conseguir ótimas imagens, efeito de fotos em movimento não depende do movimento, ele é o movimento, e isso é o que o torna desafiador. Significa seguir um assunto em movimento por seu plano de movimento, defina a velocidade do obturador para congelar ou desfocar o movimento, movimentando a câmera junto com a ação e pressionando o obturador (PARÉ, 2016). O êxito da imagem foi determinado pela maneira pela qual trata os detalhes do conceito, frequentemente, é um plano horizontal, tendo como assunto um motociclista, um carro de corridas, um corredor. Pode ser também um movimento por um plano vertical; na foto em movimento como um mergulhador enquanto salta da plataforma para a água. Nos registros que fiz dos jovens pulando no rio, não de uma plataforma mas sim de um pneu que eles usavam com trampolim. Em um fim de tarde com o obturador da câmera mais exposto a luz, proporcionou uma serie de imagens, em movimentos. Utilizei como inspiração em fotógrafos como Cristiano Prim (2016) e Eric Paré (2016), que trabalham muito bem na captura de movimentos, dando um ar mais realístico às fotografias, fotografando, em minha visão, o movimento do objeto, com foco mais privilegiado sobre o movimento, a ação de deslocamento, em detrimento à forma. Existem algumas maneiras possíveis para se criar uma foto com movimento: ou o objeto fotografado se move, ou o fotógrafo move a câmera, ou os dois eventos ocorrem ao mesmo tempo. Isso é usado dependendo do tipo de movimento que você quer criar (PRIM, 2016). Você pode se arriscar no modo completamente manual ou usar o modo de prioridade de velocidade para controlar o obturador, esse é o tipo mais fácil de fotografar, já que só é preciso capturar o que está acontecendo com a câmera parada (PARÉ, 2016). Tem que observar a velocidade do obturador que precisa estar baixa, para que ele fique tempo suficiente aberto, com a finalidade de capturar algum movimento. O valor para essa velocidade varia, pois cada caso é muito particular, é sempre bom experimentar varias vezes que no decorrer dos testes, vão saindo, ações bem legais, e com o tempo vai sabendo com mais exatidão qual dos tipos você vai quere usar para registrar os movimentos. Uma forma de trazer os elementos do movimento para a fotografia é utilizar uma técnica designada "panning". O "panning" utiliza velocidades lentas do obturador em combinação com um movimento de arrasto da câmara, que segue o motivo. Se executado corretamente, o motivo fica bem definido enquanto o fundo exibe uma bonita desfocagem devido ao movimento (PARÉ, 2016). Tudo relacionado a movimento em fotografia está ligado ao obturador. O obturador é a parte da câmera que abre e fecha em milissegundos controlando a exposição do sensor (ou filme, no caso de câmeras analógicas). Para objetos em movimento, temos duas opções: ou o obturador é mais rápido que o objeto, congelando sua ação, ou o obturador é mais devagar, criando um rastro na imagem. Segure a câmara com estabilidade, minimizando o movimento vertical e de inclinação, Comece com uma velocidade do obturador de 1/30s e varie entre 1/15s e 1/60s, consoante a velocidade do motivo, poderá também ser necessário alterar a definição do Estabilizador de imagem na câmara (PRIM, 2016). Se for para congelar o movimento de algum objeto em alta velocidade, é usado a altas velocidades de obturador. Para isso, é preciso prestar a atenção na iluminação, uma vez que, usando um obturador muito rápido, a fotografia vai precisar de mais luz para continuar corretamente exposta, se for usar uma câmera amadora no modo automático, usar muita luz é essencial para conseguir congelar a imagem. A câmera vai entender que, para aquelas condições, é possível usar um obturador mais rápido para conseguir uma imagem corretamente exposta, é bom fazer fotos com essa técnica sempre sob a luz do dia, ou com uma iluminação bem forte, vendo quanta luz tem e quanto movimento quer que apareça na imagem. O tempo de exposição pode variar entre uma fração de segundo a até minutos e horas. Por exemplo, para capturar o movimento das estrelas no céu, é preciso uma boa parte da noite com o obturador aberto e a câmera imóvel. Já para retratar o movimento de alguém caminhando, menos de um segundo é suficiente, depois de apoiar a câmera em um local firme, como um tripé, mesa ou outra superfície adequada. Dependendo da exposição escolhida, é possível segurá-la sem apoio externo. Normalmente, o valor mínimo da velocidade para que seja possível segurar a câmera com as mãos sem tremer é 1/30s com a câmera totalmente firme, pode se capturar uma cena bastante nítida que tenha apenas um detalhe em movimento. Dependendo de como quer capturar o movimento, pode ser mais difícil de criar, pois exige muito mais técnica do fotógrafo. O resultado, no entanto, é belíssimo e instigante: uma imagem com o fundo em movimento e o objeto fotografado nítido, atualmente muito comum em fotografias de festas de casamento e shows, parece complexo, mas não é tanto. É só pensar que vai fotografar algo que está se movendo, como um ciclista: Para pegar a ideia de movimento, a câmera tem que ficar parada e fotografa com baixa velocidade, porém, e se mover a câmera na mesma velocidade do ciclista,o efeito seria o inverso, a pessoa na bicicleta estaria nítida e o fundo borrado. Esse tipo de fotos normalmente são usadas em eventos esportivos, capturando muito bem as cenas como em corridas automotivas, ciclismo e varias outras modalidades esportivas. No caso desse trabalho as fotos de mergulho no rio, capturando belas imagens da ligação da população junto ao rio, que segue desde a infância e segue pela vida toda, repassado por gerações, tenho como objetivo não deixar ser esquecido, as influencias na vida dos ribeirinhos, para que as outras gerações entendam a importância dos rios para a vida, dentro e fora da água, guardando e protegendo a fauna e a flora dos leitos e afluentes de rios. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span class="quatro"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Técnica, precisão e beleza marcaram o destaque para os rios, que dominaram a região e conquistaram todos os olhares, as principais fotos são dos saltos de um grupo de jovens brincando no leito do rio. O produto apresentado neste paper é um ensaio fotográfico, de fotos em movimento , que resalta a importância dos rios para a população, como influencia na vida dos moradores, tanto como renda e como meio de transporte. O ensaio é composto por quatro fotos, de uma brincadeira de adolescentes em um fim de tarde, no rio, tentando abrir um outro olhar para a região. E a partir da modalidade de fotos em movimentos que não tem muita visibilidade, nos meios de comunicação, impresso, mas tem seu valor, incontestável, sempre sendo utilizada em filmes, games sempre mostrando o movimento do objeto em relação ao fundo da imagem ou também distorcendo a imagem do fundo e deixando em foco somente o objeto em movimento, como fotografias esportivas, de corridas, ciclismo, saltos ornamentais, entre outros esportes. No âmbito esportivo, esse tipo de imagem é bem comum, seja como registro aleatório ou ate mesmo como critério de desempate em algumas modalidades. A cronofotografia e processos similares de sua época já transformavam a fotografia em fotos de movimento e têm sido citados como precursores de ideias fundamentais à invenção do cinema e, com menos frequência, por terem influenciado as vanguardas da pintura, além do cinema e da pintura, como estes experimentos iniciais terão reverberado na direção da produção fotográfica subsequente, ao longo do século XX. Que outros artistas, cientistas e fotógrafos terão buscado relacionar fotografia e movimento com tanta potência expressiva quanto seus precursores (LUCAS, 1985, p.33). Um dos fenômenos tecnológicos mais impressionantes de nossa história é a capacidade de captura da  imagem-movimento , isto é, da apreensão de imagens em serie e sendo o que hoje se torna cada vez mais comum, sendo a origem do cinema,o freme a freme das fotografias se torna uma imagem dinâmica nas telas dos cinemas, mas como fotografo gosto de capturar as imagens deixando as estáticas, no formato de fotografia. Este projeto me fez abrir as ideias para a ideia de fotografia de movimento criando novos horizontes, e com a experiência obtida na vivencia desses projeto aprendi a avaliar a importância das águas, que banham nossas cidades, que segue todo o fluxo do rio amazonas e desemboca na, região que hoje se localiza a cidade de Belém e outros municípios que se, beneficiam das águas dos rios, gerando, um potencial, natural para a região, que é banhada pela maior bacia hidrográfica do planeta. As fotos que compõem esse paper são 04 imagens 3 em preto e branco e outra, colorida mas com filtro de iluminação, que não destaca tato as cores, assim dando um ar de câmera analógica, durante a pesquisa de campo descobrimos que nessa região a diversão dos moradores é ligada diretamente aos rios, tanto com brincadeiras que é do que se trata o meu registro ou de meio de transporte e cortejos, como no Pará as festas religiosas,que tem as romarias fluviais (A Romaria Fluvial também é realizada no sábado, véspera do Círio de Nazaré, a romaria nas águas da baía do Guajara, gerando mais atenção e importância para os rios da região, vários municípios perto de Belém só tem acesso de barco, esse evento engloba toda a meso região de Belém. Com a câmera firme, a velocidade para a captura das imagens estava em 1/30s com a luz do sol, tive uma ótima visibilidade do movimento, me proporcionando belas imagens, no total desse dia foram feitas, muitas fotos de registro da cartografia da região, que também visam o bem estar dos moradores da região. A ideia é ampliar a pesquisa com ribeirinhos. Ribeirinhos são aqueles que residem nas proximidades dos rios e têm a pesca artesanal como principal atividade de sobrevivência. Cultivam pequenos roçados para consumo próprio e também podem praticar atividades extrativistas.As populações tradicionais, entre elas os ribeirinhos, foram reconhecidas pelo Decreto Presidencial nº 6.040, assinado em 7 de fevereiro de 2007, nele o governo federal reconhece, pela primeira vez na história, a existência formal de todas as chamadas populações muitos tradicionais. (BRASIL, 2016). Ao longo dos seis artigos do decreto, que instituiu a Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais, o governo ampliou o reconhecimento que havia sido feito parcialmente, na Constituição de 1988, aos indígenas e aos quilombolas. As pessoas registradas nas fotos encontravam se na praia em uma tarde, entre crianças e jovens de todas as idades, enquanto alguns jogavam futebol na areia, algumas crianças se divertiam com a criatividade, brasileira, usando apenas um pneu como base de apoio que em pouco tempo se tornou um trampolim e o que seria uma brincadeira de criança se torno uma diversão para todos, que estavam na praia, tanto para moradores e participantes da brincadeira e nós que estávamos lá como espectadores, da ação, capturando registros, que hoje pode-se dizer que ficaram mais do que nas nossas lembranças, mas agora fazem parte também do nosso aprendizado, social e pra mim especificamente um aprendizado técnico e acadêmico vivido na pratica. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">A ideia de fazer esse trabalho surgiu a partir da observação do resgate cultural da e valorização da cultura ribeirinha próxima a cidade de Belém, estas imagens retratam a importância dos rios para os moradores da região e muitas vezes sendo o único meio de transporte e comunicação entre os moradores, seja pra ir para a escola, trabalho, ou ate mesmo questões de saúde, nesse trabalho retrato uma parte, alegre da vida dos moradores da localidade como a diversão, também esta diretamente ligada ao rio, como podemos ver nas imagens apresentadas no paper. Durante esse período, tive a oportunidade de fazer parte da vivencia da comunidade, aprendendo coisas que vou levar para a vida toda, seja acadêmica mente ou na minha vida pessoal e profissional.Sou muito grato aos professores que me ajudaram e me capacitaram, para a vida acadêmicaos professores, Laércio Cruz e Viviane Menna Barreto. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">BRASIL. Decreto Presidencial nº 6.040, assinado em 7 de fevereiro de 2007. Disponível em <http://www.planalto.gov.br/legisla/htm>. Acesso em: 20 jun.2016.<br><br>Cristiano PRIM  Fotografo de Movimento, 2016. Disponível em: http://www.cristianoprim.com.br/Fotografo. Acesso 20 de Fevereiro de 2016. <br><br>Gombrich, Ernst Hans, Rafael Santos Torroella, and Javier Setó. Historia del arte. Garriga, 1967.<br><br>LUCAS, Fábio. Poesia Cronofotográfica na Ficção de Regina Célia Colónia. Os Leões de Luziânia, Rio de Janeiro, 1985.<br><br>PARÉ, Eric, Fotografo de Movimento, 2016. Disponível em: https://ericpare.com/. Acesso 20 de Fevereiro de 2016. <br><br> </td></tr></table></body></html>