INSCRIÇÃO:	00758
CATEGORIA:	PP
MODALIDADE:	PP10
TÍTULO:	“Você é a peça que falta”: cartaz para incentivo de doação de sangue e medula óssea.
AUTORES:	Gabriela Amorim Carneiro (UNIÃO DAS ESCOLAS SUPERIORES DE RONDONIA); Luana Vogel Pereira (UNIÃO DAS ESCOLAS SUPERIORES DE RONDONIA); Anderson da Silva Souza (UNIÃO DAS ESCOLAS SUPERIORES DE RONDONIA); Gilma Santos de Oliveira (UNIÃO DAS ESCOLAS SUPERIORES DE RONDONIA); Juliana Oliveira Neves (UNIÃO DAS ESCOLAS SUPERIORES DE RONDONIA)
PALAVRAS-CHAVE:	Câncer, Cartaz, Cubismo, Doação, Medula Óssea
RESUMO
Tendo a instituição de ensino proposto a produção de um cartaz que abordasse um tema social, inspirado em algum dos movimentos artísticos do século XX, optamos por voltar nosso trabalho aos pacientes com câncer. Como referência estética para a peça, escolhemos o movimento cubista, que abrange os vários ângulos de uma mesma imagem com formas geométricas, de forma criativa e inovadora. O projeto foi desenvolvido pelas turmas do e 3º período de publicidade e propaganda da Faculdade Uniron, com contribuições das disciplinas de Semiótica, Estética e História da Arte, Fotografia Publicitária e Estudos Contemporâneos. Para auxiliar o estudo realizamos no dia mundial do combate ao câncer uma ação beneficente para cadastro no banco de dados de medula óssea (REDOME).
INTRODUÇÃO
Este paper foi elaborado como método avaliativo para o curso de publicidade e propaganda na faculdade UNIRON da turma do 3º período e relata o desenvolvimento de um cartaz, envolvendo os componentes de Semiótica, Historia e Estética da Arte, Estudos Contemporâneos e a Fotografia Publicitária, cujo tema social a ser abordado por este grupo intitula-se: "Você é a peça que falta": cartaz para incentivo de doação de sangue e medula óssea. Para elaborarmos o cartaz, cada disciplina influenciou diretamente na execução do mesmo. Realizamos uma visita ao Hospital de Câncer de Barretos – Unidade Porto Velho e após uma entrevista informal com a funcionária Karla Cabral, jornalista e responsável pela captação de recursos para o hospital, constatamos algumas necessidades que os pacientes em tratamento costumam enfrentar, sendo uma delas a falta de sangue para cirurgias e os poucos cadastros de possíveis doadores de medula óssea. Utilizando dos recursos da publicidade, de divulgar o problema à sociedade, elaboramos uma ação sem fins lucrativos para tornar público essa atual necessidade e os próprios integrantes filmaram um breve vídeo em formato de tutorial, explicando o processo de doação de sangue e cadastro de medula óssea. Na execução do projeto a disciplina Estética e História da Arte abrange o cubismo, sendo o movimento artístico do séc. XX, escolhido para a elaboração desta peça gráfica. Com a Fotografia Publicitária definimos o conceito de como transmitir a linguagem através da imagem. Em semiótica foi inserido os signos para subverter a análise da imagem e em Estudos Contemporâneos foram estudadas as formas de atingir o público alvo, sendo o ser humano influenciável pelo ambiente e exposição através da mídia.
OBJETIVO
A peça gráfica (cartaz) tem o caráter avaliativo e interdisciplinar abordando um problema social existente, como pedido pela instituição de ensino, assim sendo escolhido a falta de abastecimento de sangue e medula óssea na cidade de Porto Velho, com a finalidade de apresentar uma peça inspirada no movimento artístico do séc. XX - Cubismo. Os discentes têm como objetivo complementar, instruir e conscientizar a sociedade através do cartaz divulgado, sobre a importância da doação de sangue e cadastro de medula óssea, ajudando os pacientes que sofrem com a doença e estão anos em aguardo, pois o cartaz como veículo de publicidade, não apenas vendo um produto ou serviço, mas também propaga uma ideia. Como o título indica: "Você é a peça que falta", o cartaz buscou destacar a importância que o indivíduo da sociedade tem para com os pacientes do hospital e de como sua atitude pode fazer diferença na história desses. Ou seja, o objetivo secundário seria buscar dentre o público, novos doadores, tanto de sangue para a Fhemeron, quanto de medula óssea para o hospital de câncer.
JUSTIFICATIVA
Após análise in loco realizado na cidade de Porto Velho, no núcleo do Hospital de Câncer de Barretos, na AVCC (Associação Voluntária de Combate ao Câncer) e Fhemeron (Fundação de Hematologia e Hemoterapia do Estado de Rondônia), além de pesquisas online e análise na sociedade em geral através de contatos próximos, percebemos que há um árduo trabalho de conscientização a ser feito perante a sociedade. Pois, devido à falta de informação correta e falta de incentivo, várias pessoas deixam de se cadastrar como possíveis doadores de sangue ou até mesmo de medula óssea; inclusive é muito visto na sociedade, o grande alarde feito entre as pessoas, sobre o perigo da cirurgia de doação de medula óssea, o que na verdade é muito raro chegar a complicações, mas com esse fator de mitos acaba decorrendo a escassez dessas doações, sendo alguns procedimentos cirúrgicos até cancelados. Na busca por conectar pacientes e doadores, foi pensado num veículo que poderia falar em ambas as linguagens. O cartaz, que teve seu início com caráter político para estabelecer padrões, éticas e morais na sociedade, tinha o objetivo de falar ao povo, sendo mais acessível e independente de classe social, atingia a massa. Assim, como o cartaz deste trabalho, que não precisava de um público bem determinado, mas por ser uma mensagem de pedido de apoio social, tinha o objetivo de atingir toda a massa. Para a criação da peça gráfica foi utilizado o movimento artístico cubismo, pois esse expressava sua identidade utilizando de formas geométricas retratadas em imagens, de preferência retratos do corpo humano. Então tinha-se o intuito de fazer menção a um quebra-cabeça com formas geométricas, dando a ideia de necessidade do encaixe certo, relacionando uma mesma mensagem entre o título que diz "Você é a peça que falta" e a imagem do quebra-cabeça estampado pelo rosto da modelo. Além de, simultaneamente, fazer representação semiótica de como o ser humano tem diversas facetas e como pode se desconstruir, de seus receios e costumes, como o medo de doar, para então partir ao ato solidário. E por fim, também se levou em conta, o fato do movimento cubista ser uma arte revolucionária, onde buscava romper com os antigos padrões artísticos, buscando traços mais brutos sem ter a ideia do perfeccionismo, mostrando mais o realismo, saindo do habitual, assim como se pretendia fazer com a elaboração deste trabalho, tirar o ser humano da sua zona de conforto, seu habitat natural, e o levar a fazer algo que ele pode temer, mas que serve para um bem maior. A composição da arte gráfica também tem suas justificativas, como o uso de tais formas geométricas, de predominância triangulares para representar imagens subentendidas, como a gota de sangue no centro do cartaz, e abaixo a ampulheta representando o tempo crucial para se salvar uma vida. Além do uso de tais cores, onde cada uma possui um significado, de acordo com a psicanálise das cores. Enfim, cada composição da arte final, tanto na ideia, o conceito, o uso da arte, a escrita e a edição, possuem uma justificativa comum, que é a necessidade de comoção da sociedade para doação.
MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS
Conforme Bauman (2001), atualmente os sujeitos estão mais individualistas, apesar de a globalização ter "integrado" todos os polos do mundo, também acelerou aumentando a rivalidade entre as pessoas com diferentes opiniões, desta forma, existe o hábito de pensar apenas em si e o próprio bem-estar. Observamos na Declaração Universal dos Direitos Humanos no artigo XXV, que dispõe: "Toda pessoa tem direito a um padrão de vida capaz de assegurar a si e a sua família saúde e bem-estar, inclusive alimentação, vestuário, habitação, cuidados médicos e os serviços sociais indispensáveis, e direito à segurança em caso de desemprego, doença, invalidez, viuvez, velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistência em circunstâncias fora de seu controle." Assim, partindo do entendimento da sociedade, e de como ela se encontra individualista, ao mesmo tempo em que se encontra a necessidade de interação humana, para melhor ser possível cuidar de cada ser e assim a humanidade prosperar. Buscou-se, nesse presente trabalho, captar a atenção do homem à solidariedade para com os pacientes de câncer, que necessitam de ajuda. Tendo esse pensamento como ponto de partida para a elaboração da peça, fez-se necessário o melhor uso possível de todos os métodos presentes nas disciplinas ministradas aos alunos, para a composição do trabalho. A partir da realização do briefing, iniciou-se o processo de criação do cartaz. Como define Sampaio, "tema de campanha é um slogan, frase, conceito visual, gráfico ou sonoro que resume a essência do posicionamento de um produto, marca ou empresa." (SAMPAIO, 1999, p. 237). O cartaz, por mais que seja para a publicidade como venda, se torna algo mais artístico, por já ter isso em sua história. Antes, e até atualmente, é mais usados como pôster fotográfico para decoração e divulgação de shows, peças, ou qualquer evento artístico ou político. Ou seja, o cartaz há muito tempo tem a proposta de trazer ideias em conjunto com a importância estética. Além de devido aos seus locais de exposição, que podem ser ruas ou paredes internas de estabelecimentos, precisam ser de fácil e rápida compreensão, o que sempre agrada mais o público imediatista atual, além do custo para esse locais serem mais em conta. A peça gráfica vem voltada com um aspecto diferente, tendo o objetivo de atingir um novo target e incentivar a solidariedade entre as pessoas, pois de acordo com a Organização Mundial da Saúde, o número de pessoas com câncer vai crescer em 50% até o final da década, como consequência do estilo de vida moderno. Mas há suspeitas que o câncer já exista há aproximadamente um bilhão de anos. (Revista Super Interessante, Edição 290, Abril 2011). O cartaz apresenta uma mensagem de fácil entendimento, contendo informações básicas para o título: você é a peça que falta. Seja doador de sangue e medula óssea – Em 15 minutos você doa sangue, salva até 04 vidas e realiza o cadastro como doador de medula óssea. Procure o hemocentro mais próximo e complete a vida daqueles que esperam por sua atitude. O convite possui uma estrutura textual informativa; os endereços das redes sociais, instituição e a assinatura da peça. Após a elaboração do conceito, ideia inicial, foram feitas fotografias com a modelo que realmente convive com o câncer desde sua juventude, para um bom resultado, as fotos foram elaboradas tendo base as aulas ministradas na matéria de Fotografia Publicitária, onde além das configurações da máquina utilizada, questões como obturador, diafragma, lente, balanço de branco; também foram levadas em conta os ensinamentos sobre melhor postura, uso de ângulo, linhas e enquadramentos, sabendo comunicar apenas com imagens e sua composição. Após as fotos serem tiradas, a imagem foi montada utilizando de outros artifícios. As informações de layout foram elaboradas de forma objetiva para o leitor, tendo os padrões visuais e textuais de leitura ocidental, da esquerda para a direita. Sendo executado no software: Adobe Photoshop para tratamento da imagem e no CorelDraw x-7 a diagramação geral, efeitos visuais e finalização. Para o planejamento estratégico, os integrantes do grupo realizaram na faculdade Uniron – Campos I, a ação social sem fins lucrativos no 08/04/16 - Dia Mundial do combate ao câncer – lançando o tema da campanha explanada no cartaz. No ensejo, realizamos uma pesquisa de campo entre os jovens universitários da instituição, com idade entre 17 a 50 anos de idade, de ambos os sexos, como forma de coleta de dados para melhor ser estruturado e defendido o cartaz que em seguida seria elaborado. Assim, foi revelado os seguintes resultados: 44% das pessoas que responderam ao questionário sabiam da existência do hospital de câncer em Porto Velho, mas mesmo assim apenas 11% delas já visitaram o local, e mesmo 28% terem conhecidos e/ou parentes que sofreram com casos de câncer, apenas 17% conhecem formas de contribuir com o hospital. Com os dados conseguidos através do questionário aplicado, percebeu-se a proximidade da sociedade com o câncer, mas a falta de informação sobre o mesmo, principalmente no que se diz a formas de contribuição para essas pessoas, pois muitas vezes as pessoas precisam de um alerta de incentivo para perceber a gravidade de um problema social. Não que a sociedade não se importe, mas sim que esse assunto está sendo esquecido e banalizado, e precisa estar mais constante na mente do público, assim como também a importância de doações e a quebra de mitos sobre os perigos em doar, pois afinal é raro, quase inexistentes, os registros de fatalidade no processo de doação de sangue ou medula óssea. O código QR (Quick Response Code) foi utilizado na peça para transmitir uma interatividade, fazendo assim algo estático poder ganhar vida. Pois o cartaz como peça publicitária exige rapidez e facilidade, porém para complementar com maiores informações, fez-se o elo entre dois veículos, assim dando continuidade a peça estática, motivando as pessoas a doares. Acessando esse código o público pode assistir a um pequeno relato da modelo da foto que luta contra a doença.
DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO
Observando as diferenças entre as identidades culturais e sociais ao longo dos séculos, percebemos que a sociedade antiga era mais solidária, se importavam mais com o próximo e cooperava entre si, desde os tempos pré-históricos onde as pessoas se ajudavam para caçar, se proteger e assim aprenderam a viver em sociedade, depois vimos grupos familiares se apoiando na agricultura, assim por diante. Mas hoje em dia, vivemos numa sociedade de amor líquido dito por Bauman (2001), onde não há mais essa importância pelo próximo, após muita informação, é difícil captar a atenção das pessoas. Mas mesmo com a carência de amor, temos ainda a cooperação da globalização na ajuda ao combate dessa doença. A globalização tem uma grande importância no assunto câncer, pois ela possibilitou a interação entre diferentes países e continentes, a rápida troca de informações, quase que instantâneas. (HALL, 2014). Assim, as formas de tratamento, os profissionais na área e as tecnologias utilizadas para tratar pessoas que sofrem com essa doença, estão em constante avanço. As criações de máquinas são feitas de forma híbrida, onde diferentes partes do mundo dão peças para construção, o projeto é dado pela reunião de mentes de diferentes línguas. À medida que o espaço se encolhe para se tornar urna aldeia "global" de telecomunicações e urna "espaçonave planetária" de interdependências econômicas e ecológicas — para usar apenas duas imagens familiares e cotidianas — e à medida que os horizontes temporais se encurtam até ao ponto em que o presente é tudo que existe, temos que aprender a lidar com um sentimento avassalador de compressão de nossos mundos espaciais e temporais (HARVEY, 1989, p. 240; Citado em: A identidade cultural na pós-modernidade. STUART HALL, 2014, pág– 69-70). Bauman (2004) afirma que na atual sociedade líquida o ser humano não possui a preocupação na construção de parcerias, onde o que importa é a exposição nas redes sociais com o propósito de adicionar centenas de amigos mesmo que desconhecidos. Hoje as maiorias das informações estão disponíveis para àqueles que estão conectados nas redes sociais; e os meios de comunicação de alta tecnologia nos permitem conectar ou desconectar quando desejamos, causando um grande paradoxo: a mesma rede da qual necessitamos para sentir uma conexão com o mundo, ao mesmo tempo nos enfraquece, pois nos torna superficiais. A partir do momento em que as pessoas saírem de sua zona de conforto e se colocarem no lugar do próximo, percebendo o tamanho do labirinto onde se encontram e passarem a se mobilizar para solucionar este problema é que se dará o primeiro passo rumo à socialização humana. Dessa forma, foi pensado no uso do cartaz como veículo, por sua finalidade estabelecer um processo comunicativo de persuadir um grande número de pessoas. "A comunicação humana, contida entre a recepção e a compreensão das mensagens (atribuição de significados), realiza-se por meio de um processo cognitivo complexo constituído de três fases (…) percepção (relacionado ao campo sensorial), seleção (campo da memória) e atribuição de significados (campo do raciocínio)". (MENDES, 2006, p. 19) Para elaboração da fotografia publicitária, foi escolhida modelo fotográfica Luciana do Nascimento de 39 anos, que luta contra o câncer desde os 19. O ensaio fotográfico foi realizado no estúdio da faculdade UNIRON, com uma produção que remete aos pacientes em tratamento de câncer (lenço na cabeça). As fotos foram feitas com a câmera fotográfica marca Canon EOS REBEL T3i, em modo manual, explorando, abertura e velocidade (SENSOR, DIAFRAGMA E OBTURADOR). Para compor uma foto de qualidade foi usado três pontos de iluminação, bem como a luz principal, luz de preenchimento e luz de fundo. Na criação da peça gráfica (cartaz) usamos os programas de editoração eletrônica CorelDraw para diagramação e efeitos visuais; para manipulação e tratamento das fotos o editor de imagem Adobe Photoshop, ambos em suas versões mais recentes. A criação do cartaz utilizou uma tendência pós-moderna, o cubismo, que surgiu em 1907 com seu principal representante Pablo Picasso e a evolução de alguns ideais de movimentos anteriores, como o impressionismo e expressionismo. Esses tinham o objetivo de romper com os padrões artísticos estabelecidos da época, em que era dado por correto o perfeccionismo, pois a arte não é uma ciência exata e sim algo que sentimos. Em suas características, o cubismo tem a geometrização das formas, fragmentação do ser humano em diferentes ângulos, porém no mesmo plano, mostrando assim que nós não temos apenas um lado. Em nosso cartaz fizemos uso da ideia de um quebra - cabeças para simbolizar a fragmentação do ser humano em suas diversas facetas, mostrando assim que somos compostos por diferentes emoções, qualidades e características, de tal modo podemos nos construir e reconstruir de acordo com a situação. O cubismo representa perfeitamente tal conceito, por ser um movimento artístico onde preza a representação do real, sem exigir a idealização do belo, mas apenas a realidade em seus vários ângulos. Por ser um movimento revolucionário, tem como o objetivo romper com os padrões. Analisando o cartaz nota-se grande influência geométrica, uso de formas livres e descontraídas com as tonalidades de cores em contrastes com a imagem. Estando a foto sobreposta pela cor amarela, uma cor quente que também está fazendo contraste nos tipos utilizados na chamada do cartaz representando o otimismo de quem precisa da doação de sangue e medula óssea. Há uma predominância da Cor vermelha por se tratar de doação de sangue e medula, sendo a cor ideal por se tratar de uma cor quente que estimula a ação de doação proposta pelo cartaz. As tonalidades em azul contidas no cartaz mostram a seriedade como o tema é abordado. As nuances em tonalidades verdes uma cor fria, expressa à esperança. O laranja outra cor quente, na referida peça contida em um triângulo que está em contraste com outro triangulo girado 180º que juntos formam uma ampulheta representando aqui o tempo, pois quem precisa de doação de sangue e medula óssea o tempo é crucial na luta pela vida. A semiótica é a ciência que estuda os signos, abrangendo de modo completo desde artes visuais, música, fotografia, cinema, gestos, religião e tudo que transmite uma mensagem. "Lucia Santaella afirma que o objetivo da semiótica é o de investigar todas as linguagens possíveis. Não qualquer linguagem e sim aquelas que constituem fenômeno que produzem significado." (SANTAELLA, Pg. 03, 1984). Partindo desse pensamento, utilizamos da semiótica de nosso cartaz para transmitir uma mensagem à sociedade. Usamos no slogan a frase: "Você é a peça que falta" e a composição da imagem com o propósito de fazer relação do processo de busca por doadores de medula e o jogo de quebra-cabeças. Assim como o jogo que tem a disposição dezenas de peças e o desafio está na busca pela peça certa que combine com outra e complemente o todo. Da mesma forma funciona a doação de medula, tendo a disposição muitas pessoas, mas o desafio de quem enfrenta a doença é encontrar o compatível, essa busca dá se pela coleta de sangue que serão acrescentados ao banco de doadores em espera, dessa forma relacionamos harmoniosamente o tema de conscientizar doadores de sangue e medula que buscam, por essa compatibilidade similar ao quebra-cabeça. Por fim, o cartaz pretende comunicar à sociedade a dificuldade de compatibilizar os pacientes aos seus doadores, da mesma forma que as peças do quebra-cabeça precisa ser compatíveis para se completarem. Visualizando o Cartaz, o primeiro elemento a ser notado é a foto da modelo que está inserida dentro de um pentágono estilizado num formato que remete a figura de uma gota, sendo aqui representada pela gota de sangue que assim como a água também é essencial para a vida dos seres humanos.
CONSIDERAÇÕES
A produção desse cartaz foi desafiadora, pois compor uma peça publicitária abrangendo os conceitos artísticos do século XX exigiu estudo aprofundado na história da arte, matéria chave para a composição do nosso cartaz sob a orientação da docente Adriana Ziank. Após a escolha do movimento cubista foi feita a aplicação dos métodos e conceitos na fotografia publicitária com a ajuda da modelo do cartaz Luciana Nascimento, que se prontificou nos momentos solicitados pelo grupo. Ademais, na análise semiótica subvertemos todo aprendizado para atrair a atenção do público alvo. E, tendo o embasamento dos autores para uma boa execução deste projeto.਀䠀漀甀瘀攀 攀渀最愀樀愀洀攀渀琀漀 搀攀 琀漀搀漀猀 漀猀 椀渀琀攀最爀愀渀琀攀猀 搀漀 最爀甀瀀漀 瀀愀爀愀 愀 爀攀愀氀椀稀愀漀 搀攀 挀愀搀愀 攀琀愀瀀愀 搀攀猀搀攀 愀 昀愀猀攀 搀漀 戀爀愀椀渀猀琀漀爀洀Ⰰ 挀漀洀漀 琀漀搀漀 漀 瀀爀漀挀攀猀猀漀 搀攀 攀砀攀挀甀漀 搀漀 瀀氀愀渀攀樀愀洀攀渀琀漀 攀 搀攀猀攀渀瘀漀氀瘀椀洀攀渀琀漀 最爀昀椀挀漀Ⰰ 愀瀀氀椀挀愀渀搀漀 愀猀 琀攀漀爀椀愀猀 搀攀猀琀攀 猀攀洀攀猀琀爀攀 瀀愀爀愀 焀甀攀 愀 洀攀渀猀愀最攀洀 瘀攀椀挀甀氀愀搀愀 愀琀爀愀瘀猀 搀漀 挀愀爀琀愀稀 昀椀稀攀猀猀攀 猀攀渀琀椀搀漀⸀ Foi de suma importância o apoio da orientadora Adriana Zanki na criação do design e na execução do paper, bem como a direção fotográfica do docente Francivan Souza e a análise semiótica da docente Noêmia Chaves, sendo essencial para o alcance do objetivo proposto pela faculdade.਀ 준 椀洀瀀漀爀琀愀渀琀攀 爀攀猀猀愀氀琀愀爀 愀 椀渀琀攀最爀愀漀 搀漀 最爀甀瀀漀 瀀愀爀愀 愀 爀攀愀氀椀稀愀漀 搀攀 挀愀搀愀 攀琀愀瀀愀 搀漀 瀀爀漀挀攀猀猀漀Ⰰ 挀漀渀挀氀甀椀ⴀ猀攀 焀甀攀 猀攀 昀愀稀 渀攀挀攀猀猀爀椀漀 瀀愀爀愀 焀甀愀氀焀甀攀爀 琀椀瀀漀 搀攀 瀀爀漀搀甀漀 最爀昀椀挀愀 甀洀愀 洀攀渀猀愀最攀洀 挀氀愀爀愀 愀 猀攀爀 琀爀愀渀猀洀椀琀椀搀愀 焀甀攀 最愀爀愀渀琀椀爀 漀 猀甀挀攀猀猀漀 搀攀猀猀愀 挀漀洀甀渀椀挀愀漀⸀ 䔀猀琀攀 瀀愀瀀攀爀 渀漀猀 瀀爀漀瀀漀爀挀椀漀渀漀甀 愀瀀爀攀渀搀攀爀洀漀猀 甀洀 瀀漀甀挀漀 洀愀椀猀 猀漀戀爀攀 愀 渀漀猀猀愀 昀甀琀甀爀愀 瀀爀漀昀椀猀猀漀 攀 猀漀洀漀猀 最爀愀琀漀猀 猀 瀀攀猀猀漀愀猀 焀甀攀 渀漀猀 愀樀甀搀愀洀 攀 愀瀀漀椀愀洀 渀漀猀猀漀 搀攀猀攀渀瘀漀氀瘀椀洀攀渀琀漀⸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀☀渀戀猀瀀㬀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀㰀猀瀀愀渀 挀氀愀猀猀㴀∀焀甀愀琀爀漀∀㸀㰀戀㸀刀䔀䘀䔀刀쨀一䌀䤀䄀匀 䈀䤀䈀䰀䤀伀䜀刀섀䤀䌀䄀匀㰀⼀戀㸀㰀⼀猀瀀愀渀㸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀 眀椀搀琀栀㴀∀㤀　─∀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀䠀䄀䰀䰀Ⰰ 匀琀甀愀爀琀⸀ 䄀 椀搀攀渀琀椀搀愀搀攀 挀甀氀琀甀爀愀氀 渀愀 瀀猀ⴀ洀漀搀攀爀渀椀搀愀搀攀⸀ ㄀㄀ 攀搀⸀ 刀椀漀 搀攀 䨀愀渀攀椀爀漀㨀 䐀倀☀䄀Ⰰ ㈀　　㘀⸀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀䈀䄀唀䴀䄀一Ⰰ 娀礀最洀甀渀琀⸀ 䴀漀搀攀爀渀椀搀愀搀攀 䰀焀甀椀搀愀⸀ 刀椀漀 搀攀 䨀愀渀攀椀爀漀㨀 娀愀栀愀爀Ⰰ ㈀　　㄀⸀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀䜀伀䴀倀䔀刀吀娀Ⰰ 圀椀氀氀⸀ 䤀猀琀漀  䄀爀琀攀㼀 娀愀栀愀爀Ⰰ ㈀　㄀㌀ ጀ†㄀ꨀ 䔀搀椀漀⸀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀䜀伀䴀䈀刀䤀䌀䠀Ⰰ 䔀爀渀猀琀 䠀愀渀猀⸀ 䄀 䠀椀猀琀爀椀愀 搀愀 䄀爀琀攀⸀ 刀椀漀 搀攀 䨀愀渀攀椀爀漀㨀 䜀䔀一Ⰰ ㈀　㄀㌀⸀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀倀刀伀䔀一윀䄀Ⰰ 䜀爀愀愀⸀ 䠀椀猀琀爀椀愀 搀愀 䄀爀琀攀⸀ 匀漀 倀愀甀氀漀㨀 섀琀椀挀愀Ⰰ ㈀　㄀㈀ ጀ†㄀㜀ꨀ 䔀搀椀漀⸀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀䘀愀渀瀀愀最攀 搀漀 䠀漀猀瀀椀琀愀氀 搀攀 䌀渀挀攀爀 搀攀 䈀愀爀爀攀琀漀猀 ጀ†䐀椀猀瀀漀渀瘀攀氀 攀洀㨀 眀眀眀⸀昀愀挀攀戀漀漀欀⸀挀漀洀⼀栀挀愀渀挀攀爀戀愀爀爀攀琀漀猀ⴀ 愀挀攀猀猀愀搀漀 瀀攀氀漀 瀀攀爀漀搀漀 洀愀爀漀⼀㈀　㄀㘀⸀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀䜀㄀ ጀ†刀漀渀搀渀椀愀 ⠀樀漀爀渀愀氀 氀漀挀愀氀⤀ ጀ†䐀椀猀瀀漀渀瘀攀氀 攀洀㨀栀琀琀瀀㨀⼀⼀最㄀⸀最氀漀戀漀⸀挀漀洀⼀爀漀⼀爀漀渀搀漀渀椀愀⼀渀漀琀椀挀椀愀⼀㈀　㄀㐀⼀　㔀⼀栀漀猀瀀椀琀愀氀ⴀ搀漀ⴀ挀愀渀挀攀爀ⴀ攀洀ⴀ瀀漀爀琀漀ⴀ瘀攀氀栀漀ⴀ氀愀渀挀愀ⴀ挀愀洀瀀愀渀栀愀ⴀ爀攀挀愀爀最愀ⴀ搀漀ⴀ愀洀漀爀⸀栀琀洀氀ⴀ 愀挀攀猀猀愀搀漀 瀀攀氀漀 瀀攀爀漀搀漀 搀攀 愀戀爀椀氀⼀㈀　㄀㘀⸀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀刀攀瘀椀猀琀愀 匀甀瀀攀爀 䤀渀琀攀爀攀猀猀愀渀琀攀 ⴀ 栀琀琀瀀㨀⼀⼀猀甀瀀攀爀⸀愀戀爀椀氀⸀挀漀洀⸀戀爀⼀挀椀攀渀挀椀愀⼀挀愀渀挀攀爀ⴀ猀甀爀最椀甀ⴀ栀愀ⴀ㄀ⴀ戀椀氀栀愀漀ⴀ搀攀ⴀ愀渀漀猀⤀ ⴀ⠀刀攀瘀椀猀琀愀 匀甀瀀攀爀 䤀渀琀攀爀攀猀猀愀渀琀攀Ⰰ 䔀搀椀漀 ㈀㤀　Ⰰ 䄀戀爀椀氀 ㈀　㄀㄀⤀ 愀挀攀猀猀愀搀漀 瀀攀氀漀 瀀攀爀漀搀漀 洀愀椀漀⼀㈀　㄀㘀⸀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀刀攀瘀椀猀琀愀 匀甀愀 倀攀猀焀甀椀猀愀 ⴀ 栀琀琀瀀㨀⼀⼀眀眀眀⸀猀甀愀瀀攀猀焀甀椀猀愀⸀挀漀洀⼀愀爀琀攀猀氀椀琀攀爀愀琀甀爀愀⼀挀甀戀椀猀洀漀⼀ⴀ ⠀刀攀瘀椀猀琀愀 匀甀愀 倀攀猀焀甀椀猀愀Ⰰ ㈀　　㐀 ⴀ ㈀　㄀㘀 匀甀愀倀攀猀焀甀椀猀愀⸀䌀漀洀⤀愀挀攀猀猀愀搀漀 瀀攀氀漀 瀀攀爀漀搀漀 樀甀渀栀漀⼀㈀　㄀㘀⸀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀ऀ㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀⼀琀愀戀氀攀㸀㰀⼀戀漀搀礀㸀㰀⼀栀琀洀氀㸀