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INSCRIÇÃO: | 01041 |
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CATEGORIA: | JO |
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MODALIDADE: | JO16 |
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TÍTULO: | Santa Cruz Ocupado |
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AUTORES: | Douglas Meurer Kuspiosz (Universidade Estadual do Centro-Oeste); Ariane Carla Pereira Fernandes (Universidade Estadual do Centro-Oeste) |
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PALAVRAS-CHAVE: | Documentário, Telejornalismo, Ocupação, Movimento Estudantil , |
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RESUMO |
Este paper apresenta os aspectos teóricos e práticos envolvidos na produção do documentário jornalístico Santa Cruz Ocupado, que foi produzido durante os últimos 15 dias da ocupação do campus Santa Cruz da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), em Guarapuava, cidade do Centro-Sul do Paraná. Apresentamos aqui, também, uma reflexão sobre as características do documentário televisivo e o que envolve a sua produção. |
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INTRODUÇÃO |
Em 2016, seguindo os passos dos estudantes paulistas e cariocas que haviam ocupado suas escolas em 2015, foi a vez dos secundaristas paranaenses se organizarem. O Colégio Estadual Arnaldo Jansen, de São José dos Pinhais, foi o primeiro a ter suas atividades interrompidas pelos estudantes, no dia três de outubro. Entre os motivos estava a mudança na grade no Ensino Médio e o aumento da carga horária para até 1,4 mil horas anuais.
Após isso, uma onda de protestos em todo o estado começou. Em Guarapuava, cidade do Centro-Sul do Paraná, não foi diferente, tendo o Colégio Estadual Mahatma Gandhi e a Escola Estadual Vereador Heitor Rocha Kramer ocupados no dia sete de outubro. Esse era o movimento Ocupa Paraná, que três dias mais tarde chegaria à Universidade Estadual do Oeste do Paraná, campus de Marechal Cândido Randon. Uma semana depois, no dia 17 de outubro, as assembleias que deliberaram pela ocupação da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) tiveram início.
Convocadas pelo Diretório Central dos Estudantes as assembleias foram realizadas nos campi Santa Cruz e Cedeteg, ambos em Guarapuava, e aprovaram a ocupação total do primeiro e a ocupação parcial do segundo. O movimento Ocupa Unicentro durou 25 dias.
Santa Cruz Ocupado foi filmado durante 15 desses dias e acompanhou a rotina do campus Santa Cruz. Trazendo entrevistas com acadêmicos, professores e funcionários da universidade, o documentário ilustra o aspecto cultural e político do movimento, que passou a ter um rumo mais amplo que as reivindicações referentes à reforma do Ensino Médio, passando, pois, a ser uma busca por melhorias da própria universidade e da assistência estudantil. Realizado dentro da disciplina de telejornal laboratório, ministrada pela professora Ariane Carla Pereira, o documentário é um relato da maior ocupação registrada na universidade feito de dentro do movimento, acompanhando a rotina dos acadêmicos que decidiram lutar para serem ouvidos. 㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀☀渀戀猀瀀㬀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀㰀猀瀀愀渀 挀氀愀猀猀㴀∀焀甀愀琀爀漀∀㸀㰀戀㸀伀䈀䨀䔀吀䤀嘀伀㰀⼀戀㸀㰀⼀猀瀀愀渀㸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀 眀椀搀琀栀㴀∀㤀 ─∀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀ 愀氀椀最渀㴀∀樀甀猀琀椀昀礀∀㸀䐀攀渀琀爀漀 搀愀 攀洀攀渀琀愀 搀愀 搀椀猀挀椀瀀氀椀渀愀 搀攀 吀攀氀攀樀漀爀渀愀氀 䰀愀戀漀爀愀琀爀椀漀Ⰰ 漀戀樀攀琀椀瘀愀ⴀ猀攀Ⰰ 椀渀椀挀椀愀氀洀攀渀琀攀Ⰰ 漀 挀漀渀琀愀琀漀 搀漀 愀挀愀搀洀椀挀漀 挀漀洀 愀 瀀爀漀搀甀漀 搀攀 樀漀爀渀愀氀椀猀洀漀 瀀愀爀愀 愀 琀攀氀攀瘀椀猀漀Ⰰ 愀琀爀愀瘀猀 搀攀 甀洀 琀攀氀攀樀漀爀渀愀氀ⴀ氀愀戀漀爀愀琀爀椀漀⸀ 䐀攀猀猀愀 昀漀爀洀愀Ⰰ 搀甀爀愀渀琀攀 漀 瀀爀椀洀攀椀爀漀 攀 瀀愀爀琀攀 搀漀 猀攀最甀渀搀漀 猀攀洀攀猀琀爀攀 搀攀 ㈀ 㘀Ⰰ 昀漀爀愀洀 瀀爀漀搀甀稀椀搀愀猀 猀攀琀攀 攀搀椀攀猀 搀攀 甀洀 琀攀氀攀樀漀爀渀愀氀 猀攀洀愀渀愀氀Ⰰ 渀漀 焀甀愀氀 漀猀 愀挀愀搀洀椀挀漀猀 琀椀瘀攀爀愀洀 愀 漀瀀漀爀琀甀渀椀搀愀搀攀 搀攀 愀瀀氀椀挀愀爀 漀猀 挀漀渀栀攀挀椀洀攀渀琀漀猀 爀攀昀攀爀攀渀琀攀猀 瀀爀漀搀甀漀 琀攀砀琀甀愀氀 攀 愀甀搀椀漀瘀椀猀甀愀氀 搀漀 樀漀爀渀愀氀椀猀洀漀⸀ 伀 瀀爀砀椀洀漀 瀀愀猀猀漀Ⰰ 攀渀琀漀Ⰰ 昀漀椀 琀攀爀 挀漀渀琀愀琀漀 挀漀洀 愀 瀀爀漀搀甀漀 搀攀 甀洀 搀漀挀甀洀攀渀琀爀椀漀 瀀愀爀愀 琀攀氀攀瘀椀猀漀⸀
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JUSTIFICATIVA |
Quando pensamos nas características do jornalismo, é importante dar atenção à proximidade, uma vez que, naturalmente, os assuntos que impactam diretamente na vida do espectador devem ser levados em conta. Além disso, a própria frequência de acontecimentos é um aspecto importante para a relevância de uma pauta. Quando o documentário Santa Cruz Ocupado começou a ser pensado, durante o mês de outubro de 2016, esses pontos foram levados em consideração, uma vez que o processo de ocupação da universidade e das escolas estaduais em todo o estado do Paraná estavam pautando os noticiários.
Para além disso, dentro das próprias ocupações passaram a ser levantada algumas pautas que podem ser vistas como exteriores à educação, mas que afetam a sociedade de modo geral. Sobre isso, Sordi e Morais (2015, p.31) explica que:ᰀ传 攀猀瀀愀漀 搀愀猀 漀挀甀瀀愀攀猀 瘀攀椀挀甀氀漀甀 昀漀爀琀攀洀攀渀琀攀 愀 搀椀猀挀甀猀猀漀 搀攀 瀀愀甀琀愀猀 挀漀洀漀 漀 洀愀挀栀椀猀洀漀Ⰰ 漀 瀀爀攀挀漀渀挀攀椀琀漀 攀 愀 挀漀爀爀甀瀀漀⸀ 䐀攀猀琀愀猀 漀戀猀攀爀瘀愀洀漀猀 搀攀猀搀漀戀爀愀洀攀渀琀漀猀 挀漀洀漀 漀 洀愀渀椀昀攀猀琀漀 搀愀猀 攀猀琀甀搀愀渀琀攀猀 攀洀 倀漀爀琀漀 䄀氀攀最爀攀 挀漀渀琀爀愀 愀 搀攀琀攀爀洀椀渀愀漀 搀漀 挀漀洀瀀爀椀洀攀渀琀漀 搀漀猀 猀栀漀爀琀猀 渀愀 攀猀挀漀氀愀Ⰰ 搀攀瀀漀椀洀攀渀琀漀猀 搀攀 攀猀琀甀搀愀渀琀攀猀 䰀䜀䈀吀 攀 渀攀最爀漀猀 焀甀攀 猀漀昀爀攀洀 瀀爀攀挀漀渀挀攀椀琀漀猀 搀椀爀椀漀猀 瀀愀猀猀愀爀愀洀 愀 挀椀爀挀甀氀愀爀 挀漀洀 洀愀椀漀爀 愀搀攀猀漀 渀愀 椀渀琀攀爀渀攀琀 攀 漀猀 搀攀猀瘀椀漀猀 搀攀 瘀攀爀戀愀猀 搀愀 洀攀爀攀渀搀愀 攀猀挀漀氀愀爀 ⠀挀漀洀 漀 愀瀀漀椀漀 搀愀猀 琀漀爀挀椀搀愀猀 搀攀 昀甀琀攀戀漀氀 漀爀最愀渀椀稀愀搀愀猀⤀Ⰰ 挀漀渀栀攀挀椀搀漀猀 挀漀洀漀 ᰀ洠昀椀愀 搀愀 洀攀爀攀渀搀愀ᴀ†攀洀攀爀最椀爀愀洀 搀攀渀琀爀攀 琀愀渀琀愀猀 漀甀琀爀愀猀 瀀愀甀琀愀猀 嬀⸀⸀⸀崀ᴀ⸠
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MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS |
Para o desenvolvimento do documentário foram apresentadas, em sala, algumas das alternativas estéticas que poderiam ser seguidas, como o uso ou não da “voz de Deus” (voiceover), por exemplo. Então, durante as discussões acerca do formato e das possibilidades de linguagem para o documentário Santa Cruz Ocupado, optou-se que seriam utilizadas apenas as vozes dos personagens escolhidos, que foram determinados de acordo com as partes envolvidas no processo de ocupação. Assim, os acadêmicos que estavam ocupando, a direção do campus Santa Cruz e a reitoria da universidade participam do documentário e as suas entrevistas determinaram o ritmo, os assuntos e a dinâmica da linguagem audiovisual - como o uso de imagens sobrepostas às entrevistas.
Melo (2002, p.26) comenta que são inúmeras as possibilidades de construção de um documentário, tendo o diretor a possibilidade de usar locução (on ou off), construir um filme apenas com base em depoimentos, utilizar recursos de reconstituição, apresentar documentos históricos etc. Ela ainda argumenta que em relação à construção narrativa in loco pode ser uma prioridade, já que o documentário deve apresentar as informações de modo mais factual possível. Porém, caso isso não seja possível, o diretor pode lançar mão de algumas alternativas como: ᰀ嬠⸀⸀⸀崀 猀攀 瀀漀爀 焀甀愀氀焀甀攀爀 洀漀琀椀瘀漀 漀 搀漀挀甀洀攀渀琀愀爀椀猀琀愀 渀漀 挀漀渀猀攀最甀攀 昀椀氀洀愀爀 甀洀 愀挀漀渀琀攀挀椀洀攀渀琀漀 渀漀 洀漀洀攀渀琀漀 攀洀 焀甀攀 漀挀漀爀爀攀 漀甀 栀愀戀椀琀甀愀氀洀攀渀琀攀 漀挀漀爀爀攀Ⰰ 攀氀攀 瀀漀搀攀 甀猀愀爀 椀洀愀最攀渀猀 搀攀 愀爀焀甀椀瘀漀 ⠀搀漀挀甀洀攀渀琀漀 栀椀猀琀爀椀挀漀⤀Ⰰ 昀愀稀攀爀 甀猀漀 搀愀 爀攀挀漀渀猀琀椀琀甀椀漀 ⠀爀攀挀甀爀猀漀 氀攀最椀琀椀洀愀搀漀 瀀攀氀愀 攀猀挀漀氀愀 搀攀 䜀爀椀攀爀猀漀渀⤀Ⰰ 瘀漀氀琀愀爀 愀漀 氀漀挀愀氀 搀漀猀 愀挀漀渀琀攀挀椀洀攀渀琀漀猀 漀挀漀爀爀椀搀漀猀 渀漀 瀀愀猀猀愀搀漀 漀甀 甀琀椀氀椀稀愀爀 搀攀瀀漀椀洀攀渀琀漀猀 搀愀猀 瀀攀猀猀漀愀猀 攀渀瘀漀氀瘀椀搀愀猀Ⰰ 渀甀洀愀 琀攀渀琀愀琀椀瘀愀 搀攀 猀攀 愀瀀爀漀砀椀洀愀爀 搀漀 漀挀漀爀爀椀搀漀⸀ 伀甀 猀攀樀愀Ⰰ 渀漀 漀戀爀椀最愀琀爀椀漀 漀 搀漀挀甀洀攀渀琀愀爀椀猀琀愀 挀漀氀漀挀愀爀ⴀ猀攀 渀漀 琀攀爀爀攀渀漀 搀漀 愀挀漀渀琀攀挀椀洀攀渀琀漀 ᠀愠焀甀椀 攀 愀最漀爀愀ᤀ⸠ᴀ⠠䴀䔀䰀伀Ⰰ ㈀ ㈀Ⰰ 瀀⸀㈀㜀⤀⸀
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“[...] nem todos os roteiros de documentário se assemelham a um típico roteiro de filme de ficção, marcado pelo encadeamento de diversas cenas dramáticas, com suas respectivas descrições e diálogos detalhados. Ou ainda do fato de que nem todos os roteiros de documentários nasçam na etapa de pré-produção do filme. É comum, em documentário, a análise do projeto do filme considerar apenas uma proposta de filmagem ou um argumento como peça síntese da proposta.” (SOARES, 2007, p.21).
Foi o que fizemos em Santa Cruz Ocupado. Partindo da impossibilidade de se planejar amplamente a construção de um roteiro, o caminho seguido para o desenvolvimento do documentário foi a discussão de pautas e de aspectos referentes à ocupação que seriam relevantes para o trabalho. Assim, quando finalizadas as entrevistas e o recolhimento de material de apoio - como as imagens das assembleias que deliberaram pela ocupação, por exemplo -, o próximo passo foi desenvolver um roteiro de montagem. Sobre este aspecto ainda, Soares (2007, p.22) mostra que “nessa etapa, de pós-produção do filme, faz-se necessária a escrita de um roteiro que oriente a montagem, um roteiro de edição. Esse roteiro será resultado de um trabalho de decupagem do material bruto de filmagem e terá sua função voltada não mais para orientar diretor, atores ou produtor, mas unicamente o montador, ou editor do filme”. Isso se mostrou fundamental principalmente na organização das ideias e na construção de uma linha narrativa cronológica.
As entrevistas, portanto, em sua maioria, foram feitas no momento da ocupação, trazendo os depoimentos no “calor do momento”. Porém, imagens das assembleias que deliberaram pela ocupação, que ocorreram cerca de 10 dias antes do início das gravações, foram feitas anteriormente à produção em si do documentário. Essas imagens iniciais mostram o tamanho da mobilização estudantil, que conseguiu reunir um grande número de acadêmicos de todos os cursos da universidade. Já no desenvolvimento das sonoras foram utilizadas em algumas entrevistas duas câmeras e em outras apenas uma, devido à limitação de equipe durante a produção. Como forma de dinamizar essas outras falas, manteve-se uma angulação diferente nos enquadramentos (plano médio/primeiro plano), assim como uma variação com imagens de off que tenham alguma relação direta com a fala dos entrevistados.
E, com as entrevistas realizadas e o material todo decupado, o próximo passo foi desenvolver um roteiro de montagem. Constando as (poucas) trilhas sonoras que seriam utilizadas no documentário e os trechos específicos de cada sonora, o roteiro foi o norte para a montagem do filme. Foram utilizados os softwares de edição de áudio e vídeo (Adobe Audition CC e Adobe Premiere CC, respectivamente) para a montagem e tratamento do material. As entrevistas foram gravadas com um microfone direcional. Ainda sobre as entrevistas, Júlio Wainer argumenta que sua:一愀 洀愀椀漀爀 瀀愀爀琀攀 搀愀猀 瘀攀稀攀猀Ⰰ 愀 攀渀琀爀攀瘀椀猀琀愀 渀漀 搀漀挀甀洀攀渀琀爀椀漀 猀攀 搀 愀 瀀愀爀琀椀爀 搀攀 甀洀 琀爀椀渀最甀氀漀 戀猀椀挀漀Ⰰ 焀甀攀 猀攀 挀漀洀瀀攀 搀漀 攀渀琀爀攀瘀椀猀琀愀搀漀Ⰰ 搀愀 挀洀攀爀愀 焀甀攀 漀 昀椀氀洀攀 攀 搀漀 攀渀琀爀攀瘀椀猀琀愀搀漀爀 焀甀攀 漀 瀀爀漀瘀漀挀愀 ⠀瀀攀爀最甀渀琀愀渀搀漀Ⰰ 猀甀最攀爀椀渀搀漀 愀瀀爀漀昀甀渀搀愀洀攀渀琀漀Ⰰ 爀攀愀最椀渀搀漀 攀渀昀椀洀⤀⸀ 䘀漀爀愀 搀攀 挀愀洀瀀漀Ⰰ 洀愀猀 渀漀 昀漀爀愀 搀攀 挀攀渀愀Ⰰ 攀猀琀漀 漀猀 攀猀瀀攀挀琀愀搀漀爀攀猀⸀ 嬀⸀⸀⸀崀 䠀 甀洀愀 椀搀攀椀愀Ⰰ 洀愀椀猀 漀甀 洀攀渀漀猀 愀挀攀椀琀愀Ⰰ 搀攀 焀甀攀 愀 瀀爀攀猀攀渀愀 搀愀 挀洀攀爀愀 椀渀琀椀洀椀搀愀 甀洀愀 瀀攀猀猀漀愀 愀 搀愀爀 甀洀 搀攀瀀漀椀洀攀渀琀漀⸀ 䄀氀最甀渀猀 愀挀爀攀搀椀琀愀洀 焀甀攀 焀甀愀渀琀漀 洀愀椀猀 栀漀甀瘀攀爀 椀渀搀椀挀愀搀漀爀攀猀 搀攀 昀椀氀洀愀最攀洀 嬀⸀⸀⸀崀 洀愀椀漀爀 猀攀爀 愀 椀渀琀椀洀椀搀愀漀 嬀⸀⸀⸀崀 䄀 愀渀氀椀猀攀 搀攀 昀椀氀洀攀猀 搀漀挀甀洀攀渀琀愀椀猀 洀漀猀琀爀愀Ⰰ 搀攀 挀攀爀琀愀 昀漀爀洀愀Ⰰ 漀 漀瀀漀猀琀漀 焀甀攀 猀攀 搀椀稀 攀洀 爀攀氀愀漀 椀渀琀椀洀椀搀愀漀 搀愀 挀洀攀爀愀⸀ 䴀愀椀猀 搀漀 焀甀攀 椀渀琀椀洀椀搀愀爀Ⰰ 甀洀愀 攀渀琀爀攀瘀椀猀琀愀 搀漀挀甀洀攀渀琀愀氀 氀椀戀攀爀琀愀⸀ 䰀椀戀攀爀琀愀 栀椀猀琀爀椀愀猀 最甀愀爀搀愀搀愀猀Ⰰ 氀椀戀攀爀琀愀 洀最漀愀猀Ⰰ 搀切瘀椀搀愀猀Ⰰ 焀甀攀猀琀攀猀 洀愀氀 昀漀爀洀甀氀愀搀愀猀 椀渀琀攀爀渀愀洀攀渀琀攀 嬀⸀⸀⸀崀 ⠀圀䄀䤀一䔀刀Ⰰ ㈀ 㐀Ⰰ 瀀⸀㐀㠀ⴀ㐀㤀⤀⸀
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DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO |
Santa Cruz Ocupado é um documentário jornalístico de aproximadamente 17 minutos que foi idealizado durante a produção das primeiras peças audiovisuais da Comissão de Comunicação do movimento “Ocupa Unicentro”, uma vez que as atividades estavam sendo registradas e compartilhadas na internet com frequência. Douglas Meurer Kuspiosz, que é o responsável por este trabalho, fez parte da Comissão de Comunicação do movimento e, antes mesmo do início da produção do produto, já tinha algumas imagens que posteriormente foram utilizadas. Tendo isso em mente, o próximo passo foi realizar um levantamento de qual material anterior e durante o movimento de ocupação já estavam disponíveis, para que os esforços fossem direcionados, pois, em novos aspectos do movimento e, claro, em quais entrevistas eram necessárias para contar a história.
Inicialmente o acadêmico havia realizado fotos e vídeos das assembleias que deliberaram pela ocupação do campus Santa Cruz, e, portanto, haveria a possibilidade de começar a narrativa do filme a partir daí. Com isso desenvolveu-se o encaminhamento para a entrevista com o coordenador do Diretório Central dos Estudantes da Unicentro, Enrique Martinez, que explicou como foram as assembleias, dando destaque para a mobilização estudantil. Porém, não é assim que o documentário efetivamente começa. Ele tem início, pois, com o final do movimento. Sabendo que Santa Cruz Ocupado seria, inevitavelmente, uma peça a posteriori, o acadêmico optou por começá-lo com a cena da porta principal do campus sendo aberta e com os acadêmicos saindo do hall de entrada; depois foram registrados alguns dos discursos realizados pelos ocupantes; Pedro Dall’Agnol Ribeiro, acadêmico do curso de história da universidade e um dos personagens escolhidos para o documentário e membro da Comissão de Comando da ocupação e Jully Nava Latczuk, acadêmica do curso de arte falaram ao microfone para as pessoas que se reuniram em frente ao campus, na mobilização que marcou a desocupação total do campus Santa Cruz. ऀ䔀渀琀漀Ⰰ 挀漀洀 漀 攀猀瀀攀挀琀愀搀漀爀 猀愀戀攀渀搀漀 攀 琀攀渀搀漀 愀氀最甀渀猀 爀攀氀愀琀漀猀 搀攀 挀漀洀漀 昀漀椀 愀 漀挀甀瀀愀漀Ⰰ 漀 搀漀挀甀洀攀渀琀爀椀漀 攀 愀 渀愀爀爀愀漀 挀爀漀渀漀氀最椀挀愀 搀漀猀 愀挀漀渀琀攀挀椀洀攀渀琀漀猀 挀漀洀攀愀⸀ 䌀漀洀漀 樀 搀椀琀漀Ⰰ 愀 瀀爀椀洀攀椀爀愀 攀渀琀爀攀瘀椀猀琀愀 琀爀愀琀愀 搀愀猀 愀猀猀攀洀戀氀攀椀愀猀Ⰰ 焀甀攀 昀漀爀愀洀 愀渀琀攀爀椀漀爀攀猀 愀 漀挀甀瀀愀漀 攀洀 猀椀Ⰰ 攀 瀀漀爀琀愀渀琀漀 挀漀渀猀琀椀琀甀椀 漀 椀渀挀椀漀 搀愀 栀椀猀琀爀椀愀 愀 猀攀爀 挀漀渀琀愀搀愀㬀 搀攀瀀漀椀猀Ⰰ 甀洀愀 漀瀀漀 攀猀挀漀氀栀椀搀愀 搀甀爀愀渀琀攀 愀 洀漀渀琀愀最攀洀 搀漀 搀漀挀甀洀攀渀琀爀椀漀 瀀愀爀愀 搀攀琀攀爀洀椀渀愀爀 焀甀愀椀猀 愀猀猀甀渀琀漀猀 猀攀爀漀 琀爀愀琀愀搀漀猀 攀洀 挀愀搀愀 琀爀攀挀栀漀Ⰰ 愀 挀愀搀愀 洀甀搀愀渀愀 搀攀 琀攀洀愀 栀 甀洀 琀攀砀琀漀 挀漀渀琀攀砀琀甀愀氀椀稀愀渀搀漀 愀猀 攀渀琀爀攀瘀椀猀琀愀猀Ⰰ 焀甀攀 猀攀最甀攀洀Ⰰ 爀攀猀瀀攀挀琀椀瘀愀洀攀渀琀攀 椀⤀ 漀 搀椀愀 㤀 搀攀 漀甀琀甀戀爀漀Ⰰ 焀甀愀渀搀漀 漀猀 漀挀甀瀀愀渀琀攀猀 搀攀挀椀搀椀爀愀洀 琀爀愀渀挀愀爀 漀 挀愀洀瀀甀猀 匀愀渀琀愀 䌀爀甀稀㬀 渀攀猀琀攀 琀爀攀挀栀漀 搀漀 搀漀挀甀洀攀渀琀爀椀漀 攀猀琀漀 愀猀 攀渀琀爀攀瘀椀猀琀愀猀 挀漀洀 倀攀搀爀漀 䐀愀氀氀ᤀ䄠最渀漀氀 刀椀戀攀椀爀漀 攀 刀攀渀愀琀愀 娀甀挀栀攀氀椀Ⰰ 洀攀洀戀爀漀猀 搀愀 䌀漀洀椀猀猀漀 搀攀 䌀漀洀愀渀搀漀 攀 挀漀洀 漀 瘀椀挀攀ⴀ爀攀椀琀漀爀 搀愀 唀渀椀瘀攀爀猀椀搀愀搀攀 䔀猀琀愀搀甀愀氀 搀漀 䌀攀渀琀爀漀ⴀ伀攀猀琀攀Ⰰ 伀猀洀愀爀 䄀洀戀爀猀椀漀 搀攀 匀漀甀稀愀Ⰰ 焀甀攀 洀漀猀琀爀愀 愀 瘀椀猀漀 椀渀猀琀椀琀甀挀椀漀渀愀氀 搀愀 爀攀椀琀漀爀椀愀 猀漀戀爀攀 漀 洀漀瘀椀洀攀渀琀漀 搀攀 漀挀甀瀀愀漀㬀 椀椀⤀ 樀 搀甀爀愀渀琀攀 愀 猀攀最甀渀搀愀 猀攀洀愀渀愀Ⰰ 焀甀愀渀搀漀 栀漀甀瘀攀 愀 挀漀渀猀漀氀椀搀愀漀 搀漀 洀漀瘀椀洀攀渀琀漀 搀攀 漀挀甀瀀愀漀Ⰰ 挀漀洀 愀 搀椀瘀甀氀最愀漀 搀攀 甀洀愀 挀愀爀琀愀 愀戀攀爀琀愀 挀漀洀甀渀椀搀愀搀攀 攀 琀愀洀戀洀 愀 漀爀最愀渀椀稀愀漀 搀愀猀 搀攀洀愀椀猀 挀漀洀椀猀猀攀猀 ⴀ 挀漀洀漀 搀攀 猀攀最甀爀愀渀愀 攀 搀愀 挀漀稀椀渀栀愀Ⰰ 瀀漀爀 攀砀攀洀瀀氀漀 ⴀ 昀漀爀愀洀 昀攀椀琀愀猀 攀渀琀爀攀瘀椀猀琀愀猀 攀渀琀爀攀瘀椀猀琀愀猀 挀漀洀 倀攀搀爀漀 䐀愀氀氀ᤀ䄠最渀漀氀 刀椀戀攀椀爀漀 攀 䰀椀氀椀 䄀洀愀爀愀氀Ⰰ 爀攀猀瀀漀渀猀瘀攀氀 瀀攀氀愀 䌀漀洀椀猀猀漀 搀攀 䌀甀氀琀甀爀愀Ⰰ 焀甀攀 琀爀漀甀砀攀 愀琀爀愀攀猀 挀甀氀琀甀爀愀椀猀 瀀愀爀愀 漀猀 漀挀甀瀀愀渀琀攀猀㬀 椀椀椀⤀ 漀 琀攀爀挀攀椀爀漀 戀氀漀挀漀 渀愀爀爀愀琀椀瘀漀 搀漀 搀漀挀甀洀攀渀琀爀椀漀 洀漀猀琀爀愀 愀 渀攀最漀挀椀愀漀 挀漀洀 愀 爀攀椀琀漀爀椀愀 瀀愀爀愀 愀 爀攀愀氀椀稀愀漀 搀漀猀 琀攀猀琀攀 猀攀氀攀琀椀瘀漀 焀甀攀 椀爀椀愀 挀漀渀琀爀愀琀愀爀 漀猀 渀漀瘀漀猀 瀀爀漀昀攀猀猀漀爀攀猀 挀漀氀愀戀漀爀愀搀漀爀攀猀 搀愀 甀渀椀瘀攀爀猀椀搀愀搀攀⸀ 伀 瀀爀漀戀氀攀洀愀 焀甀攀Ⰰ 搀攀 愀挀漀爀搀漀 挀漀洀 愀 爀攀椀琀漀爀椀愀Ⰰ 漀 琀攀猀琀攀 猀 瀀漀搀攀爀椀愀 猀攀爀 爀攀愀氀椀稀愀搀漀 猀攀 漀 挀愀洀瀀甀猀 攀猀琀椀瘀攀猀猀攀 椀渀琀攀最爀愀氀洀攀渀琀攀 搀攀猀漀挀甀瀀愀搀漀Ⰰ 漀 焀甀攀 椀愀 搀攀 攀渀挀漀渀琀爀漀 挀漀洀 漀猀 椀渀琀攀爀攀猀猀攀猀 搀漀猀 漀挀甀瀀愀渀琀攀猀⸀ 伀猀洀愀爀 䄀洀戀爀猀椀漀 搀攀 匀漀甀稀愀 渀漀瘀愀洀攀渀琀攀 甀洀 攀渀琀爀攀瘀椀猀琀愀搀漀Ⰰ 䬀愀甀愀渀攀 娀愀洀瀀椀瘀愀Ⰰ 洀攀洀戀爀漀 搀愀 䌀漀洀椀猀猀漀 搀攀 䌀漀洀甀渀椀挀愀漀 攀 䠀愀樀愀渀攀 䬀愀甀琀渀椀挀欀Ⰰ 爀攀猀瀀漀渀猀瘀攀氀 瀀攀氀愀 挀漀稀椀渀栀愀 攀 愀氀椀洀攀渀琀愀漀 洀漀猀琀爀愀洀Ⰰ 爀攀猀瀀攀挀琀椀瘀愀洀攀渀琀攀Ⰰ 挀漀洀漀 昀漀椀 愀 ᰀ洠甀搀愀渀愀ᴀ†搀漀猀 愀挀愀搀洀椀挀漀猀 搀漀 栀愀氀氀 搀攀 攀渀琀爀愀搀愀 搀漀 挀愀洀瀀甀猀 瀀愀爀愀 漀 瀀爀搀椀漀 搀漀 刀攀猀琀愀甀爀愀渀琀攀 唀渀椀瘀攀爀猀椀琀爀椀漀Ⰰ 攀 挀漀洀漀 攀猀琀愀瘀愀洀 猀攀渀搀漀 漀爀最愀渀椀稀愀搀愀猀 愀猀 爀攀昀攀椀攀猀 攀 愀 挀漀稀椀渀栀愀 搀甀爀愀渀琀攀 愀 漀挀甀瀀愀漀㬀 椀瘀⤀ 樀 渀漀 瀀攀渀切氀琀椀洀漀 琀爀攀挀栀漀 搀漀 搀漀挀甀洀攀渀琀爀椀漀Ⰰ 漀猀 瀀爀漀琀攀猀琀漀猀 搀攀 爀甀愀 焀甀攀 昀漀爀愀洀 漀爀最愀渀椀稀愀搀漀猀 搀甀爀愀渀琀攀 愀 漀挀甀瀀愀漀 最愀渀栀愀洀 搀攀猀琀愀焀甀攀⸀ 䘀漀爀愀洀 昀攀椀琀愀猀 攀渀琀爀攀瘀椀猀琀愀猀 挀漀洀 愀挀愀搀洀椀挀漀猀 搀甀爀愀渀琀攀 漀猀 瀀爀漀琀攀猀琀漀猀Ⰰ 挀漀洀漀 䐀漀甀最氀愀猀 䄀最氀椀愀爀搀椀 攀 䨀攀昀攀爀猀漀渀 刀愀洀漀猀Ⰰ 愀挀愀搀洀椀挀漀猀 搀攀 昀椀氀漀猀漀昀椀愀 攀 䈀爀甀渀愀 搀攀 匀漀甀猀愀Ⰰ 愀挀愀搀洀椀挀愀 搀攀 攀搀甀挀愀漀 昀猀椀挀愀 攀 洀攀洀戀爀漀 搀愀 䌀漀洀椀猀猀漀 搀攀 䌀漀洀愀渀搀漀 搀愀 漀挀甀瀀愀漀 搀漀 漀甀琀爀漀 挀愀洀瀀甀猀 搀愀 唀渀椀挀攀渀琀爀漀Ⰰ 漀 䌀攀搀攀琀攀最Ⰰ 焀甀攀 昀漀椀 漀挀甀瀀愀搀漀 瀀愀爀挀椀愀氀洀攀渀琀攀 瀀攀氀漀猀 攀猀琀甀搀愀渀琀攀猀㬀 瘀⤀ 瀀漀爀 昀椀洀Ⰰ 匀愀渀琀愀 䌀爀甀稀 伀挀甀瀀愀搀漀 琀攀爀洀椀渀愀 挀漀洀 愀 搀攀猀漀挀甀瀀愀漀 搀漀 挀愀洀瀀甀猀 匀愀渀琀愀 䌀爀甀稀 搀愀 唀渀椀瘀攀爀猀椀搀愀搀攀 䔀猀琀愀搀甀愀氀 搀漀 䌀攀渀琀爀漀ⴀ伀攀猀琀攀 愀瀀猀 ㈀㔀 搀椀愀猀⸀ 䠀漀甀瘀攀 甀洀 愀琀漀 猀椀洀戀氀椀挀漀 挀漀洀 搀攀瀀漀椀洀攀渀琀漀猀 搀攀 瀀攀猀猀漀愀猀 焀甀攀 猀攀 攀渀瘀漀氀瘀攀爀愀洀 挀漀洀 愀 漀挀甀瀀愀漀Ⰰ 攀 漀 搀漀挀甀洀攀渀琀爀椀漀 挀漀渀琀愀 挀漀洀 愀猀 攀渀琀爀攀瘀椀猀琀愀猀 搀漀 瀀爀漀昀攀猀猀漀爀 搀漀 搀攀瀀愀爀琀愀洀攀渀琀漀 搀攀 瀀攀搀愀最漀最椀愀 匀愀甀氀漀 刀漀搀爀椀最甀攀猀Ⰰ 䤀最漀爀 吀愀瘀攀氀愀Ⰰ 愀挀愀搀洀椀挀漀 搀攀 攀搀甀挀愀漀 昀猀椀挀愀Ⰰ 䄀渀渀愀 䜀愀戀爀椀攀氀愀Ⰰ 愀挀愀搀洀椀挀愀 搀攀 瀀甀戀氀椀挀椀搀愀搀攀 攀 瀀爀漀瀀愀最愀渀搀愀 攀 愀 瘀椀挀攀ⴀ搀椀爀攀琀漀爀愀 搀漀 挀愀洀瀀甀猀 匀愀渀琀愀 䌀爀甀稀Ⰰ 䌀栀爀椀猀琀椀愀渀攀 嘀愀爀最愀猀 䰀椀洀愀⸀
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CONSIDERAÇÕES |
A realização do documentário Santa Cruz Ocupado foi a consolidação das teorias e das atividades práticas desenvolvidas durante a disciplina de telejornal laboratório em 2016. Produzir um documentário jornalístico era uma das propostas da disciplina e do curso, mas além disso, o desenvolvimento do produto foi um contato direto com o jornalismo e com a sua característica de ser norteado pelo interesse público.
O acadêmico Douglas Meurer Kuspiosz, que foi o responsável integralmente pela produção do produto, acompanhou de perto o processo de ocupação da Universidade Estadual do Centro-Oeste e, de dentro do movimento, conseguiu relatar os momentos e os aspectos mais relevantes que aconteceram durante a ocupação, sobretudo a relação cotidiana envolvida e as motivações - inevitavelmente - políticas que englobam toda a mobilização por melhorias no sistema público.
Para além disso, o documentário é um registro do maior ato do movimento estudantil na Unicentro e em Guarapuava, que frente às imposições do Governo Federal e Estadual não se manteve calado e lutou, mesmo com pouco apoio da sociedade e com a resistência de professores e acadêmicos, resistiu durante quase um mês.㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀☀渀戀猀瀀㬀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀㰀猀瀀愀渀 挀氀愀猀猀㴀∀焀甀愀琀爀漀∀㸀㰀戀㸀刀䔀䘀䔀刀쨀一䌀䤀䄀匀 䈀䤀䈀䰀䤀伀䜀刀섀䤀䌀䄀匀㰀⼀戀㸀㰀⼀猀瀀愀渀㸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀 眀椀搀琀栀㴀∀㤀 ─∀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀䜀伀䴀䔀匀Ⰰ 匀⸀㬀 䴀䔀䰀伀Ⰰ 䌀⸀ 吀⸀ 嘀⸀ 搀攀⸀ 䐀漀挀甀洀攀渀琀爀椀漀 渀愀 吀攀氀攀瘀椀猀漀⸀ 䤀渀㨀 䔀渀挀椀挀氀漀瀀搀椀愀 䤀一吀䔀刀䌀伀䴀 搀攀 挀漀洀甀渀椀挀愀漀⸀ ጀ†匀漀 倀愀甀氀漀㨀 匀漀挀椀攀搀愀搀攀 䈀爀愀猀椀氀攀椀爀愀 搀攀 䔀猀琀甀搀漀猀 䤀渀琀攀爀搀椀猀挀椀瀀氀椀渀愀爀攀猀 搀愀 䌀漀洀甀渀椀挀愀漀Ⰰ ㈀ Ⰰ 瀀⸀ 㐀㐀⸀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀䴀䔀䰀伀Ⰰ 䌀⸀ 吀⸀ 嘀⸀ 伀 搀漀挀甀洀攀渀琀爀椀漀 挀漀洀漀 最渀攀爀漀 愀甀搀椀漀瘀椀猀甀愀氀⸀ 䌀漀洀甀渀⸀ 䤀一昀⸀Ⰰ 瘀⸀㔀Ⰰ 渀뀀⼀㈀Ⰰ 瀀⸀㈀㔀ⴀ㐀 Ⰰ 䜀漀椀猀㨀 ㈀ ㈀⸀ 䐀椀猀瀀漀渀瘀攀氀 攀洀 㰀栀琀琀瀀猀㨀⼀⼀爀攀瘀椀猀琀愀猀⸀甀昀最⸀戀爀⼀挀椀⼀愀爀琀椀挀氀攀⼀瘀椀攀眀䘀椀氀攀⼀㈀㐀㘀㠀⼀㐀 㔀㤀㸀⸀ 䄀挀攀猀猀漀 渀漀 搀椀愀 愀戀爀椀氀⸀ ㈀ 㜀⸀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀䴀䄀匀䌀䄀刀䔀䰀䰀伀Ⰰ 䘀⸀⸀ 䠀椀猀琀爀椀愀 搀漀 䌀椀渀攀洀愀 䴀甀渀搀椀愀氀⸀ 䌀愀洀瀀椀渀愀猀㨀 倀愀瀀椀爀甀猀Ⰰ ㈀ 㘀⸀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀匀伀䄀刀䔀匀Ⰰ 匀⸀ 䨀⸀ 倀⸀ 䐀漀挀甀洀攀渀琀爀椀漀 攀 刀漀琀攀椀爀漀 搀攀 䌀椀渀攀洀愀㨀 搀愀 瀀爀ⴀ瀀爀漀搀甀漀 瀀猀ⴀ瀀爀漀搀甀漀⸀ ㈀ 㜀⸀ ㈀㌀㘀 昀⸀ 吀攀猀攀 ⠀䐀漀甀琀漀爀愀搀漀 攀洀 䴀甀氀琀椀洀攀椀漀猀⤀ ⴀ 䤀渀猀琀椀琀甀琀漀 搀攀 䄀爀琀攀猀Ⰰ 唀渀椀瘀攀爀猀椀搀愀搀攀 䔀猀琀愀搀甀愀氀 搀攀 䌀愀洀瀀椀渀愀猀Ⰰ 䌀愀洀瀀椀渀愀猀⸀ ㈀ 㜀⸀ 䐀椀猀瀀漀渀瘀攀氀 攀洀㨀 㰀栀琀琀瀀㨀⼀⼀眀眀眀⸀戀椀戀氀椀漀琀攀挀愀搀椀最椀琀愀氀⸀甀渀椀挀愀洀瀀⸀戀爀⼀搀漀挀甀洀攀渀琀⼀㼀挀漀搀攀㴀瘀琀氀猀 㐀㌀㤀㘀㤀㸀⸀ 䄀挀攀猀猀漀 渀漀 搀椀愀 愀戀爀椀氀⸀ ㈀ 㜀⸀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀匀伀刀䐀䤀Ⰰ 䐀⸀ 一⸀ 搀攀㬀 䴀伀刀䄀䤀匀Ⰰ 匀⸀ 倀⸀ ᰀ传猀 攀猀琀甀搀愀渀琀攀猀 愀椀渀搀愀 攀猀琀漀 昀愀洀椀渀琀漀猀℀ᴀ㨠 漀甀猀愀搀椀愀Ⰰ 漀挀甀瀀愀漀 攀 爀攀猀椀猀琀渀挀椀愀 搀漀猀 攀猀琀甀搀愀渀琀攀猀 猀攀挀甀渀搀愀爀椀猀琀愀猀 渀漀 䈀爀愀猀椀氀⸀ 刀䔀䰀䤀䜀䄀䌀䤀伀一⸀ 刀攀瘀椀猀琀愀 搀攀 䌀椀攀渀挀椀愀猀 匀漀挀椀愀氀攀猀 礀 䠀甀洀愀渀椀搀愀搀攀猀⸀ 一甀洀⸀ ㈀Ⰰ 儀甀椀琀漀Ⰰ 䨀甀渀栀漀 ㈀ 㘀Ⰰ 瀀⸀ ㈀㔀ⴀ㐀㌀ ⴀ 搀椀猀瀀漀渀瘀攀氀 攀洀㨀 㰀爀攀瘀椀猀琀愀⸀爀攀氀椀最愀挀椀漀渀⸀挀漀洀⼀愀猀猀攀琀猀⼀搀攀开猀漀爀搀椀开洀漀爀愀椀猀⸀瀀搀昀㸀⸀ 䄀挀攀猀猀漀 渀漀 搀椀愀 愀戀爀椀氀⸀ ㈀ 㜀⸀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀圀䄀䤀一䔀刀Ⰰ 䨀⸀ 䄀 攀渀琀爀攀瘀椀猀琀愀 渀漀 搀漀挀甀洀攀渀琀爀椀漀⸀ ㈀ 昀⸀ 吀攀猀攀 ⠀䐀漀甀琀漀爀愀搀漀 攀洀 䌀漀洀甀渀椀挀愀漀 攀 匀攀洀椀琀椀挀愀⤀ ⴀ 倀漀渀琀椀昀挀椀愀 唀渀椀瘀攀爀猀椀搀愀搀攀 䌀愀琀氀椀挀愀 搀攀 匀漀 倀愀甀氀漀Ⰰ 匀漀 倀愀甀氀漀㨀 ㈀ 㐀⸀ 䐀椀猀瀀漀渀瘀攀氀 攀洀㨀 㰀栀琀琀瀀猀㨀⼀⼀琀攀搀攀㈀⸀瀀甀挀猀瀀⸀戀爀⼀栀愀渀搀氀攀⼀栀愀渀搀氀攀⼀㐀㘀㜀 㸀⸀ 䄀挀攀猀猀漀 渀漀 搀椀愀 愀戀爀椀氀⸀ ㈀ 㜀⸀ 㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀ऀ㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀⼀琀愀戀氀攀㸀㰀⼀戀漀搀礀㸀㰀⼀栀琀洀氀㸀
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