ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>Anais :: Intercom :: Congresso Intercom</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span class="quatro"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;01192</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;PT</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;PT11</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;DNA do preconceito</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;MARCELLA MONTANARI DE LOURDES (Universidade de Franca); ELENILDE NUNES CORRÊA (Universidade de Franca); JHEINATA KARINE OLIVEIRA (Universidade de Franca); SAMUEL PEREIRA LAPORTE (Universidade de Franca); VALÉRIA CRISTINA BARROS (Universidade de Franca); JOSÉ AUGUSTO NASCIMENTO REIS (Universidade de Franca); IGOR JOSÉ SIQUIERI SAVENHAGO (Universidade de Franca)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span class="quatro"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;Comunicação Social, Educação, Jornalismo, Preconceito, Projeto Experimental</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Este trabalho consistiu na elaboração de produtos comunicacionais sobre preconceito com as diferenças físicas e genéticas em ambientes de ensino. O tema foi abordado no Projeto Experimental desenvolvido em 2016, por cinco alunos do 8º semestre de Jornalismo da Universidade de Franca (Unifran), a partir de cinco subtemas interligados: imagem corporal, faixas etárias, nacionalidade/naturalidade, pessoa com deficiência e racismo. Buscou-se investigar como estes processos se manifestam na escola, o que resultou em cinco produtos: documentário em vídeo, programa de rádio, reportagem de revista, acervo fotográfico e a criação de uma assessoria de imprensa, a Magna. O intuito é que eles sirvam como estímulos à reflexão sobre os problemas relacionados às dificuldades que estes tipos de preconceitos geram. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Segundo Heller (1989, p. 44),  O preconceito é a categoria do pensamento e do comportamento cotidianos. [...] Quem não se liberta de seus preconceitos artísticos, científicos e políticos acaba fracassando, inclusive pessoalmente . Já para Allport (1954), o preconceito pode ser definido como uma atitude hostil contra um indivíduo, simplesmente porque ele pertence a um grupo desvalorizado socialmente. De acordo com esta definição, e pelo fato de existirem vários grupos socialmente desvalorizados, temos tantos tipos de preconceito quantas pertenças a grupos minoritários na estrutura de poder. (...) Dentre as várias formas possíveis de preconceito, existe uma peculiar, que se dirige a grupos definidos em função de características físicas ou fenotípicas supostamente herdadas: trata-se do preconceito racial ou, para alguns autores, preconceito étnico. Estes pensamentos se relacionam com a abordagem desenvolvida por este grupo de pesquisa em 2016, como parte do Projeto Experimental, e que foi dividida nas seguintes subcategorias: preconceitos relacionados às questões raciais, preconceitos dirigidos aos portadores de necessidades especiais (PNE s), preconceitos relativos ao biótipo ou à imagem corporal, preconceitos relativos à idade e preconceitos relativos à nacionalidade e/ou naturalidade. O ambiente de ensino serviu como fio condutor desta pesquisa, por alguns motivos: 1) É caracterizado por uma amplitude de diferenças, o que favorece a manifestação de preconceitos. 2) Alguns dos membros do grupo foram vítimas de preconceito na escola. 3) O entendimento do preconceito nos ambientes de ensino corrobora com a discussão de que é, justamente nesses ambientes, por meio de práticas educativas, que o assunto pode encontrar respaldo para que venha à tona.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A partir dessas questões, o objetivo central foi investigar, primeiramente, os processos pelos quais se manifestam os preconceitos para com características físicas e genéticas nos ambientes de ensino. A partir disso, compreender como ocorrem situações de preconceito  o que serviu de base para o desenvolvimento dos produtos comunicacionais. Optou-se por uma análise observatória e exploratória, tendo como ferramentas principais de coleta de dados um minucioso levantamento bibliográfico, depoimentos enviados para a página do projeto no Facebook, nomeada de Voz das Diferenças, bem como entrevistas não estruturadas. Como objetivos específicos, pretendeu-se estabelecer canais de comunicação pelo qual os indivíduos que foram ou são vítimas de preconceito pudessem se manifestar; estimular uma a reflexão sobre o problema, despertando para iniciativas que possam combater as diferentes formas do preconceito na escola, a partir do material disponível nos produtos comunicacionais; conseguir espaço na mídia com a criação da Magna Assessoria, extrapolando o debate para além dos muros da universidade, de forma a envolver a sociedade e promover, com isso, transferência de conhecimento.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>JUSTIFICATIVA</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A principal justificativa para a realização deste trabalho considera que o comportamento preconceituoso é frequente nos círculos sociais. Atitudes discriminatórias podem ser vistas a todo momento, em casa, nas ruas, nos ambientes de ensino e até nos meios de comunicação, que deveriam atuar para combatê-las, por meio do pensamento crítico. Refletir o preconceito pode contribuir para alertar sobre os perigos, causas e consequências que este pode ter na vida de uma pessoa, seja aquele que agride, seja quem sofre diretamente os efeitos, de forma que esse processo resulte em mudanças de comportamento. São frequentes os casos em que se cometem atos violentos em decorrência do preconceito, provocando implicações na saúde e na segurança de quem convive com o problema. Uma das implicações é a própria relação com o corpo. A construção da imagem corporal começa a acontecer na infância, quando a criança passa a perceber as diferenciações de formatos de corpo, cor de pele e estatura. Ela começa a notar que é diferente dos colegas, ou seja, alguns são mais altos, outros mais baixos, uns mais magros, outros acima do peso (MATARUNA, 2004). Na adolescência, começam as mudanças de características físicas e afetivas. Entre elas, está  a busca de si mesmo e da identidade, a deslocalização temporal e o luto pelo corpo infantil. (FROIS; MOREIRA; STENGEL, 2011, p. 74). Para Osório (1989), a insatisfação que o adolescente tem com sua imagem corporal é causada pela estranheza pelas mudanças surgidas da fase de metamorfose da infância para a juventude. Esse processo pode trazer conflitos, que podem desaparecer à medida que o jovem vai se reorganizando. Nesta fase, é comum que os padrões impostos pela sociedade, pela mídia e indústria da beleza contribuam para a formação da imagem corporal. Considerando, ainda, que a comunicação social, sobretudo nos veículos jornalísticos, deve se valer pelo interesse público, apresentando-se como elemento educativo, espera-se que ela se constitua como um agente na redução dos preconceitos, mas o que se vê é o inverso. Emissoras de televisão, rádios, jornais, revistas, sites, entre outros, acabam por desenvolver um importante papel na disseminação dos preconceitos, principalmente contra a aparência física. Reproduzindo interesses e padrões específicos, como os da indústria da moda, alimentam desejos estéticos. Atores e apresentadores de TV, por exemplo, são quase sempre magros, não têm deficiências, se vestem com tipos de roupas semelhantes, lançam estilos de cabelos, unhas, maquiagens. Valores que são impostos a outros grupos como sendo os corretos, legitimando, validando certos comportamentos em detrimento de outros. Aqueles que não se encaixam são julgados e rejeitados. O corpo se tornou um aspecto que pode ou não ser aceito pelo meio cultural onde se vive. Assim, o conceito de  padrão corporal ideal é também consolidado no ambiente de ensino (DUTRA et al, 2011). Esse ideal pode catapultar uma série de problemas, visto que, na escola, convivem pessoas com estruturas corpóreas diferentes. A não aceitação do próximo é um estopim para a prática do racismo, da xenofobia, do bullying, entre outras classificações de preconceito, e abre a possibilidade do surgimento de atos de violência, física e emocional. Entende-se, nesse contexto, que este trabalho pode colaborar, mesmo que de forma singela, para a compreensão das razões pelas quais os preconceitos oriundos de características físicas e genéticas se manifestam nos ambientes de ensino e, com isso, para a proposição de medidas de combate  por meio da abertura de espaço para que as vítimas possam falar  e de novos olhares na imprensa, de forma a descontruir conceitos pré-estabelecidos no próprio âmbito da produção de informação.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Para o desenvolvimento do Projeto Experimental, os professores responsáveis pela disciplina no ano de 2016 dividiram a sala em quatro grupos, para que o preconceito fosse trabalhado em vertentes diferentes: ideológicos, culturais e comportamentais; sócio-econômicos e de posicionamento político; sexuais e gêneros; e, finalmente, preconceitos oriundos de características físicas e genéticas, que foi o escolhido pelo nosso grupo. Após a escolha, o presente estudo foi redividido, em cinco subtemas já mencionados: imagem corporal (bullying na escola), pessoa com deficiência (autismo), faixas etárias (preconceito contra adultos e idosos nas salas de aula), racismo (com foco nas universidades) e naturalidade/nacionalidade (tanto em escolas primárias quanto nas universidades). Antes da elaboração dos produtos comunicacionais, foi desenvolvido um projeto de pesquisa, para o qual foi necessária ampla fundamentação teórica. Posteriormente, buscou-se um fio condutor que possibilitasse ligar os cinco subtemas designados, momento em que se chegou aos  ambientes de ensino . A partir desta definição, foram realizadas novas pesquisas, inicialmente individualizadas, por cada membro do grupo, com o intuito de encontrar materiais na imprensa eletrônica e imprensa que fizessem referência ao objeto de estudo, objetivando encontrar propostas ou até mesmo projetos sociais e avaliar a funcionalidade de tais. Desta maneira, ter um melhor entendimento sobre o tema a ser trabalhado, para que o grupo pudesse avaliar a viabilidade de fragmentá-lo em cinco produtos comunicacionais e a forma como isso seria feito. Dando sequência à implantação do projeto, os alunos fundaram uma assessoria de imprensa, a Magna Assessoria, cuja primeira ação foi possibilitar que uma página no Facebook,  Voz das Diferenças , se tornasse um veículo de comunicação e, por meio dela, estabelecer um canal para que as pessoas que sofriam preconceitos se manifestassem, caso se sentissem à vontade, reiterando um papel fundamental do Jornalismo, que é dar voz àqueles que raramente são ouvidos. Os depoimentos que chegaram à página serviram também como amparo à análise teórica. Ao longo de todo o ano de 2016, a Magna fez algumas coberturas de eventos, como a primeira sessão de cinema voltada para crianças autistas em Franca-SP, realizada em parceria com o Grupo  Mães TEA (Transtorno do Espectro Autista), composto pelas mães das crianças. A experiência é baseada num evento da Inglaterra, onde um time de futebol da primeira divisão local adaptou uma sala para pessoas que sofrem do Transtorno do Espectro Autista. A ideia, inicialmente, foi de pais de uma criança de oito anos que havia sido diagnosticada com autismo e que não conseguia assistir aos jogos no estádio, por conta do barulho. Eles juntaram cerca de 3 mil assinaturas de outros torcedores e encaminharam ao clube, solicitando que montassem uma sala igual a do colégio do filho, que possibilitasse a ele e outras crianças com o mesmo transtorno acompanhar os jogos. A importância de um ambiente especializado para as pessoas que lidam com o autismo se deve ao processamento sensorial (toque, som e movimento) destas pessoas, o que pode ser muito difícil em locais com intenso movimento. Por esta razão, dificilmente se poderá presenciar uma criança autista sentada e prestando absoluta atenção em algo. Por isso, o evento  Cinema Mundo Azul exibiu, em Franca, o filme  Zootopia , no dia 16/04/2016, no período diurno, com ambiente meia luz, som mais baixo que o normal e com liberdade para a plateia andar e se divertir, que resultou em uma sessão cheia de famílias, que, pela primeira vez, tiveram a oportunidade de levar os filhos ao cinema. A Magna, ela própria, também promoveu eventos, que geraram resultados positivos para a pesquisa e para a comunidade regional, como um debate na Escola Estadual Enoch Garcia Leal, em Guaíra-SP, no dia 09/06/2016, que mobilizou alunos, professores, diretores e especialistas numa sala de aula, para um encontro sobre bullying. A pauta principal do encontro foram atos preconceituosos que aconteciam entre os alunos e poderiam deixar sequelas e prejuízos para a vida social. Durante o evento, os alunos puderam se posicionar sobre o assunto, opinando e compartilhando sentimentos por meio de brincadeiras e dinâmicas. Também foram realizadas duas edições do evento  Preconceito em Pauta , ambas na Universidade de Franca e que contaram com a participação de profissionais da comunicação da região e outros interessados, para debater como os profissionais da imprensa lidam com o preconceito e o noticiam. Durante a Feira de Profissões da Universidade de Franca (Fepro), em 31/08/2016, destinada a estudantes do Ensino Médio, a Magna Assessoria montou uma sala, denominada  Sala da Purificação Humana , uma intervenção realizada de diferentes formas, mas com um objetivo: instigar o visitante a questionar e enfrentar as discriminações por outra perspectiva. A intenção era colocar os visitantes como vítimas de algum tipo de preconceito, para que passasse pela experiência e refletisse sobre o que sentiu. A Sala da Purificação Humana, que foi baseada no documentário  Olhos Azuis , lançado em 1996 na Alemanha, iniciou a interação desde a porta, que era enfeitada com tochas artificiais, uma máquina de fumaça e um aparelho de som que repercutia um áudio convidando as pessoas a entrarem. Ali, algumas delas recebiam uma pulseira, que as classificava por cor da pele, dos olhos, estatura, etc, e não permitia que aquelas classificadas por determinadas características visitasse certos pontos da sala. Com a discriminação experimentada por um dia, elas podiam ter a percepção de gente que sofre diariamente, simplesmente por ser diferente. Por exemplo: num determinado momento, só os loiros encontraram restrições na sala. Após um tempo, a proibição de visitar alguns locais da sala mudava para os morenos, depois para os de olhos verdes. E assim por diante. A troca era indicada por um toque de sino. Ao saírem, todos ganhavam um cartão que direcionava para a página Voz das Diferenças, onde constava a explicação sobre o experimento. Uma das atrações da Sala da Purificação Humana era uma cabine escura, ocupada por um psicólogo, uma cadeira para o visitante e um espelho. O psicólogo tinha como função pedir para que o visitante se olhasse no espelho e tentasse fazer uma profunda análise de si, destacando pontos negativos que enxergava e, a partir daí, buscar revertê-los. Isso porque a simples tarefa de se olhar no espelho é uma luta diária para muitos, que não se sentem bem com as cobranças sociais, o que provoca sensação de inferioridade. Além da participação e organização de eventos, a Magna se ocupou da elaboração dos produtos comunicacionais apresentados por este paper. Eles serão mais bem explicados no item seguinte.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr> <td colspan="2"><span class="quatro"><b>DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Como antecipado, foram desenvolvidos cinco produtos comunicacionais, contando com a assessoria de imprensa. Programa de rádio O rádio tem grande importância no meio social por informar a população diariamente. E durante as pesquisas para o Projeto Experimental, foram encontradas diversas referências a estudos realizados ao redor do mundo sobre os efeitos que a música causa nos seres humanos, o que foi tomado como ponto de partida para o desenvolvimento do programa de rádio. O conteúdo que embasou o programa foram as experiências que chegaram até o grupo por meio da página Voz das Diferenças, além das notícias levantadas ao longo do ano. Levando em consideração aos benefícios da música, pretendeu-se promover reflexão, empatia e conhecimento. O título do programa foi  Origens . O programa foi gravado, mas o intuito foi simular um ao vivo, com a apresentação de trechos de músicas que relatam preconceitos raciais e contra a naturalidade/nacionalidade de um indivíduo, além de debates entre os locutores e destes com os ouvintes a respeito do assunto. Esses subtemas trabalhados neste produto foram escolhidos devido à ligação entre eles. Foram utilizadas, também, alguns trechos de falas de personalidades que ficaram conhecidas por lutar contra os preconceitos. Audiovisual O objetivo deste produto foi mostrar como acontece o bullying contra pessoas acima do peso nas escolas e o preconceito com adultos no EJA (Educação de Jovens e Adultos). O documentário  Sem padrão, sem idade , que fomenta o assunto a partir de depoimentos de crianças e adultos que foram vítimas do preconceito ao longo da vida e com a análise de uma psicóloga. Diferentemente de outros tipos de produtos jornalísticos audiovisuais, que têm como objetivo central a informação, o documentário vai além, tendo como suportes informar e trazer à tona reflexões, questionamentos, críticas, inquietudes, inspirando diversas expectativas no público. Para a execução deste produto, a Magna se baseou em algumas reportagens, filmes e documentários. Entre eles, está uma reportagem sobre Bullying e Perseguição, exibida pelo Globo Repórter, da Rede Globo, em 18/10/2013, e o filme  Um grito de Socorro , sobre a história de um adolescente que sofre bullying na escola por estar acima do peso. Reportagem de revista Para o desenvolvimento deste produto, A Magna Assessoria realizou pesquisas sobre revistas, reportagens de revistas e produção editorial, o que resultou na reportagem impressa  Só o amor inclui . A reportagem é uma das que compõem a Revista Avesso, que reúne as reportagens elaboradas pelos quatro grupos do Projeto Experimental. A reportagem se baseou em experiências de pais e profissionais do ensino a respeito da inclusão social nas salas de aula, com a proposta de discutir se a lei brasileira da inclusão funciona na escola. Um levantamento prévio de informações para a elaboração da pauta havia mostrando que as crianças autistas não contam com atividades diferenciadas preparadas para atender suas necessidades e que, apesar de direitos previstos em lei, muitas escolas enfrentam a falta de instrução dos próprios gestores e professores para receber esses alunos. Acervo fotográfico A fotografia tem, como missões, registrar faces ou fatos, captar e provocar emoções, contar histórias, relatar expectativas e realidades de pessoas ou objetos. Por isso, a Magna Assessoria procurou elaborar um trabalho único, que provocasse uma mescla de sentimentos no público que estivesse apreciando a exposição. A proposta do acervo fotográfico  Meu corpo! Minhas marcas! foi inspirada pelos fotógrafos Rick Guidotti, que trabalha a ideia de retratar a  beleza estonteante das pessoas com diferenças físicas e genéticas, e Lee Jeffries, que tem como foco ressaltar a emoção nos rostos dos fotografados. A intenção deste acervo da Magna, que foi apresentado também durante a Feira de Profissões da Unifran (Fepro), é expor as características físicas e genéticas de pessoas que já foram vítimas de preconceito e exaltar as diferenças existentes entre os seres humanos, mostrando que todos possuem suas belezas próprias. Foram criadas situações com modelos que se dispuseram a participar da sessão fotográfica, feita no estúdio de fotografia da Universidade de Franca, de maneira a despertar o interesse para interpretações que fujam de estereótipos e defendendo a ideia de que as diferenças físicas e genéticas não nos deveriam segregar como seres humanos. A escolha do título do ensaio remete ao que foi fotografado, ou seja, o corpo e suas marcas. Podcasts Os podcasts são uma das ferramentas da assessoria de imprensa. A Magna sentiu a necessidade de propor conteúdo informativo em diferentes formatos para aqueles que já acompanhavam o que era publicado na página Voz das Diferenças, do Facebook, bem como atrair mais público para a causa do Projeto Experimental. Assim, nasceram os podcast  Vozes da Semana , que, desde seu início e durante todo o ano, foram veiculados sempre às sextas-feiras, na plataforma online Soundcloud e compartilhado na página. Cada podcast tinha duração entre 2 e 6 minutos e conteúdo diversificado, mas sempre abordando assuntos relacionados aos preconceitos com características físicas e genéticas e de acordo com a coleta de informações feita pela Magna durante uma semana. Foram aproveitados conteúdos de entrevistas, de eventos, palestras e de notícias da imprensa local e regional recolhidos ao longo da realização do Projeto Experimental. Produção de vídeos Ainda sobre a necessidade de propor conteúdo informativo de diferentes formatos, a produção e edição de vídeos foram, também, ferramentas da assessoria de imprensa e se tornaram essenciais durante o desenvolvimento do Projeto Experimental. A produção de vídeos foi utilizada para divulgar eventos e fazer a cobertura deles, bem como para realizar entrevistas, expor depoimentos que chegaram até a página Voz das Diferenças, além de divulgar um pouco do making off de todo o trabalho realizado pelo grupo e, inclusive, aproveitar para a veiculação de alguns teasers. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>CONSIDERAÇÕES</b></span></td></tr><tr width="90%"> <td colspan="2" align="justify">O estudo dos preconceitos para com as características físicas e genéticas serviu, principalmente, para ajudar a entender, e para que nós mesmos, do grupo, pudéssemos perceber o quanto eles são extremamente prejudiciais na vida de quem os sofre, podendo provocar sérias consequências psicológicas e, consequentemente, no trato social. Após o levantamento bibliográfico e as observações práticas por meio de cinco produtos comunicacionais, avaliamos todo o processo e concluímos que apenas uma ou um pouco mais de pesquisas sobre o tema acabem com os preconceitos. É preciso uma grande transformação social, que começa, sobretudo, pela Educação. Esta, universitária, aquela, primária, enfim, em todos os ambientes de ensino onde se possa propor olhares, iniciar diálogos e encaminhar direcionamentos aprofundados sobre a questão. Levando em consideração o objetivo central deste trabalho, de investigar o processo pelo qual os preconceitos para com as características físicas e genéticas aqui analisadas ocorrem nos ambientes de ensino, a Magna Assessoria realizou um estudo intensivo, observando que situações e ações de preconceito também acontecem de maneiras inesperadas. É impossível, apesar de tamanha dedicação ao tema, prever todas as formas de discriminação e como elas vão se manifestar em diferentes características corporais, em diferentes idades, por diferentes causas. Porém, a partir da análise observatória e exploratória da Magna Assessoria, que coletou dados e depoimentos, pessoalmente ou pela página  Voz das Diferenças no Facebook, foi possível uma ampla compreensão dos casos que chegaram. Não se pode afirmar que a pesquisa resultou na resolução de problemas, mas a Magna conseguiu que o assunto circulasse na imprensa, o que vai ao encontro também dos objetivos propostos. Algumas reportagens foram emplacadas em veículos de comunicação da região de Franca-SP.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span class="quatro"><b>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2">ALLPORT, G. W.. The nature of prejudice. 3. ed. Wokingham: Addison-Wesley, 1954.<br><br>DUTRA, Valeska da Silva et al. Refletindo sobre a discriminação e preconceito com o corpo no espaço escolar. EFDeportes, Revista Digital, Buenos Aires, Edição n. 152. Janeiro, 2011.<br><br>FROIS, Érika; MOREIRA, Jacqueline; STENGEL, Márcia. Mídias e a imagem corporal na adolescência: o corpo em discussão. Psicologia em Estudo, Maringá, v. 16, n. 1, p. 71-77, jan./mar. 2011.<br><br>HELLER, A. O cotidiano e a história. Petrópolis: Paz e Terra, 1989. <br><br>MATARUNA, Leonardo. Imagem Corporal: noções e definições. 2004. EFDeportes, Revista Digital, Buenos Aires, Edição n. 71. Abril, 2004.<br><br> </td></tr></table></body></html>