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INSCRIÇÃO: | 00162 |
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CATEGORIA: | CA |
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MODALIDADE: | CA01 |
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TÍTULO: | Beije-me |
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AUTORES: | Maria Célia Santos de Araújo (Universidade Federal da Paraibe); Geovanna Virgínia Pereira Chalegre (Universidade Federal da Paraibe); Hemelly Raiany dos Santos Silva (Universidade Federal da Paraibe); Brenda Freitas Silva (Universidade Federal da Paraibe); Karla Noronha (Universidade Federal da Paraibe) |
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PALAVRAS-CHAVE: | Curta-metragem, abuso sexual, drama, virgindade, narração |
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RESUMO |
Beije-me é um curta-metragem resultado da disciplina de Oficina do Audiovisual I realizado no segundo semestre de 2017 do curso de Radialismo da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). A obra é uma crítica ao abuso sexual a partir dos olhos de uma adolescente que perde sua virgindade violentada pela pessoa por qual era apaixonada. A problemática do curta traz à tona a mensagem de que o abuso é com frequência encarado como algo a parte do “amor”, mas e quando o abusador é o namorado, o marido ou o melhor amigo? Portanto, com uma estrutura narrativa-poética, a personagem imerge o espectador na sua introspectivadade e na sua dor, com o objetivo de causar incômodo e de certa formar uma indignação, é uma problematização afim de contribuir para uma reflexão social a respeito do assunto. |
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INTRODUÇÃO |
A essência do curta-metragem é o texto Beije-me que foi produzido para dar vida a uma história ficcional que está intrínseca a tantos outros relatos reais de garotas que perdem sua virgindade ao se entregar a uma paixão arrebatadora, mas que nem sempre acontece do jeito que elas imaginam. A dubiedade da personagem em querer o sexo e o não querer a coloca em um extremo limite dos seus receios. Na segunda camada da história existe a personagem masculino que está alcoolizado, um pouco mais que a personagem principal, o que o deixa mais convicto do que ele quer.
Na superficialidade da história, nós temos um casal que se gosta, um fim de uma festa social universitária e um apartamento vazio. É nesse enredo que a personagem principal se mostra não está confortável ao lado do rapaz por qual ela está apaixonada. Percebe-se então que por mais que ela o amasse, a mesma não se sentia preparada e também não gostaria que a sua primeira vez fosse em um banheiro e contra a sua vontade.
BALLONE, 2016 afirma que violência sexual é considerada “a passagem no ato quando o outro não o deseja, é uma agressão focalizada na sexualidade da pessoa, mas que atinge todo o seu ser, é crime punido pela lei. ”. Além disso, ele continua dizendo que tal violência gera marcas físicas e psicológicas e que o uso da coação para confundir a vítima pode gerar situações de grandes ansiedades e angústia.
A partir desse embasamento é que a terceira camada do curta passa a ser uma espécie de confronto ao espectador. O abuso é mostrado da forma mais realista possível para que a imagem vá de encontro com as pessoas afim de que haja um certo incômodo ao ver a cena do estupro. Causando assim uma espécie de reflexão, seja ela pessoal ou social, com a intenção de que ao final do curta as pessoas tomem posição para rever situações ou relatos de abusos que acontecem no cotidiano e que muitas vezes é mantido em silêncio aquilo que deveria ser denunciado.㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀☀渀戀猀瀀㬀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀㰀猀瀀愀渀 挀氀愀猀猀㴀∀焀甀愀琀爀漀∀㸀㰀戀㸀伀䈀䨀䔀吀䤀嘀伀㰀⼀戀㸀㰀⼀猀瀀愀渀㸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀 眀椀搀琀栀㴀∀㤀 ─∀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀ 愀氀椀最渀㴀∀樀甀猀琀椀昀礀∀㸀䄀 漀戀爀愀 䈀攀椀樀攀ⴀ洀攀 琀攀洀 挀漀洀漀 漀戀樀攀琀椀瘀漀 愀瀀氀椀挀愀爀 搀攀 昀漀爀洀愀 瀀爀琀椀挀愀 漀 焀甀攀 猀攀 攀猀琀甀搀漀甀 攀洀 猀愀氀愀 搀攀 愀甀氀愀Ⰰ 搀攀猀搀攀 愀 瀀愀爀琀攀 搀愀 瀀爀ⴀ瀀爀漀搀甀漀 愀琀 愀 瀀猀ⴀ瀀爀漀搀甀漀Ⰰ 渀愀 搀椀猀挀椀瀀氀椀渀愀 搀攀 伀昀椀挀椀渀愀 搀漀 䄀甀搀椀漀瘀椀猀甀愀氀 䤀Ⰰ 愀氀洀 搀攀 漀戀琀攀爀 搀攀 昀漀爀洀愀 攀洀瀀爀椀挀愀 攀砀瀀攀爀椀渀挀椀愀猀 搀愀 瀀爀漀搀甀漀 搀攀 甀洀 瀀爀漀搀甀琀漀 愀甀搀椀漀瘀椀猀甀愀氀⸀ 䄀 攀猀挀漀氀栀愀 搀愀 琀攀洀琀椀挀愀 愀戀漀爀搀愀搀漀 渀漀 挀甀爀琀愀 琀攀瘀攀 挀漀洀漀 漀戀樀攀琀椀瘀漀 椀洀攀爀最椀爀 漀 瀀切戀氀椀挀漀 渀愀 椀渀琀爀漀猀瀀攀挀琀椀瘀愀搀愀搀攀 搀愀 瀀攀爀猀漀渀愀最攀洀 瀀愀爀愀 焀甀攀 栀漀甀瘀攀猀猀攀 甀洀 挀漀洀瀀愀搀攀挀椀洀攀渀琀漀 搀愀 猀椀琀甀愀漀 瘀椀瘀椀搀愀 瀀攀氀愀 最愀爀漀琀愀Ⰰ 愀昀椀洀 搀攀 焀甀攀 栀愀樀愀 愀氀最甀洀愀 爀攀愀漀 搀漀 攀猀瀀攀挀琀愀搀漀爀Ⰰ 猀攀樀愀 攀氀愀 洀漀爀愀氀Ⰰ 猀漀挀椀愀氀 漀甀 瀀攀猀猀漀愀氀⸀
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JUSTIFICATIVA |
Utilizar de uma ficção para abordar um assunto real e inserido brutalmente no nosso cotidiano, é trazer uma grande responsabilidade para o meio do audiovisual. Ao trabalhar a ideia da perda da virgindade através de uma relação sexual violenta e abusiva, constrói-se, de maneira cuidadosa, uma narrativa no qual o assunto da reflexão contra o abuso sexual não se limita apenas ao meio publicitário, mas também que esteja integrado ao cinema. Não de uma maneira convencional, que vemos em filmes e séries, mas de uma forma mais profunda e intensa ao mesmo tempo que curto e direto.
Dentro dessa perspectiva de uma produção rápida e objetiva que Beije-me é apresentado. SILVA, 2005 diz que a Voz Over “trata-se de uma forma de usar a voz descorporizada, com um “narrador” que está presente em um tempo/ espaço que não é o da narrativa, ou que não está presente no campo de visão. ” Dessa forma, não diegética, que a personagem guia o público para conhecer a sua dor, as imagens não lineares causam a sensação de “desorientação” da garota e as cenas do abuso utilizados de cortes rápidos e ritmados com as batidas da música tem como finalidade deixar o espectador incomodado.㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀☀渀戀猀瀀㬀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀㰀猀瀀愀渀 挀氀愀猀猀㴀∀焀甀愀琀爀漀∀㸀㰀戀㸀䴀준吀伀䐀伀匀 䔀 吀준䌀一䤀䌀䄀匀 唀吀䤀䰀䤀娀䄀䐀伀匀㰀⼀戀㸀㰀⼀猀瀀愀渀㸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀 眀椀搀琀栀㴀∀㤀 ─∀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀ 愀氀椀最渀㴀∀樀甀猀琀椀昀礀∀㸀倀愀爀愀 愀 瀀爀漀搀甀漀 搀漀 挀甀爀琀愀ⴀ洀攀琀爀愀最攀洀 愀 攀猀挀漀氀栀愀 搀愀 氀漀挀愀漀 攀 愀琀漀爀攀猀 昀漀椀 甀洀愀 瀀愀爀琀攀 挀漀洀瀀氀椀挀愀搀愀 搀愀 瀀爀ⴀ瀀爀漀搀甀漀Ⰰ 瀀漀椀猀 渀漀 爀漀琀攀椀爀漀 挀漀渀琀椀渀栀愀 挀攀渀愀猀 搀攀 戀攀椀樀漀Ⰰ 攀 愀挀愀爀爀攀琀愀爀椀愀 甀洀愀 挀攀爀琀愀 攀砀瀀漀猀椀漀 瀀愀爀愀 焀甀攀洀 愀琀甀愀猀猀攀⸀ 䄀氀洀 搀漀 戀愀椀砀漀 漀爀愀洀攀渀琀漀Ⰰ 琀爀愀戀愀氀栀愀洀漀猀 挀漀洀 瘀漀氀甀渀琀愀爀椀愀搀漀 愀 昀椀洀 搀攀 挀漀渀琀爀椀戀甀椀爀 挀漀洀 漀 挀爀攀猀挀椀洀攀渀琀漀 瀀爀漀昀椀猀猀椀漀渀愀氀 搀愀 攀焀甀椀瀀攀 攀 愀琀漀爀攀猀⸀ 䄀猀 瀀漀甀挀愀猀 漀瀀攀猀 焀甀攀 琀椀瘀攀洀漀猀 昀漀爀愀洀 猀甀昀椀挀椀攀渀琀攀猀Ⰰ 瀀漀椀猀 漀猀 愀琀漀爀攀猀 攀猀挀漀氀栀椀搀漀猀 攀爀愀洀 渀愀洀漀爀愀搀漀猀 攀 琀椀渀栀愀洀 甀洀愀 琀椀洀愀 琀挀渀椀挀愀 搀攀 愀琀甀愀漀⸀ 䜀愀猀瀀愀爀Ⰰ 焀甀攀 愀琀甀漀甀 挀漀洀漀 漀 愀戀甀猀愀搀漀爀 渀漀 挀甀爀琀愀Ⰰ 攀洀瀀爀攀猀琀漀甀 猀攀甀 愀瀀愀爀琀愀洀攀渀琀漀 瀀愀爀愀 愀猀 昀椀氀洀愀最攀渀猀⸀
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Foi com um ótimo trabalho em equipe, cada pessoa sabia bem a sua função e isso tornou mais fácil a direção. Pois em cada cena tínhamos um trabalho cenográfico ágil e bem trabalhado, a fotografia foi feita com cautela e muita conversa para sabermos os melhores ângulos e composições, os atores entenderam os seus personagens e se entregaram a eles em cada cena (o que facilitou cada gravação, não necessitando regravar várias vezes os takes). Então com tudo isso, dirigir o set se tornou prazeroso e fácil, apesar de termos que improvisar por conta da locação e de alguns acréscimos de cenas.
Na edição foi necessário o uso do programa Adobe Premiere como ferramenta da montagem para o produto. A sequência de montagem partiu do roteiro, mas houveram adaptações devido aos cortes ritmados, necessitando ao máximo de usar planos cada vez mais curtos para dá impressão de uma tensão crescente, de aproximação do centro dramático, até mesmo de angústia (MARTIN, 2003). Também, analisando a história sendo montada, para que houvesse linearidade foi preciso trocar algumas cenas. Na cor do filme, foi usado um filtro para que deixasse a imagem mais saturada e que a cor azul sobressaísse o tom da imagem, dando um ar de tristeza e solidão. As escolhas da cena seguiram os critérios de melhor fotografia para determinada parte da história e a qual melhor representasse cada sentimento. A música de Zack Hemsey foi primordial para o ritmo das cenas e a intensidade do sentimento da personagem, "Acreditar" de Flotilha em Alta-terra complementou e finalizou o curta-metragem com a serenidade da menina que acabara de sofrer a violência sexual, sendo assim, não perdendo a essência da personagem mesmo aos acontecimentos.㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀☀渀戀猀瀀㬀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀ऀ㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀㰀猀瀀愀渀 挀氀愀猀猀㴀∀焀甀愀琀爀漀∀㸀㰀戀㸀䐀䔀匀䌀刀䤀윀쌀伀 䐀伀 倀刀伀䐀唀吀伀 伀唀 倀刀伀䌀䔀匀匀伀㰀⼀戀㸀㰀⼀猀瀀愀渀㸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀 眀椀搀琀栀㴀∀㤀 ─∀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀ 愀氀椀最渀㴀∀樀甀猀琀椀昀礀∀㸀䈀攀椀樀攀ⴀ洀攀 甀洀 挀甀爀琀愀ⴀ洀攀琀爀愀最攀洀 搀攀 昀椀挀漀Ⰰ 甀琀椀氀椀稀愀搀漀 搀漀 最渀攀爀漀 搀爀愀洀愀Ⰰ 挀漀洀 搀甀爀愀漀 搀攀 挀椀渀挀漀 洀椀渀甀琀漀猀⸀ 吀攀洀 猀攀甀 昀漀挀漀 攀洀 甀洀愀 瀀攀爀猀漀渀愀最攀洀 愀搀漀氀攀猀挀攀渀琀攀 焀甀攀 愀挀愀戀愀爀愀 搀攀 瀀爀攀猀琀愀爀 瘀攀猀琀椀戀甀氀愀爀 攀 焀甀攀 攀猀琀 愀瀀愀椀砀漀渀愀搀漀 瀀漀爀 猀攀甀 昀甀琀甀爀漀 愀戀甀猀愀搀漀爀Ⰰ 愀 栀椀猀琀爀椀愀 猀攀 瀀愀猀猀愀 愀瀀猀 甀洀愀 ᰀ猠漀挀椀愀氀ᴀ†渀漀 瀀爀搀椀漀 搀攀猀琀攀 洀攀猀洀漀 洀攀渀椀渀漀Ⰰ 愀漀渀搀攀 昀椀挀愀 猀 漀猀 搀漀椀猀Ⰰ 攀 愀 攀渀琀爀攀最愀 搀愀 最愀爀漀琀愀 猀甀愀 瀀愀椀砀漀 愀挀愀戀愀 瘀椀爀愀渀搀漀 甀洀 瀀攀猀愀搀攀氀漀⸀ 伀 挀甀爀琀愀 昀漀椀 昀攀椀琀漀 挀漀氀攀琀椀瘀愀洀攀渀琀攀Ⰰ 渀愀 焀甀愀氀 挀愀搀愀 瀀攀猀猀漀愀 昀椀挀漀甀 挀漀洀 昀甀渀攀猀 焀甀攀 洀愀椀猀 琀椀瘀攀猀猀攀洀 愀昀椀渀椀搀愀搀攀Ⰰ 爀攀猀甀氀琀愀渀搀漀 攀洀 甀洀 琀椀洀漀 琀爀愀戀愀氀栀漀 攀洀 攀焀甀椀瀀攀⸀ 伀 瀀爀漀搀甀琀漀 昀漀椀 愀瀀爀攀猀攀渀琀愀搀漀 攀洀 猀愀氀愀 搀攀 愀甀氀愀 攀 昀漀椀 瀀漀猀琀漀 挀漀洀漀 愀瘀愀氀椀愀漀 搀愀 搀椀猀挀椀瀀氀椀渀愀Ⰰ 愀氀洀 搀攀 琀攀爀 猀攀爀瘀椀搀漀 搀攀 攀砀瀀攀爀椀渀挀椀愀 瀀爀琀椀挀愀 搀攀 瀀爀漀搀甀漀 愀甀搀椀漀瘀椀猀甀愀氀⸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀☀渀戀猀瀀㬀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀㰀猀瀀愀渀 挀氀愀猀猀㴀∀焀甀愀琀爀漀∀㸀㰀戀㸀䌀伀一匀䤀䐀䔀刀䄀윀픀䔀匀㰀⼀戀㸀㰀⼀猀瀀愀渀㸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀 眀椀搀琀栀㴀∀㤀 ─∀㸀ऀ㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀ 愀氀椀最渀㴀∀樀甀猀琀椀昀礀∀㸀䄀 漀戀爀愀 瀀爀漀搀甀稀椀搀愀 攀洀 洀戀椀琀漀 愀挀愀搀洀椀挀漀 瀀爀漀瀀漀爀挀椀漀渀漀甀 甀洀愀 瘀椀瘀渀挀椀愀 爀攀瀀氀攀琀愀 搀攀 搀攀猀愀昀椀漀猀 瀀愀爀愀 愀 攀砀攀挀甀漀 搀漀 挀甀爀琀愀⸀ 吀爀愀戀愀氀栀愀爀 甀洀 琀攀洀愀 瀀漀甀挀漀 愀戀漀爀搀愀搀漀 渀漀 洀攀椀漀 挀椀渀攀洀愀琀漀最爀昀椀挀漀 渀漀猀 瀀爀漀瀀漀爀挀椀漀渀漀甀 椀渀切洀攀爀漀猀 挀漀渀昀氀椀琀漀猀Ⰰ 洀愀猀 焀甀攀 愀漀 爀攀愀氀椀稀愀爀 渀漀猀 洀漀猀琀爀漀甀 愀 椀洀瀀漀爀琀渀挀椀愀 搀攀 攀猀琀愀爀洀漀猀 琀爀愀稀攀渀搀漀 愀 攀猀猀愀 爀攀愀氀椀搀愀搀攀 甀洀 愀猀猀甀渀琀漀 焀甀攀 愀瀀攀渀愀猀 猀攀 氀椀洀椀琀愀 愀 挀攀爀琀漀 攀猀琀攀爀攀琀椀瀀漀猀 搀攀 挀愀猀漀猀 搀攀 愀戀甀猀漀 猀攀砀甀愀氀⸀ 倀漀爀琀愀渀琀漀Ⰰ 琀爀愀稀攀爀 琀漀渀愀 甀洀愀 瀀攀爀猀漀渀愀最攀洀 搀攀 昀挀椀氀 椀搀攀渀琀椀昀椀挀愀漀 挀漀洀 甀洀 瀀切戀氀椀挀漀 昀攀洀椀渀椀渀漀 樀漀瘀攀洀Ⰰ 搀攀 挀攀爀琀愀 昀漀爀洀愀爀 琀爀愀戀愀氀栀愀爀 愀 焀甀攀戀爀愀 搀漀 猀椀氀渀挀椀漀⸀ 䄀氀洀 搀攀 挀愀甀猀愀爀 甀洀愀 爀攀昀氀攀砀漀 攀渀琀漀爀渀漀 搀漀 愀猀猀甀渀琀漀 瀀愀爀愀 挀漀洀 漀甀琀爀漀猀 瀀切戀氀椀挀漀猀⸀ 䈀攀椀樀攀ⴀ洀攀Ⰰ 攀洀 猀甀愀 猀椀洀瀀氀椀挀椀搀愀搀攀Ⰰ 甀洀愀 攀砀瀀攀爀椀渀挀椀愀 瀀爀漀昀甀渀搀愀 攀 漀戀樀攀琀椀瘀愀⸀ 㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀☀渀戀猀瀀㬀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀㰀猀瀀愀渀 挀氀愀猀猀㴀∀焀甀愀琀爀漀∀㸀㰀戀㸀刀䔀䘀䔀刀쨀一䌀䤀䄀匀 䈀䤀䈀䰀䤀伀䜀刀섀䤀䌀䄀匀㰀⼀戀㸀㰀⼀猀瀀愀渀㸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀 眀椀搀琀栀㴀∀㤀 ─∀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀䈀䄀䰀䰀伀一䔀 䜀䨀Ⰰ 伀爀琀漀氀愀渀椀 䤀嘀 ⴀ 嘀椀漀氀渀挀椀愀 䐀漀洀猀琀椀挀愀 ⴀ 椀渀⸀ 倀猀椀焀圀攀戀Ⰰ 䤀渀琀攀爀渀攀琀Ⰰ 䐀椀猀瀀漀渀瘀攀氀 攀洀 眀眀眀⸀瀀猀椀焀眀攀戀⸀洀攀搀⸀戀爀 䄀挀攀猀猀漀 攀洀 ㈀ 㘀⸀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀䴀䄀刀吀䤀一Ⰰ 䴀愀爀挀攀氀⸀ 䄀 氀椀渀最甀愀最攀洀 挀椀渀攀洀愀琀漀最爀昀椀挀愀⸀ 匀漀 倀愀甀氀漀㨀 䈀爀愀猀椀氀椀攀渀猀攀Ⰰ 㤀㤀 ⸀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀匀䤀䰀嘀䄀Ⰰ 䴀爀挀椀愀 刀攀最椀渀愀 䌀愀爀瘀愀氀栀漀 搀愀⸀ 䐀攀 漀氀栀漀猀 攀 漀甀瘀椀搀漀猀 戀攀洀 愀戀攀爀琀漀猀㨀 甀洀愀 挀氀愀猀猀椀昀椀挀愀漀 搀漀猀 猀漀渀猀 搀漀 挀椀渀攀洀愀⸀ 堀堀嘀䤀䤀䤀 䌀漀渀最爀攀猀猀漀 䈀爀愀猀椀氀攀椀爀漀 搀攀 䌀椀渀挀椀愀猀 搀愀 䌀漀洀甀渀椀挀愀漀Ⰰ 刀椀漀 搀攀 䨀愀渀攀椀爀漀Ⰰ 㔀 愀 㤀 搀攀 猀攀琀攀洀戀爀漀 搀攀 ㈀ 㔀⸀ 䐀椀猀瀀漀渀瘀攀氀 攀洀 栀琀琀瀀㨀⼀⼀眀眀眀⸀瀀漀爀琀挀漀洀⸀椀渀琀攀爀挀漀洀⸀漀爀最⸀戀爀⼀瀀搀昀猀⼀㐀㐀㔀㤀㤀 ㌀㘀㌀㘀㘀㈀㌀㤀㠀㌀㘀 㐀㐀㈀㔀㌀㜀㐀㠀㠀㠀㜀㌀ 㜀 ⸀瀀搀昀 䄀挀攀猀猀漀 攀洀 昀攀瘀攀爀攀椀爀漀 搀攀 ㈀ 㜀⸀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀圀䄀吀吀匀Ⰰ 䠀愀爀爀椀猀⸀ 䐀椀爀攀漀 搀攀 挀洀攀爀愀㨀 甀洀 洀愀渀甀愀氀 搀攀 琀挀渀椀挀愀猀 搀攀 瘀搀攀漀 攀 挀椀渀攀洀愀⸀ 匀漀 倀愀甀氀漀㨀 匀甀洀洀甀猀Ⰰ 㤀㤀㤀⸀㰀戀爀㸀㰀戀爀㸀ऀ㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀⼀琀愀戀氀攀㸀㰀⼀戀漀搀礀㸀㰀⼀栀琀洀氀㸀
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