ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>Anais :: Intercom :: Congresso Intercom</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #A9860F"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00487</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #A9860F"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #A9860F"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #A9860F"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #A9860F"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Marcos Paulo da Silva (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul); Norberto Liberator Neto (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #A9860F"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;, , , , </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #A9860F"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">"Diasporados - Uma Reportagem em Quadrinhos sobre Refugiados e Imigrantes" foi o trabalho de conclusão de curso de Norberto Liberator Neto, realizado em 2018 como pré-requisito para graduação em jornalismo na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. O produto é dividido em quatro capítulos, sendo o primeiro deles a introdução e, os três seguintes, as histórias de interlocutores entrevistados para o trabalho: um haitiano, um venezuelano e um sírio. Por meio das experiências contadas pelos refugiados e imigrantes estrangeiros, busca-se relatar realidades envolvidas em um contexto de grande interesse; demonstrar como cada realidade particular ajuda a explicar o todo, ao partir das vivências individuais dos entrevistados para a contextualização geral dentro do tema da migração e da situação sociopolítica de seus respectivos países. O termo "Diasporados", que dá nome ao trabalho, é um neologismo criado a partir da palavra "diáspora", derivada do grego &#948;&#953;&#945;&#963;&#960;&#959;&#961;&#940;, cujo significado literal é "dispersão", e na conotação atual costuma ser definida como deslocamento de um povo para fora de sua terra natal. No título, diz respeito aos entrevistados, que se inserem nos contextos de diásporas contemporâneas, ao considerarmos que há migrações em massa de haitianos, sírios e venezuelanos. O tema do projeto experimental faz-se pertinente na área do jornalismo por ser um fenômeno recente e importante nas esferas econômica, política e cultural do Brasil. Em Mato Grosso do Sul, especificamente, a abordagem do assunto é necessária por ser um dos quatro estados designados pelo governo federal para receber imigrantes venezuelanos em 2018, ao lado de São Paulo, Paraná e Amazonas. De acordo com o relatório anual do Observatório de Migrações Internacionais (Obmigra) publicado em 2018, o número de estrangeiros no estado teve crescimento superior a 20% no período entre 2014 e 2018. O objeto da análise são as vidas das pessoas que migraram do exterior para Campo Grande, desde os motivos que os levaram a sair até suas situações atuais no trabalho, vida social, estudos, relação com familiares, ligação com a cidade e a comunidade e, na questão da alteridade, relatar a forma como cada imigrante interage e vê aqueles que vieram do mesmo país, bem como a maneira como tratam e são tratados pela população local. As escolhas das nacionalidades foram estratégicas e devem-se ao fato de que sírios, haitianos e venezuelanos são grupos em voga nos últimos anos devido a problemáticas locais, respectivamente guerra civil, catástrofe ambiental e crise econômica. Os imigrantes originários desses três países são beneficiários do visto humanitário concedido pelo governo brasileiro a estrangeiros que, mesmo sem status de refugiados, carecem de acolhida por parte do Estado  levando em conta que, pelas normas estabelecidas pelas Nações Unidas na Convenção de Genebra (1951), artigo 1º, é considerado refugiado aquele que se encontra fora de seu país natal por temer perseguição baseada em "raça, religião, nacionalidade, grupo social ou opiniões políticas". Para refletir o fenômeno recente, busquei interlocutores que migraram ao Brasil há menos de cinco anos.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #A9860F"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #A9860F"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr width="90%"><td colspan="2"> </td></tr></table></body></html>