ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>Anais :: Intercom :: Congresso Intercom</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #A9860F"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00503</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #A9860F"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #A9860F"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #A9860F"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #A9860F"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Amanda de Oliveira Costa (Universidade Federal de Goiás); Luana Silva Borges (Universidade Federal de Goiás)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #A9860F"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;, , , , </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #A9860F"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Esse trabalho se trata de um curta-documentário desenvolvido pela autora, recém-graduada no curso de Comunicação Social  Habilitação em Jornalismo da Universidade Federal de Goiás. A produção, intitulada "Acolá, um ser-tão", é resultado final da disciplina "Trabalho e Conclusão de Curso" ofertada no primeiro semestre de 2018, sob orientação da Profa. Ma. Luana Silva Borges, e uma das vinte selecionadas do edital Curtas Universitários, do Canal Futura, que ofereceu incentivo financeiro para sua realização. O curta-documentário é uma produção co-realizada com crianças e adolescentes da Escola Municipal Santo Antônio da Parida, os quais constroem narrativas sobre a realidade camponesa da comunidade em que vivem, o Sertão, localizada no município de Alto Paraíso de Goiás (GO). O documentário foi possível por meio do trabalho coletivo no âmbito de uma oficina de cinema com os estudantes da escola e partiu da concepção de que os conhecimentos acadêmicos são capazes de ultrapassar fronteiras simbólicas e serem apropriados de forma criativa e competente por esses sujeitos que ocupam o seio do Cerrado. O Sertão, situado no Chapada dos Veadeiros, foi um dos territórios que, em 2013, se abriu para diálogos sobre possíveis articulações com a universidade a partir do Projeto de Extensão "Terra Encantada: gente miúda, direitos integrais", vinculado ao Coletivo e Laboratório Magnífica Mundi da Faculdade de Informação e Comunicação (FIC). O documentário é, portanto, fruto de uma intensa atuação do Terra Encantada, que nasce e ganha força ao longo dos anos a partir dos anseios e demandas da própria comunidade, especialmente das crianças e dos adolescentes. É a partir do desejo de atender às suas reivindicações por autonomia e viabilizar o que lhes é de direito que o documentário se articula. Na esfera camponesa, a efetivação dos direitos concedidos a crianças e adolescentes esbarra em diversas dificuldades. Muitas vezes, nem mesmo o direito básico de acesso à educação é assegurado. Segundo o Censo Escolar (Inep/MEC, 2013), entre 2003 e 2013 o número de escolas brasileiras localizadas no campo sofreu uma redução de 31,46%, o equivalente a 32.512 unidades a menos. Em 2014 foram 4.084 instituições fechadas no país, sendo 111 no Centro-Oeste e 17 só em Goiás (Frente Parlamentar em Defesa da Educação do Campo, 2015). Com equipamentos de áudio e vídeo nas mãos, esses sujeitos são livres para narrar suas próprias práticas cotidianas, imbuídas de personagens singulares e causos tipicamente populares. Relatam ainda as relações com o ambiente que vivem e constroem simbolicamente. Diante da concepção de que esses são seres capazes de produzir sentidos, o cinema surge como ferramenta eficaz e oferece chances inovadoras para o surgimento de narrativas singulares. Num gesto de apropriação de imagens, garotos e garotas passam a ocupar posição de co-realizadores, colocando em questionamento a prática adultocêntrica do fazer cinematográfico. Ao mesmo tempo, eles subvertem a posição de meros consumidore com uma linguagem que perturba planos estáveis e se torna marca estética de uma narrativa intimista que pretende penetrar quem assiste. Tudo isso em fluxo contínuo dentro de uma metodologia compartilhada, no qual a escola do campo permeia todo o processo de desenvolvimento da narrativa fílmica como lócus de possibilidades criativas para crianças e jovens que reivindicam o direito à voz, à terra, à educação e ao sonho. Dessa maneira, busca-se superar a função de entreterimento vinculada ao cinema, o qual passa a atuar enquanto instrumento pedagógico capaz de contribuir com a formação crítica dos estudantes. "¿Y no es magia que crayolas, tijeras y papeles puedan dialogar con la cámara de Super 8 o el flamante equipo de video? [...] Verdadero reto a las capacidades manuales y mentales del niño y vía de activación de sus sentimientos, experiencias y conocimientos." (RIVERO, [20-?], p.5)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #A9860F"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #A9860F"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr width="90%"><td colspan="2"> </td></tr></table></body></html>