ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>Anais :: Intercom :: Congresso Intercom</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #A9860F"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00892</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #A9860F"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #A9860F"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #A9860F"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #A9860F"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Manuela Cavalcanti Licínio da Silva (Universidade Católica de Pernambuco); Vinícius Cunha de Carvalho Barros (Universidade Católica de Pernambuco); Dario Brito Rocha Júnior (Universidade Católica de Pernambuco)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #A9860F"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;, , , , </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #A9860F"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A Ditadura Militar no Brasil (1964 - 1985) gerou uma série de crimes e violações dos direitos humanos por todo o país. No entanto, a divergência entre versões dos fatos, veracidade ou não de documentos e depoimentos das partes fez com que o trabalho das autoridades responsáveis pela Comissão da Verdade devesse ser ainda mais minucioso. Com cerca de 1.800 casos de tortura reconhecidos, a Comissão Nacional da Verdade subsidiou os trabalhos implementados por alguns grupos estaduais distribuídos pelo Brasil, em Pernambuco, com a Comissão Estadual de Memória e Verdade Dom Helder Câmara. Com a entrega do Relatório Final realizada em setembro de 2017 (Secretaria da Casa Civil (PE), 2017a.), o Website Depois da Verdade se dedicou, pela então urgência do tema, em debruçar acerca das repercussões perante os envolvidos sobre a conclusão deste documento, que guarda em suas páginas relatos que relutaram em ser reveladas na história de um país. Dessa forma, o objetivo geral do trabalho foi de captar o real impacto do relatório na vida daqueles que buscavam, e ainda buscam, alguma maneira de serem reparados pelos anos de sofrimento, identificando como os ex-presos políticos analisam o resultado do trabalho da Comissão Estadual. O Website ainda traz como objetivos específicos a analise do impacto dessas perdas e da injustiça por trás de não ter o direito de enterrar os familiares, expressando através de vídeos, imagens e textos a trajetória de luta pela verdade sobre a Ditadura Militar, seja através do relatório ou em projetos à parte; o sentimento de impunidade ainda carregado pela sociedade e as consequências dos atos repressivos no período; a eventual limitação da CEMVDHC em esclarecer os fatos. A escolha do tema surgiu a partir da curiosidade e vontade de elucidar casos de violações de direitos humanos ocorridos no Estado na época, como maneira de trazer à tona histórias que até hoje aparecem em aberto na justiça. A angustia sofrida pelas famílias em busca de respostas, em especial quando envolvia desaparecimentos, foi umas das motivações. Entre elas, está a família pernambucana de FernandoSanta Cruz, preso e desaparecido político durante o carnaval carioca de 1974. Até hoje, parentes vivem com a incerteza de lidar com três possíveis respostas para o paradeiro dos corpo dos jovem, história relatada no livro Onde Está Meu Filho? (ASSIS et. alli, 2012) - e relembrada em Memórias de uma Guerra Suja (NETO; MEDEIROS, 2012). A obra resgata a fala do ex-delegado do Departamento da Ordem Política e Social (Dops) do Espírito Santo, Cláudio Guerra, que confessa ser o responsável por incinerar os corpos de ex-presos políticos na Usina Cambahyba, em Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro. Mesmo com o trabalho da CEMVDHC, críticas ainda se fazem presente quanto ao trabalho da Comissão. A insatisfação pela falta de algumas respostas cruciais e de punição aos culpados são alguns dos argumentos, bem como as consequências irreparáveis na vida das pessoas que foram presas na época. Este é o caso dos pernambucanos Marcelo Mario de Melo e Chico de Assis, que encontraram na poesia um refúgio às barbaridades sofridas na prisão. Tais poemas deram fruto a alguns livros publicados, como Cárcere da Memória (ASSIS, 2017) e Os Colares e as Contas (MELO, 2012), escrito por eles. O desejo de pôr luz no tema de maneira a manter a memória viva, foi o guia principal para o projeto de website Depois da Verdade. Ao mesmo tempo em que abrigou a sutileza em trazer um trabalho poético a um tema sombrio, destacou dados estatísticos e balanços importantes para mapear esse episódio da história brasileira. O material pode ser acessado através do endereço eletrônico: http://webjornalismo.unicap.br/depoisdaverdade/. O website foi produzido durante a disciplina de Projeto Experimental em Jornalismo da Universidade Católica de Pernambuco sob orientação do Prof. Dr. Dario Brito da Rocha Júnior, no período de fevereiro a junho de 2018.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #A9860F"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #A9860F"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"></td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr width="90%"><td colspan="2"> </td></tr></table></body></html>